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O Jardim dos Anjos por Vandinha

Ver comentários: 4

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Palavras: 1990
Acessos: 2689   |  Postado em: 03/08/2017

Capítulo 51

O JARDIM DOS ANJOS -- CAPÍTULO 51 

 

-- Entre -- convidou Andras. 

-- Obrigada -- Lorraine agradeceu o convite e entrou para a sala -- Está ocupada? -- perguntou olhando discretamente para o interior do apartamento. 

-- Depende -- respondeu seca. 

-- Depende? -- Lorraine replicou. 

-- Dependo do que você tem para me falar -- disse tentando fingir desinteresse.

-- Garanto que é do seu interesse.

-- Vamos até o sofá. Assim, poderemos sentar e conversar -- Disse Andras, fechando a porta. 

Lorraine seguiu Andras e sentou-se no sofá de couro. Recostou-se, cruzou as pernas tentando relaxar. 

-- Tudo bem -- Andras sentou-se na poltrona em frente, esticou as pernas e encarou Lorraine -- Confesso que estou muito surpresa com a sua visita, deve ser um assunto muito importante para fazê-la vir até aqui -- Ela levantou uma sobrancelha, desconfiada e arredia -- Pode começar a falar. 

-- É que.... Eu.... Eu mudei de ideia, Andras -- As palavras saíram com dificuldade de sua boca -- Quero me casar com você o mais rápido possível. 

Andras arqueou uma das sobrancelhas desconfiando da repentina mudança de ideia. 

-- E o que te fez mudar de ideia tão rapidamente? 

Lorraine ergueu o rosto e fixou os olhos no rosto dela, depois acalmou a respiração e começou a falar: 

-- Você tinha razão quando falou que era por causa da Alisson. 

Andras piscou os olhos. 

-- Continua. 

-- Porém, logo em seguida, vieram me contar que ela e a Nádia estão juntas. 

A marqueteira deu um pulo do sofá. 

-- O que? -- Andras ficou agitada e passou as mãos pelos cabelos -- Preciso de uma bebida. Quer uma também? 

Lorraine fez um gesto quase imperceptível com a cabeça, dizendo que sim e continuou a falar. 

-- Eu contava com o apoio dela. Acreditava que com ela ao meu lado seria capaz de enfrentar qualquer coisa. 

-- O que você quer beber? -- ela perguntou. 

-- Algo bem forte. Estou péssima. 

Andras colocou a bebida em dois copos e entregou um deles para Lorraine. 

-- Obrigada -- Deu um gole na bebida que desceu queimando -- Meu Deus! O que é isso? -- Ficou encarando o copo. 

-- Vodca com tônica -- informou Andras -- Você não queria algo forte? 

Lorraine largou o copo na mesa e olhou com tristeza para Andras. 

-- Como estava lhe dizendo, não vou suportar passar por isso sozinha. 

-- Bem que achei estranho a loira aparecer na casa da Nádia aquela noite -- Parou pensativa. Aos poucos, na cabeça de Andras, as peças desse quebra-cabeça começavam a se encaixar, tornando a situação mais clara 

-- Isso quer dizer que elas vão mesmo adotar a menina. 

Lorraine cobriu o rosto com as mãos fingindo chorar. Andras continuou. 

-- Eu senti que estava rolando um clima entre as duas. Todo aquele carinho, todo aquele cuidado da Alisson para com a Nádia não era normal. 

-- O que? Eu vou matar aquelas duas -- Lorraine explodiu, mas logo controlou o ímpeto -- Quero dizer.... Tenho vontade de matar as duas por me traírem dessa forma. Minha própria irmã me apunhalou pelas costas. 

Andras nem se importou em responder àquele desabafo. Estava mais preocupada em descobrir o que Alisson estava tramando. 

-- Eu não posso permitir que elas adotem a menina. Caso isso ocorra, nunca mais vou conseguir me aproximar dela. 

Afastando-se de Lorraine com alguns passos, Andras levou o copo à boca e tomou um gole de sua bebida. 

Lorraine aproveitou a distração dela para abrir a sua bolsa, pegar o celular e ler o whatsapp enviado por Patrícia: 

"Não esqueça que Beleth está no quarto" 

-- E se nos casarmos no sábado? -- perguntou Lorraine, olhando-a atentamente -- Podemos tentar entrar com o pedido de adoção antes delas -- Disse, querendo ganhar tempo para pensar -- Elas viajarão. Podemos fazer tudo às escuras. 

Andras gostou da sugestão. Atravessou a sala e sentou-se na poltrona ao lado dela. 

Não era uma ideia absurda, afinal. Sabia também que ainda havia pontos confusos, mas cada vez mais admitia o fato de que Lorraine estava sentindo-se traída e queria vingança. 

-- Então você se sente traída e abandonada? Quem diria. Lorraine Hernandes, mulher forte, arrogante, autoestima elevada, esnobe, sentindo-se como uma criança que tem medo do escuro? 

-- Não brinque com o sofrimento alheio, Andras! -- Mais uma vez Lorraine procurou manter a calmar para não botar tudo a perder. A segunda parte do plano estava sendo mais difícil. Andras era cautelosa e sempre tinha que dar a última palavra. 

Andras não se mexeu. Permaneceu calada. Os olhos frios. Um longo tempo depois, ela disse: 

-- Apesar de não conseguir associar seu nome à palavra "confiança"... Vamos nos casar no sábado. 

Lorraine só conseguiu balançar a cabeça e apertar os lábios, pois sabia, que o pior ainda estava por vir. 

Andras caminhou até o quarto e chamou Beleth para a sala. 

-- Beleth, eu e Lorraine decidimos nos casar no sábado. Como os documentos já estão todos prontos penso que não teremos problemas. Gostaria que você se encarregasse de verificar isso para mim. 

-- Claro -- Beleth olhou para Lorraine e deu risada. 

-- Qual o motivo da graça? -- Perguntou Lorraine imediatamente. 

-- Estou feliz pelo casamento -- explicou ela. A voz debochada, tinha um leve sotaque americano, embora falasse português fluentemente -- Se eu não estivesse tão assoberbada, estouraria um champanhe para comemorarmos esse acontecimento tão célebre -- Disse, olhando com ironia para Lorraine. 

-- Vamos deixar o brinde para sábado. Depois do fiasco do casamento da Alisson, não vou comemorar por antecipação. Vai que dá azar. 

Beleth achou a maior graça e as duas riram juntas enquanto Lorraine permanecia séria. 

Andras olhou para ela atentamente, ficou séria e virou-se para Beleth. 

-- Acho melhor você ir até o cartório para confirmar a data e o horário. 

Beleth pegou sua bolsa, ajeitou-a no ombro e saiu dando tchauzinhos com a mão. 

-- Bem do tipinho -- Lorraine resmungou -- Mulher insuportável. 

-- Vai se acostumando com ela. Beleth é minha melhor amiga. 

-- Acredito! -- disse, olhando com ironia para Andras -- Vocês devem ter muito em comum. Chego até imaginar vocês duas ao redor de um caldeirão com aquelas colheres enormes preparando a poção para o feitiço -- Lorraine não conseguiu segurar o riso -- Cabelo de milho, pelo de cabra. Pata de besouro, caroço de abacate. Dente de morcego, asa de mosquito. Só de pensar no gosto, eu tenho um faniquito! E o feitiço fica fervendo no caldeirão... 

Andras não viu graça no comentário.

-- Lorraine, Lorraine! Não me provoque -- Encheu o copo, outra vez e olhou para a médica -- Não costumo ser boazinha -- Bebeu o uísque e depois sacudiu a cabeça -- Mas também não sou um bicho-papão. 

Lorraine sabia que deveria rir do comentário, porém, o riso não veio. Estava tensa demais para sorrir. 

-- Desculpa, estou nervosa. Sinto um aperto no peito só de pensar que sábado nos casaremos. 

-- Lorraine, minha querida, isso que você está sentindo é muito normal. São os medos, dúvidas e inseguranças que surgem pouco antes do casamento -- levou o copo a boca e bebeu todo seu conteúdo em um só gole. Depois, com um sorriso, apontou para o copo, indicando que ela precisava enchê-lo -- Vai querer também? 

Lorraine estava a beira de uma ataque de nervos. Era o momento de agir. 

-- Vou te acompanhar, mas deixa que eu preparo as bebidas. Você exagera na vodca. 

-- Está bem -- concordou ela, entregando o copo vazio para a médica -- Sabe Lorraine, acredito que você andando na linha, vamos nos dar muito bem. 

Lorraine revirou os olhos pensando que no final da primeira semana estariam as duas sem cabelos, no final da segunda semana sem dentes, e na terceira... Só Deus sabe. 

-- Prefiro dizer que vamos nos aturar -- Ela sorriu e se virou para terminar de preparar as bebidas -- Por que você não pega alguns petiscos? Beber de estômago vazio não faz bem. 

-- Você tem razão. Vou preparar uma tábua de queijos caprichada para nós. Aguarde-me! 

Lorraine aproveitou a ausência de Andras para pegar um frasco de remédio da bolsa, derramou uma pequena quantidade dentro do copo de bebida e aguardou Andras retornar da cozinha com os petiscos. 

Levou o copo aos lábios e deu um bom gole para esconder o fato de que estava nervosa demais. Tinha medo que algo desse errado, que Andras descobrisse. Respirou fundo e se encostou no balcão das bebidas, tentando acalmar o agitado coração. Não podia arriscar que Andras desconfiasse dela, parecendo preocupada demais. 

-- Ficou uma maravilha. Você não acha? -- Andras colocou a tábua de queijos sobre a mesinha e sentou-se no sofá -- Venha. Sente-se ao meu lado, minha adorável noiva! 

-- Você sabe ser irônica, não é mesmo, Andras? -- Lorraine entregou o copo a ela e sentou-se. Ajeitou rapidamente a roupa. Estava sentindo-se desconfortável sentada ao lado de Andras no sofá, usando um vestido tão curto. 

-- Sabe Lorraine, eu compreendo que deva ser uma situação difícil para você -- ela disse calmamente -- Ser traída pela própria irmã deve ser muito doloroso. 

-- Nádia era a pessoa mais próxima de mim. Aquela que eu sempre procurava nos momentos de dificuldades. Eu confiava cegamente nela e veja o que aconteceu... 

Andras começava a mostrar sinais de sonolência. Apertava os olhos com força esperando espantar o sono, mas era em vão. Mergulhada na poltrona de couro, esfregava os olhos sonolentos. 

-- Por que você não deita no sofá e relaxa? 

-- Estou perfeitamente relaxada... -- disse embriagada de sono -- O que você.... Colocou na... -- Murmurou sonolenta, encolheu-se no sofá e rapidamente caiu em sono profundo. 

-- Andras! -- Lorraine tocou nela com as pontas dos dedos -- Está dormindo? -- Tocou novamente para ter certeza. 

Os olhos esverdeados de Lorraine mudaram de cor tornando-se cor de mel. Um sorriso largo iluminou seu rosto. Não relutou em abrir com força as portas do quarto de Andras e correr até a cômoda. 

-- Segunda gaveta, segunda gaveta -- Repetia para si mesma. Abriu e lá estava o envelope -- Eu não acredito que consegui -- Lágrimas rolaram -- Eu não acredito que estou livre desse monstro. 

Estava fechando a gaveta quando algo lhe chamou a atenção. Um celular prata com capinha de bichinho. 

-- Eu conheço esse celular! -- Pensou por alguns segundos e concluiu entusiasmada: -- Não esqueceria nunca dessa capa ridícula. É o celular que pertencia a Silvana! -- Dessa vez não cometeria o mesmo erro, enrolou o celular em uma roupa com cuidado e colocou dentro do envelope. 

Lorraine foi até a porta e olhou para Andras. Queria ter certeza de que ela ainda estava dormindo. 

Abriu o envelope e conferiu o conteúdo. Estava tudo ali. A seringa e os filmes. 

-- Obrigado meu Deus! -- Agradeceu emocionada.

Lorraine parou no meio da sala, olhou ao redor. O alívio. A sensação de liberdade. Como podia ser tão bom?  

Ela caminhou até a porta, antes de sair olhou para Andras. 

-- Eu venci -- Ela disse, batendo no peito -- Eu venci, você. "Nunca subestime o poder e a inteligência de uma mulher". 

 

 

Patrícia não suportou esperar dentro do carro. Andava de um lado para outro, impaciente, ia até o meio da rua e voltava, desesperada para sair dali.  

-- Patrícia! -- Berrou Lorraine, levantando o envelope e o celular -- Estou livre! Estou livre!  

Patrícia, ao vê-la, correu ao seu encontro. As duas começaram a chorar de emoção, se abraçaram e comemoraram como se fosse um gol.  

-- Que maravilha! -- Patrícia usou as mãos para secar as lágrimas -- Agora, por favor, vamos sair daqui. Fico apavorada só de pensar o que a Andras vai fazer quando acordar. 

-- Pode ficar tranquila. A Andras vai dormir mais umas duas horas -- Lorraine disse em tom zombeteiro.  

Patrícia relaxou um pouco, mesmo que ainda não confiasse por completo. 

Entraram rápido no carro e Patrícia acelerou pela estrada.

-- Vai deixar o seu carro?

-- Amanhã mando alguém buscar. Não vou conseguir dirigir tremendo desse jeito -- Lorraine abriu o envelope e tirou o celular, cuidando para não tocá-lo -- Conhece esse celular? 

Patrícia estreitou os olhos e encarou o aparelho. 

-- O celular da Silvana! -- Exclamou entusiasmada -- Estava em poder da Andras? 

-- Encontrei na gaveta junto com o envelope. A bateria está descarregada, assim que chegar em casa, vou carregá-lo -- Um sorriso lhe iluminou o rosto e seus olhos brilharam com esperança -- Caso as mensagens desse celular não tenham sido apagadas, Andras vai sentir na própria pele tudo o que tenho passado nesses últimos tempos. 

-- Não estou entendendo -- Patrícia soltou uma mão do volante e olhou para Lorraine com uma expressão no rosto de quem estava muita surpresa -- O que pode ter de tão comprometedor nesse aparelho? 

-- Além das digitais da Andras? -- Lorraine deu uma risadinha discreta -- Quando chegarmos em meu apartamento, eu te conto. 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 51 - Capítulo 51:
Lili
Lili

Em: 04/08/2017

Parabéns por estar usando a inteligência Ló.

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Mille
Mille

Em: 04/08/2017

Bom dia Vandinha

Palmas para a Lorraine, Andras caiu que bem patinho agora vai ficar chorando mais creio que agora ela vai usar de sua maldade para ter êxito em sua missão.

Agora falta só a Alisson e Nádia saber quem é a mãe da Priscila e  nos matar a curiosidade.

Bjus e até o próximo capítulo

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 04/08/2017

Deixou o carro lá, Lonzinha? Não deveria, mas agora já foi

Você deu uma volta na diaba kkkk prepare-se pois ela virá enlouquecida para te pegar.

"Nunca subestime o poder e a inteligência de uma mulher". 

Andras achou que estava tudo dominado kkkkk

Agora se proteja dela. Deixe tudo no orfanato

Adorei

Abraços fraternos procê!

 

 

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vanvam27
vanvam27

Em: 04/08/2017

Agora é que começa a confusão

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