Capítulo 53 Tudo que vai...
CAPÍTULO 53: Tudo que vai...
Amanda fazia as malas e não conseguia parar de chorar, nem percebia que ainda chorava as lagrimas saiam sem sua permissão de uma forma silenciosa.
Não ficaria ali nem mais um minuto, voltaria pro Brasil imediatamente.
Não conseguiria ficar naquele lugar e ver Júlia novamente nesse momento faria seu coração sangrar um pouco mais do que já estava sangrando.
Não sabia de seus pais e nem de sua avó, não os via desde a festa e até achou melhor assim. Estava com seu coração apertado cada vez que lembrava-se do ocorrido.
Como pode ter sido tão irresponsável?
Fechou sua mala e foi até o banheiro lavar seu rosto se forçando a parar de chorar.
Olhou-se no espelho e viu seu estado, não tinha animo nem parar dar uma melhorada em seu rosto, não iria se maquiar.
Um óculos escuro e nada mais.
Procurou mais cedo por Rachel, precisava muito conversar com ela, mesmo tudo o que passou a garota de cabelos castanhos era sua melhor amiga. Precisava conversar, precisava do seu apoio, porem não a encontrou, assim como também não viu Manuela.
Na certa sua amiga devia estar em algum lugar com a amiga de Júlia.
Resolveu apenas mandar uma mensagem para ela, depois ligaria para poderem conversar.
Saiu apressada da mansão não querendo dar de cara com ninguém, inclusive com a loirinha que havia sumido, na certa estaria chateada evitando-a. Era melhor assim.
... ... ... ... ...
Júlia teve alta um pouco depois que deixou Manuela naquele corredor, vestiu sua roupa do jeito que pode rasgando um pouco mais o corte onde a faca tinha entrado.
Algo estava estranho, ela se sentia estranha.
Decidiu ignorar aquela sensação e seguiu para onde Rachel estava, a garota de cabelos castanhos ainda não havia sido liberada.
Avisou que estava indo e a outra ficou com a cara emburrada por não poder fazer o mesmo, o que fez Júlia rir e a consolar dizendo que logo seria sua vez.
Ao sair do hospital foi caminhando devagar até onde seria o ponto de taxi.
Estava com uma sensação completamente errada.
Olhou para os lados e não viu nada, decidiu ignorar, talvez fosse apenas uma sensação estranha causada pelo acontecimento anterior.
Seu peito estava apertado de tal forma que desconhecia aquela sensação.
Pensou estar sendo observada, olhou para os lados novamente e não viu nada, soltou um suspiro querendo livrar-se daquele peso em seu peito.
Entrou no taxi e pediu para ele seguir até o endereço da mansão.
Assim que o motorista arrancou com o carro Júlia teve seu corpo congelado.
Tinha visto, era claro que tinha visto, mas como?
-- Pare o carro, pare o carro! – pediu de forma desesperada para o taxista e o mesmo parou assustado.
Desceu as pressas e buscou com os olhos aquela figura que jurava ter visto instantes atrás.
Andou um pouco na direção de onde tinha visto e nada encontrou.
Como podia?
Será que estava realmente bem? Sua mente estava lhe pregando peças e aquela sensação era horrível, sentia um congelamento pelo corpo todo.
Balançou a cabeça de forma negativa querendo dissipar aquilo, suspirou pesado e seguiu até onde o taxista ainda a esperava olhando assustado.
-- A senhorita esta bem?
-- Sim, me desculpe eu pensei que eu tinha visto... ah nada, siga para o endereço que te dei por favor.
-- Sim senhora.
Seguiram em silencio até chegarem a mansão em pouco tempo.
-- Eu vou pedir para que te paguem, aguarde um instante.
-- Sim senhora, melhoras.
-- Obrigada – agradeceu com um leve sorriso e entrou.
Pediu para que Lara pagasse o taxista e seguiu para seu quarto.
Assim que entrou viu que Amanda não estava lá.
Decidiu deitar-se e depois a procuraria.
... ... ... ... ...
Noite anterior...
Em um lugar um pouco distante dali vozes alteradas discutiam um assunto que parecia ser serio de forma demasiada.
-- Como você pode Alecia? Como pode?!
-- Tente me entender por favor! – uma moça com traços latinos implorava compreensão e parecia não surgir efeito.
-- Não! Eu vou embora daqui! Eu nem deveria estar aqui!
-- Ele vai matá-lo!
-- Pois que mate!
-- Não faça isso por favor, eu te amo.
-- Eu pensei que te amava também, mas nada disso é verdade, não me procure mais, nunca mais.
-- Não faz isso – lagrimas saiam dos olhos da latina, sentia-se desesperada.
-- Adeus Alecia, cuide-se.
... ... ... ... ...
Rachel sentiu-se aliviada de poder sair daquele hospital.
Queria ir direto para casa, não agüentava mais aquele lugar, queria estar em seu país novamente e ver sua babá, sentia saudades.
Chegou na mansão apenas na intenção de pegar suas coisas.
Estava parada de frente para as escadas encarando aquele monte de degraus.
Impossível.
Pensou na dor que sentiria em tentar subir todos aqueles degraus, já sofria de pontadas na costela com o simples fato de respirar e andar devagar, subir escadas então estava fora de cogitação.
-- Podiam por escadas rolantes aqui – resmungou baixo pensando em como faria para pegar suas coisas.
-- Falando sozinha Rachel? – interpelou Júlia que vinha da cozinha assustando a garota.
-- Sua filha da... me assustou! – reclamou levando uma mão até o peito e outra um pouco acima da cintura onde sentiu desconforto.
-- Me desculpe, não era a intenção – sorriu se aproximando.
-- Sei – resmungou emburrada, o que fez aumentar o sorriso da loirinha.
-- Como esta se sentindo?
-- Olha isso é uma péssima pergunta para fazer a quem esta toda quebrada.
-- Deixa de ser ranzinza – riu mais um pouco com a falta de humor da outra.
-- Ranzinza é sua vó!
-- Ela é mesmo – soltou outra risada.
Rachel revirou os olhos para a loira, era até engraçado, mas não daria seu braço a torcer mostrando que via graça.
-- O que estava fazendo? – Júlia perguntou se aproximando mais.
-- Pensando em como faria para subir, vocês podiam por um elevador aqui sabia?
-- Quanto exagero – riu com vontade fazendo a outra desenhar um sorriso no rosto.
-- Estou falando serio, quando você quebrar uma costela e tiver que subir esses degraus vai saber do que estou falando.
-- Bom, fale isso para dona Elisabeth, eu não moro mais aqui.
-- Talvez eu deixe uma dica.
-- Quer ajuda? – apontou para as escadas e viu a outra respirar fundo.
-- Por favor.
Júlia aproximou-se com cuidado e enlaçou a cintura de Rachel a ajudando a subir alguns degraus.
-- Devagar! Devagar! – Rachel repetiu se curvando um pouco para diminuir sua dor.
-- Me desculpa.
-- Caralh* Júlia! Merda.
-- Ei me perdoe, eu te machuquei? – perguntou preocupada observando as expressões de dor da outra.
-- Ai droga, droga! – resmungava apoiando-se no ombro de Júlia, puxando a respiração com cuidado.
-- O que eu fiz? – o desespero começou a se apossar da voz da loira chamando a atenção da outra – Me desculpa eu não tive a intenção, desculpe eu...
-- Não foi você, se aclame sim?
-- Não foi?
-- Não, eu só estou com dor.
-- Mas você xingou e eu...
-- Eu só estou com dor e descontei em você, me desculpa.
-- Consegue continuar?
-- Uhum – respondeu com um som nasal e prepararam-se para continuar a subir.
Depois de toda a dificuldade subiram todos os degraus, Júlia foi seguindo para o quarto onde a garota estava hospedada.
Assim que entraram encontraram Manuela deitada mexendo em seu celular, os olhos de Manu cruzaram com os de Rachel e ela logo se levantou apressada para ajudar a garota de cabelos castanhos.
-- Eu to bem, não precisa – impediu que a garota a tocasse e se apoiou mais em Júlia – Não precisa Manu.
-- Deixa eu te ajudar, a Júlia também esta machucada Rachel.
-- Eu só vim tomar um banho e pegar minhas coisas, consigo fazer isso sozinha, não há a necessidade de ajuda.
-- Suas coisas? – Júlia perguntou o que Manuela também queria saber.
-- Eu vou embora, só vim mesmo buscar minhas coisas, mas já que estou aqui vou aproveitar para tomar um banho e tirar esse cheiro de hospital.
-- Como assim vai embora? – Manuela perguntou erguendo as sobrancelhas e encarando-a.
-- Ai – suspirou buscando paciência, seu humor estava horrível aquele dia – ir embora, significa que eu vou pegar minhas coisas e ir para o aeroporto pegar o próximo vôo para o Brasil o mais rápido possível.
-- Mas... – Manuela buscava as palavras e nada lhe vinha a cabeça.
Não queria que ela fosse embora.
-- Rachel é melhor você esperar um pouco, se recuperar pelo menos por alguns dias – Júlia falou quando percebeu que sua amiga não sabia o que dizer.
-- De jeito nenhum, eu ia embora ontem de noite mas como tive que salvar uma donzela indefesa – debochou querendo quebrar o clima, sem obter o efeito esperado – Agora a única coisa que eu quero é a minha casa, minha babá e minha cama.
-- Rachel... – Júlia tentou novamente e viu a garota de cabelos castanhos se afastar começando a andar devagar na direção do banheiro.
-- Não Júlia, eu quero ir pra casa, onde estão minhas coisas? Me diz que alguém pegou por favor, deixei na frente da sua casa na confusão, meus documentos estão tudo lá.
-- Eu vou verificar – a loira respondeu se retirando do quarto.
Deixando assim a sós as outras duas garotas.
Manuela encarava Rachel que evitava seu olhar, nem se quer direcionava o rosto em sua direção.
Estava em maus lençóis.
Tinha plena consciência disso.
Preferia mil vezes o deboche e implicância dela do que o silencio, essa falta de importância era uma tortura lenta.
Precisavam conversar, o mais rápido possível.
-- Rachel – Manuela quebrou o silencio com sua voz que saiu baixa – A gente precisa conversar.
Rachel respirou fundo, sabia que aquilo podia acontecer e não queria, preferia ficar em silencio, calada e no seu canto.
-- Não tenho nada pra conversar com você Manuela.
-- Rachel , por favor.
-- Por favor o que Manu? O que você quer falar? – olhou pela primeira vez naquele dia diretamente nos olhos da morena.
-- Eu... quero, quero falar contigo
-- Estamos falando caso não tenha percebido.
-- Rachel guarde suas garras e saia da defensiva, quero conversar algo serio com você! – Pediu endurecendo a voz assim como a que a outra tinha, dando então alguns passos em sua direção e vendo-a dar alguns para trás na intenção de se afastar.
-- Não, fique onde está, eu escuto com os ouvidos e não tem a necessidade de se aproximar.
-- Rachel não faz assim
-- Fala o que você tem pra falar de uma vez Manuela!
A garota de pele pálida e cabelos escuros suspirou pesado e passou uma mão no pescoço querendo se livrar do medo e da tensão.
-- A gente precisa falar sobre nós.
Rachel a encarou erguendo uma sobrancelha e fungando um riso sem a mínima vontade.
Seria possível aquilo?
Só podia ser brincadeira.
Soltou outro riso sem graça e sorriu incrédula a olhando.
-- Você quer falar sobre nós? É isso mesmo que eu ouvi?
-- Rachel para de ser debochada e me escuta.
-- Não, escuta você Manuela – tirou o sorriso do rosto e a encarou falando seria, uma seriedade que a outra não sabia que podia existir – O que você acha que eu sou? Pois eu fiquei o tempo todo tentando falar sobre “nós” desde o maldito dia que coloquei meus pés nessa mansão! – fez o sinal de aspas com os dedos.
Deu um passo para frente ainda encarando a garota que parecia ter emudecido e levantou a sobrancelha sem perder o contato visual.
-- Eu fiquei esse tempo todo atrás de você, tentando falar sobre esse nós que você se referiu agora, e o que você fez? Fugiu? Não, você simplesmente FICOU com a prima da Júlia, enquanto eu estava aqui!
-- Rachel...
-- Rachel nada! Eu ajudei a sua amiga, eu mudei, eu demonstrei que eu posso tentar ser uma boa pessoa, eu fui o que eu não deveria ser pra você e o que eu recebo em troca? Você indo pra cama com uma garota que você mal conhece.
-- Rachel para!
-- Não, você não queria falar sobre nós? Então vamos falar sobre nós Manuela!
-- Abaixa a voz e vamos conversar com duas pessoas civilizadas.
-- O que eu ando ganhando com isso quando sou civilizada? Algumas costelas quebradas, um tiro e um par de chifres!
-- Chifres? – Manuela perguntou afinando a voz um pouco pela irritação que estava começando a dominar.
Não estava acreditando em tudo o que a outra dizia
– Eu estava namorando e não sabia? Você esta sendo infantil com essa historia toda, faz uma tempestade em um copo d’água e nós nem ao menos temos algo concreto! Que eu sabia no meu dedo não pousa nenhum anel de compromisso, e eu tão pouco fui pedida.
-- Ta de palhaçada comigo? – aproximou-se mais ficando frente a frente faltando apenas alguns poucos centímetros para se tocarem – Eu tentei todos esses dias fazer você entender que eu estou sentindo algo por você e que você não é apenas uma distração!
Manuela absorveu as palavras que saiam da boca da outra com um tom áspero, o que ela estava dizendo... o que afinal ela queria dizer.
Estava confusa, enquanto a outra apenas demonstrava certezas.
Mas era realmente certas aquelas certezas?
-- Se não tem um maldito anel no seu dedo é porque você não quis conversar sobre o que estava acontecendo com a gente! Preferiu ficar com outra...
-- Rachel...
-- Preferiu deitar com outra! E ainda...
-- Rachel! – aumentou o tom de voz interrompendo a outra que falava apressada, aproximou-se mais praticamente colando na outra e ouviu a voz exaltada.
-- O que é?!
-- Cala a boca
-- O que?!... – se irritou mais com aquilo e ia dizendo quando teve seus lábios beijados de forma inesperada.
Manuela a agarrou beijando-lhe os lábios, a puxando pela sua nuca onde segurou de forma firme.
Devorava-lhe os lábios e Rachel teve um choque com aquela atitude, demorando alguns instantes para corresponder.
Um beijo sôfrego onde ambas queriam disputar quem iria mandar e qual se renderia com mais pressa.
Manuela grudou mais em Rachel fazendo ambas suspirarem entre o beijo e a violência do começo deu lugar a leveza naquele gosto de quero mais, impedindo que se largassem.
As mãos de Rachel apertaram a cintura de Manu como se quisesse a grudar mais em si.
Manuela correspondeu aquela vontade entrelaçando os dedos no cabelo da outra conduzindo o beijo de sua forma sentindo as línguas que duelavam agora acariciarem.
Sem perceber com a mão livre puxou um pouco mais Rachel a apertando.
Ato que fez a outra gem*r e interromper o contato dos lábios.
-- Droga! – Rachel gem*u baixinho levando a mão até o local que doía.
-- Me desculpa – Manuela pediu preocupada e tocando-a com cuidado.
-- Tudo bem Manu, eu só... só preciso respirar um pouco, aí. – soltou tentando conter os gemidos que queriam lhe escapar.
-- É melhor você se sentar.
Antes que pudesse responder qualquer coisa Rachel viu alguém indesejado na porta a qual nem bateu e já foi entrando.
-- Manu você viu onde eu deixei meu celular ontem... – Caroline entrou de repente parando de falar quando percebeu as outras duas.
Teve um olhar mortal sobre si, e não soube definir de qual das duas era.
-- Han, desculpa... acho que interrompi algo – escondeu um sorriso pela cara de Rachel, a garota se pudesse matá-la com o olhar já teria feito, tinha certeza disso, e Caroline adorava provocar – Eu só vim saber se você viu meu celular.
-- Gaveta da cômoda – Manuela respondeu baixo, sabia que aquilo ia complicar ainda mais sua situação.
-- Ah sim, obrigada – Caroline respondeu pegando o objeto e indo para a porta virando-se para as duas antes de sair – Podem continuar o que estavam fazendo quando eu cheguei – sorriu de lábios deixando uma piscadela.
Rachel queria poder bater na morena que acabou de sair. Aquela pose toda que ela tinha a irritava de uma forma que não podia dizer em palavras.
Veio buscar o celular.
Aquela constatação bateu forte contra si novamente.
Manuela esteve com ela na noite anterior.
Aquilo existiu e não podia negar.
Balançou a cabeça de modo negativo e se endireitou para afastar-se de Manu.
-- Rachel... – Manuela chamou querendo impedir que se afastassem.
-- Você não devia ter feito isso.
-- O que?
-- O beijo, não vai acontecer novamente.
-- Rachel espera, vamos conversar
-- Não temos nada pra conversa, eu vou embora.
Se afastou entrando no banheiro fechando a porta e sentando-se devagar no vaso sanitário.
... ... ... ... ...
Manuela não entendia aquele sentimento todo de repente, era como uma avalanche a pegando e derrubando, levando tudo consigo até mesmo o que não devia.
Obvio que de uma avalanche qualquer um tenta fugir, ela tentou mas em algum momento sem que percebesse foi derrubada por aquilo e apenas se deu conta agora.
O que iria fazer?
Sentou-se na cama e colocou as mãos em seu rosto respirando fundo e tentando pensar, mas nada vinha em sua mente.
De repente uma vontade de chorar se fez presente.
Uma ardência nos olhos e um nó na garganta.
Fazia tempo que aquela sensação não apossava-se de si.
Respirou fundo novamente querendo evitar que aquela sensação a engasgasse, pois o que parecia era que a qualquer momento poderia se afogar naquele sentimento.
Viu Júlia entrar carregando algo em sua mão e logo depois um dos empregados pondo as malas de Rachel, para depois sair.
-- Manu? – Júlia chamou se aproximando da amiga que possuía os olhos rosados e rasos – Ei meu bem, o que aconteceu?
-- Eu acho que fiz tudo errado – soltou com a voz embargada deixando uma lagrima escorrer.
Foi acolhida nos braços da loira em um abraço apertado deixando por fim mais algumas lagrimas serem derramadas.
-- Ei, vai ficar tudo bem, não fica assim.
-- Ela vai embora Júlia, vai embora com raiva de mim, e eu nem ao menos pude conversar direito com ela, eu... eu to confusa, não sei o que estou sentindo.
-- Você sabe, só ainda não quer aceitar Manu – Júlia disse baixo acariciando os cabelos da amiga.
-- Eu não sei...
Aquela voz embargada de Manuela apertava-lhe o coração.
-- E por que você esta chorando?
-- Eu... não sei, não quero que ela vá.
-- Por que Manu?
-- Por que eu gosto dela – soltou baixo dando-se conta e fazendo aumentar mais o choro – e eu não sei o que fazer, eu to confusa e ela não quer me ouvir...
-- Ei se acalma, deixa ela esfriar a cabeça, tenho certeza que ela vai conversar com a Amanda e então vai pensar com mais clareza ai sim vocês tentam conversar, ta tudo muito recente meu bem, não chore.
-- Você acha mesmo? -- fungou
-- Eu acho, e sabe mais o que eu acho? – perguntou afastando-a do abraço.
-- O que?
-- Que você tem que secar esses olhos lindos e descer comigo para beber uma água, deixa a Rachel respirar, ela precisa esfriar a cabeça meu amor, depois vocês conversam com calma, esta bem?
Manuela acenou com a cabeça concordando e Júlia deitou um beijo carinhoso em seus cabelos pegando em sua mão e levantando.
-- Vamos gatinha, vai ficar tudo bem.
... ... ... ... ...
Rachel tomou um demorado banho, assim que terminou enrolou-se em uma toalha e saiu para o quarto rezando para que Manuela não estivesse ali e para a sua sorte ela não estava.
Viu suas malas próximo da cama e em cima dela seu celular.
-- Eu achei que tinha perdido!
Tentou ligá-lo mas o aparelho não deu sinal de vida, decidiu então colocá-lo para carregar.
Sentia-se cansada, mas apenas se vestiria e sairia daquele lugar o mais rápido possível.
Fim do capítulo
Pela semana passada que eu não pude postar... espero que gostem, acho que do capitulo anterior sei la ou não leram ou nao sei rs enfim meninas, até depois, fiquem bem.
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Ana Luisa
Em: 16/07/2017
Fiquei tão chorosa com mais esse desentendimento da Manu e Rachel. Quando vc volta? A gente merece por mais um cap! Quero ver se a Manu vai pedir pra Rachel ficar ...
Resposta do autor:
ouwn meu bem fica assim nao haha <3
Eu volto logo, quando vcs menos esperarem uauauaua (minha risada má haushaus)
Não fique chorosa combinado? *-*
JeeOli
Em: 16/07/2017
Não sei se peguei a história do jeito que vc quer passar, mas foi o jeito que entendi cada uma delas.... Aí sem contar os outros personagens principalmente a família da Julia
Resposta do autor:
Eu gostei muito e acho que estamos no caminho certo haha
Apesar da historia ter coisas totalmente fictícias alguns casos de personalidades presentes nos personagens sao reais por coisas que acontecem na vida de muitos, a familia da Julia entao é a típica familia rica que acha que o dinheiro e luxo substitui amor e carinho, eliminando assim a presença com bens materiais e deixando o jovem crescer a sorte do proprio destino.
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JeeOli
Em: 16/07/2017
Julia e Rachel ao meu ver não combinam para ser um casal mas sim para serem amigas, eu entendo o lado de todas elas no final das contas mas não é por entender o que leva cada uma a fazer o que faz que deixa tudo menos confuso no geral, Amanda tem medo de decepcionar a mãe e a família e acabou preferindo abrir mão da própria felicidade em prol disso, Julia como sempre foi mais sozinha as únicas pessoas que sempre tiveram realmente com ela era o irmão e a prima não se importa mt com o que o outros pensa e faz o que acha certo pra ela, Rachel tem pontos parecidos mas ainda tem medo do pai e se esconde mts vezes atrás de uma máscara que rla criou para se defender igualmente como Julia, Manu é em mts casos insegura e essa insegurança faz ela fazer as besteiras que faz, o medo de admitir o sentimento pela Rachel fez ela errar com a mesma, como elas vão se resolver isso só o tempo dirá e se elas vão conseguir, mas cada personagem com o seu jeito encanta determinadas pessoas eu gosto mt das 4 e tbm sempre gostei bastante da Carol mesmo hoje sentindo um pouco de raiva dela...
O Pai da Julia e a mãe da Amanda quando entenderam que a felicidade das filhas são juntas espero que já não tenham feito elas sofrerem mt...
Resposta do autor:
Eu acho tão legal saber o jeito que voces entendem a historia e se consigo passar tudo o que imagino pra vcs <3
Realmente existe muitas coisas ali que confundem, ate por que as garotas ainda sao imaturas digamos assim, como vc disse só o tempo pra algumas coisas *--*
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CarolMaahGeM
Em: 16/07/2017
Rachel, fica com a Júlia e manda a Manu pra PQP... Junto com a Amanda...
Resposta do autor:
Muita calma nessa hora kkkkk
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