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  • Capítulo 12 - (Café da manhã e palavras indevidas)

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Escrito em Azul por EriOli

Ver comentários: 2

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Palavras: 1458
Acessos: 4433   |  Postado em: 14/07/2017

Capítulo 12 - (Café da manhã e palavras indevidas)

Capitulo 12

(Café da manhã e palavras indevidas)

- Er...er... A Anna-Lú está? - finalmente conseguiu perguntar já sentindo a raiva subir-lhe a cabeça, estava com ciúmes sem que pudesse se controlar.

- Sim, entra ela está na cozinha, você é? - perguntou a loira curiosa analisando-a dos pés à cabeça.

- Carolina Vandré, eu trabalho com ela - respondeu.

- Está bem, eu vou chama-la senhorita Vandré - respondeu e foi em direção à cozinha.

- Acho bom você ter um ótimo motivo pra me incomodar a essa hora da madrugada doutor... Caio... - Anna-Lú surgiu falando em voz alta e terminou com fio de voz quase inaudível pela grande surpresa de ver Carolina no meio da sua sala.

- Carolina! - exclamou, mas para si do quê para ela e sentiu-se ligeiramente vexada, como se fosse errado que Carol tivesse visto a loira ali e principalmente naqueles trajes, então, pediu que a loira fosse tomar seu café e foi até onde Carol estava.

- Bom dia senhorita Garcia! - disse brava e ao mesmo tempo irônica.

- Bom dia Carolina, já disse pra me chamar de Anna-Lú - respondeu um pouco sem graça.

- Hm...estou vendo...o dia parece está mesmo bom para você – cheia de ciúmes ironizou olhando Anna-Lú dos pés a cabeça, até porque não pôde conter a curiosidade de admirar seu corpo através do robe transparente. Carol sentiu um calor subir-lhe a espinha ao perceber o corpo de Anna-Lú praticamente nu sob o robe e engoliu em seco, teve vontade de prova-la, de sentir seus lábios nos dela outra vez, olhou-a e fartou-se de vê-la "Deus, como pode ser tão linda!" pensou. E claro isto não passou despercebido por Anna-Lú e como se lesse os pensamentos de Carol, andou rodeando-a, parando um pouco atrás.

- Gostou do que viu Carolina? - perguntou Anna-Lú com o jeito cafajeste de sempre bem próxima ao ouvido de Carol. Carol gelou da cabeça aos pés ao ouvir Anna-Lú tão próxima, ainda mais sabendo das condições em que estava vestida, percebeu seu coração dar pulos e mais pulos no momento em que a mão de Anna-Lú repousou em sua cintura e pôde sentir o laço do cordão do robe e a pressão do corpo quente de Anna-Lú colar-se ao seu. Um arrepio gostoso percorreu seu corpo, mas não estava disposta a dar o braço a torcer, ainda mais depois de ter visto aquela loira que com certeza passou a noite na cama de Anna-Lú, ainda estava com ciúmes, "se ela pensa que pode ficar fazendo esses joguinhos de sedução comigo está muito enganada" pensou Carol categórica e a raiva cada vez a enervando mais, porém sabia controlar-se. Decidiu que a trataria tanto ou mais secamente que antes, como quando se conheceram. E assim o fez. Desvencilhou-se de suas mãos e ficou de frente para Anna-Lú.

- Não sei do que você está falando senhorita Garcia - falou com aspereza.

- Tem certeza?! - Anna-Lú respondeu com um sorriso brincando num dos cantos da boca, absolutamente sensual.

- Absolutamente, eu apenas estou aqui por causa do meu celular - falou séria.

- Como?! - Anna-Lú disse sem entender.

- Gostaria de receber meu celular de volta - respondeu.

- Ãh?! E porque eu haveria de devolvê-lo se nem mesmo sei onde está? - indagou Anna-Lú.

- Eu esqueci no teu sofá no outro dia, quando saímos às pressas, será que podes me ajudar? - explicou Carol.

- Ah...entendi, bem se você o esqueceu aqui, então só há uma pessoa que saberá o paradeiro do monstrinho, espera um minuto que vou falar com a Rosa. Aproveitando... você não quer beber alguma coisa? Já tomastes café? – perguntou despretensiosa.

- Eu estou bem Garcia não se preocupe, apenas ache meu aparelho e eu terei o maior prazer de não mais atrapalhar seu café da manhã e muito menos tomar o tempo de sua ilustre companhia - ironizou em tom um tanto ciumento na percepção de Anna-Lú. E isso foi o bastante para Anna-Lú sorrir sacanamente e decidir voltar até onde Carol estava antes de realmente ir atrás do celular.

- Ah, então é isso? O que te incomoda é a garota que atendeu a porta não é? - Anna-Lú arqueou uma das sobrancelhas mais afirmando do que perguntando - Está com ciúmes Carolina?! - falou em um tom baixo e levemente rouco e ao mesmo tempo debochado bem próximo ao rosto de Carol e com um sorriso malicioso estampado no rosto. Carol assustou-se com a constatação que Anna-Lú fizera, “será que está tão óbvio assim?” perguntava a si mesma, mas não poderia tolerar que Anna-Lú ganhasse aquele jogo.

- Ah...Garcia não me faça rir...eu??? Com ciúmes??? De quem?? Você poderia me informar??? - falou com desdém tentando transparecer indiferença.

Quer mesmo que eu responda Carolina? – desafiou Anna-Lú ainda sorrindo debochada.

- Com certeza deveria. Mas, suponho que eu não concordaria com a resposta, então, porque não deixamos toda essa baboseira para lá e vamos ao que realmente importa. Você faz o favor que estou a pedir e eu vou embora! O que acha? – respondeu Carol nitidamente irritada com jeito que Anna-Lú a desafiava.

- Você fica ainda mais linda quando está irritada! Só um minuto – respondeu Anna-Lú dando as costas e sorrindo descaradamente.

Carol revirou os olhos observando Anna-Lú se retirar com aquele ar triunfante e ficou ainda mais irritada, “tire os olhos dela Carolina, que droga” "como ela é gostosa...que corpo" "para de falar besteira Carolina!" “Gostosa?! De onde surgiu esse vocabulário??” pensava Carol ao ver a curva de seu bumbum torneado e a cintura elegante, tentou desviar os olhos do corpo de Anna-Lú, mas não conseguiu e quanto mais a desejava mais irritada ficava consigo mesma. Anna-Lú retornou poucos minutos depois que atravessara o vão da porta que levava a cozinha já com o aparelho em mãos.

- Aqui está Carolina! – estendeu o aparelho ainda com o mesmo sorrisinho sacana estampando seu lindo rosto.

- Obrigada – respondeu Carol pegando o aparelho e sentindo uma descarga elétrica atravessar seu corpo, apenas pelo simples resvalar de peles entre as mãos que se tocaram por breves milésimos de segundos.

- Só isso??! – perguntou Anna-Lú com um sorrisinho cheio de malicia e segundas intenções.

- Como assim só isso? – perguntou Carol curiosa.

- Me agradece direito Carolina - falou Anna-Lú puxando-a pela cintura colando seus lábios nos de Carol. Pega no susto Carol empurrou Anna-Lú abruptamente.

- Tá maluca! - exclamou Carol sentindo novamente a eletricidade abrasar seu corpo.

Ah qual é...eu sei que você quer...eu vi...vais dizer que não estás com saudades do meu beijo...da minha boca... - falou Anna-Lú com o seu melhor sorriso tentando se aproximar. Esse comentário aliado ao sorriso mais cafajeste de Anna-Lú, pelo menos na opinião de Carol, fez sua raiva aumentar. Carol não queria e nem pretendia ser mais uma das conquistas de Anna Luiza Garcia.

- Sabe qual é seu problema Garcia? Você se acha a última bolacha do pacote, só que não é bem assim... - disse antes de ser interrompida.

- Tá aí. - interrompeu Anna-Lú - Nunca ninguém me comparou a uma bolacha, mas se quiseres deixo você me dar umas mordidinhas - respondeu Anna-Lú debochada e dando uma piscadela.

- Jura?! - ironizou Carol ficando de costas para Anna-Lú - E outra, pelo que vejo é você que não consegue esquecer meu beijo... Está morrendo de vontade que eu a beije novamente... - gesticulou no ar rodeando Anna-Lú vagarosamente - mas não vai acontecer e acho bom você esquecer isso, foi um erro...entendeu?! - completou indignada parando outra vez em sua frente.

"Foi um erro!" - as palavras ecoaram como uma toxina no cérebro de Anna-Lú e o tom debochado deu lugar a um olhar gélido e distante, em toda sua vida sempre odiara aquela frase "foi um erro" pensou irritada. Cruzou os braços com ar de decepção e pela sua expressão Carol soube que havia dito a coisa errada.

- Ok entendo, me desculpe... acho melhor você ir embora - Anna-Lú respondeu e as palavras saíram mais rápidas do que pretendia.

- Por favor... - Carol disse cautelosamente - por favor não fique brava, mas...

- Está tudo bem Carolina - cortou-a Anna-Lú, se dirigiu a porta e Carol a acompanhou - desculpe por tomar seu tempo mais do que era necessário, tem um bom dia Carolina! - disse abrindo a porta e suas palavras foram ligeiramente frias e educadas.

- Desculpe - Carol pediu sem nem ao menos saber por que - e... Obrigada - foi tudo que Carol conseguiu dizer mostrando o aparelho em sua mão antes de virar-se em direção ao elevador.

 

Passar bem - Anna-Lú fechou a porta.

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capítulo 12 - (Café da manhã e palavras indevidas):
NayGomez
NayGomez

Em: 14/07/2017

Cara tb a Analu foi vem otária,  mal briga com a cara pega outra mulher  leva pra cama e ainda por cima tenta agarrar a Carol mesmo sabendo que a mulher que ela dormiu na noite anterior estava ainda na casa,  porra eu manda ela ir se fuder tá achando que é  assim,  não respeita a Carol achando que ela é  uma qualquer,  dessa vez a Analu foi bem imbecil... 


Resposta do autor:

É a Anna-Lú tem esse jeitão bem cafajeste....foi a maneira que ela encontrou para se manter longe dos relacionamentos, achou que uma noitada faria ela esquecer a Carol.

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Criz Dexter
Criz Dexter

Em: 14/07/2017

Boa noite sweet angel,

ja estava na espera rsss

vou ler

Adoro. Amo esse conto

Ha braços

 

Criz


Resposta do autor:

Boa noite my darling, desculpe a demora (risos)

Que bom que amas...eu me sinto lisongeada.

Há braços!

 

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