Capítulo 38-descobertas
Seu sorriso era pleno, entendia o que se passava em sua cabeça, pois foi assim que senti ao faze-la goz*r no riacho...Plena.
Adormecemos ali mesmo, depois de nos amarmos por mais algumas vezes. Meu corpo estava dolorido no dia seguinte, mais eu não esperava a hora de tê-la de novo em mim.
Pela manhã como combinado, saímos cedo. Íamos tomar café na pousada pois precisava estar cedo no trabalho como prometi a Sabrina. Falo pra Mari que ia pra cozinha, gostava de tomar meu dejejum com minha mãe, ela resolve me acompanhar.
Ao entrarmos na cozinha dona Berta estava, sentada comento um pedaço de bolo. Demos bom dia e Sentamos uma do lado da outra, Minha mãe nos olha com uma expressão curiosa.
-quando vão resolver me contar, que estão namorando?
Fiquei totalmente sem reação com a pergunta.
-vocês acham que sou cega, não é? Percebi a mudança no modo de se tratarem das duas, faz dias. E não venham dizer que estou errada!
Mari estava de olhos arregalados e totalmente muda, Aline que escutava a conversa parecia também surpresa, mais por motivo diferente. Com certeza minha mãe ainda não tinha comentado com sua assistente sua desconfiança.
Minha intensão era de naquele dia mesmo, conversar com minha mãe. E como estávamos todas juntas, porque não descascar logo o abacaxi, como a mesma dizia!
-a senhora está certa mãe, Mari e eu estamos namorando!
....
P/PIETRA.
Que mulher irritante! Pensava enquanto atravessava o hall da pousada em direção a meu quarto. Quem ela pensava que era, pra me agarrar assim, me beijar daquele jeito gostoso e me propor para que fossemos para seu chalé!
Tudo bem que eu retribui ao beijo...” mas também quem mandou ter uma pegada tão gostosa”. “Senhor o que estou pensando, deveria estar era com muita raiva”, “ela deve ser uma loucura fazendo amor...para com isso Pietra” minha cabeça não parava de imaginar as coisas, que a tal advogada faria comigo se tivesse aceito sua proposta. Só de provar seus beijos, sentir suas mãos em meu corpo, enlouqueci. Imagino usando sua boca pra outras finalidades, além do beijo.
Passei boa parte da noite imaginando como seria fazer amor com aquela mulher irritante. Pela manhã estava parecendo um zumbi resultado da noite mal dormida.
Tinha que tentar conversar com Giulia, agora que Sabrina percebeu que não queria confusão talvez ficasse mais fácil. Queria fazer isso e voltar pra Itália, esquecer tudo aquilo e voltar pra vida que sempre desejei pra mim.
Desço para o café, percebo já ser tarde. Com certeza aquela horário o restaurante deveria estar cheio, mais estava com muita fome! lembrei de não ter jantado.
Quando parei pra falar com Giu , a advogada chegou logo em seguida, e como sempre acabava perdendo totalmente o eixo com ela . Ao invés de ir para o restaurante jantar, acabei retornando pra praia e quando voltei passei direto pro quarto.
Como havia previsto estava lotado o local, procuro uma mesa vazia pra sentar e nada. Bem no canto vejo a advogada sentada em uma mesa. Meu coração só faltou sair pela boca ao avistar sua presença, acena me convidando pra senta-me junto a ela. Procuro novamente uma mesa vazia sem sucesso.
Não tinha outro jeito, caminho em sua direção parando a sua frente. Ela me indica a cadeira vazia a seu lado, mas por via das dúvidas me sento a sua frente.
-não precisa ter medo, não irei te agarrar aqui!
-pra quem já me agarrou na praia em plena luz do dia, não duvido de mais nada!
-deixa de exagero, não tinha ninguém nos olhando lá e confessa que queria tanto quanto eu aquele beijo!
-você é....
-já sei sou irritante- ela revira os olhos, mas em uma expressão divertida-acho que o dia em que parar de me chamar, assim é porque se apaixonou por mim...até combinou viu!
-vai esperando! vou buscar alguma coisa pra comer, ontem não comi nada a noite e estou com fome.
Levanto-me indo em direção a mesa onde havia várias frutas, tipos de bolos, pães, suco, café, a pousada oferecia para seus hospedes, um café da manhã bem variado. Era a única refeição que ficava por conta do estabelecimento.
Me sirvo e volto para a mesa junto a Dayse, para o meu desagrado Geovane havia sentado na cadeira onde estava antes, o que me deixou livre somente a cadeira ao lado da Advogada. O sorriso com que me recebeu não escondia o quanto estava satisfeita em me ter ali, do seu lado.
-oi Pedrita, que milagre e esse de estar sentada com a plebe.
-Pietra , Geovane! E não sei se reparou, mais está lotado o restaurante sendo assim, sem mesas vazias!
-Só assim não é Pedrita pra sentar ao lado da Dayse- percebia que a advogada se prendia pra não rir. Desisti de fazer o outro entender que meu nome era Pietra, e não Pedrita!
-não estaria sentada do lado dela, se você não estivesse sentado aonde EU estava sentada!
-nossa como você mal educada! Te convido na maior boa vontade, pra ter o prazer da minha companhia e me tratas assim- Dayse se fazia de ofendida, o que não me convenceu em nada. Aquele sorriso debochada, sua marca registrada, estava presente em seus lábios.
-nossa Pedrita como você é má, deixou minha amiga triste- respiro fundo pra não brigar, por estar sendo chamada por um nome que não era meu, e por esta sendo acusada por algo, que estava na cara, ou melhor no sorriso, que não era sincero.
Me concentro no meu dejejum. Não queria me estressar com provocações, que certamente viriam se continuasse a conversa.
-pois é Dayse, a Amália resolveu assumir o namoro com a Mari- apesar de não querer, minha atenção estava totalmente voltada pra conversa dos dois- falei pra minha irmã que o dia que alguém a pegasse de jeito se decidiria. Fora o fato que a Ex da Mari voltou! acho que ela ficou com medo da devastadora voltar com Leticia.
-nem deveria, a Mari é apaixonada por sua irmã. Ela me contou a história das duas- “Bom se Leticia tinha alguma esperança de reconquistar a guia, agora já era tarde” penso ao lembrar da moça.
-e você Pedrita, já desistiu da Giulia?
Respirei fundo antes de me iniciar na conversa com dois.
-eu quero somente conversar com a Giu, nada demais!
-se você só que conversar, então porque entrou escondida no chalé da Dayse, achando que era a minha Deusa que ainda estava lá, e ainda a esperou nua. Queria que ela te examinasse?
Só escuto a gargalhada de Dayse a meu lado, estava possessa por ela ter espalhado aquele incidente pra todos.
-Pelo visto você espalhou pra toda a posada o que aconteceu?
-você não me pediu segredo- da os ombros.
-não menina, ela só contou pra mim, pra Giulia, pra Sabrina- para pra pensar o rapaz- ai eu conte pra, minha mãe que deve ter contado pra Aline e pra Amália que deve ter contado pra Mari.
Aquela mulher irritante ao meu lado, já estava sem folego de tanto rir. Estava me sentindo uma palhaça no meio dos dois.
Já estava a ponto de levantar, quando sinto a mão da advogada apertar minha perna, paralisei com o ato. Ela desliza, acariciando o interior de minha perna, usava um short jeans não tão curto. Sentia a quentura de sua mão e me arrepiava toda com a caricia.
-pois é Pedrita, para de ta querendo a Giulia de volta, ela e minha chefa estão apaixonada. Sua insistência só vai fazer com que ela sofra, se tiver de se afastar da Sabrina.
Enquanto o rapaz tagarelava, Dayse acariciava mais ousadamente minha coxas agora passava as pontas dos dedos rente onde terminava o short, quase os infiltrando dentro. Estava tentando me concentrar na conversa de Geovane, mas estava difícil! Minha vontade era senti-la me tocar mais intimamente. Parecendo adivinhar meus pensamentos, ela afasta minha perna uma da outra. Minha sorte é que a tolha impedia qualquer um, de ver o que se passava naquela mesa.
Sinto seus dedos acariciando meu sex* por cima da calcinha, aquilo me excitou consideravelmente, ela brincava naquele meu local sensível, ora com o dedo em minha calcinha, ora em minha coxa próximo a minha abertura. Estava totalmente sem folego somente sentindo meu corpo reagir as suas investidas.
-Está se sentindo bem Pedrita? -não havia percebido que tinha fechado os olhos, sentindo as caricias em meu sex*. Mas que depressa volto a me concentrar em meu café, estava tomando meu suco de laranja-não que eu queira falar não! Mas está com cara de quem teve um orgasmo.
Cuspi todo o suco que estava em minha boca. Dayse cai na gargalhada e retira sua mão de minha perna.
....
Desde que recebi o telefonema de tia Vivi anunciando sua vinda, não pensava em outra coisa ainda mais por Sabrina quere-la hospeda em seu chalé. Já era difícil pra mim estar escondendo que era sua mãe, imagina ter que conviver diariamente com as duas juntas.
Precisava falar com alguém sobre isso, aquilo estava me sufocando e logo Sabrina desconfiaria, pois não era muito boa de esconder as coisas de quem eu amava. Mas quem!
Os amigos que fizera ali na ilha eram todos amigos de Sabrina, não iam gostar de saber que escondi dela um fato tão importante, que era o aparecimento de sua mãe. Precisava ficar um pouco a sós para colocar meus pensamentos em ordem. Naquela manhã a deixei em seu escritório logo após tomarmos café.
-você não vai precisar falar com seu irmão amor? - o sorriso daquela mulher enchia meu coração de paz, acalmava minhas aflições consideravelmente.
-não minha vida! Ele vai resolver alguns negócios com fornecedores. Ontem passei a ele tudo que devia fazer, pra contornar a situação que criou- por mais que quisesse ficar a seu lado, precisava pensar no que fazer. Se ficasse meu desespero só ia aumentar- vou dar uma volta, você se importa?
-Claro que não meu amor, aproveita que a Mari está na pousada e sai um pouco com ela. Você gosta também de cavalgar, porque não vai ao haras com ela.
-você me conhece mesmo não é? Vou fazer isso mesmo!
Lhe dou um beijo apaixonado e vou a procura da guia, quem sabe não conseguia tirar um pouco desse peso do meu coração. Encontro Mari conversando com uma hospede que queria indicações de lugares, que poderia conhecer com o namorado.
-oi Mari- me aproximo assim que a hospede se afasta- será que poderíamos cavalgar um pouco?
-claro que sim, estava mesmo pensando em ir ao haras! Faz dias que Sabrina me pede pra exercitar os cavalos, o senhor que cuida dos animais não está podendo.
-então vamos, aproveito e te ajudo!
Chegando ao local, a primeira coisa que me vem à mente, foi o dia que estive ali com minha amada, nossa ida ao riacho. Foi a primeira vez que a senti tão minha.
-venha, você monta o cavalo de Sabrina!
Montamos nos cavalos e seguimos para o campo na fazenda vizinha. Amava cavalgar, me sentia livre era como se todos os problemas se resolveriam. Teria que ter uma conversa séria com minha tia, por mais que tivesse prometido não falar nada e ter a consciência que era um assunto que ela própria tinha que resolver, me sentia uma traidora com Sabrina.
Estava tão distraída em minha divagações que não escuto Mari me chamar.
-o que aconteceu Giulia estou te chamando a alguns minutos, parece que está no mundo da Lua!
-me desculpa Mari, estou com alguns problemas e não sei como resolve-los.
-quer conversar, talvez possa te ajudar a soluciona-los.
Não era uma má ideia, mas primeiro tinha que conversar com a tia, fazer ela entender que não era justo esconder sua história da filha, ainda mais que Sabrina tinha uma ideia totalmente distorcida, de tudo que acontecera.
-agora quero somente esquecer os problemas, quem sabe em outra hora! - ela dá os ombros.
-Vamos até o riacho nos refrescar um pouco! E não fica pensando muito nos problemas, tem coisa que somente o tempo resolve!
Ela estava certa, não sabia qual seria a reação de Sabrina ao encontrar sua mãe! Eu só tinha certeza de uma coisa, estaria bem no meio daquele fogo cruzado, só esperava que nenhuma bala a acertasse.
Mari demonstrou ser uma excelente pessoa e amiga, conversamos muito sobre assuntos variados, até chegar no assunto que todos já Sabiam, seu namoro com Amália.
-então é sério mesmo a relação de vocês?
-faz tempo que sou apaixonada por ela, mas procurava colocar em minha cabeça que não gostava de mulher. Por algum tempo deu certo, consegui ludibriar o que sentia. Mas quando a vi naquela boate com Pietra , senti tanta raiva...
-raiva não, ciúmes!
-raiva! Por não ter insistido desde a primeira vez que nos beijamos, e ciúmes por vê-la com outra mulher, queria eu estar ali no lugar da Italiana!
Ela me conta da conversa com Berta pela manhã, e como ficou a princípio, com vergonha, afinal Berta a tratava como uma filha. Apesar de novinha a garota era bem centrada, já tinha passado por muitas coisas que a fortaleceram.
Na volta sigo direto para o chalé, queria ligar para minha tia sem medo de surpresas. No dia em que fui a cidade com Bernardo, não tive a oportunidade de uma conversa mais aberta com medo de meu amigo desconfiar de algo. Já no chalé tomo meu banho, e sigo pra sala onde havia largado meu celular, no primeiro toque sou atendida.
-Boa tarde minha filha!
-Boa tarde tia, preciso falar-lhe- faço uma pausa tomando coragem em entrar naquele assunto- tia não estou conseguindo segurar isso tudo, preciso conversar com sua filha, conversar com ela pra que saiba tudo o que aconteceu.
-Não faça isso Giulia, sou eu que devo conversar com ela e pessoalmente.
-mas ela precisa saber que não foi abandonada como o senhor Sandro afirmara, ela tem que saber que a senhora nunca desistiu dela.
-tenha paciência Giulia, ela vai saber! Ela te ama jamais te culpara.
-não sei tia, tenho muito medo de perde-la, dela achar que menti pra ela esse tempo todo.
-Tenha calma minha filha, logo tudo se resolvera.
Ainda ficamos conversando. Em meu coração não sentia tanta segurança como minha tia queria passar. Tinha que reunir minhas forças para o que estava por vim, me despeço colocando a cabeça entre minhas mãos.
-então você é enteada da Vivian, como imaginei!
Meu coração deu um salto em meu peito, Berta me olhava séria, uma expressão que ainda não tinha visto em sua face.
-Berta eu...
-só me diga uma coisa. Você se aproximou da minha menina a mando da mãe dela?
Fim do capítulo
Boa tarde meninas!
espero que gostem de mais esse capitulo.
bjss
Comentar este capítulo:

NayGomez
Em: 14/08/2017
Eita que eu ri com a Pietra e Dayse agora kkkk, mais gente eu tenho dó da Pietra o povo esnoba muito ela, eu sinto ela muito sozinha sem ngm pra ajudar, vai chegar uma hora que a Dayse vai acabar magoando ela por conta dessas brincadeiras... E essa história de que Sabrina não foi abandonada? Tô achando que quem foi o culpado disso tudo foi o pai da Sabrina. Obg pelo cap
Resposta do autor:
Bom dia!
kkk a Pietra se zanga facilmente com Dayse , isso e muito tesão acumulado kkkk.
espero que Sabrina compreenda que giulia nao omitiu tudo por maldade, afinal ela ama as duas mae e filha.
bjss

Karen
Em: 14/08/2017
Oi menina, boa noite!
Nooossa, rsrs! Me divirto demais com o casal Dayse-Pietra, kkkkk! Gente, q isso q a Daysy fez debaixo da toalha da mesa, ri demais com a resposta do amigo delas, (esqueci o nome), kkkkk!!!
E a Berta, q não deixa passar nada, ... coitada da Giulia, vai ter q se explicar...
Amando mto a estória, louca pra ver o reencontro de mãe e filha, acho q vai sair "tiros", rsrs!
Volte logo, bjs e boa semana!!!
Resposta do autor:
Bom dia!
essas duas sao uma piada, quando resolverem chegar o finalmente...aguente!
tomara que Vivian convenca Sabrina que Giulia nao sabia de tudo desde o inicio.
bjss
[Faça o login para poder comentar]

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]