Queria dar banho nela, peguei a esponja e comecei a ensaboa-la, lavei suas costas e virei-a de frente para mim, seus seios estavam durinhos me convidado a mergulhar neles. Não me fiz de difícil, abocanhei mordendo de leve o seu biquinho, apertando o outro com a mão que me estava livre. Ela gem*u baixinho aguçando ainda mais meus instintos, desci beijando sua barriga, enquanto a agua caia em meu rosto. Ela apoiou uma perna no vaso.

-        Quero você em mim - Disse com voz rouca.

            Senti um frio na barriga diante daquele pedido, beijei sua boca com paixão e introduzi meus dedos em seu sex* sentindo o calor que vinha dele. Ela rebol*va sensualmente, arranhando minhas costas gem*ndo em meu ouvido me atiçando ainda mais.

-        Goz* para mim, amor.

            Sua face revelava o prazer que sentia naquele momento, suas pernas tremeram e ela mordeu meu ombro abafando o gemido, tirei meus dedos lentamente de dentro dela. Laura me olhou com cara safada, mordendo o lábio inferior.

-        Vamos terminar esse banho, que ainda quero muito de você.

            Dito isso, ela me ensaboou e juntas terminamos nosso banho, mal havíamos entrado em meu quarto e ela me jogou na cama.

-        Agora é a minha vez. - E tirou a toalha que cobria meu corpo.

            Com beijos molhados, ela foi fazendo um rastro da barriga até minha virilha. Mordeu de leve me arrancando gemidos. Com uma das mãos tocou meu seio massageando meu bico, sua língua quente invadiu o meu sex*, me fazendo tremer com aquele contato. Aquela boca era maravilhosa, eu gemia e tentava abafar com o travesseiro para não fazer muito barulho. Ela introduziu seus dedos em mim sem tirar a boca de onde estava. Aumentou o ritmo e senti meu gozo próximo, e ele veio arrebatador, senti minhas pernas tremerem e meu corpo relaxar.

            Seu corpo pesou sobre o meu, e ela beijou meus lábios com delicadeza. Seu olhar era carinhoso, toquei seu rosto afastando uma mecha de cabelo que teimava em cair na sua face.

-        Você é tão linda, parece um anjo. - Ela disse enquanto beijava meu rosto todo.

-        Eu te amo. - Disse no impulso me arrependendo logo em seguida devido a cara que ela fez ao ouvir essas palavras.

-        Como? - sua voz era pura incredulidade.

            Fiquei um pouco sem graça, mas era hora de dizer tudo que estava preso em meu peito.

-        Sim, te amo desde o primeiro momento que nossos olhos se cruzaram, e tudo que aconteceu depois, só serviu para me mostrar de que o que sentia realmente era amor. Confesso que no inicio pensei ser algo da minha mente, mas ao passar dos anos, descobri que não era apenas um gostar, por que por mais que me esforçasse em te tirar da mente, você sempre estava lá e nada do que fazia para te esquecer dava certo. Então guardei esse amor no fundo do peito, porem hoje ele já não consegue mais ficar escondido. Se estiver sendo precipitada, me perdoe.

            Despejei tudo de uma vez, queria que ela soubesse o quanto a amava, olhei em seus olhos e não consegui decifrar o que eles diziam.

-        Você me deixou sem palavras, diante dessa declaração.

-        Tudo bem vem aqui, não vamos estragar esse momento. - e puxei ela para se aconchegar em meus braços.

-        Eu te amo também, Ana. Quero poder te fazer tão feliz quanto você me faz! - e selou o momento com um beijo carregado de amor.

            Eu queria correr e gritar para o mundo o que acabara de ouvir, meu coração batia tão forte no peito que dava a impressão que a qualquer momento ele sairia pulando pela boca.  A abracei forte e enchi-lhe de beijos, ela ria igual criança, vestimos nossas roupas e ficamos ali deitadas entre beijos e carinhos. Quando o sono chegou até nós, dormimos abraçadas.

            Acordei sentindo o peso de Laura sobre mim, com cuidado me desvencilhei do seu braço e fui ao banheiro, mamãe havia deixado um bilhete colado na minha porta me informando que estava no sitio com papai e que voltaria somente no domingo a noite. Já que estava sozinha com Laura, resolvi lhe levar café na cama. Desci cuidadosamente até a cozinha e preparei uma bandeja com queijo quente, café preto, achocolatado e umas frutas. Avistei um vaso cheio de rosa e apanhei uma para dar mais romantismo ao ato. Subi cautelosa a escada até meu quarto, abri a porta e ela ainda estava dormindo. Apoiei a bandeja no criado mudo e fui acorda-la.

-        Acorda meu amor. - Passei os dedos em sua face, e beijei seus lábios. 

-        Que visão mais linda, ainda estou sonhando?

-        Se tudo isso for um sonho, não quero acordar nunca... Olha o que trouxe para você. - Disse pegando a bandeja.

-        Que lindo meu amor. Estou faminta, você é a melhor do mundo - E atacou o pão com queijo.

-        Você merece café na cama todos os dias, minha linda. - Peguei o outro pão e comi também. - o que você quer fazer hoje? Meus pais estão no sitio e só voltam amanhã.

-        Quer ir ao cinema? - propôs ela.

-        Vamos, e amanha quer ir mesmo à cachoeira?

-        Apesar de não ir muito com a cara da Harriet, penso que pode ser legal. - respondeu fazendo careta ao mencionar o nome da inglesa.

-        Então combinado, mais tarde mando mensagem para ela. Agora quero aproveitar mais meu tempo com você.

            Sentei mais próxima a ela e liguei a TV, passava um filme qualquer. Acabamos de comer e ela se aninhou no meu colo. Apertei-a contra meu peito, como se ela fosse sumir a qualquer momento. Sem perceber dormimos novamente, acordei com o som do celular de Laura tocando em algum lugar. Ela deu um pulo e foi ver quem era, fez careta e não atendeu.

-        O Henrique não desiste mesmo. Acredita que outro dia ele encontrou minha mãe no mercado, e não sei o que ele disse, mas ela falou dele o dia todo.

-        Sua mãe é super a favor dele, se fosse por ela, vocês já estariam casados. - Falei entre dentes.

-        Com certeza, mas enfim, vamos deixar isso quieto. Agora quero curtir o momento ao seu lado.

-        Quer almoçar no shopping? - Perguntei mudando o assunto.

-        Seria uma boa, preciso de um banho, será que a dona da casa poderia me fazer companhia? - Ela tinha um sorriso safado nos lábios e eu não sou nada boba, lógico que aceitei o convite.

            Busquei nossas toalhas e juntas fomos para o banho, delicadamente ajudei a se despir, como estava sem as roupas intimas, essa tarefa foi rápida e fácil. Liguei o chuveiro e ela me ajudou com minhas roupas, entre beijos entramos no Box sentindo a agua quente tocar nossa pele. Os beijos se tornaram mais urgentes, suas mãos passeavam pelo meu corpo, me tomando para si. Fizemos amor até nossas pernas ficarem moles e não mais susterem nossos corpos.

            Peguei minha toalha e sequei cada parte da pele de Laura, suave e delicadamente, como se ela fosse a coisa mais rara desse mundo, entre beijos e caricias nos arrumamos e juntas fomos almoçar. A praça de alimentação não estava cheia, afinal já passavam das três da tarde quando chegamos ao shopping. Fizemos nosso pedido e fomo sentar em uma mesa próxima.

-        Qual filme vamos ver?  - perguntou me mostrado o folder do cinema.

-        Vamos ver esse de animação.

            Ela deu um enorme sorriso, sabia o gosto que tinha por esse tipo de filme, acabamos nosso almoço e fomos comprar nossos ingressos.  Assistimos ao filme, andamos pelas lojas do shopping, e finalizamos o passeio tomando um sorvete. Ao chegar em casa meu celular tocou, era Harriet.

-        E ai Aninha tudo confirmado para o nosso passeio de amanha?

-        Confirmadíssimo vai você e a Rô?

-        Não, vão mais meninas, quase todas daquele dia do bar. Tudo bem?

-        Por mim tranquilo, vai ser divertido.

-        Com certeza, além da linda visão que terei ao te ver. - Disparou ela me deixando sem graça.

-        Ah sim, claro. Bom até amanha então, Beijos.

-        Até amanhã, beijos.  - E desligamos.

Laura estava parada na porta me olhando com cara de poucos amigos, ri do bico enorme que ela fazia, levantei e fui ao seu encontro.

-        Você fica linda quando está com ciúmes. - E a beijei. - Quer sair, ir a algum barzinho?

-        Importa se ficarmos namorando em casa? - Perguntou ela.

-        Acho ótimo.

            E assim terminou nosso sábado, entre beijos, caricias e muito amor.  O domingo amanheceu lindo, ensolarado, um excelente dia para cachoeira. Laura dormia feito um anjo, dava dó ter que acordá-la. Deixei que dormisse mais um pouco e fui preparar nosso café da manhã. Estava distraída quando senti suas mãos envolverem minha cintura, fazendo-me assustar, pois não ouvi seus passos. Ela riu da minha cara assustada, e eu bati nela com o pano de prato. Tomamos nosso café tranquilamente, jogando conversa fora. Era sempre muito bom estar ao lado dela. 

Fim do capítulo