Capitulo 11

(Diz-me com quem andas)

Passado o jantar chegaram à boate Louvre Club por volta de meia noite, nem precisaram pegar fila já que Melissa vivia nessa boate, uma das melhores sem duvida. Olharam o local e se entreolharam.

- Tequila! – falaram juntas num entendimento cumplice.

- Ao bar então minha querida – falou Anna-Lú. Chegando ao balcão pediram duas tequilas de 30 ml em temperatura ambiente.

- Só pra esquentar? - perguntou Melissa.

- Sim – Anna-Lú respondeu com um sorriso cafajeste – Shot de Tequila! – concluiu pegando seu copo.

- Ok! – assentiu Melissa também pegando seu copo.

- Arriba, abajo, al centro y adentro! – gritaram juntas antes de virarem o liquido garganta abaixo.

- Uau! – Anna-Lú balançou a cabeça fazendo careta entre as gargalhadas.

- Foi bom! – falou Melissa super empolgada e sorrindo também - Vamos dançar? – convidou.

- Ah! Mel ainda não, nem bebi o bastante para uma coisa dessas.

- Até parece que você não sabe dançar, nem precisa de bebida pra arrasar na pista – retrucou Melissa.

- É pode ser, mas ainda não, vai você, aproveita e leva aquela morena, muito gata por sinal e que não para de te secar desde que encostamo-nos a esse balcão – respondeu Anna-Lú. Melissa olhou para a morena que piscou de volta.

- Lú meu anjo você tem razão, ela é muito gata, então se me der licença vou me jogar e você deveria fazer o mesmo, tá precisando viu... Beijos meu amor, acho que nos vemos somente amanhã – concluiu dando uma piscadela para Anna-Lú e saiu em direção à morena.

- Vai pela sombra! – sorriu para Melissa. Anna-Lú voltou-se para o balcão e pediu mais tequila, precisava mesmo beber para poder tirar aquela mulher da cabeça. Depois de mais ou menos uma hora, e cinco tequilas “ou foram mais?” pensou Anna-Lú, perdera a conta, já estava alta pela bebida e tudo ao redor já começava ficar em câmera lenta, ao menos era impressão que Anna-Lú estava tendo, baixou a cabeça e fechou os olhos.

- Oi tudo bem?! Quero sua ajuda! – falou uma desconhecida ao seu ouvido. Anna-Lú olhou aquela desconhecida dos pés a cabeça, literalmente, conforme ia levantando o olhar. Deparou-se com uma loira linda e sensual sorrindo para ela, procurou focaliza-la melhor, mas foi inútil. Tudo que conseguia ver era o rosto de Carolina, sacudiu a cabeça para livrar-se daquela imagem e só aí conseguiu ver o rosto da moça de olhos verdes e pernas voluptuosas.

- Tudo bem! – respondeu um pouco mais recomposta – que tipo de ajuda? – perguntou curiosa.

- Do tipo dançante! Acompanha-me?! – falou a loira sorrindo.

- Eu acho que – Anna-Lú analisou pensando em recusar, mas mudou de ideia -... quer saber, claro, porquê não?! Vamos então – respondeu já pegando a loira pelo braço – A proposito meu nome é Anna-Lú e o prazer é todo meu – apresentou-se usando seu melhor sorriso.

- Vitória – respondeu mordendo o lábio inferior no final.

Depois de se esbaldar na pista de dança Anna-Lú convidou a loira para ir a seu apartamento e ela assentiu prontamente. Sorriam uma para outra ao entrarem, puro efeito do álcool, rodopiaram pela sala lentamente como se ainda dançassem, moviam-se juntas em círculos lentos, a loira com uma das mãos na cintura de Anna-Lú e a outra jogada no ar. Já Anna-Lú a segurava com uma das mãos também na cintura e a outra já explorando a coxa da loira por baixo do vestido curto. Logo, Anna-Lú a envolveu com os dois braços puxando-a pela cintura colando os corpos sem pararem de se mover, começando assim, a esfregarem-se de maneira languida e sensual.

- Me beija! – sussurrou Anna-Lú olhando nos olhos da loira e sorrindo como um cafajeste. A loira sorriu mordendo o lábio inferior e jogou os braços pelo pescoço de Anna-Lú e inclinou-se iniciando um beijo delicado, sem quase encostarem os lábios, depois mordendo-o de leve aprofundou o beijo que se tornou quente e urgente. Anna-Lú puxou delicadamente o vestido preto que a loira usava e o retirou por completo, deliciou-se ao ver o corpo exuberante e malhado que a loira exibia. Puxou-a novamente com mais intensidade já beijando o pescoço a orelha e indo com as mãos diretamente ao fecho do sutiã e também o retirou, não perdeu tempo e circundou com a pontinha da língua as aureolas rosadas daqueles seios lindos, arrancou os primeiros gemidos da loira ao ch*pa-los com vontade.

Voltou a beijar a loira com as mãos percorrendo suavemente suas costas e a língua viajando pelos lábios da loira e entrando por sua boca. Quanto mais o beijo se intensificava, mais as mãos de Anna-Lú se tornavam ousadas fazendo a loira arfar a cada toque, virou-a de costas para si e a conduziu ao quarto, ali Anna-Lú livrou-se de suas roupas deitando-se junto com a loira e continuaram com os beijos, com uma das mãos Anna-Lú pôde perceber pela calcinha encharcada o quanto era desejada, a loira soltou um gemido rouco do fundo da garganta quando sentiu o toque dos dedos de Anna-Lú por cima da calcinha.

A loira olhava Anna-Lú como se a quisesse devorar, deitou-se por cima dela e começou a beija-la lentamente, a boca, o queixo, o pescoço, os seios fazendo Anna-Lú arquear o corpo, continuou descendo até mergulhar no sex* de Anna-Lú fazendo-a gem*r cada vez mais, penetrou-a com voracidade arrebatando os sentidos de Anna-Lú, gem*u forte sentindo seu sex* contrair pelo orgasmo. A loira beijou-a novamente e Anna-Lú sentiu o próprio gosto, agora era vez de Anna-Lú mirar a loira com o olhar felino brincando em sua íris castanha, fizeram sex* de todos os jeitos naquela madrugada e dormiram exaustas.

Mesmo depois da maratona sexual, Anna-Lú não conseguira dormir por muito tempo, olhou o despertador ao lado da cama que marcava 6h da manhã, sentia-se vazia e não era por fome e não saberia dizer o que realmente lhe faltava naquele momento, ou talvez soubesse, mas reprimiu o pensamento no mesmo instante. Tentou levantar e a cabeça girou "que droga" pensou, "bebi demais". Tentou outra vez e conseguiu, levantou comprimindo a cabeça e pôde contemplar a loira que ainda dormia profundamente, vestiu a lingerie e o robe transparente e foi para a cozinha. Encontrou Rosa já terminando o café e abraçou-a por trás.

- Bom dia Rosa! - saudou sua governanta depositando-lhe um beijo cheio de carinho na face.

- Bom dia menina! - respondeu feliz e mudou o tom logo em seguida - já avisei você para trancar a porta do quarto quando estiver acompanhada, não quero dar de cara com mulheres despidas na sua cama todos os fins de semana - repreendeu a Anna-Lú ruborizada.

- Desculpa Rosinha... De novo - respondeu gargalhando e fazendo a governanta corar ainda mais.

- Menina! - recriminou.

- Parei...parei...desculpa...hmhm... - clareou a garganta sorvendo um pouco de suco - eu não quis rir, mas você fica tão engraçadinha toda vermelha, mas não vai acontecer novamente... Prometo! - falou cruzando os indicadores.

- Porque será que eu não acredito em você...ai, ai menina... Quando você vai criar juízo hein? - falou mais para si do quê para Anna-Lú. Conversaram um pouco mais, e logo a loira aparece na entrada da cozinha vestida com uma camisa do clube de futebol preferido de Anna-Lú.

- Peguei emprestada, espero que não se importe, mas não achei meu vestido e desculpa sair invadindo tua casa, eu estava te procurando - falou a loira meio sem graça com o olhar que Anna-Lú lhe lançara.

-Tudo bem, vem, toma café comigo! - convidou Anna-Lú solicita.

- Claro - respondeu sorrindo. Mas, antes que a loira pudesse se mexer a campainha tocou e ela prontamente ofereceu-se para atender e Anna-Lú assentiu pensando ser Caio já que não houve anúncio.

- Parada em frente a porta de Anna-Lú, Carol quase não acreditou quando uma loira monumental e quase despida abriu a porta para ela.

Fim do capítulo