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Novos Caminhos por bobbi

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Palavras: 2031
Acessos: 2206   |  Postado em: 24/07/2017

Capítulo 3 - Hora de Mudar

Minha vida não foi exatamente um mar de rosas. Aos 13 anos perdi meu pai, meu melhor amigo, e tive que voltar a morar com minha mãe. Não foi meu melhor momento, me adaptar a morar com minha mãe que fazia o possível para controlar tudo na minha vida, mas acabei me acostumando e sabendo lidar com ela.

Apesar da minha vontade de cursar faculdade de arquitetura, a paixão do meu pai, acabei cursando administração só para agradar minha mãe. A única escolha da minha vida que ela sempre apoiou foi meu casamento com Leonardo DeLuca, um homem lindo por fora e podre por dentro.

Começamos a namorar e alguns meses depois ele e minha mãe já tinha organizado toda a festa de casamento e quando percebi já estava respondendo “Sim” no altar. O primeiro ano de casamento foi lindo ele sempre muito romântico, mas logo começaram as crises de ciúmes e o casamento foi ficando cada vez mais insustentável foi quando pedi o divórcio.

Já havia 4 meses que tínhamos nos separado e ele me encontra em um bar com um alguns amigos.

 

¾      Deve está amando a liberdade não é Querida. - Disse Leo tocando meu ombro e olhando meus amigos com cara de nojo como sempre fez.

¾      Oi Leonardo. - Respondi tirando sua mão do meu ombro.- Sempre amei minha liberdade por isso me separei de você.

¾      Precisamos conversar. - Falou olhando só para mim e ignorando todos na mesa.

¾      Não temos nada para conversar.

¾      Temos sim, vamos. - Segurou minha mão e já ia me puxar quando Julie se levantou.

¾      Leonardo na moral, aqui não é hora nem local para isso. - Disse Julie já em pé entre eu e Leonardo.

¾      Saí da minha frente quero falar com minha esposa.- Leonardo já ia tirar ela da frente quando Carlos levantou e falou alto o suficiente para o bar inteiro olhar para a gente.

¾      Toque em um fio de cabelo da minha esposa, que te garanto não sai inteiro desse bar.- Logo que falou isso Vitor, Julio e Marcos levantaram e começaram a encarar Leonardo.

¾      Em conversa de marido e mulher ninguém mete a colher. - Respondeu Leonardo encarando Carlos.

¾      Cabra ela não é mais sua mulher, se conforme com isso, e saia logo daqui.- Julie falou e empurrou ele.

 

Leo deu uns dois passos para trás e antes que ele fizesse qualquer coisa Carlos logo foi para o lado da mulher. Era engraçado aqueles dois Julie baixinha e de sangue quente e Carlos bem alto e muito calmo.

 

¾      Deixa meninos eu vou conversar com ele. - Respondi me levantando e passando pela Julie e pelo Carlos, não queria meter ninguém nos meus problemas. - Vamos Leonardo. - segurei a mão dele e o levei para fora do bar.

¾      Aqueles seus amigos sempre se metendo onde não são chamados. - Disse Leo assim que saímos do bar.

¾      São meus amigos e só estão me protegendo.

¾      Te protegendo, porque você acha que eu faria alguma coisa com você?

¾      Não seria a primeira vez não é Leonardo.- Respondi com o rosto já vermelho de raiva lembrando do dia que pedi o divorcio e ele me bateu.

¾      Já me desculpei meu amor, eu estava bêbado.- Disse isso e foi se aproximando, dei um passo para trás evitando que ele me tocasse.

¾      Não tem desculpas.- Tentei ser o mais firme possível, mas a lembrança daquele dia sempre me fazia chorar. - O que você quer conversar?

¾      Quero que você desista do divórcio. Prometo que mudei, meu amor.

¾      Não Leonardo, Acabou e tá na hora de você aceitar.

¾      Meu amor...por favor. - disse segurando minha mão. - Você é a mulher da minha vida, até sua mãe entende isso porque você não consegue entender.

¾      Minha mãe...- comecei a sorrir, só podia ter o dedo dela mesmo.

¾      Porque está rindo?

¾      Minha mãe parece que nunca vai aprender a parar de se meter na minha vida.- Só de imaginar os dois conversando e planejando me convencer a voltar com ele me subiu um ódio.

¾      Pense meu amor, vamos voltar...- Antes que ele falasse mais alguma coisa e eu perdesse a cabeça decidi pôr um fim naquele assunto.

¾      Leonardo aceite, ACABOU, assine os documentos do divórcio ou entro com o processo de pedido de divórcio litigioso e graças ao que fez comigo não vai ser difícil conseguir.

¾      Você não seria capaz.- Leonardo disse me olhando com a mesma cara que fez no dia que disse que queria me separar dele.

¾      Sou capaz sim, e quero que pare de me seguir, pare de ir na minha casa, no meu trabalho.

¾      E o que vai fazer se eu não parar?- Me lançou um olhar de desafio, talvez tentando me intimidar.

¾      Entro com um pedido de ordem de proteção contra você. E acabou essa conversa. - Virei as costas e entrei no bar.

 

Fui direto ao banheiro do bar, fiquei com medo dele me seguir, assim que entrei não consegui segurar o choro. Sempre me orgulhei de ser uma mulher forte, meu pai me criou para ser uma mulher forte, mas aquela situação mexia demais comigo. Nunca me senti realmente protegida com ele, e agora que nós separamos sentia muito medo dele. Quando ouvi a porta do banheiro abrindo novamente enxuguei as lágrimas, quando saio do box Julie está encostada na pia com os braços cruzados.

 

¾      Me desculpe, não quis estragar a noite de ninguém.- Falei sem conseguir olhá-la.

¾      Não estragou, somos seus amigos, só ficamos preocupados.- disse me abraçando.- Amigos são para isso, comemorar os bons momentos e cuidar nos maus momentos.

¾      O que eu faço amiga?- E novamente não consegui conter as lágrimas.

¾      Hoje você dorme lá em casa e pela manhã pensamos em uma solução.

 

Sabia que não ia conseguir dizer não para ela então aceitei, e não estava afim de ir para casa e ver minha mãe muito menos ouvir ela defender meu ex-marido.

A noite foi longa sempre que dormia tinha pesadelos, já eram quase 6h da manhã quando finalmente consegui dormir. Quando acordei senti o cheiro de comida e ouvi música, peguei o celular e olhei as horas 11h40. Levantei tomei um banho e sai do quarto.

O som do forró enchia toda a casa, reconheci o cantor assim que ouvi era Luiz Gonzaga. Depois de algum tempo convivendo com eles já tinha me acostumado com as músicas da Julie que amava um forró das antigas, ela dizia que lembrava a família dela.

Quando entrei na cozinha vi ela e o Carlos dançando, sorri e fiquei assistindo, era lindo ver como eles se amavam.

 

¾      Olha quem acordou...- Disse Julie largando Carlos e vindo me abraçar.- Bom dia, dormiu bem?

¾      Bom dia,na medida do possível dormir sim... Bom dia Carlos

¾      Bom dia Let.- Veio e me abraçou também.

¾      Let tive uma ideia maravilhosa, a solução perfeita para você.-Falou Julie com os olhos já brilhando de empolgação.

¾      Vai com calma Julie que ainda não falamos com a Pipa.- Falou Carlos tentando em vão diminuir a empolgação da esposa.

¾      O Lippe vai aceitar, nunca negou um pedido meu não vai começar agora.

 

Lippe era o cunhado favorito da Julie, ela me contou que namorou ele antes de se casar. Só nunca entendi bem porque sempre que a Julie fala Lippe em algum momento Carlos retrucava com “a Pipa” mas nunca perguntei também.

 

¾      Está na hora de você respirar novos ares, recomeçar sua vida, longe da sua mãe e desse seu ex marido louco.- Continuou Julie falando, e sempre que se empolgava o sotaque pernambucano dela ficava mais perceptível. - Então passei a noite pensando numa solução e acho que tenho uma perfeita para você.

¾      E qual seria essa solução. - Perguntei já com um sorriso no rosto vendo a empolgação da Julie e a cara de nervoso do Carlos.

¾      Você pode ir morar com meu cunhado em Uberlândia.

¾      De onde saiu essa ideia louca Julie?

¾      Amiga ontem vi a forma como aquele homem te olhou, conheço bem o tipo dele já namorei alguns.- Ela falou e olhou para o Carlos esperando que ele falasse alguma coisa.- E sei muito bem que eles não são de desistir fácil, então o melhor é você se afastar.

¾      E o emprego, minha mãe, minha vida aqui?

¾      Sua mãe sobrevive muito bem sem você. O emprego lá você arruma outro. Sua vida aqui não é bem um conto de fadas né amiga.

¾      Let eu sei que a ideia da Julie parece um pouco surreal, mas tenho que concordar, uma ordem judicial não vai manter ele longe. - Falou Carlos. - Amanhã já vou entrar com o processo do seu divórcio porque sei que ele não vai assinar os documentos por bem e você também sabe disso.

 

Carlos era promotor, havia passado  em um concurso em Porto Alegre há cinco anos atrás, mas se dispôs a me ajudar com o processo de divórcio. Conheci Julie há 1 ano quando ela começou a trabalhar na mesma empresa que eu, ela como arquiteta e eu no setor de administração, logo viramos amigas.

 

¾      Prometo pensar, mas que tal a gente almoçar estou morrendo de fome. - falei tentando por fim na conversa.

¾      Você vai amar o Lippe, eu amo.- Disse Julie ainda empolgada.

¾      Resta saber se a Pippa vai gostar dela.- Retrucou Carlos pegando os pratos e colocando na mesa.

¾      O Lippe parece ser bruto, mas é só a cara mesmo. Impossível não se apaixonar. - Falava enquanto colocava as panelas na mesa

¾      Tá querendo me deixar com ciúmes?. - Perguntou Carlos abraçando Julie por trás.

¾      Você sabe que te amo.- Virou e o beijou.

¾      Vocês dois parem. - Joguei o pano de prato neles rindo. - Já disse que prometo pensar, vamos comer.

 

O resto do domingo foi bastante tranquilo, depois do almoço assistimos um filme, conversamos muito. A tarde peguei o carro e voltei para casa, assim que cheguei vi o carro do Leonardo estacionado, respirei fundo e entrei. Ele e minha mãe estavam na sala conversando, era só sorrisos os dois assim que me viu ele se levantou.

 

¾      Posso saber onde você dormiu e passou o dia? - Perguntou Leo

¾      Primeiro: Boa Noite. Segundo: Para onde vou ou deixo de ir é problema apenas meu!

¾      Que isso minha filha, ele só estava preocupado, e não é certo você falar assim com seu marido.- Mamãe estava em pé ao lado de Leonardo, segurando seu braço como quem protege um filho.

¾      Ele não é mais meu marido...- Parei respirei fundo, e antes que começasse mais uma discussão inútil com minha mãe e meu ex-marido decidi simplesmente virar as costas e ir para o meu quarto, e deixei os dois resmungando sozinhos.

 

Assim que entrei no quarto, tranquei a porta para não correr o risco de ver a cara de nenhum dos dois, tirei a roupa e fui para o banheiro precisava de um banho quente para me acalmar e pensar.  Quanto mais pensava na ideia da Julie mais a ideia me agradava, assim que sai do banho liguei para ela e aceitei a proposta.

A semana que se seguiu Julie me ajudou em tudo, conversamos com Dona Rute dona da empresa em que trabalhávamos, ela entendeu e fez o possível para ajudar em tudo. Carlos entrou com o processo do Divórcio litigioso e conseguiu uma ordem judicial proibindo Leonardo de se aproximar, ordem essa que minha mãe achou desnecessária.

Em apenas duas semanas Julie já tinha organizado minha viagem inteira, decidi não contar nada para minha mãe, disse apenas que ia viajar para relaxar.

Não conseguia acreditar que tive coragem de mudar completamente o rumo da minha vida, no momento que o avião pousar seria uma nova etapa da minha vida. Deixar família, amigos, emprego, o lugar onde morou toda a vida não era exatamente a coisa mais fácil do mundo.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3 - Hora de Mudar:
Mille
Mille

Em: 24/07/2017

Oi gostei da história.

Leo com certeza vai atrás da Let e encontrará uma Pippa para colocar a.correr.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Obrigada. *_*

Tipos como o Leo poderiam sempre achar uma Pippa pelo caminho.

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