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A fortiori por Bastiat

Ver comentários: 7

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Palavras: 3245
Acessos: 5192   |  Postado em: 22/07/2017

Capítulo 15 - Revelatio

Marina

 

    Tomei um susto muito grande. Na foto estão: Camila, dois bebês e a minha mãe. JUNTAS! Então a minha mãe e a Camila se conhecem e essas meninas são eu e a Diana.

    Olhei o baú aberto e descobri que, como diria o tio Sérgio, o buraco é muito mais embaixo.

    Peguei uma foto inusitada, minha mãe e a Camila aparentemente vestidas de noivas. Minha mãe colocava uma aliança no dedo dela. Olhei para outra e elas estavam se beijando. Encontrei várias fotos delas com duas meninas. Tem até mesmo uma com os âncoras do jornal da noite, minha mãe com a tia Vero e a Camila.

    Em mais uma foto do casamento estava a minha mãe, tia Vero, tio Sérgio e a Camila. Que palhaçada é essa? Elas foram casadas! Quanto mais fotos eu via, mais ficava claro que elas tinham algo.

    Eu e a Diana somos iguais, então...

 

 

Camila

 

    - Consegui o número dela!

    Verônica parece uma criança feliz, olhava abobalhada para o celular.

    - Liga para ela e leve mais um fora. 

    - Ela ainda vai ser minha, você vai ver. 

    Sentei-me na sua frente com calma. 

    - Vero, essa moça tem a vida dela, você só vai trazer dor de cabeça para vocês.

    Ela revirou os olhos, colocou o celular no ouvido e esperou ser atendida.

    Verônica não tem jeito. A moça atendeu a ligação e a Vero se derreteu toda.

    Lembrei-me de repente o que estava fazendo antes de acudir a minha filha e fiquei branca. Tinha esquecido o baú em cima da minha cama. Vai que a Vero entra no meu quarto, ou pior... a Diana entra.

    Subi as escadas e quando cheguei na porta uma estranha sensação me fez hesitar em abrir.

 

 

Marina

 

    A porta foi aberta lentamente, eu torci para que fosse a tia Vero. Mas quem atravessou a porta foi a Camila. Sua expressão foi de apavoramento.

    - Meu bem... Diana.

    - Mon nom n'est pas Diana! Qui êtes-vous? Ma vie est un mensonge, je veux partir d'ici!!! (Meu nome não é Diana! Quem é você? Minha vida é uma mentira, eu tenho que ir embora daqui!!!)

    Senti ódio. A minha vida é uma grande mentira. A Camila me odeia e não quis ficar com a minha mãe, nem comigo.

    - Essas fotos... essas coisas são do passado da mamãe, Di. Você não deve estar entendo nada. Você está falando em francês?

    - J'ai compris, d'avoir tout compris (Eu entendi, eu entendi tudo).

    Esqueci as palavras em português de tão nervosa que estou.

    - Diana, calma.

    Ela deu um passo para frente e eu me apavorei. Chacoalhei a cabeça para dizer em bom português:

    - Você foi casada com a minha mãe, quero dizer, com a Laura. Eu e a Diana somos irmãs, é isso? É por isso que somos iguais? - precisava de uma confirmação. 

   - Laura? Sua mãe? Diana? Irmãs? Como você sabe disso tudo? 

    - Eu sou a Marina.

 

 

Camila

 

    Não sei se minhas pernas aguentarão muito tempo em pé. Eu tinha ouvido bem? Ela disse que é a Marina? Como ela sabia da Laura? Da outra irmã? Só posso estar delirando ou sonhando, é impossível que a Diana saiba de tudo. Minha voz passou raspando pela minha garganta depois de um bom esforço.

    - Diana...

    - NÃO ME CHAME DE DIANA! EU JÁ DISSE QUE EU NÃO SOU A DIANA! 

    Ela começou a chorar e meu desespero aumentou.

    - É claro que você é a Diana. Deixe-me explicar as coisas que você vai entender. 

    - Camila - ela tentava falar e enxugar as lágrimas ao mesmo tempo - eu sou a Marina e a minha mãe é a Laura. A Diana está com ela em São Paulo. 

    O quarto ganhou vida e tudo gira. Que absurdo é esse que a minha filha estava dizendo? Ela é a Diana! Laura em São Paulo? Tão perto? Impossível.

    - Isso é impossível. 

    - Como é que eu vou fazer você acreditar em mim? - Perguntou com uma certa raiva. - Já sei! Se eu não sou a Marina, como sei que a minha mãe, que é a Laura, é jornalista, torce para a Tijuca, detesta comida japonesa e seu melhor amigo se chama Sérgio?

    Céus! Está na minha frente é a Marina. 

    - Ma... Marina? 

    Ela balançou a cabeça afirmando.

    Eu não sabia se a abraçava ou se me beliscava para saber se estou sonhando acordada. Sorri. Simplesmente sorri. A alegria é tanta que até esqueci que existem coisas para serem explicadas e conversadas. Tudo é tão pequeno diante da minha outra filha aqui.

    Tentei uma aproximação para tocá-la, precisava saber se aquilo era real, mas ela se afastou de imediato. É natural depois de tanta emoção, pensei.

    - Di... Di não, desculpa. Marina, - sorri por sentir aquele nome sair da minha boca - como tudo isso aconteceu? Como você veio parar aqui?

    - Quem tem que fazer perguntas aqui sou eu! Quem é você e o que eu e a minha mãe temos a ver com você?

    - Eu sou sua mãe. Sua outra mãe. A Diana é a sua irmã.

    Ela se levantou da cama e andou para longe de mim, receosa. 

    - Mentira! Mentira! A minha mãe nunca esconderia isso de mim. Você pode até ter a namorado, mas ela jamais esconderia que eu tenho outra mãe e uma irmã. 

    - A Laura arrancou você de mim! - Perdi do controle. 

    - MENTIROSA!

    A garota passou por mim como um foguete e eu fiquei sem reação. Ouvi o estrondo da porta do quarto da Diana. Corri para lá, mas quando cheguei ela já tinha trancado a porta. 

    - Marina! - Bati na porta chamando-a - MARINA, ABRE A PORTA.

    Nada, ela não abriu. Comecei a bater com mais força.

    - Ei, vai quebrar a porta dela. O que está acontecendo aqui? - Vero chegou falando. 

    - Ela não quer abrir a porta. 

    Vero falou bem baixinho:

    - Você a chamou de Marina, você está louca? 

    - Ela é a Marina! A minha Marina, Vero!

    A cara de atônica da minha irmã é bem o retrato de toda a situação. 

    Tentei pensar em um jeito de falar com a Marina para que abrisse a porta. Eu poderei finalmente abraçá-la.

    Verônica me puxou pelo braço, descemos as escadas e só paramos quando chegamos na cozinha.

    - Você disse que aquela que está no quarto da Diana é a Marina?

    - Sim, ela me disse isso!

    - Eu sabia! Sabia que tinha alguma coisa errada. A personalidade da Diana estava diferente. Definitivamente essa que está aqui é a Marina porque me lembrou a Laura em muitos momentos. Reparou que ela tem o mesmo jeito pausado de falar, de comer, se portar, parece um robozinho. O sotaque carioca dela existe, mas é sutil, não dá para entender como deixamos passar isso. Como você descobriu que é a Marina que está aqui?

    - Eu estava vendo algumas fotos antigas da Laura, do nosso casamento, das meninas quando bebê. No susto do grito da Diana... Marina, eu deixei tudo em cima da cama. Não sei o que ela foi fazer no meu quarto, só sei que entrou e o resto você já deve imaginar.

    - Pensei que você tivesse se livrado daquelas fotos.

    - Eu nunca consegui jogá-las fora.

    - Como Marina veio parar aqui?

    - Eu não faço a mínima ideia. Ela saiu correndo quando eu disse que sou a sua outra mãe e que Laura a tinha arrancado de mim. 

    - Você não deveria ter falado isso.

    - Por que não? É a verdade, não contei nenhuma mentira para ela.

    - Se a nossa cabeça está desse jeito, imagine a dela? Deve estar uma tremenda confusão e por isso teve essa reação raivosa. Para ela, a Laura é sua única mãe e ponto. Você deixou a entender que Laura é uma farsante.

    - E ela é! Ela roubou a Marina de mim.

    - Sim, mas para a Marina a Laura deve ser a melhor pessoa do mundo, a única mãe. Acorda, ela foi criada pela Laura e isso faz dela a referência da menina. A Marina deve estar machucada, arrasada.

    - Exatamente, a Laura mentiu para ela. Aquela babaca omitiu a minha existência.

    - Assim como você fez com a Diana. 

    - Ah ta, claro, foi a mesma situação - ironizei. 

    - Esquece, você não está raciocinando direito. Se a Marina é quem está aqui, cadê a Di? 

    - Parece que está em São Paulo. Foi isso que a Marina disse. 

   - Esse tempo todo tão perto. E agora, Cah?

    - E agora? Agora eu preciso conversar com a Marina, entender a história e ir buscar a Diana.

    - Dá um tempo para a menina. Deixa que eu converso com ela primeiro, você está muito nervosa. Eu vou acalmá-la.

    - Certo, eu realmente não estou em condições de conversar agora. Estou tão feliz por tê-la encontrado e com medo de dar tudo errado.

    - Calma, calma. Onde está a chave reserva do quarto dela? 

    - Está por aqui... - abri uma gaveta da cozinha - achei!

    Vero pegou a chave e saiu. Espero que a Marina escute a Verônica e que compreenda tudo.

 

 

Marina

 

    Meu choro cessou e enquanto pensava na minha mãe. A Laura é a minha única mãe, eu só aceitarei a versão dela. A Camila é uma mentirosa. A Diana é a minha irmã, nós nascemos da Camila, mas somos parecidíssimas com a minha mãe. Eu preciso sair desta casa o mais depressa possível. Mas como?

    Vi a porta se abrindo e uma cabeça pontar.

    - Coisinha, é a tia Vero. Posso falar com você? 

    Seu corpo todo passou pela porta sem que eu autorizasse. Ela sentou-se na cama muito próxima a mim. Pegou na minha mão e sorriu. 

    - Sua cabecinha deve estar muito confusa, não é?

    Balancei a cabeça como afirmação.

    - Tem alguma pergunta que eu possa responder para aliviar alguma dúvida? Estou aqui só para te ajudar. 

    - Como... por que... - tenho tantas questões. - A Camila é realmente quem ela disse que é? 

    - Sua mãe? Sim, ela é a sua mãe. Na verdade, as duas são as suas mães. Como você sabe, a Camila gosta de meninas e... - ela hesitou. 

    - A minha mãe também gosta de meninas, eu sei disso.

    - Sim, exatamente. As duas tiveram vocês.

    - A Camila teve barrigão, mas eu pareço mais com a minha mãe e a Diana também.

    - Pois sim, por isso que eu disse que foram juntas. A barriga usada para ter vocês foi a da minha irmã, mas elas escolheram um método que passou as características da Laura para vocês também, sabe? É complicado de explicar assim, mas um dia você vai entender.

    Não sei, mas não importava.

    - Acho que sim.

    - Deixa para lá... o importante é isso, vocês têm duas mães.

    - Elas foram casadas? 

    - Sim. Foi como todo casal: namoraram, noivaram e se casaram. Depois de casadas elas decidiram ter bebês e nasceram vocês.

    - E por que elas não estão mais juntas? Por que eu só vivia com a minha mãe e a Diana com a Camila?

    - Isso quem tem que conversar direitinho com você é a Laura e a Camila. Mas foi uma separação. Sabe quando um casal separa? Você deve ter algum coleguinha na escola que tem essa situação na família. Foi isso que aconteceu.

    - É, mas ninguém separa as filhas para viverem longe uma da outra.

    - Quando elas te explicarem, você vai entender tudo.

    Ela fez um carinho no meu rosto e perguntou:

    - Como você veio parar aqui? 

    - Eu encontrei a Diana no banheiro do aeroporto em São Paulo. Tomamos um susto muito grande e eu fiquei curiosa com o fato de ela e eu sermos iguais. Sugeri que deveríamos fazer uma investigação, então trocamos de lugar porque eu tinha visto isso em um filme. Mas eu nunca imaginei que fosse descobrir tudo isso, no máximo eu estava esperando saber que era adotada. De qualquer maneira, eu e a Diana iríamos contar depois do carnaval.

    - A Diana aceitou tudo isso? 

    - É... digamos que eu provoquei um pouco e ela não teve muita escolha. Mas não a bota de castigo, foi tudo culpa minha.

    - Relaxa, ninguém vai ficar de castigo por isso. Acho até que vamos todos agradecer essa sua ideia maluca. Mas ela está bem? Está com a Laura? 

    - Sim, ela está bem. Está com a minha mãe em São Paulo. 

    - Vocês moram em São Paulo? 

    - Uhum. Acho que faz um ano, antes morávamos em Paris.

    - Paris? - perguntou assustada. 

    - Sim, cresci lá. Eu, minha mãe e o tio Sérgio. 

    - Tio Sérgio? Esse tempo todo ele estava com vocês? 

    - Sim, sempre. Por quê?

    - Por nada. E como você sabe que a Diana está bem?

    - Eu falo com ela pelo telefone.

    - Ufa! - ela sorriu. - Que loucura, Marina... Marina, é tão bom conhecer você, não te vejo desde que você era um bebê. 

    - Ah, mas eu sou a cara da Diana, então dava para saber como sou. 

    - Só a cara! Você é a cópia da sua mãe Laura, o jeitinho dela. 

    - O tio Sérgio fala que eu sou a miniatura da minha mãe. - dei risada e a tia Vero me acompanhou. 

    - Posso te dar um abraço? 

    - Pode...

    Ela abraçou e começou a chorar. Eu não quero perder contato com a tia Vero, ela é tão legal. 

    - Tia Vero, eu quero voltar para casa.

    - Imagino que sim, pequena. Mas eu preciso que você converse com a Camila antes. Ela está feliz com você aqui, mas está triste com a sua reação. Conversa com ela, por mim?

    - Está bem.

    Ela me abraçou mais uma vez, abriu a porta e saiu. Agora será complicado.

 

 

Camila

 

    Eu tentei ouvir alguma coisa atrás da porta, mas elas falavam baixo. O bom é que eu não ouvi gritos, sinal de que a Marina está mais calma. 

    Resolvi aguardar pela minha irmã sentada no sofá da sala. Ela sorriu descendo as escadas e sentou-se do meu lado.

    - E aí, Vero? Está tudo bem? 

    - Sim, ela está mais calma. 

    - Ela falou como chegou até aqui? 

    Vero fez um resumo de toda a conversa e acrescentou:

    - Agora ela está lá te aguardando. Mas Cah, vai com calma. Como deduzi, ela idolatra a Laura, então cuidado ao falar dela. Por mais que a Laura tenha feito o que fez, a Marina também é filha dela e não tem culpa de nada do que aconteceu. Foram vocês, você e a Laura, que chegaram aquele ponto e as consequências foram essas.

    - Mas ela tem que saber de tudo. 

    - Eu concordo com você, mas deixe isso para depois. Por hoje a cabeça dela já está cheia.

    Ponderei um pouco e tive que concordar.

    - Você está certa.

    - Ótimo, vai lá falar com ela.

 

...

 

    Subi as escadas com rapidez. Quando cheguei na porta, a abri devagar. 

    - Marina?

    Ela não esboçou nenhuma reação. Sentei-me na cama e insisti:

    - Marina, eu sei que tudo parece tão confuso agora, mas vai ficar tudo bem.

    - Eu quero voltar para casa.

    Ela não quer conversar, não neste momento. É a hora de dar o passo seguinte e deixar as explicações para depois.

    - Tudo bem. Você sabe o endereço da sua casa lá em São Paulo? 

    - O nome da rua eu não sei, mas fica no bairro Vila Olímpia e o nome do prédio é "Assis Chateaubriand".

    - Assis Chateaubriand? Que sugestivo!

    - Você vai me levar para casa, Camila? 

    - Você não quer me conhecer melhor?

    - Eu já te conheço, passei esses dias todos aqui. 

    - Mas eu não te conheço. Para mim você era a Diana. 

    - Podemos voltar ao que era antes, eu lá e vocês aqui. 

    - Eu sofri tanto com a sua ausência. Tanto! Você nem imagina. 

    - Camila... - ela resmungou.

    O meu reencontro tão esperado está sendo um desastre. A Marina me rejeita, é essa a realidade que devo encarar.

    - Está bem. Eu vou sair e ver o que posso fazer.

    Saí do quarto e chorei. Chorei de alegria e de ódio encostada na porta do quarto da Diana. Alegria por ter a Marina ali, ódio por causa de tudo que aconteceu. Agora é a minha hora de agir. Já tenho o paradeiro da Laura e ela não escapará.

    Entrei no meu quarto, tomei banho e fiz uma pequena mala.

    Desci as escadas e vi que a Vero olhando estranho para a minha mala. 

    - Você vai viajar? - Verônica não estava entendendo nada.

    - Sim. Cuida da Marina para mim, por favor. Vou para São Paulo resgatar a minha outra filha.

    - Resgatar? Como resgatar?

    - Vou buscar a Diana, trazer ela de volta para a casa dela.

    - Mas... e a Marina?

    - A Marina fica. Eu não vou deixar a Laura botar um dedo nas minhas filhas nunca mais. As duas vão viver aqui.

    - Camila, não! Não faça isso.

    - Eu sei o que estou fazendo.

    - Pense bem...

    - Tchau, Verônica. Quando eu chegar lá te ligo.

    - Você não está preparada para um reencontro com a Laura.

    - Está muito enganada. Eu sonho com o dia de ter as minhas filhas juntas, perto de mim. Sei exatamente o que fazer.

    - Não, você não pode ir sozinha. 

    - Eu não vou matá-la, pode ficar tranquila.

    - Camila, você não pode simplesmente chegar lá, pegar a Di e ficar com as duas aqui. 

    - Não só posso, como vou. Tchau, Verônica.

 

 

Verônica

 

    O rosto da minha irmã parecia uma pedra. A expressão dela era dura, seus lábios pareciam uma linha de tão apertados de raiva que estavam. Os castanhos dos seus olhos estavam quase pretos de tanto ódio que saíam deles. Sua voz mansa era como uma onça preste a atacar. Não foi uma boa ideia deixá-la ir sozinha, mas eu não posso deixar a Marina. A única coisa que me restou foi rezar para que tudo acabasse bem quando ela saiu porta a fora colocando um óculos escuros no rosto.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Um aviso para quem não gosta da Laura:

Para o próximo capítulo, preparem a pipoca, a festa, a dança da vitória... whatever.


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Comentários para 15 - Capítulo 15 - Revelatio:
rhina
rhina

Em: 06/03/2019

 

Que as coisas vão pirar.....Camila aparecendo na porta da Laura 

Pior indo.pegar a Diana sem levar a Marina 

Será que nasce uma guerra mundial? 

Rhina

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 30/07/2017

Ansiosa espero que a Camila dê uma lição na mimada egoísta da Laura

Responder

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SalesN
SalesN

Em: 23/07/2017

agora Laura enlouquece,só de ver Camila na Tv já surta e com camila chegando na casa dela...

vai lá Camila pega a Diana mesmo,mete umas bifas na cara da laura!

pra ela amadurecer e correr atras do prejuizo e virar gente!

sergio tbm merece umas bifas!

tanta ansiedade pelo proximo capitulo! 

amando!


Resposta do autor:

Você quer um fight? Que isso hahahaha. Camila descendo do salto? Acho difícil. Mas quem sabe.

Acho que é a primeira pessoa que comenta sobre pau mandado da Laura, digo, sobre o Sérgio. Merece mesmo, teve todas as chances para entregar a Laura e nunca fez isso. Mas tudo tem um porquê.

 

Obrigada por acompanhar a história, beijos.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 22/07/2017

Tô cacete. Eu gosto da Laura. Ela cometeu  um erro ao fugir com a Marina, mas olha não dar pra condena- la, ela tb e a mãe. Foi crueldade da Camila dizer q ela não veria mais as filhas. As duas erraram. Camila tá com sangue nos olhos.


Resposta do autor:

Eu comentei para quem não gosta porque já li bons comentários dizendo isso. A Laura pode surpreender tanto para o bem, quanto para o mal.

Agora sobre a Camila, eu deixei uma pergunta no ar logo no primeiro capítulo: "...poderia... torna-se amarga?". Motivos ela tem, não?!

 

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 22/07/2017

Olá autora

Estou achando que teremos fogo pelas ventas das duas, mais concordo com a Verônica, ela tem que sentar e conversar mais acho que teremos acusações de todos os lados.

Marina devia dar uma chance a Camila mais a mãe acabou com essa chance ao colocar a Laura como vilã.

Bj e até o próximo


Resposta do autor:

Soltar fogo pelas ventas é uma ótima definição haha.

 

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 22/07/2017

Ô Laura pode esperar que sua hora vai chegar.

Não pode pegar as meninas assim. As duas mães têm direitos

Por mais que eu não simpatize com a Laura, ela tem seus direitos

Quando Camila disse que queria a separação, ela disse que não iria deixar Laura ver as crianças. Então Camila tem sua culpa na fuga de sua ex.

O bicho vai pegar e não vejo um final feliz para as duas. Não por enquanto.

Abraços fraternos procê!


Resposta do autor:

"Ô Laura pode esperar que sua hora vai chegar" Ok, eu imaginei um estáfio inteiro gritando isso, foi assustador haha.

 

Calma menina, ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte.

 

Abs.

Responder

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Bia08
Bia08

Em: 22/07/2017

Uau esperando muito por esse reencontro, mas eu até gosto um pouco da Laura e sei que no desespero as vezes fazemos coisas que a própria razão desconhece. 

Espero que a Camila consiga falar tudo oq está engasgada sem piorar mais a situação e torço para que a Laura não seja essa pessoa que está demostrando ser, acredito que ela é bem melhor do que aparenta. 

Bom eu tenho esperança kkkkk

Bjs e ótimo final de semana 


Resposta do autor:

Se gosta da Laura prepare seu coração para amanhã.

 

Beijos, ótimo fds para você também.

Responder

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