Depois do jantar a vagabunda foi pro quarto do meu pai eu odeio cada palavra olhar e principalmente cada passo que ela dava em minha casa.

Fui pra varanda esfriar a cabeça olhei ao longe a plantação de trigo não estava muito bem tanta coisa eu teria que fazer,  essa fazenda tem que lucrar novamente.

Senti Letícia me abraçando por trás

-Como e bom ter você aqui novamente ela sorria olhávamos agora para a mesma direção.

-Eu também senti muita saudade beijava sua mão.

Deitei-me na rede não precisei dizer nenhuma palavra Letícia sabia das minhas reais intenções, ela nunca teve ambição nas coisas dos outros, se criou aqui rodeadas dos empregados nosso envolvimento sempre terminava em sex*, mais eu sei que ela tem um carinho enorme por mim.

-Eles vão ficar por muito tempo ? Brincava com os botões da minha camisa

-Se eu pudesse  expulsaria eles amanha mesmo, mais tenho que fazer uma varredura estudar a área antes de entrar no terreno.

-Por que não arranca algo da mulher ?

Letícia  e muito esperta aprendeu muita coisa comigo, eu precisava estudar a Sonia se eu chegar atiçando ela vai recuar se fazer de santinha, mais também não posso ser amiginha dessa ordinária.

-Estar esfriando vamos entrar

-Sim vamos

Aquela noite eu dormi com ela na minha cama estava com tanta saudade de casa que chegou a doer as lembranças da minha mãe andando pela casa não saia da minha cabeça. Eu preciso ser forte encarar a total realidade que se encontra alojada nesta casa.

Não conseguia dormir rolava de um lado pro outro na cama, me levantei pra beber um pouco de água.

Estava distraída que nem aprestei atenção em Sonia sentada na cozinha, passei por ela sem ao menos falar um oi cachorra.

Aquela noite estava quente dei uma olhada de rabo de olho a piranha tinha um bom gosto usava uma camisola em tule transparente.

Ela virou a cabeça entao eu voltei a beber a  água.

-Como estar sendo a sua noite ?

A safada teve a cara de pau de me perguntar uma coisa absurda dessa ela sabia a resposta.

-Com  a presença de vocês dois aqui horrível

Guardei a garrafa na geladeira lavei o copo fui pra varanda precisava respirar um pouco de  ar puro aquele ambiente na  cozinha  estava muito tóxico.

-Não ficaremos por muito tempo aqui.

Qual o seu problema vai ficar me seguindo pela casa agora disse já perdendo a paciência.

-Eu não quero brigar  

-Enquanto estiver aqui ou ligada a esse traste, sempre haverá uma guerra.

-Eu espero que você mude de opinião

Comecei a rir

-Não seja  ridícula vadia

-Meu nome e Sonia eu não sou nada disso disse irritada me olhando nos olhos

-É eu com isso Sonia piranha vadia puta cachorra rameira vagabunda e tudo a mesma coisa. Ela partiu pra cima de mim agora nos estávamos brigando pra valer.

A  prensei contra a parede apertando seus pulsos olhava naquelas avelãs me desafiando brilhando.

-Escuta aqui não tente lutar comigo por que se não vais perder.

-Eu não tenho medo de você, você sabe lutar eu também sei.

Ela usou uma força ainda não vista e me empurrou de encontro a mesa de madeira, atingindo minha costela em cheio.

-AHHHH

Cai no chão me contorcendo de dor Letícia apareceu quando me viu caída veio correndo em minha direção, me enchendo de perguntas.

-Me ajude Le

Sentei-me na cadeira Letícia correu no banheiro pra pegar o kit de primeiros socorros.

-Sua cadela! Olha o que me fizeste

-Isso e pouco Isabela, tenta me insultar de novo pra ver o que te acontecer.

Letícia apareceu olhou pra mulher quase seminua que passou por ela a passos largos.

-Me diga o que houve

Ela se ajoelhou colocando a mao em minha costela passando a pomada que por sinal e gelada.

-Aiii devagar minha linda

-Desculpa

-Aquela mulherzinha me empurrou

-Não devia ter saído do quarto

-Chega! Me levante bruscamente sendo seguindo por Letícia

-Não sou nenhuma covarde pra ficar me escondendo, ate parece que não me conhece disse indignada.

-Me desculpe Isa eu não queria falar isso.

Le tentou me tocar mais eu não deixei, fui pro meu quarto não queria sua companhia.

-Dormi com a cabeça quente aquela vagabunda ia me pagar a se ia.

Fim do capítulo