River Lea
Acordei bem cedinho precisava ver e estudar o estado que se encontrava a minha fazenda.
-Bom dia disse seca
-Bom dia Isa
-Me prepare um café bem reforçado por favor
Letícia suspirou não gostava dessa frieza de Isa, toda vez que ela ficava assim era dificil pra se reconciliarem, não era apenas o sex* que as uniam isso era so um detalhe.
Sentei-me esperando meu dese jum olhava pro corredor mais nenhum sinal daquela cobra.
-Aqui estar o seu café
-Obrigada!
-Isa ate quando vai ficar assim comigo ?
Letícia se aproximou tocando nos ombros de Isa que agora se encontravam tensos.
-Ate você se der contar que eu não sou uma covarde.
-Não foi isso que eu quis dizer, você ficou muito tempo longe e as coisas mudaram.
-Mudaram sim mais eu não vou entregar de mao beijada tudo o que me pertence pra essa mulher, eu tenho projetos planos.
Letícia fazia uma massagem nos ombros da sua Isa.
-Não se preocupe você estar incluída neles
Parecia que Isa lia meus pensamentos seus olhos estavam fixos nos meus era evidente nossa ligação.
-Atrapalho ?
Estava demorando pra cascavel aparecer só falta me dar o bote.
-Atrapalha sim
-Bom dia Isabela disse ríspida
Ela se sentou enquanto eu provava daquele café forte ela me fitava com aquelas avelãs.
Não demorou muito pro traste do meu pai aparecer e quebrar aquele nosso duelo interno.
-Bom dia
-Bom dia meus lábios fazia aquele mesmo ritual, enquanto Letícia servia o café para os hospedes indesejáveis.
Meu pai sempre foi um homem forte decidido, mais ao lado daquela mulher ele se encontrava manso e fraco.
Coisa que eu nunca fui eu teria que deixar o meu lado sensível de fora dessa minha nova realidade.
-Espero que vocês encontrem outro lugar pra morar o mais rápido possível.
-Essa casa e minha não se esqueça disso Isabela
-Por enquanto.
A vadia ficou quieta durante todo o café ela e muito esperta seu dedo indicador fazia movimentos circulares na xícara. Era quase hipnotizador seu equilíbrio e sua calma, enquanto eu estava em erupção por dentro.
Levantei-me surpreendendo meu pai e Letícia
-Preciso ir Letícia quero o almoço pronto quando eu chegar
-Estará
Ao sair de casa vou ate o estábulo selo o cavalo e galopo indo ate a raiz do problema.
-Querido
-Sim meu amor
-Sua filha estar certa precisamos sair daqui disse entristecida
-De jeito nenhum aqui e minha casa também disse o homem rígido
-Eu sei mais eu quero uma casa só minha, tudo aqui lembra a sua falecida esposa não me sinto bem aqui.
-Eu não sei Sonia
-Por favor, já não basta eu estar aqui de favor sua filha me odeia eu quero um cantinho pra nos dois, disse se aconchegando no peito do homem.
-Vamos ver
Ela beijou o homem de cabelos brancos ele se aproveitou pra apertar os seios da mulher a sua frente.
Não demoraram muito no café da manha ele foi resolver algumas coisas enquanto a esposa decidiu dar uma volta.
Desci do cavalo sendo acompanhada pelos olhos atentos dos empregados.
Caminhei ate eles alguns não escondiam o desprezo por minha pessoa, não me intimidei eles tinham que saber quem manda aqui agora.
-Qual o seu nome disse bem alto
-Me chamo Rômulo disse o homem moreno a minha frente
-Pode reunir o pessoal tenho algo pra falar
-Sim senhorita
Enquanto esperava o povo estar reunido, ao longe eu olhava a plantação de soja que estava muito mal cuidada.
-Estão todos aqui senhorita disse o homem suando
-Obrigada!
-Bom dia não preciso me apresentar todos sabem quem eu sou, eu estarei a frente dessa fazenda daqui em diante.
Alguns olhavam desconfiados uns para os outros aquilo me irritava.
-Quem não quiser um bom salário comida e um lugar pra dormir pode ir embora disse grosseiramente.
Um dos homens disse que não iria obedecer a uma mulher e que estava fora, com ele foram mais dez.
Um deles alegou que eles não tinham a onde dormir que a obra do alojamento não estava terminada, uma mulher tomou a palavra e disse que quase não chove e por isso a plantação estar morrendo e não enchemos mais os sacos com antes.
Rômulo me disse que precisaríamos de uma irrigação pra ajudar no plantio.
Mais que merd* por que nada disso foi feito antes pensava
-Desde quando esses problemas vêm acontecendo, eles me disseram que isso já faz uns dois anos.
Estava juntando uma peça com a outra provavelmente quando aquela maldita mulher entrou na vida do meu pai.
Andei pelas plantações de milho soja trigo apesar da terra estar encharcada pelo temporal, isso não era um bom sinal perdemos muitas plantações entre eles a de alface estava tudo alagado.
Montei no cavalo com tanta raiva tudo o que eu vi um dia dar frutos estava se perdendo por causa de uma vagabunda.
Cavalguei voltando para casa no meio do caminho encontrei a vagabunda dando uma volta, olhado a paisagem ou ate mesmo o estrago que fizera.
Quando ela me viu empenou aquele nariz se, pois no seu pedestal ela estava mesmo se achando importante.
Desci do cavalo fui em sua direção a passos largos, quanto mais eu me aproximava mais ela ficava envolvida naquele ar de superioridade inexistente para mim.
-Ate que essa fazenda e bem bonita sorriu
-Cala a boca sua vagabunda!
Calei aquela boca rosada com um forte tabefe marcando aquele rosto fino sem nenhuma mancha sequer.
-Você ficou maluca ela gritava
-Eu não fiquei eu sou
-Pode ficar ciente que eu vou contar pro seu pai disse ainda passando a mao a onde eu tinha acertado.
-A ótimo a piranha não sabe se defender e vai correndo contar pro homem dela, que a filha dele a esbofeteou. Você não e mulher o suficiente pra me peitar Sonia
-Você não me conhece
Parti pra cima da mesma agora segurava em seus ombros cravando minhas unhas naquela pele branquinha.
-O que eu vi hoje me fez enxergar o quanto você não vale nada, destruir algo que não lhe pertence, acabar com um casamento pra que me diz pra que, a sacudia.
-Me solte!
-Não pense que as coisas serão fácies pra você aqui eu vou acabar com você disse trincando os dentes.
Afastei-me da mesma me apoiando no cavalo eu poderia mata-la mais perderia minha liberdade.
-Você e muito jovem imatura acha mesmo que eu vou ter medo de uma bastarda feito você.
Levantei a cabeça avistei o objeto a minha frente o segurei com força, Sonia disse o que queria mais não sabia o que viria acontecer.
Deu meia volta estava indo de encontro a fazenda, fui de encontro a mesma sem pensar duas vezes a peguei pelo braço e dei uma lapada do chicote em sua coxa, isso a fez gritar.
-Bastarda e isso mesmo Sonia
Dei mais uma lapada a mulher gemia de dor tentou se desvencilhar do meu braço, mais segurei mais forte o seu pulso.
-Se acha tao esperta que não prever o perigo, não olhar pra trás depois de uma infame dessa
Mais uma lapada agora em sua perna.
-AHHHH Isso doiii
-Socorro! Me Solta Isabela!
-E pra doer mesmo aposto que seus pais nunca te corrigiram, mais eu faço isso por eles.
A fiz andar ate a fazenda durante o caminho dava mais lapadas em suas coxas e pernas, que estavam cobertas por uma calça preta.
-Estar achando que vai me destruir sua vadia mais não vai mesmo
A joguei na entrada da casa ela me olhava assustada algumas lagrimas caiam.
-Nunca mais ouse me chamar de Bastarda disse apontando um dedo pro seu rosto.
Na hora do almoço nenhum sinal da piranha e muito menos do meu pai.
-Mais comida?
-Não obrigada Le
-Eu gosto quando você me chama assim disse manhosa
Ela sabia que eu não estava mais chateada abracei a mesma sentindo seu cheirinho natural.
-Dorme comigo hoje
-Vou pensar
Olhei pra mesma ela estava terminando de lavar a lousa, me levantei, agora estava a fitando seria ela percebeu e voltou sua atenção para mim.
-Dorme comigo hoje e uma ordem
-E se eu não fizer o que você manda
Aproximei-me da mesma a encurralando entre a pia e meus braços.
-Será castigada
-Eu gosto de ser castigada
-Melhor não escolher essa opção disse Sonia
Era impressionante como essa mulherzinha tinha o poder de estragar qualquer clima.
- Espero que tenha gostado do castigo a encarei seria
A mesma não disse nada apenas se sentou ela usava uma calça mais larguinha, eu estava louca pra ver aquelas marcas em sua pele.
Enquanto Letícia preparava seu prato que pelo horário não era mais digno de almoço.
-Aqui estar
Letícia colocou o prato na mesa Sonia se preparava pra dar a primeira garfada, quando eu a impedi.
-O que estar fazendo ?
-Almoçando não estar vendo garota
-Almoçando ta bom
Fui em direção a mesa peguei seu prato e atirei contra a parede, ele se quebrou em mil pedaços a mulher a minha frente ficou perplexa com minha atitude, se levantou rapidamente.
-Estar louca ou o que
-Aqui nessa casa tem regras Sonia essa não e mais a hora de almoço.
Utilizava as regras rígidas que fui obrigada a obedecer no internato contra aquela mulher.
Meu pai entrou viu aquele caos formado a piranha correu pro seus braços dizendo que eu a maltratava, que eu não deixei ela comer mais omitiu o fato de ter apanhado.
-Não se preocupe minha querida eu já resolvi essa situação ele secava suas lagrimas.
-Ótimo por que eu quero os dois fora da minha casa disse bem alto
Ela apenas se afastou do homem que trazia consigo um papel na mao.
-Então querido diga, ela olhou pra mim sorrindo
-Eu comprei uma fazenda
-O Que?
Os olhos de Sonia brilhavam maliciosamente meu pai não tinha dinheiro pra compra uma fazenda não naquela situação em que se encontrava.
-E a onde fica essa fazenda? Sonia sorria como uma criança que acabou de ganhar um presente.
-E fazenda Bela Vista
-Querido não me diga que e a fazenda que eu estou pensando
Seu sorriso se desfez Sonia parecia agora estar mais chocada que feliz.
-Sim e a fazenda que corta o River Lea
-De jeito nenhum eu vou permitir isso bati com o punho na mesa.
-Eu já comprei a fazenda afinal minha mulher merece o melhor ele dizia a abraçando.
-E mais eu preciso do River Lea pra irrigar a minha a plantação disse gritando.
Por mais que eu quisesse sair daquela fazenda e estivesse com um ódio interno da Isabela, nunca pensei que meu futuro marido fosse compra justamente a fazenda Bela vista. O river Lea me trazia muitas lembranças do passado que eu trataria logo deixá-lo no mesmo lugar.
-Como a vida e engraçada não e mesmo Isabela agora você depende de mim pra poder se reerguer
Fim do capítulo
Isso e que comer na palma da mao :)
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FlexoesLesbicas
Em: 30/07/2017
Ai, okay. Estou odiando essa Isabela, ela na real é muito babaca. Fica com a Letícia, mas sempre tratando como empregada. Age como uma louca descontrolada com raiva que não está justificada. Agride fisicamente a Sônia.
E a Sônia agindo como uma tonga "ai, ai, tá machucando =( " Não tem nada de poderoso nela.
Resposta do autor:
Mais a leticia e uma empregada que corre atras da isabela, acredito que a isabela tenha razao em sua ira por que ela ficou no internato ate completar maior idade, não chegou a se despidir da sua mae ainda viva e pior ainda tem a amante do pai, pra piorar ele hipotecou a casa ao meu ver isso e mutivo pra surtar. A sonia nao e essa santinha
Val Maria
Em: 26/07/2017
É muito bom ter a visão das duas personagens dentro da estória. Amei a bofetada e todo discussão entre elas.
Agora a coisa vai esquentar entre elas,com essa de depender da outra fazenda.
valeu demais minha querida autora,essa estória é muito boa.
Beijão minha linda.
Val Castro.
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