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  • Capítulo 17 - Já chamou ela?

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A amiga da minha mãe por sofiagayer

Ver comentários: 1

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Palavras: 2228
Acessos: 1855   |  Postado em: 28/07/2017

Capítulo 17 - Já chamou ela?

 

                Melanie acordou cedo naquele domingo, colocou o cd do Cazuza pra tocar em seu som e foi para o banheiro tomar banho. Estava toda feliz com a vida, tinha tido uma noite maravilhosa com a Ju e estava completamente apaixonada. Podia sentir que a mulher mais velha estava baixando cada vez mais a guarda e se permitindo viver aquele sentimento e isso deixava seu coração repleto de alegria.

                Única coisa que a deixava um pouco chateada naquele dia é que não lutaria no campeonato de Muay Thai, mas isso poderia esperar. “Às vezes é porque era pra ser” pensou a menina, pois acreditava em destino e que nada acontecia por acaso.

                Melanie passou a manhã junto com a família, conversando amenidades e almoçaram juntos. Heitor fez churrasco e passou um tempo com eles.

 

****

                Ju combinou com Renato que almoçariam os dois juntos, precisavam conversar um pouco sobre tudo e esperariam Melanie e Mauricio na casa deles para irem juntos pro tal campeonato.

                Estavam terminando de almoçar quando Ju entrou no assunto.

                - Você acredita que minha mãe intimou para que eu levasse a Melanie para conhecer minha família lá no sítio no próximo fim de semana? – desabafou Ju perplexa.

                - O que tem demais, Ju? – perguntou Renato, já prevendo quais seriam as respostas.

                - Amigo, o que eu e ela somos? Namoradas eu sei que não, porque até agora não houve o pedido de nenhum lado, não sei definir o que somos. Esse é o primeiro ponto. Segundo, você não fica pensando sobre a diferença de idade nossa com eles? Sério amigo, eu não quero prender a Melanie a mim, mas tenho a impressão que mais cedo ou mais tarde vou acabar fazendo isso, ela vai querer ficar aqui comigo. E você sabe, a família dela tem dinheiro, ela poderia ir pra qualquer lugar, viajar, morar no exterior, conhecer gente diferente, estudar no litoral, essas coisas. Você pensa nisso?

                - Ai amiga, primeiro ponto. Vocês não são namoradas na teoria, mas na prática se tratam como se fossem e é isso que importa, não ficar rotulando tanto as coisas. Eu acho que você ainda vai se surpreender muito com a Mel. E sobre o segundo ponto, é claro que eu penso nisso, como não pensar? São dois adolescentes que tem uma vida toda pela frente, um mundo todo pra descobrir, mas isso não quer dizer que não possamos estar juntos.

                - Não consigo ver desse jeito. Você acha mesmo que se por exemplo o Maurício tivesse oportunidade de fazer um intercâmbio pros EUA, ele iria mesmo estando com você?

                - Acho que ele não iria. – respondeu o namorado pensativo.

                - Então, querendo ou não, eles estão limitados por estarem conosco.

                - Tá. MAS, intercâmbio é só um ano, dá pra viver longe, se conversar direitinho.

                - Foi uma situação hipotética, imagine faculdade. Você acha que eles vão querer fazer em Cuiabá quando podem fazer em qualquer lugar do Brasil? Não desmerecendo nossa capital, mas iriam trocar uma faculdade no litoral ou numa cidade grande como São Paulo.

                - É um ponto a se pensar mesmo, acho que eles não iriam querer ir pra algum lugar muito longe mesmo, por 5 anos, por exemplo. Tá, agora você está abalando o meu relacionamento também, pode parar. – disse Renato ficando realmente preocupado com essas considerações que Ju havia feito.

                - Não adianta não pensar, nós temos que pensar sobre isso, amigo. Dependendo do nosso relacionamento com eles vamos definir seus futuros, você sabe disso. Sem dizer que tem o terceiro ponto pra colocar na pauta, que não te afeta no caso. Beatriz. – disse Ju tristemente.

                - Ai amiga, são tantos empecilhos nesses nossos relacionamentos que acho melhor não pensarmos sobre isso. – foram para a cozinha e Renato começou a lavar a louça enquanto Ju secava. – Vamos viver esse momento, nós nem sabemos se realmente vai durar e outra eles recém foram para o 2º ano do Ensino Médio, espera chegar no último pra ver como será. – disse o amigo tentando acalmar a si mesmo e a Ju.

                - É, nisso você tem razão, ainda temos um tempo. Vai que terminemos por outro motivo besta, né?! – disse Ju sem convicção, pois sabia que aquele sentimento não seria qualquer coisa que separaria. -  Estamos no começo e começo é sempre assim, né?!

                - Claro, todo começo é às mil maravilhas, vamos ter essa mesma conversa exatamente daqui a um ano para ver como estará tudo. – disse Renato tentando se convencer que em um ano muita coisa aconteceria.

                - Sim, falando neles, devem estar pra chegar. – disse Ju olhando pro relógio.

                - Se você quiser deixar a louça ai, começa a fazer o tereré, só pra ficar no jeito. – sugeriu Renato.

                - Claro.

                - Mas amiga, só pra finalizar a conversa. – disse Renato sério. – Eu acho que você deveria levar a Melanie pra conhecer sua família, aproveita esse tempo com essa menina.

                - É, você tem razão. Vai ser no mínimo engraçado. – disse Ju já imaginando a situação.

                - Vai mesmo! – disse Renato animando a amiga.

                Ouviram um barulho no portão.

                - Acho que eles chegaram – disse Renato, que ao terminar de dizer ouviu já a risada de Melanie.

                - Chegamos! – gritou Melanie.

                - Para de fazer escândalo. – reprimiu Mauricio. – Oxe, nós já somos de casa, você sabe disso! – discutiu Melanie.

                - Tá, mas igual Melanie.

                - Parem de brigar, vocês dois vivem discutindo, não sei nem como são tão amigos. – apareceu Renato na porta cortando a discussão dos dois e cumprimentando Mel com um beijo no rosto e Mauricio com um selinho.

                - Tem muito amor envolvido, muito tempo que aturo a Mel, mas isso não muda minha opinião sobre ela ser entrona. – disse Mauricio provocando.

                - Ai guri chato, vou te mostrar quem é entrão, minha mão entrar na sua cara. – disse Melanie fingindo-se de brava.

                - Ai que menina mais nervosa, sossega Melanie. – apareceu Ju na sala interrompendo a situação.

                - Até você, meu amor! Poxa, você tem que me defender.

                - Eu não, você se mete em muita confusão. – disse brincando e dando um selinho na namorada e cumprimentando com beijo no rosto do Mauricio, como Renato havia feito. – Vamos logo, então? – chamou Ju.

                - Vamos. – responderam os três juntos.

                Chegaram no Ginásio de Esportes Municipal, o teto é fechado e no meio e embaixo ficava a quadra, com as arquibancadas mais altas. O ringue estava no centro montado, a sensação que Ju teve foi de estar no filme “Gladiador”, já estava acontecendo uma luta masculina e ouviu alguns adolescentes gritando “mata ele Arthur, arranca a cabeça dele! ”, o que a fez ficar ainda mais assustada e se questionar “onde eu vim parar, o que não fazia por aquela menina rebelde”.

                Melanie cumprimentou algumas pessoas e sentaram os quatro na arquibancada, escolheram um lugar que dava para ter uma visão excelente das lutas, ainda estava bastante vazio o local, porém ainda era a 2ª luta de 38º que iriam ocorrer naquele dia.

                Ju ficou apavorada, apesar das lutas amadoras e os menores de idade usarem proteção, não evitava que um ou outro apagassem e de jorrar sangue, se estava nervosa vendo desconhecidos lutarem ficou imaginando como seria quando fosse assistir a luta de Melanie, iria entrar no ringue e arrastar ela embora se alguém a machucasse.

                Mal sabia a professora que aquelas lutas logo virariam rotina em sua vida e aquela aflição só iria aumentar.

                - Mas, pode dar cotovelada? – perguntou interessada a professora para a menina.

                - Depende do campeonato, cotovelada é um dos golpes do Muay Thai, mas em alguns campeonatos não pode.

                - No caso desse, sim pelo visto. – afirmou ao presenciar um menino levando uma cotovelada certeira no nariz.

                - Sim, no KR pode. – confirmou a menina.

                - E por que quando cai o juiz manda levantar? – questionou a mulher.

                - Porque Muay Thai é só em pé, chute e soco falando assim, basicamente, se você quiser pode ir num treino comigo e te ensino algumas coisas. – disse a menina empolgada com a possibilidade.

                - Não acho que eu leve muito jeito para a coisa, mas posso ir, aprender a te dar uns socos quando estiver me dando trabalho. – brincou.

                - Ah é? Então, está desconvidada. – disse a menina fazendo beicinho.

                - Para de fazer assim, se não vou te agarrar na frente de todo mundo. – ameaçou brincando.

                - Pois, eu duvido. – desafiou a menina sabendo que aquilo jamais aconteceria.

                - Aiiii Melanie, você me deixa doida. – falou baixinho perto do ouvido.

                - Melzinha, muita calma nessa hora. Tá? – disse Mauricio apontando pro portão em que entrava Ellen Confusão, uma menina do lado e dois meninos.

                - O que essa vagabunda tá fazendo aqui? – questionou mais pra si mesma, já ficando nervosa.

                - O mesmo que você, assistindo lutas e sossega! Não quero saber de confusão hoje, entendido? Não faz eu passar por isso de novo! – disse Ju firme e brava.

                - Tá bom! Mas, é bom ela não me provocar. – respondeu Melanie enquanto ela e a menina se encaravam, mas não passou disso.

                Os quatro continuaram assistindo as lutas até o final, Mauricio já era acostumado pois vivia indo nos campeonatos em que a Melanie participava, já Ju e o Renato ficaram chocados com tamanha violência.

                Era cerca de 20 horas quando retornaram pra casa do Renato, ele e o Mauricio foram pro quarto, enquanto as duas ficaram na sala “namorando” na verdade, não tentaram nada mais ousado, ficaram conversando e se beijando. Depois de uma hora mais ou menos os dois voltaram.

                - Eae Ju, já chamou ela? – perguntou Renato encorajando a amiga.

                - Chamo não, pra que? Me chama! – disse a menina animada.

                - Pra que? Você também não me chamou! – disse Mauricio, fingindo de chateado.

                - É coisa delas! – respondeu Renato baixinho para o menino.

                - Então, é que... – começou Ju, sem conseguir continuar.

                - O que?  Chamar pra que? – falava Mel ansiosa. – desembucha!

                - Então, eu, queria te fazer um convite. – falou tímida a professora.

                - Oxe, pra esse drama todo deve ser convite pra casar comigo né?! – brincou a menina.

                - Ai Mel, para! – falou tentando se controlar a professora, não entendia como uma mulher madura como ela não conseguia simplesmente chamar a menina pra passar o fim de semana com a família dela.

                - A Ju quer que você vai lá na chácara da mãe dela próximo fim de semana, conhecer a família, pronto falei. – Disse Renato duma vez.

                - Tá. – respondeu a menina, deixando a professora perplexa.

                - Só isso? – perguntou a mulher mais velha.

                - Ué, tem que falar o que mais? Vamos. Adoro chácaras, você sabe disso. – disse a menina descontraída.

                - Você vai conhecer minha família. – disse a mulher tentando lembra-la da importância do fato.

                - Sim, eles moram lá não é?! O que tem de mais?

                - É que, sei lá.

                - Eles sabem que você é gay, não sabem? Sabem que a gente se pega né? Até mesmo se não soubesse, não tem nada a ver, você é amiga da minha mãe também. – disse a menina sabendo que ia deixar a professora com vergonha e constrangida.

                - Ai menina, nem me lembre disso! Sim, eles são tranquilos!

                - Falando na Dona Beatriz, tá ligando aqui pra mim, seu celular deve estar descarregado. – constatou Mauricio.

                - Oi tia!

                (...)

                - Eu pensei que fosse isso, descarregou e ela nem viu! Sabe como ela é né?!

                (...)

                - Pizza? Ai que delicia, já estamos a caminho!

                (...)

                - Suco? E refrigerante?

                (...)

                - Beleza, até daqui a pouco. Tchau. – disse Mauricio desligando o telefone, virou pra Mel. – Sua mãe é uma linda né?! Pediu pizza pra gente, diz que é pra gente chegar antes dela e passar na conveniência e levar suco.

                - Olha só, o que ela não faz pra fazer a gente voltar pra casa rapidinho e sem reclamar. – disse Melanie astuta.

                - Só pelo estomago mesmo. – completou Mauricio.

                - Nossa, vocês estão insinuando que a gente não da comida pra vocês? – disse Renato fazendo drama.

                - Vocês nos servem DE COMIDA, é diferente! Sentimos fome DE COMER. – falou Melanie deixando todos vermelhos.

                - Você só fala merd* né?! Vamos logo! – decretou Mauricio.

                - Depois a gente combina como vai ser e o que falamos pra sua mãe, tá? – disse a professora para a menina, se despedindo.

 

                Os dois saíram animados, pensando na pizza que logo iriam comer.

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas lindas do meu coração...

Tem como pedir desculpas quando se fica um ano sem postar?? 

Que vergonha!!! Vocês merecem um final para esta história, aliás nós merecemos, hehehehe.

Minha agenda ficou uma loucura, mas faz tempo que sinto falta de escrever e resolvi voltar, tinha pensado em demorar um pouco mais, escrever mais capítulos para pegar uma folga, mas achei melhor postar logo, porque assim fico comprometida com vocês!

hehehehe

Minha intenção é postar duas vezes na semana, no minimo uma. Tenham fé em mim, essa história vai sair, ela já esta pronta na minha cabeça, só precisa ir pro papel e farei o mais rápido possível.

Obrigada pela paciência e por não desistirem, porque se leram até aqui é porque vocês estão na fé..

beijos beijos 


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Comentários para 17 - Capítulo 17 - Já chamou ela?:
Mille
Mille

Em: 28/07/2017

Olá Sofia

Que alegria, Ju fica toda nervosa na frente da Mel, ainda bem que ela tem o amigo que a salva. 

Conversa séria a deles e preocupante quanto ao futuro, mais estou achando que quem vai terminar o relacionamento será a Ju.

Bjus e até o próximo capítulo,.Um ótimo final de semana


Resposta do autor:

Oi Mille,

Ainda bem que ela tem ele, pra entender parcialmente o que ela passa.

pois é.. será que vai ser a ju?

É uma situação muito complicada que ela se encontra, né?

beijos... e depois me conta o que achou do novo capítulo ;)

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