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  • Capítulo 12 - Por que, Luiza?

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Game Over por SteS

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Palavras: 3025
Acessos: 1643   |  Postado em: 07/08/2017

Notas iniciais:

Música do capítulo: The Scientist- Coldplay

Capítulo 12 - Por que, Luiza?

De cara, o ar cadavérico de Luiza me chamou atenção. Sua pele tinha uma cor muito estranha, muito pálida. Imaginei ser a falta de sol em São Paulo, mas Luiza não pegava sol aqui também. O cabelo estava maior, alcançando o queixo, mas sem corte o que eu não sabia ser estilo ou simplesmente desleixo. Estava mais magra também, mas nada preocupante. Usava uma calça xadrez vermelha e camiseta preta. Entrei na sala e só então eles me viram. Luiza se levantou rápido e parecia genuinamente supresa em ver. Fez uma careta de dor que não me passou despercebida. Fernanda não deve ter lhe informado que eu a visitava aos domingos. Essa se levantou e veio ao meu encontro.

 

 

-- Alice, que bom que veio. Já estava com saudades! -- Me saudou, carinhosa como sempre. Me abraçou.

 

 

-- Eu também, Fernanda. Depois temos que conversar sobre uma obra. Você entende bastante de arte renascentista, queria sua opinião. -- Agi como se a presença de Luiza não me dissesse nada. E eu me orgulhava da leveza da minha voz que não deixava vestígio do turbilhão no meu peito. -- Olá, Luiza. Como está? -- Ela se surpreendeu como se imaginasse que eu a ignorasse. Me aproximei do sofá onde ela e Pierre estavam.

 

 

-- O-oi, Alice. -- Respondeu me encarando. Correu os olhos pelo meu corpo como se me avaliasse exatamente como fiz com ela antes que me visse. Sorri pela minha vantagem em poder mostrar desinteresse agora. Me sentei e pedi um remédio para dor de cabeça. Fernanda pediu para a menina que trabalhava lá providenciar aí ouvi a voz desagradável de Pierre.

 

 

-- Tá vendo, Fernanda? Essa menina nem me deseja boa tarde. -- Parecia um moleque se queixando para a mãe. O que uma mulher como Fernanda vê nele? Ele parecia se justificar pela forma como me tratava. Revirei os olhos e ninguém pode ver por causa dos óculos escuros. Com a passar do tempo o teatro na frente de Fernanda havia sido dispensado.

 

 

-- Boa tarde, Pierre. -- Optei pelo desinteresse ao invés da ironia. Meu remédio chegou e eles continuaram a conversar como antes. Luiza estava dando notícias de todos e dizendo que mandaram lembranças a Fernanda inclusive do seu pai o que incomodou Pierre. Depois Fernanda a atualizou sobre os parentes maternos, o que havia mudado em sua ausência.

 

 

Eu estava atenta à tudo, mas fingia desinteresse. Joguei a cabeça para trás no sofá e só mudei de posição quando meu celular apitou. Era Matheus me chamando para tomar cerveja e comer besteira. Sorri, já estava com saudade dele. Nos víamos pouco agora que eu estava na faculdade e ele trabalhando com o avô. Ele tinha uma fábrica e Matheus trabalhava na contabilidade. Ele era bom lidando com dinheiro e não preciso dizer onde adquiriu experiência. Ele finalmente percebeu que aquela vida não daria futuro e poderia acabar na cadeia. Fez o último ENEM e tudo indicava que seria o mais novo calouro de Ciências Contábeis. Eu estava orgulhosa dele. Respondi para nos encontrarmos às 20hrs num barzinho na minha rua. Era perfeito porque poderia falar do meu reencontro com Luiza. Olhei para o relógio e iam dar 18hrs, achei melhor ir para casa tomar um banho com calma. Aproveitaria para ler um texto antes de encontrar Math.

 

 

-- Gente, eu preciso ir. Preciso ler um texto e depois vou encontrar o Math. -- Óbvio que eu não perderia a chance de falar dele na frente de Maria Luiza. Fernanda o conhecia, durante um tempo ele sempre estava lá em casa quando ela ia me visitar. Naquele mês tenebroso após a partida de Luiza. Estremeci com a lembrança. Ela gostou dele.

 

 

-- Ok, minha querida. Mande lembranças para ele. -- Luiza bufou tão alto que Fernanda se virou para ela depois de falar. -- Mas o que é isso, Maria Luiza? Acompanhe Alice até a porta. -- Levantou e me beijou a face.

 

 

Saí com Luiza me seguindo de perto. Parei de frente para a porta e ela a abriu pra mim, Quando passei por ela para ir embora ela segurou meu braço.. Senti a mesma queimação e corrente de eletricidade que senti no banheiro daquela festa há quase 2 anos atrás, quando ela me tocou pela primeira vez. Minhas pernas ficaram bambas de novo. O que diabos essa garota tem que causa esse efeito em mim? Olhei para sua mão como se procurasse algo que respondesse a minha pergunta. Luiza entendeu de outra maneira e tirou a mão do meu braço bruscamente. Meu braço se sentiu abandonado e eu o entendia.

 

 

-- Desculpa. -- Ela sussurrou.

 

 

-- Sem problemas, imagino que tenha tido bastante oportunidade para lavar as mãos depois do nosso último incidente. -- Respondi me referindo ao que eu disse no hospital. Estava irritada por ela ainda ter esse efeito sobre mim.

 

 

-- Como você está? -- Já estava escuro lá fora e ainda assim eu permanecia de óculos. Luiza buscava meus olhos. -- O humor continua o mesmo... -- Sorrimos.

 

 

-- Não tive mais nenhuma overdose se é o que quer saber. Agora tenho que ir, Luiza. Boa noite. -- Eu estava me dando conta do quanto senti falta dela. Meu coração apagou, meus ombros pesaram e meu corpo queria se jogar nela e me certificar que ela estava realmente ali. Nesse tempo que passou eu só tinha o meu ódio por ela para me lembrar de sua existência. Só a dor de odiar provava que vivemos tudo aquilo. Mas agora ela estava ali me olhando de uma forma que não deixava dúvida que tudo aquilo tinha sido real.

 

 

--Alice... -- De alguma forma eu me deixei escapar assim que ela disse meu nome. Antes que pudesse reerguer meus muros Luiza me enlaçou pela cintura e me abraçou forte. Minhas pernas ficaram bambas e só não caí porque seu corpo maior me suportou. A ressaca, o jejum e... Luiza era demais pra mim. Nem sei como comecei a chorar, as lágrimas desciam uma a uma parecendo não ter pressa. Luiza se afastou e me olhou. Ela se inclinou para me beijar, mas desviei sem dizer nada. Ela não insistiu. -- Quer que eu te leve? Não te vi chamar táxi.

 

 

-- Não, não precisa. Tenho realmente que ir. -- Me desvencilhei dela de forma meio desesperada. Nem falei que vim dirigindo. Só queria fugir.

 

 

-- Ah, claro o Matheus está te esperando. Vocês estão namorando? -- Mas que audácia! Isso me irritou o suficiente para me armar de novo. Me senti forte. Luiza achava que podia me cobrar algo?

 

 

-- Vá pro inferno, Maria Luiza! -- Vociferei e saí quase correndo dali.

 

 

Cheguei em casa sem tempo nem cabeça para ler nada. Tomei um banho com calma e me arrumei com cuidado. Fazia isso quando estava nervosa ou insegura. Como depois de um ano Luiza causava as mesmas coisas em mim? Toda a tensão entre nós, a dor quando lembrei do ocorrido no banheiro e amor, o amor arrebatador que sempre senti, voltaram com tudo. Como seria daqui para frente? Ela tinha voltado de vez? Nada disso apagou o ódio que eu também sentia. Luiza me destruiu. Ela quase me matou me acusando de traição só pra depois comer uma vagabunda qualquer num banheiro de bar. A cena continua me causando pesadelos.

 

 

Querendo ou não minha mente criou uma possibilidade. Perdoar Luiza. Pegar esses meus sentimentos dúbios e me concentrar apenas na parte boa deles. Aceitar que realmente isso tudo só se sente uma vez. Que minha pele só vai queimar desse jeito com o toque dela, meu coração só vai descompassar e minhas pernas ficarão bambas apenas com sua presença, a de mais ninguém me trará toda essa profusão de sensações. Minha dúvida era se valia a pena a infíma possibilidade de sentir a dor que eu senti naquele banheiro. Internamente, uma parte de mim, queria morrer quando usei toda aquela quantidade droga. Eu queria morrer porque na morte não há dor. Morrer é abraçar o nada. E nada não é bom ou ruim. Nada é apenas nada. Não me colocaria nessa posição de novo e isso era um fato.

 

 

Era uma noite típica do Rio com o clima quente. Vesti um vestidinho solto e prendi o cabelo num coque por causa do calor. Calcei sandálias de dedo mesmo e desci para o barzinho perto da hora marcada. Math já estava sentado lá, de costas para mim. Estava com uma camisa meia manga azul e bermuda com vários bolsos. Tomava uma cerveja da nossa marca preferida parecendo distraído. O abracei por trás beijando todo o topo da sua cabeça num gesto tão carinhoso que há anos atrás seria impensável. Sorri disso e acho que ele também. Ele beijou meu braço e se levantou sorrindo, me abraçou forte e beijou minha testa. Depois me sentei e ele pediu ao garçom um copo para mim, me serviu e brindamos enquanto ele me atualizava da sua vida. Depois que me falou do trabalho na empresa, perguntei:

 

 

-- E aí, tá namorando? Aquela estagiária está se jogando pra cima de você. Tá toda apaixonadinha -- Fiz uma careta ciumenta. Ela riu da minha cara e eu lhe mostrei a língua.

 

 

-- Ficamos, mas sou um solteiro por natureza, Al. Só abro uma exceção. -- E balançou as sobrancelhas como um desenho animado. Lembrei que Luiza fazia isso e meu humor se alterou rapidamente. -- O que foi?

 

 

-- Ela voltou. -- Respondi olhando para o copo. -- Estava com ela quando me chamou pra sair. Nos encontramos na casa de Fernanda. -- Completei e levantei o olhar para o seu rosto. Ele prendia os lábios e tentei decifrar o que aquilo queria dizer. Me parecia aflição. Ele fez carinho no meu rosto. Fechei os olhos.

 

 

-- E como foi? -- Sorri enquanto apenas duas lágrimas desciam. Uma de cada olho. -- Tão ruim assim? -- Completou e eu assenti.

 

 

-- Eu estava inteira de novo, Math! Por que agora? -- Perguntei desolada. Matheus não respondeu porque não sabia a resposta. Arrastou sua cadeira para meu lado e me acolheu num abraço quente. Ficamos assim por mais algum tempo. Com ele nem sempre as palavras eram necessárias.

 

 

Meu amigo caminhou comigo até a portaria do meu prédio e depois pegou um táxi para casa. Quando fiquei sozinha me concentrei no que eu queria de Luiza. Me perguntei se teria voltado de vez, não me deti nessa pergunta porque seria fácil descobri e não cabia a mim. Se ela ficasse como seria? Teríamos um encontro desconfortável todo domingo? Eu teria que passar as datas importantes com ela e conhecer suas namoradas? Não conseguia conceber a possibilidade de ter uma relação banal com a única pessoa que amei na vida. Mas eu a queria de volta? Como seria voltar a namorá-la? Existiria confiança de ambas as partes? Bom, acho que ela me queria. Tentou me beijar, mas será que não arrumou alguém em São Paulo? O ciúme me dominou ao considerar que talvez tivesse uma namorada. O fato de tentar me beijar não queria dizer muito, afinal fidelidade não é a especialidade de Luiza. E de repente foi como se alguém acendesse uma luz na minha cabeça. Nada, nem o amor que eu sentia por ela era mais forte do que isso.  Eu precisava perguntar.

 

Essas minhas divagações levaram mais tempo que imaginei e já era meia noite. O adiantado da hora não me impediu de ir atrás do que eu queria. Peguei minhas chaves e acelerei com o carro. Cortei as ruas com a cabeça a mil e o coração ainda mais rápido. Cheguei a Botafogo bem rápido e combinei comigo mesma que não ia chorar. Eu me manteria forte, mas precisava saber. Ela tinha que me contar era o minímo que ela me devia. Não tive problemas em entrar no condomínio porque já era conhecida lá, parei em frente a casa já tão familiar e toquei o interfone. Nada. Bati na porta. Toquei o interfone de novo. A porta foi aberta apressadamente depois que me identifiquei. A empregada abriu a porta e eu não falei nada, só passei por ela seguindo em direção a escada. A porta do quarto não estava trancada, ela estava dormindo. Como era seu costume estava na beira da cama com um lado do corpo dando a impressão que caíria a qualquer momento. Mas ela nunca caía. Passei a chave na porta por dentro e me sentei na cama.

 

-- Por que? -- Disse sem olhar pra ela, mas em bom som. Ela não acordou. -- POR QUE? -- Repeti mais alto e ela despertou. Me olhou sem entender nada.

 

-- Alice? O que você tá fazendo aqui? -- Disse esfregando os olhos e se sentando na cama.

 

-- Você vai ficar aqui? -- Não sei por que mais recuei. Queria prolongar o máximo possível o momento derradeiro da nossa conversa. Ela me olhou e o que eu vi era esperança.

 

-- Quer que eu fique? -- Devolveu me encarando daquele jeito detestável. Na verdade, amável, mas não contem a ninguém. Olhei para o teto.

 

-- Eu quero que você se foda. Você vai ficar aqui? -- Respondi de uma forma não natural que poderia ter perguntado ás horas. Minha grosseria até pareceu gentileza.

 

-- Vou. -- Não esbocei reação. Nem interna e nem externa. --  Aqui é o meu lugar. -- Permaneci imóvel ainda sem olhar para seu rosto. O silêncio imperou por alguns longos minutos. -- O que veio fazer aqui? -- Ela perguntou quando viu que eu não tinha intenção de dizer mais nada.

 

-- Eu vim para saber. -- Respondi me virando para ela. Não disse o que era e ela pareceu com medo de perguntar. Me levantei e fui andar pelo quarto. Me sangue parecia congelado nas veias. O quarto de Luiza parecia o único lugar onde tudo permanecia igual. Não se notava que ela passara um ano fora. Vi o violão encostado num canto.

 

 

-- Saber o que? -- Sua curiosidade falou mais alto. Não a olhei mais uma vez. andei até o violão. Eu sempre o enxerguei como uma parte de Luiza. Passei a mão por ele antes de pegá-lo e oferecer para ela.

 

 

-- Canta pra mim? -- Ela me olhou como se eu fosse uma lunática. Talvez eu estivesse me comportando como uma mesmo. Isso não importava nada fazia sentido nesse mundo por que diabos eu deveria fazer? -- Vamos, Luiza, se passou um ano nunca pensou em nenhuma música que queria cantar para mim? Cante algo que queria me dizer agora. Qualquer coisa. -- Pedi olhando diretamente em seus olhos. Ela não questionou, percebi que tentava não sem pensar muito no que aquilo significava. Sua voz soou como um afago que me fazia muita falta.

 

 

Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
Tell you I set you apart

Tell me your secrets and ask me your questions
Oh, let's go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a science apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh, take me back to the start

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart
But tell me you love me, come back and haunt me
Oh and I rush to the start
Running in circles, chasing our tails
Coming back as we are

Nobody said it was easy
Oh, it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start

 

 

 

Sincronizei minhas lágrimas com as de Luiza. Quando a música terminou ela colocou o violão ao lado da cama e deitou parecendo muito cansada. Seu braço estava atrás da cabeça e ela encarava o teto. Não pareceu ligar muito para as lágrimas que desciam sem descanso. Tirei seu braço da posição que se encontrava e deitei a cabeça em cima dele e fiquei de lado para ela. Sequei as lágrimas que caíam e acariciei seu rosto.

 

 

-- Você quer me enlouquecer? -- Ela perguntou tentando controlar a voz.

 

 

-- Eu odeio você. -- Sussurei em seu ouvido antes de depositar um beijo em seu rosto. -- Estou ao seu lado, o que acabou de acontecer aqui foi lindo e eu só lembro dos seus dedos entrando e saindo daquela garota. O seio dela estava em sua boca, cabia quase todo por causa da volúpia com a qual você o sugava. Só consigo intervalo disso para pensar em suas mãos apertando meu pescoço com toda a força e no seu olhar assassino. Lembro de toda a droga que eu consumi aquele dia e a forma como desejei que você tivesse mesmo me matado para que eu não sentisse o que eu senti naquele banheiro, Luiza. Não vou esquecer isso nem daqui há mil anos. Eu odeio você e não importa o que eu ainda sinta além desse ódio porque ele é irreversível. -- Disse com a voz abarrotada de resignação e com a mão em seu colo. Seu coração batia tão forte que o senti com absoluta nitidez.

 

 

-- O que você veio saber? -- Ela tentava controlar a decepção em ouvir o que eu falei. Me apoiei na cama e levantei o dorso. Esperei até que olhasse em meus olhos.

 

 

 

-- Eu vim saber o porquê. Por que, Luiza? Por quê?

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capítulo 12 - Por que, Luiza?:
patty-321
patty-321

Em: 08/08/2017

Nossa como essas duas são intensas. Até eu chorei. Tomara q vc tenha voltado pra terminar essa estória. Gosto demais. Bjs


Resposta do autor:

Sim, teremos um fim para nossas doidas :)

Obrigada pelo carinho :*

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