Capítulo 53
O JARDIM DOS ANJOS -- CAPÍTULO 53
Lorraine correu até eles. Fael e Beca a seguiram começando a verificar os sinais vitais de Priscila, tentando obter uma resposta positiva.
-- Suspeita de insuficiência cardíaca -- Disse o socorrista.
A atenção de Lorraine fixou-se na menina. Não podiam mais esperar. A cirurgia para o Defeito do Septo Atrioventricular tinha que ser feita com urgência, caso contrário a menina morreria.
-- Levem ela para a UTI e preparem a sala para a cirurgia.
-- Oh, não! -- Helena entrou em desespero.
-- Calma, Helena. A senhora está muito abalada -- Sussurrou Lorraine, tocando-lhe a mão, de leve -- Ela vai ficar bem. Doutor Wilson é um ótimo Cirurgião Cardiovascular.
-- Pelo amor de Deus, Lorraine. Cuide de nossa menina. Não a deixe morrer -- Com as mãos trêmulas, Helena segurou o rosto de Lorraine -- Ela é a nossa luz. Não permita que nossa estrelinha se apague.
Lorraine engoliu em seco, passou a palma da mão pelo rosto de Helena, em seguida, beijou e abraçou-a.
-- Fique calma, Helena. Não deixarei que nada de ruim aconteça a nossa menina -- Assegurou Lorraine -- Vou pedir para uma das enfermeiras acomodá-la na sala de espera. Vou mantê-la informada, eu prometo.
Naquele momento o elevador parou. Lorraine entrou correndo e apertou o botão para o segundo andar. Aquela calma manhã estava se transformando num caos.
Impaciente, batia com o salto no piso duro. Mal abriu a porta, ela marchou em direção ao centro cirúrgico.
-- Graças a Deus você chegou! -- Exclamou Fael -- O doutor Wilson não está no hospital. Ele foi a São Paulo participar do congresso de cardiologia infantil.
Lorraine fechou os olhos. Ela mesma havia pedido para ele representar o hospital no congresso. Pensou desolada.
-- Olá, Lorraine!
A morena ouviu uma voz masculina e se virou.
-- Olá, Juliano!
-- Acho melhor você se preparar para a cirurgia -- Disse o anestesista olhando-a compreensivo -- Terá de assumir o controle.
Lorraine olhou com uma expressão de desespero para Juliano e mal conseguiu conter as lágrimas.
-- Não sei se vou conseguir. Parece covardia, mas é uma criança.... Eu não posso...
-- Bobagem. Você será brilhante. Você é a melhor Cirurgião Cardiovascular do país.
-- Obrigada pelo voto de confiança, mas não posso arriscar a vida da menina. Desculpa.
-- Peça desculpa a Priscila e não a mim -- Doutor Juliano abaixou a cabeça, passou as mãos no cabelo rebelde e saiu.
Lorraine parou diante da porta da UTI. Ergueu os olhos, cheios de lágrimas e desolados.
-- Você vai ficar boa, querida -- sussurrou Fael, tocando a mãozinha da menina -- Eu sei que você conversa com Deus. Por que não pede para ele te colocar no colo?
-- Eu já pedi "pa" ele, "Faiel", acho que meu "colação tá faquinho e ele não cuta".
-- Escuta sim, ele sempre escuta.
-- Se a Alis tivesse aqui, ela não deixava eu "ficá" doente. Ela é o meu anjo da "guada"!
Aquela cena doeu em Lorraine, dilacerou seu coração. Movida por uma força divina, decidiu:
-- Vamos, Fael -- disse ela para o técnico de enfermagem -- Prepare a nossa princesa e chame o doutor Juliano. Depois prepare-se, quero você junto comigo.
-- Eu? Eu vou participar da cirurgia? -- Perguntou emocionado.
-- Você vai me auxiliar, mas anda homem! Não temos tempo a perder.
-- Agora mesmo -- Prometeu ele, já a meio caminho do corredor.
Não devia se importar com o que aconteceria ali, advertiu a si mesma. Se é necessário fazer a cirurgia, então que se fizesse. O que quer que precisasse ser feito, teria de ser conduzido com o maior profissionalismo. Deixaria a emoção de lado, isso só prejudicaria a paciente. E disso ela se encarregaria.
Lorraine concluiu que não suportaria perder mais uma criança. Carregaria pelo resto de sua vida a dor e o remorso. Seu amor por Priscila e por Alisson, era bem maior que seu medo e sua covardia.
A cardiologista cedeu ao choro, engolindo os soluços que sacudiam seu peito. Decidida, retirou-se da UTI, indo em direção ao vestuário. Andava tão rápido que seus cabelos dançavam de um lado para o outro constantemente.
No vestiário, encontrou-se com Marcos Hernandes. Ele aproximou-se dela e tocou seus ombros, Lorraine olhou para ele, parecia desolada.
-- O que aconteceu?
-- Uma criança precisa de uma cirurgia de emergência -- conversavam enquanto Lorraine trocava sua roupa pela roupa de cirurgia.
-- Qual o diagnóstico?
-- Defeito do septo atrioventricular.
-- Paciente com síndrome de Down? -- Perguntou enraivecido.
-- Sim.
-- Cirurgia paliativa ou corretiva?
-- Corretiva -- Lorraine começava a ficar irritada com tantas perguntas.
-- Pelo amor de Deus, Lorraine! O que você pretende com isso? Dar sobrevida a uma criança retardada que vai ser um estorvo para a família, e para a sociedade. Sem contar o custo aos cofres público.
-- CALA A BOCA! -- Lorraine berrou -- Cala a boca, seu monstro! -- Tomada pela raiva, furiosa e descontrolada ela jogou o sapato que estava em sua mão, diretamente na cabeça do pai.
Marcos cambaleou e encostou-se na parede. Lorraine não esmoreceu.
-- Hoje eu compreendo porque minha mãe abandonou o lar, o trabalho e desapareceu no mundo. Ela não suportou viver ao lado de uma pessoa tão mesquinha e desumana como você -- Desabafou Lorraine.
-- Não pense que vou perdoar esse seu disparate -- Marcos esbravejou contra Lorraine -- Fora do meu hospital. Fora!
Lorraine balançou a cabeça antes de apontar para a porta.
-- Não pai! Quem vai embora desse hospital é você.
-- O que? Está louca? Esse hospital é meu, de mais ninguém!
-- Esqueceu que eu sou a presidente? Que eu, Nádia e Felipe, temos juntos 52% das ações?
Marcos empalideceu.
-- Tente me tirar da presidência, pai. Caso consiga, o hospital será todo seu.
-- Com licença, doutora Lorraine -- murmurou Fael, aproximando-se e dando-lhe batidinhas no ombro -- Dez minutos para começarmos.
Marcos deu dois passos em direção a saída e se virou.
-- Não pense que será assim tão fácil, Lorraine. Não sou homem de aturar desaforos. Sou capaz de muita coisa ruim, até mesmo com quem tem o mesmo sangue que eu.
Lorraine esperou o pai sair para então deixar cair algumas lágrimas.
-- Você foi ótima - Disse Fael -- Tome um copo de água para acalmar os nervos. E lembre-se que Deus é o médico dos médicos. Peça a ele habilidade para as suas mãos, lucidez para o seu espírito e compreensão para o seu coração. Deus estando no comando, tenho certeza que a nossa estrelinha vai sair logo dessa e fazer o que faz de melhor que é iluminar os nossos dias.
-- Tudo bem, Fael -- disse Lorraine, seu tom confiante escondia o estado frágil de suas emoções -- Que eu seja um instrumento em suas mãos.
A viagem entre João Neiva e Cariacica levou um pouco mais que uma hora.
Ao aproximar-se do portão de entrada do mosteiro, Alisson ficou surpresa ao avistar vários carros parados no pátio da propriedade.
-- Será que nas horas de folga as irmãzinhas trabalham no desmanche de carros?
-- Meu Deus, Alisson! Isso é coisa de se falar. Que falta de respeito.
-- Sei lá, nada mais me surpreende -- Alisson abriu o enorme portão de ferro e entrou no terreno -- Olha o carro preto!
-- Estamos na pista certa -- Nádia comemorou.
-- Vem! Vamos tocar a campainha -- Alisson tocou a campainha e ficou aguardando com um sorriso no rosto -- Fácil né?
-- Sei não -- Nádia olhou desconfiada. Tinha a sensação estranha de que alguém a vigiava. Olhou à volta, mas não viu ninguém. Talvez fossem só os nervos. Afinal de contas, ela não estava acostumada a esse tipo de aventura. Ao contrário de Alisson, que era a pessoa mais cara de pau e metida que ela havia conhecido.
-- Essas irmãzinhas são umas santas. Que ogro teria coragem de atear fogo em um lugar como esse?
A porta abriu-se de repente e uma freira com grandes olhos castanhos e narizinho arrebitado, olhou para elas com cara de má.
-- Sim? -- Resmungou.
Alisson franziu a testa.
-- Estamos à procura de Maria Flores. Ela está em casa?
-- Maria Rosa -- Corrigiu Nádia -- Maria Rosa Fortim.
-- Sim, foi o que eu disse.
-- Eu não conheço nenhuma Maria Rosa.
Para o espanto das duas, a freira surpreendentemente bateu a porta na cara delas.
Por um instante elas ficaram a olhar fixamente para a porta.
-- Que raios foi isso? -- Alisson deixara de sorrir e o seu rosto era pura frustração.
-- E agora? -- Perguntou Nádia boquiaberta -- O que faremos?
-- Que tal atearmos fogo?
Lorraine colocou a máscara e as luvas, seguiu até onde estava Priscila e viu que ela já estava pronta. Olhou para Fael e acenou de forma positiva com a cabeça, depois voltou os olhos para o restante da equipe.
-- Então pessoal, vamos salvar essa estrelinha... -- Estendeu a mão para Fael e respirou fundo -- Bisturi.
Um corte longo e preciso foi o suficiente para o tórax da pequena Priscila ficar exposto.
-- Já viu algo assim, Fael? -- Lorraine ergueu os olhos verdes para Fael à sua frente.
-- Não -- Respondeu o técnico de enfermagem.
-- Então aproveite a oportunidade -- disse sem erguer os olhos uma única vez. Era uma cirurgia complicada e perigosa, mas com grande possibilidade de sucesso.
Lorraine era inigualável na sua profissão. Segurava o bisturi com firmeza e agilidade admirável. Todos ali pareciam manter a atenção em cada ação feita por ela, principalmente Fael que se mantinha atento e prestativo.
-- Existem dois tipos de cirurgia -- Explicou Lorraine -- A paliativa ou a corretiva. No caso da Priscila optei pela corretiva. Podemos fechar ou tapar as comunicações, com pericárdio do próprio paciente tratado quimicamente durante a cirurgia ou pericárdio bovino ou equino tratado (derivado de boi ou cavalo, passa por um processo químico que o torna inerte no corpo humano, e é um dos materiais mais utilizados em cirurgia cardiovascular há mais de 40 anos).
-- Interessante -- Disse Fael, passando a pinça para ela.
-- Fazemos um chamado remendo, manchão ou "patch", que tampa as comunicações através de sutura -- Lorraine mostrava aos presentes toda a perícia que conhecia. Fael agradecia a Deus por ter colocado ela no caminho de Priscila.
Duas horas já haviam se passado e a cirurgia estava apenas começando.
-- Nádia olhou mais uma vez para Alisson e insistiu:
-- O que faremos agora?
-- Sei lá. Dá uma ideia -- Alisson levou a mão ao queixo e olhou para o prédio -- Não tenho nenhum plano B.
-- Não vamos nos desesperar. Quando uma porta se fecha, outra se abre...
-- Mãe Helena tinha um Chevette que era assim -- Alisson resmungou e de repente parou. Uma ideia passou-lhe pela cabeça -- Está vendo aquela janela aberta lá em cima? Pois é, vou escalar o prédio e entrar por ela.
Nádia levantou os olhos para o velho prédio do mosteiro e estremeceu.
-- Está louca? -- Nádia ficou aterrorizada -- Isso é loucura, falta de juízo!
-- Não se preocupe, Nádia -- Disse Alisson, os olhos azuis brilhantes e divertidos -- Não vamos ser presas. Não há necessidade de você ficar tão nervosa.
-- O problema não é esse -- Nádia protestou -- Minha preocupação é que você caia lá de cima e se mate.
-- Sou muito boa em alpinismo, confie em mim. Quando era criança adorava subir em árvores.
-- Quanta experiência! -- Nádia exibiu os dentes num sorriso irônico.
-- Lá vou eu.
Alisson subiu os degraus que levavam à varanda da mansão e começou a dolorosa subida.
-- Não temas, ó princesa! Sou praticamente a mulher-aranha -- Alisson tranquilizou-a, confiante.
Nádia revirou os olhos.
-- Idiota! -- Resmungou.
Apreensiva Nádia olhava para o prédio. De onde estava podia avistar Alisson iniciando sua escalada.
Quando estava quase alcançando a janela, Alisson olhou para ela sorrindo, com ar de triunfo.
-- Viu só? -- vangloriou-se -- Eu disse que seria molezaaaa...
Nádia levou a mão à cabeça e correu. Pela altura, Alisson devia ter quebrado todos os ossos do corpo.
Era a última vez que se deixava levar pelos planos malucos da Alisson, prometeu para si mesma, enquanto corria até o corpo estirado no chão.
-- Meu Deus! -- Ajoelhou-se ao lado da loira -- Alisson, fale comigo.
Alisson, quase chorando de tanto rir, sentou-se tranquilamente.
-- Quando a gente mais precisa dos ursinhos carinhosos não aparece um.
Por mais que Alisson estivesse se divertindo com aquela situação, Nádia não achava a menor graça.
-- Quase enlouqueci quando você caiu. Pensei que tivesse morrido -- Nádia examinou-a, nervosa -- Tem certeza que não se machucou?
-- Absoluta!
Nádia estremeceu apreensiva. Cruzou os braços na frente do peito e olhou para o prédio.
-- Isso é impossível -- Disse ela pasma diante da cena -- Acho que você devia agradecer muito a Deus por estar inteira ainda!
-- Já agradeci e agora estou pedindo para ele não fazer o serviço pela metade. Preciso entrar no mosteiro.
-- Se tivesse um mínimo de bom senso, desistiria dessa ideia. A continuar assim, vai acabar se metendo em encrenca ou até mesmo se esborrachando no chão.
-- Subindo!
-- Merda! Merda! Merda! -- Nádia esbravejou.
-- Olha a boca! -- Disse Alisson, sorrindo.
Nádia bem que tentara fazê-la desistir da ideia, mas não conseguiu. Alisson era teimosa demais e nada do que ela dissera a convenceu do contrário.
Cinco horas já haviam passado, Priscila tinha o tórax aberto até a altura do umbigo. Lorraine estava analisando os pulmões quando ouviu o monitor cardíaco mudar o ritmo. Ela ergueu os olhos para o monitor.
-- Droga! -- murmurou enquanto largava o que tinha nas mãos -- O desfibrilador. Rápido! Quero adrenalina.
A adrenalina foi aplicada. Lorraine aproximou o desfibrilador do peitinho da menina.
-- Afastem-se... -- Lorraine jurou a si mesma que a salvaria e não desistiria por nada -- Novamente.... Afastem-se... -- Todos afastaram e ela deu mais um choque. Lágrimas atrapalhavam sua visão -- Vamos lá.... Você tem que reagir, princesa -- Murmurou em lágrimas.
Depois de cair mais duas vezes...
-- Consegui! -- Alisson berrou lá de cima -- Espera aí, logo volto.
Nádia balançou a cabeça indignada.
-- Lógico que vou esperar aqui, sua maluca! Vou para onde? -- Ainda estava assombrada com o fato da loira cair três vezes de uma altura como aquela e não sofrer nem um arranhão.
Alisson pulou a janela e, olhando ao redor, sentiu seu coração bater mais forte. Era uma capela. Alisson ficou encantada, como era linda!
Sentou em um banco e fechou os olhos. Seu coração estava doendo. Pressentia com muita angústia que algo estava errado. Não entrou em desespero, preferiu conversar com Deus.
-- Venho à Tua soberana presença neste momento, para suplicar ajuda aos que estão sofrendo por doenças do corpo ou da mente...
-- Não morra. Não morra. Não morra -- Lorraine sussurrava vendo a vida de Priscila se esvair em suas mãos.
Fael voltou a fazer a massagem cardíaca na menina.
.... Sei que as enfermidades nos favorecem momentos de reflexão, e de uma aproximação maior de Ti, pelos caminhos da dor e do silêncio. Mas apelo para tua misericórdia e peço: Estende Tua luminosa mão sobre os que se encontram doentes, sofrendo limitações, dores e incertezas...
Em uma última tentativa, Lorraine pegou as pás do desfibrilador novamente e mandou recarregar.
-- Deus! Seja feita a sua vontade... -- Orou.
.... Dá-lhes alívio, consolação e acende a luz da esperança em seus corações, para que, amparados pela fé e a esperança, possam desenvolver o amor universal, porque esse é o caminho da felicidade e do bem-estar... é o caminho que nos leva a Ti. Que a Tua paz esteja com todos nós. Que assim seja!!
Quando o desfibrilador estava pronto Lorraine aproximou dela.
-- Afasta...
Todos dentro da sala ficaram breves segundos esperando alguma reação da menina.
-- Lorraine! -- Fael chamou-a -- Conseguimos! -- Mostrou o aparelho com um gesto de cabeça -- A frequência cardíaca da Priscila normalizou.
Enquanto ouvia a máquina apitar, Lorraine emocionada, agradecia a Deus.
Um ruído na entrada da capela fez Alisson virar-se, alarmada. Dezenas de freiras olhavam para ela como se ela fosse um ser de outro planeta.
-- Desculpa, não queríamos atrapalhar a sua oração -- Disse a irmã que aparentava ser a mais velha de todas -- Mas, precisávamos vê-la de perto.
Alisson meneou a cabeça, tentando organizar as ideias. Não estava entendendo nada!
Uma bela senhora de olhos verdes e cabelos negros, saiu do meio do grupo e aproximou-se dela. A mulher tinha um olhar meigo, sereno, mas tão misterioso e profundo quanto o oceano. Ela era a única que não vestia o Hábito Religioso.
-- Eu sou a Maria Rosa -- Ela apresentou-se sorrindo, estendendo a mão -- Estava esperando por você. Estou pronta para voltar.
Fim do capítulo
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patty-321
Em: 11/08/2017
Fique muito tensa neste capítulo, apesar dar gracinhas da Alisson.eka conseguiu entrar e fez a oração linda na hora q a Priscila estava precisando, agora sim a Lorraine venceu os seus medos e mandou os obsessores para longe. Fazendo o vem, espantando o mal, o pai dela, q homem frio e monstruoso, com a volta da Maria Rosa iremos ter o desvendar desse mistério. Parabéns Vándinha, vc escreve, nos emociona e nos traz ensinamentos maravilhosos, edificantes. Bom fds. Bjs

Mille
Em: 10/08/2017
Oi Vandinha
Nossa limpando as lágrimas, você adora nos emocionar né.
E que bom que a Priscila foi ouvida pela oração da Alison, e a Lozinha não desistiu.
É por seres humanos como o Marco Antônio que os anjos do mau vivem se fortalecendo. Que horror será que a Maria Flor ops Rosa é a mãe da Lorraine????
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Olá minha querida!
Você está certa. A gente não sabe e nem sempre vê ou sente, mas somos influenciados por anjos o tempo todo. Seja para o Bem ou Mal. Os bons anjos, as energias positivas são atraídas pela boa conduta e reforma íntima. Os maus, zombeteiros e obsessores se aproveitam de um defeito ou vício para se instalarem em nossa casa, em nossa vida.
Geralmente, nós atraímos essa má influência.
Beijão, meu anjo do bem. Até.
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NovaAqui
Em: 10/08/2017
Lonzinha, não te amo como Ali, mas te amo. Parabéns por ter salvado sua filhinha
Maria Flor kkkk Rosa vai voltar.
Quando elas retornarem,. Estrelinha vai estar bem
Obrigada por ter deixado Priscila viver
Não vou comentar desse pai duzinferno
Antes estava preocupada só com Andras tentar algo contra a pequena. Agora estou também preocupada com esse pai que pode tentar contra Priscila.
Abraços fraternos procês!
Resposta do autor:
Olá minha querida!
Obrigada pelo comentário.
Andras é um anjo caído atraída pela maldade humana. Quem será esse humano?
Beijos, anjo do bem. Até.
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