Quando Giulia saiu do banho, já estava esperando por ela pronta para massageá-la. Queria deixa-la bem relaxada, pois minha intensão era ainda de fazer amor com ela. Estava com saudades de sentir seus toques mais íntimos.

Depois da massagem como havia planejado, me entreguei aquela que me completava, seus toques me faziam delirar. Como de costume deito minha cabeça em seus seios, sentindo sua respiração descompassada, ela acariciava minha cabeça de forma que sabia que me fazia relaxar.

-amor, minha tia ira chegar em duas semanas. Pediu que reservasse um quarto pra ela.

Da feita que ela falava sinto seu coração bater em um ritmo mais acelerado. Ela sempre se agitava quando o assunto era sua Tia.

-não precisa meu bem, até lá Bernardo já se foi e ela pode ficar aqui, conosco.

-Melhor não Sabrina...

-Porque não, ela é sua tia! não vejo razão de não ficar hospedada em nossa casa!

Ela ficou por alguns segundos calada, não entendi porque a recusa de hospedar sua tia.

-meu amor, ela irá se senti mais à vontade, se ficar hospedada na pousada.

-você nunca mencionou o nome de sua tia, estranho não é!

Outra vez o silencio se fez presente.

-o nome dela é....Vivi –senti receio em sua voz ao comentar o nome da tia.

-Vivi de que meu anjo, deve ser apenas apelido! -Giulia estava muito retraída, como se não se sentisse a vontade em falar da mulher de seu pai.

-É Vivian, o nome dela é Vivian!

Aquele nome me traziam a memória, algumas conversas que escutei ainda adolescente.

-o mesmo nome de minha Mae! Sei que é um nome comum e não deveria me afetar em nada, afinal não a conheci.

-venha cá, vou falar com ela e dizer que você a convidou! Mas agora vamos mudar de assunto. Hoje pela manhã vi Dayse beijando a Pietra na praia!

Ela me conta o desenrolar das duas na praia. Mas minha cabeça não parava de girar sobre aquele assunto que a muito não pensava...minha mãe!

...

P/ DAYSE

Aquela menina me tirava do sério de maneira única, amava provoca-la. Sempre fui o tipo de pessoa que gosta de estudar as feições dos demais, não sabia se por minha profissão, mais sempre foi assim e geralmente acertava em minha observação.

Quando beijei a Ninfa, senti o quanto também, havia balançado com ela. Mas seu jeito arrogante e conquistador fazia com que quisesse mostrar a ela, que não podia sempre ter tudo. Passei o dia pensando em seu beijo e na intensidade que meu corpo reagiu, Não a vi até a noite quando ela estava conversando com Giulia na recepção da pousada. Sempre fui dona de mim em meus relacionamentos. Dificilmente sentia ciúmes, mas vê-las conversando me incomodou, acho que pelo fato de saber da insistência da Ninfa com sua ex mulher, mas não perdi a oportunidade de provoca-la.

Quando ela se afasta, apesar de minha atenção está na conversa com Giulia, observava o caminho por onde seguiu. Me despeço das duas e vou a seu encalço, tinha uma necessidade quase gritante de estar próxima a ela.

A vejo descer em direção à praia, paro por alguns minutos pra que não me veja. Ela senta em uma das várias pedras existente na praia. Parecia centrada observando o mar.

Com cuidado vou em direção a ela. Não queria provoca-la naquele momento, pois trazia na fazia na face um ar saudoso, com certeza saudades de sua terra natal. Lembro dos anos que passei em Curitiba, apesar de ter feito vários amigos ao longo dos anos, tinha muitas saudades dos amigos e familiares da minha cidade Natal. Olha que uma vez ou outra iam me visitar!

-boa noite! - me faço presente, parecia tão distraída que levou alguns segundos pra perceber de quem se tratava.

-por favor, não estou com clima pra provocações!

-só quero conversar, não vim te provocar! -olhava pra algum ponto no horizonte, parecia tão frágil, diferente da pessoa que conhecei Nua, em minha cama.

-conversar o que? Você não sabe fazer outra coisa senão usar de deboche comigo- me acusa olhando em meus olhos.

-você não tem me dado muita escolha!

-não me culpe! Você parece que sente prazer em me provocar! - fala um pouco exaltada. Lhe dou um sorriso de lado- vê o que estou falando!

-não estou te provocante, minhas atitudes em relação a você é em resposta ao que me passa.  Achas que todos tem obrigação de aturar essa sua pose de menina mimada. Olha não vim aqui discutir ok, achei que talvez quisesse conversar com algum adulto, sobre o que está acontecendo.

-e porque conversaria contigo? Está me chamando de criança por um acaso? - aquela menina parecia gostar também de me ver provoca-la.

-Não Pietra, só estou falando que gostaria de conversar com alguém, que já tem bastante experiência na vida!

Parece refletir com minhas palavras, suspira e volta a fitar o horizonte. Parecia em dúvida se deveria conversar comigo ou não.

-Hoje passei a tarde com Leticia, a garota que conheci- me incomodei de novo o fato dela estar com alguém- ela é ex namorada de Mari. Ela abandonou a garota quando mais ela precisou e se arrependeu por isso!

Faz uma pausa, me olha mais uma vez. Eu continuei em silencio, para que ela continuasse sua narrativa, se falasse algo era bem capaz da ninfa sair de perto de mim, e por cima irritada.

-sei que errei feio com Giulia, não tinha o direito de trai-la de modo tão vil! ela sempre foi maravilhosa comigo, me ajudou quando mais precisei e em agradecimento a fiz sofre.

Suas palavras traziam sinceridade, parecia realmente arrependida pela forma que agira no passado.

-Minha conversa com Leticia me fez perceber muitas coisas. Acho que estava tão cega, me achando a vítima de nossa história...pois na época ela trabalhava demais e quase não parava em casa. Que não vi que a maior vítima era ela. Porque não percebi que ela agia assim, porque queria uma estabilidade, um futuro pra gente como sempre falou.

-mais pelo que sei ela é sócia de restaurantes na Itália!

-Ela é! mais ela queria ter filhos e sempre me dizia que não queria passar pelas dificuldades, que passou quando seu pai resolveu casar com sua madrasta. Os avós Paternos dela, não queriam que o filho casasse com alguém sem posses alguma e não Italiana. Ela é Brasileira! E mesmo assim ele caso. Os avos de Giulia tiraram tudo dele, se não fosse os pais de sua mãe os ajudarem, teriam passado por dificuldades maiores.

Interessante a história da família da Italiana, aqueles dias que estava ali não ouvi nenhum comentário sobre a tal mulher, será que Giulia não se dava bem com a madrasta.  

-A Giulia culpa a madrasta dela por isso?

-de modo algum! Dona Vivian preencheu no coração de Giu, o lugar de mãe, ela sempre a tratou como uma filha, só não sei te falar como eles se conheceram.

-já tentou conversar com ela sobre o que me falou agora?

-estava tentando, quando você apareceu pra me provocar!

-agora eu sou a culpada por a Sabrina ficar na defensiva contigo, agora eu tenho culpa por você querer de volta sua ex mulher!

-você é grossa mesmo, além de cínica!

-não sou cínica, sou realista, desde que chegou já aprontou tudo que teve direito. A última foi entrar em meu chalé e ficar nua em minha cama, não que esteja reclamando, por mim teríamos finalizado o que te levou ali, ter uma noite caliente de amor.

-VOCE É INSUPORTAVEL!

Ela estava possessa comigo, mas continuei a provoca-la.

-inacreditável como me achas insuportável, mais adorou meu beijo- ela perdeu a fala mais somente por alguns segundos.

-não suportei seu beijo, me deu nojo!

Sem pensar a puxo, colando meu lábios no seu. Ia provar pra aquela mimada, como tinha gostado de meu beijo, senti o quanto ela ficou entregue a primeira vez.

Como no primeiro beijo, ela tenta não corresponder, mas minha insistência foi maior. Quando relaxa, se entrega as sensações do beijo, sua língua ch*pa a minha com desespero fazendo com que meu corpo todo sinta sua urgência, em querer mais.

Meu desejo em tê-la, em toca-la, se fazia presente desde a primeira vez que a vi nua. Seu corpo mexeu com minha imaginação de modo avassalador, não ia mais me segurar! Passeio com minhas mãos toda por seu corpo, sinto suas formas nas pontas dos dedos. Gemo só de me imaginar, percorrendo sua anatomia, sentir seu cheiro, seu gosto. Ela estava totalmente entregue.

Com urgência levo minha mão a seu seio tocando-os forte, fazendo gem*r contra minha boca. Eu precisava de mais, precisava tê-la.

-vamos pro meu chalé, preciso te sentir, te comer toda!

Minhas palavras parece que desperta-la de seu transe momentâneo.

-o que acha que está fazendo, Está tentando me seduzir!

-nada o que você não queira- apesar de meu estado desesperador em tê-la, não ia deixa-la me acusar de algo, que queria tanto quanto- enquanto ao te seduzir, não precisei de muita coisa pra ter resultado.

-sua...sua...sua.

-lá vamos nós de novo. Quando vais ampliar seu vocabulário em relação a minha pessoa!

-sua sem vergonha, canalha, patifa!

-nossa, ampliou mesmo! - solto uma gargalhada a deixando mais raivosa ainda.

-VOCE É INSUPORTAVEL! -

-você já falou isso.

-haaa!- Sai de onde estávamos sentadas e caminha em direção a pousada. Fiquei a observando enquanto caminhava pela areia. Precisava fazer alguma coisa pra  tê-la pra mim.

...

P/AMALIA

Depois de minha conversa com Mari, procurei esquecer a tortura que foi minha tarde, desde o momento que Ivan me falara ter visto as duas conversando. Fiquei chateada mais pelo fato dela ter escondido de mim, que tinha conversado com sua ex, visto que tínhamos nos falado depois do almoço.

Não queria perder a confiança que tinha depositado nela, apesar de falar pra irmos com calma!

Ela me conta a conversa que teve com Leticia, não acreditava que sua ex namorada queria realmente somente sua amizade, mas preferi ficar com aquela opinião pra mim.

Depois do jantar ela me convida a assistirmos um filme, apesar do desejo que tinha pelo sex* feminino, nunca me interessei em me aprofundar no assunto, assistir a um filme ou ver algum documentário. Assistimos a um filme Lesbico, Elena Undone. Me apaixonei pelo enredo, o modo como as atrizes desempenhavam seus personagens, aquilo me chamou atenção e me despertou um desejo igual ou mais avassalador que senti no lago.

-Dormi comigo- me convida. Estávamos sentadas, eu com meu corpo totalmente encostado no seu, ela acariciando meu braço com as pontas dos dedos, minha atenção estava no filme, mais minha mente passeava nas cenas, imaginando nos duas naquele cenário-fica comigo, meu anjo!

Logico que ficaria!  Essa era a intensão de minha ida até ali, a sua casa. Além da conversa que tivemos! Como disse havia ficado com raiva sim, mais não ia entrega-la de mão beijada a alguém que já a teve e não aproveitou a oportunidade.

-durmo sim! – nessa hora a olhei, seu sorriso encantador se fazia presente em sua face, seus olhos brilhavam enquanto me fitava- mais preciso acordar cedo amanhã, prometi a Sabrina na pousada as 07:00 horas.

-Eu levo você, aproveitamos tomamos café juntas.

Ela me beija de forma suave, acariciando meus lábios com a língua. Seu beijo não tinha nenhuma conotação sexual, mais me fazia delirar querendo sentir seu gosto.

Não tinha experiências com relação ao sex* entre duas mulheres, mais meu desejo e fantasias por ela durante aqueles anos, me dava uma vaga ideia do que queria. Meus olhos fechados só sentiam sua língua passeando em minha boca, não sugava forte, mais aquela caricia me excitava com a mesma proporção.

Suas mãos agora tomavam caminho por meu corpo, minha blusa de botões na frente se abria pra dar passagem a seus dedos, que brincavam com meus seios ainda vestidos no sutiã. Ela sabia me excitar! seus toques eram lentos, parecia não ter presa em explorar os meu corpo.

Não percebo em que momento desabotoa meu sutiã expondo meus seios, que se encontravam tugidos, excitados. Ela massageia com as pontas dos dedos, primeiro ao redor, pra logo em seguida acariciar o bico me fazendo gem*r em sua boca.

-vem! - se afasta me deixando um pouco aturdida. Pensei que seguiríamos para o quarto, mais não, afasta as almofadas que estavam espalhada no tapete e me deita, pra logo em seguida cobrir meu corpo.

-quero te sentir, te provar- falava próximo a meu ouvido, sua língua circulava a ponta de minha orelha me causando arrepios- me deixa sentir seu gosto!

Eu já não pensava em mais nada, a não ser me entregar. satisfazer aquela vontade de anos.

Com cuidado desabotoa todos os botões da minha blusa, sua boca faz um caminha usando a língua, deixando rastro de sua saliva até alcançar meu seio, que é ch*pado a princípio com cuidado. Mas percebendo minha ânsia de sentir com mais força, abocanha sugando com vontade, me fazendo arquear o corpo.

Enquanto sua boca explorava meus mamilos, suas mãos passeavam por minha barriga até chegar ao cos de meu short, que é aberto e puxado pra baixo. Agora sua boca descia traçando um rastro até meu umbigo. Ela brincava naquela região me fazendo gem*r, jamais imaginei me excitar ali, naquela região, parecia tudo novo e a cada toque seu, descobria um novo sentido em meu corpo.

Apesar de meu estado, observo seus movimentos por minha barriga, ela parecia tão excitada quando eu. Dava leves mordidas próximo a minha virilha, aquilo só fazia me contorcer, por querer mais. Por alguns minuto, para sua boca em cima de meu sex*, me olha e puxa lentamente minha calcinha comprimindo seu nariz junto com sua boca em minha vagin*, ela parecia tão sensual em seus movimentos, me olhando com uma carinha safada ,que sinto meu sex* pulsar por mais.

-hummm como imaginei! - passava a língua naquele local de pelos ralos, me fazendo gem*r por mais contato. Queria sentir sua boca me ch*pando, como sempre desejei-desejei tanto, te sentir assim....- quando a sinto ch*par meu clit*ris, minha respiração falhou, meu coração acelerou. Que  sensação maravilhosa! Ela ch*pava com maestria, diminuindo o ritmo quando sentia que estava próximo de meu gozo, pra logo em seguida voltar a acelerar.

- mas faz goz*r ahhhhhh- ela me excitava ao limite e diminuía o ritmo logo em seguida- não me maltrata!

-calma, quero te dar todo prazer que mereces.

Fecho os olhos pra sentir as sensações que sua boca me proporcionava, sinto seus dedos brincando em minha entrada, ela os conduzia pra baixo e pra cima, mais não me penetrava.

-não estou aguentando amor! - quando mais ela me via arfar, mais ela me torturava.

-me fala o que você quer? Você quer isso? - me penetra com um dedo me fazendo arquear o corpo por senti-la dentro de mim- ou isso? - intensificava as ch*padas em meu clit*ris.

-me faz goz*r ahhhh- coloca outro dedo em minha entrada, mexendo e penetrando cada vez mais forte.

-goz* pra mim, me deixa beber seu gozo- dei a ela o que tanto queria...meu gozo. Meu corpo todo tremia, estava sensível, mole. A sinto escalar meu corpo parando com sua boca em meu seio.

-Amor não faz isso- a abraço tremendo- você acabou comigo!

Seu sorriso era pleno, entendia o que se passava em sua cabeça, pois foi assim que senti ao faze-la goz*r no riacho...Plena.

Adormecemos ali mesmo, depois de nos amarmos por mais algumas vezes. Meu corpo estava dolorido no dia seguinte, mais eu não esperava a hora de tê-la de novo em mim.

Pela manhã como combinado, saímos cedo. Íamos tomar café na pousada pois precisava estar cedo no trabalho como prometi a Sabrina. Falo pra Mari que ia pra cozinha, gostava de tomar meu dejejum com minha mãe, ela resolve me acompanhar.

Ao entrarmos na cozinha, dona Berta estava sentada comento um pedaço de bolo. Demos bom dia e Sentamos uma do lado da outra, Minha mãe nos olha com uma expressão curiosa.

-quando vão resolver me contar, que estão namorando? 

Fiquei totalmente sem reação com a pergunta.

Fim do capítulo