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Uma Pequena Aposta por Rafa

Ver comentários: 7

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Palavras: 3254
Acessos: 4966   |  Postado em: 11/07/2017

Capítulo 40

-- Eu não posso acreditar que minha neta tenha sido tão irresponsável assim... – passou a mão pela barba que estava por fazer – Não é coisa de Isadora, fugir... – andou de um lado a outro - Alguma coisa aconteceu.

 

-- Aconteceu sim, ela simplesmente sumiu deixando a minha filha arrasada – concluiu Daniel.

 

-- Não é minha neta... Melissa é a pessoa que ela mais ama na vida... Ela não a deixaria sofrer sem ter um bom motivo.

 

-- Bom motivo? Minha filha está sofrendo feito um cão abandonado pelo dono, no meio do nada. Ela... – estava tão furioso e ao mesmo tempo triste depois de ver a filha naquele estado que não media as consequências das suas palavras - Ela ficou sem defesa, sem amor próprio, sem entender o motivo que levou a sua neta ser tão leviana.

 

-- Daniel, todos nós estamos com os nervos à flor da pele, não vamos procurar culpados ou inocentes... – interrompeu Ester.

 

-- Doutor Daniel, dona Ester, conheço muito bem aquela loirinha e posso assegurar que alguma coisa aconteceu, e foi grave, ou ela nunca teria abandonado Cristina assim. – andou de um lado a outro – E farei isso agora.

 

-- Para onde você vai rapaz? – perguntou Daniel com ar autoritário.

 

-- Doutor, eu vou procurar uma razão para tudo isso. – viu como Daniel estava alterado e procurou se explicar – Tenho Cristina como uma irmã, mesmo que o senhor não permita, eu irei atrás de explicações e se for necessário, pode considerar minha demissão.

 

-- Não é para tanto Enrico. – intercedeu Ester – Estamos todos com os ânimos exaltados.

 

-- Vá, mas encontre alguma coisa que me faça odiar menos esta irresponsável. – concluiu Daniel.

 

-- Senhor Daniel, posso lhe assegurar que Isadora nunca foi leviana ou irresponsável, Enrico provará isso. – olhou para o homem mais novo procurando apoio.

 

-- Concordo com ele doutor – apressou Enrico. Ele saiu e ligou para um velho amigo. Sua irmã havia estudado com Melissa, eram grandes amigas, e com certeza eles ajudariam. – Ulisses? Cara, preciso muito da sua ajuda. – explicou toda a situação, e deu graças a Deus por Haidê estar ao lado do irmão para ajuda-los.

 

**********************************

 

-- Daniel, eu conheço aquela menina desde o início da sua adolescência e não seria por nada que ela se afastaria da nossa filha, alguma coisa muito grave aconteceu e isso o Enrico vai descobrir. – concluiu com convicção.

 

-- Assim espero. – respondeu sentado com as mãos apoiando a cabeça.

 

Enrico voltou a São Paulo e procurou descobrir alguma pista que levasse a uma resposta.

 

-- Júnior, pensa bem cara, você não se lembra da Isadora conversando com alguém nestes últimos dias... – estava nervoso – além de Melissa Cristina.

 

-- Ai mano, ela “tava” conversando semana passada com o pai dela, e o cara é meio casca de ferida, tá ligado?

 

-- Como assim casca de ferida?

 

-- Ele disse “uns treco” ai, tá ligado? Isa ficou meio “encabruxada”.

 

-- Mas sabe o que falou?

 

-- Não. – respondeu com tristeza.

 

 

***********************************************

 

Isadora permanecia encostada a um vidro que dava acesso a pista cheia de aviões. Ela olhou em volta, e viu pessoas correndo para o portão de embarque, outras se despedindo de pessoas queridas, outros sozinhos, e só então se deu conta que a partir deste momento, ela também estava sozinha. Pela primeira vez em mais de dez anos, estava sem Melissa. Suspirou com as lembranças das duas, cenas passavam feito filme em sua cabeça. Primeiro o dia em que as duas se esbarraram na porta do colégio e a visão daquela menina linda a sua frente, a garota mais linda que ela já havia visto. Depois aqueles olhos, pedacinhos do céu de encontro aos seus. A primeira vez em que elas fizeram um acampamento, e as duas abraçadas em volta da fogueira, olhando as estrelas, com a morena ouvindo suas explicações quanto ao formato de cada constelação. A primeira vez que tomaram banho de rio, onde ela perdeu a parte de cima do biquíni, sendo motivo de goz*ção por quase um mês para Melissa. O vício da morena em comer tudo acompanhado a requeijão, e muitas vezes se sujar toda. A aposta, e a primeira noite de amor.

 

“Mel... Meu potinho de mel, por favor, perdoa meu amor...” – não conseguia segurar as lágrimas que rolavam insistentemente – “Estou sendo forçada a isso... dói mais em mim do que em você amor...”.

 

Isadora sentia a dor que estava provocando em Melissa, e pedia que fosse amenizada, ou completamente transferida para ela. As lembranças das primeiras férias juntas no sítio do velho Eliezer, os momentos íntimos entre as duas, os passeios a cavalo, ou até mesmo as noites de inverno a luz da fogueira, onde Melissa lhe roubava alguns beijos escondidos, e sonho de construírem o haras que se concretizava.

 

“Meu Deus Mel, não desiste amor, realiza pelo menos um dos seus sonhos...” – Isadora não parava de chorar, foi então que decidiu sentar em um canto mais recuado do aeroporto, encolhendo-se e baixando sua cabeça, chamando atenção de um rapaz, aparentemente um pouco mais velho.

 

-- Moça está se sentindo bem? – Isadora levantou a cabeça, e viu um rapaz moreno, com uma cara de intelectual, óculos e uma barba perfeita. O modo como falava lembrava um pouco o sotaque de Júnior.

 

-- Estou sim. – quis ser educada e dispensar logo a companhia inesperada.

 

-- Desculpe viu? É que vi você ai encolhida e chorando, pensei que tivesse passando mal.

 

-- Obrigada! – forçou um sorriso – Estou bem.

 

-- Você vai para onde? – permanecia abaixado, na altura do rosto da loira sentada ao chão.

 

“Será seguro falar com este homem? Só faltava essa, ter um homem me paquerando agora.” – analisou bem o rapaz e viu um sorriso confiante se formar e se sentiu mais a vontade.

 

-- Estados Unidos.

 

-- Coincidência! – disse sorrindo – Também estou indo para lá. – Observou a roupa da loirinha – Espero que tenha algum casaco mais quente dentro da sua bagagem, dependendo da região, estará frio. – Isadora não tinha pensado sobre isso.

 

-- Não lembrei. – lamentou.

 

 -- Estou indo para Nova Iorque, acabei de conseguir um emprego em um jornal de lá, por meio do meu trabalho aqui. – confessou orgulhoso.

 

-- Eu também me formei em jornalismo. – olhou o rapaz analisando-o - Estou indo para lá com a finalidade de fazer uma pós-graduação na área e trabalhar em um jornal, tenho uma entrevista agendada para próxima semana.

 

-- Maravilhoso! – demonstrou empolgação - Poderíamos nos sentar juntos no avião, assim um fará companhia para o outro... – olhou de um lado a outro e confidenciou – Tenho medo de viajar em avião.

 

-- Pode ser... – avaliou bem o rapaz e pensou que poderia ser uma boa ideia ter alguém para se distrair – Seu sotaque lembra um amigo, ele é de Goiás.

 

-- Eu também sou. – respondeu sorrindo – Meu nome é Francisco das Chagas Silveira.

 

-- Isadora Marcondes. – definitivamente, a partir daquela data em diante, ela não usaria mais o sobrenome do pai.

 

Os dois começaram a conversar, trocar ideias e planos para suas vidas. Isadora temia que o rapaz a estivesse paquerando e resolveu ser sincera.

 

-- Francisco, eu concordei em sentarmos juntos, conversarmos... – passou a mão pelo cabelo que caía em seus olhos – mas preciso ser sincera: não estou disponível, estou saindo de uma relação e dói muito. – o rapaz começou a sorrir e não parou – Falei alguma coisa engraçada? – perguntou irritada.

-- Isadora, eu sou gay. - sorriu – Estou apenas tentado fazer uma nova amizade. – foi à vez de Isadora sorrir e demonstrar um pouco de vergonha.

 

-- Francisco desculpe-me, acho que fui muito direta e...

 

-- Deixa para lá – acalmou sorrindo – Diga-me, está mesmo indo apenas pelo emprego ou teve uma grande desilusão amorosa? – referia-se ao último comentário feito por Isadora.

 

-- Eu causei uma grande desilusão na pessoa que amo... – ficou visivelmente triste – Você foi honesto comigo, farei o mesmo... – revirou os olhos e disse de forma cadenciada – eu sou lésbica.

 

-- Nossa! Sabe que sou ótimo com o meu “gaydar”, mas não imaginaria nunca que você fosse lésbica, não aparenta em nada.

 

-- Sou e acabei de sacanear a pessoa que mais amei na vida. – confessou com pesar.

 

-- Quer falar sobre isso?

 

-- Melhor não, dói muito. – olhou o rapaz – Desculpe.

 

-- Tudo bem. – pensou um pouco – Isadora, posso falar uma coisa e promete não se chatear?

 

-- Claro.

 

-- Melhor mantermos nossa orientação sexual em “off”, não sabemos como são as pessoas de lá... – pensou um pouco e concluiu – Uma coisa é o que vemos na televisão, e outra é conviver, trabalhar e não sabemos com quem iremos conviver.

 

-- Tem razão. – pensou mais um pouco – Nunca levantei bandeiras, mas se estivesse com Melissa, não iria me esconder de nada, agora que a perdi, tanto faz, sei que não ficarei interessada por ninguém.

 

-- A “loca” você? Vai morrer sem “dar” mais, porque perdeu seu grande amor? – Isadora foi obrigada a rir com o jeito do rapaz.

 

-- Façamos assim: se eu não morrer de saudade da Mel nos primeiros meses, eu penso em não morrer sem “dar” novamente.

 

-- Fechado! – apertou a mão da loirinha com um sorriso.

 

 

***********************************************

 

 

-- Ela acordou Ester?

 

-- Ainda não. Enrico disse que o remédio a deixaria dormir, mas ela apagou de uma forma... – Ester estava sensibilizada com o estado da filha.

 

-- Dona Ester, ela também estava cansada, os dois fatores influenciaram.

 

-- Aquele braço? – Daniel permanecia aflito – Ester, precisamos leva-la ao médico, não sabemos se quebrou.

 

-- Não quebrou. – afirmou Eliezer – Deve ter luxado. Uma fratura estaria bem pior. Melhor deixa-la dormir mais um pouco.

 

-- Acho que o senhor tem razão. – concluiu Ester – Vem Daniel, você também precisa descansar.

 

-- Minha filha Ester, nosso bebê... – falava quase chorando.

 

-- Eu sei querido, mas agora somos obrigados a aguardar.

 

-- Enrico não deu notícias?

 

-- Daniel não se passou nem um dia que Enrico saiu para investigar a situação, melhor aguardarmos e não julgarmos ninguém. – olhou firme nos olhos do marido – Principalmente na frente de Cristina.

 

 

***********************************************

-- Isadora, você tem onde ficar ao chegar lá?

 

-- Tenho um apartamento alugado por três meses e depois vou ter que procurar outro local.

 

-- Ficarei na casa de um tio, quem sabe depois procuramos um local para morarmos... – deu de ombros - Alugarmos e dividirmos as despesas.

 

-- Bem... – foi reticente, ela sentiu um pouco de medo na proposta do desconhecido.

 

-- Não precisa ter medo, meu tio é da tropa de paz da ONU e quase não fica em casa, e você pode ligar para seus familiares dando o endereço, meu nome e nome do meu tio.

 

Após muito relutar, ficou decidido que Isadora ficaria no apartamento e, depois eles procurariam um local apropriado, onde os dois pudessem dividir. Chegaram à Nova Iorque, e após algumas semanas, Francisco conseguiu uma colocação no mesmo jornal de Isadora. Nascia ali uma grande amizade.

 

 

*********************************************

 

 

-- Daniel, há três dias Cristina não come nada. – Ester declarou preocupada ao telefone.

 

-- Precisamos leva-la ao médico.

 

-- Ela não aceita sair do quarto, quem vai fazê-la sair para ir ao médico?

 

-- Caso seja necessário, eu mesmo farei isso. Ester tente fazê-la sair, comer, beber alguma coisa e se ela recusar, eu irei pega-la.

 

-- Não vai ser fácil meu amor, sua filha quando quer consegue lhe vencer na teimosia.

 

-- Estou indo para casa, espere para nós dois tentarmos fazê-la comer alguma coisa e sair um pouco.

 

 

**********************************************

 

 

Desde que havia voltado do sítio do velho Eliezer, Melissa não saía do quarto, e nem comia. Com muito esforço conseguiram levá-la ao médico. Estava com uma luxação no braço esquerdo e teria de ficar um bom tempo com uma tala de gesso.

 

**********************************

 

Uma semana havia se passado, Enrico permanecia investigando o sumiço da loira, mas nada de concreto. Melissa não saia do quarto, mantinha-se reclusa.

 

-- Cris, por favor, come alguma coisa. Sua mãe mandou este sanduiche de requeijão com pão. – tentou brincar. Ela apenas olhou e deu as costas, caminhou até a janela e abriu um pouco da cortina.

 

-- Alguma novidade?

 

-- Nós não temos nada de muito concreto, ainda.

 

-- O que significa este “nada de muito concreto”? – perguntou se virando para encara-lo.

 

-- Pedi ajuda a Ulisses.

 

-- Como ele vai fazer?

 

-- Ele é da Interpol, tem acesso e meios que nós não temos, assim que encontrar algo mais positivo eu lhe informo.

 

-- Positivo... – pronunciou com desdém – Esse algo positivo seria se ela voltasse, mas nem isso eu acho que quero mais.

 

-- Por que esta falando isso?

 

-- Enrico, sejamos sinceros se ela foi ameaçada ou coisa parecida, certamente já haveria alguma pista.

 

-- Realmente nada leva ao seu avô ou ao pai dela.

 

-- Isadora foi embora porque quis. – queria se agarrar a alguma coisa que suavizasse sua dor, mas a cena que se desenhava era outra.

 

-- Acho pouco provável esta sua hipótese, ela lhe amava e isso era perceptível.

 

-- Amava e fugiu... – afirmou irritada.

 

-- Será?

 

-- Caso não tenha fugido, foi ameaçada e não confiou em mim o suficiente para resolvermos a chantagem.

 

-- Ninguém sabe o teor da chantagem, mas todos nós sabemos que ela tem um coração imenso e poderia se sacrificar por qualquer um de nós, ou até mesmo o canalha do pai. – passou a mão pelo ombro da amiga – Isadora é uma pessoa adorável e ajudaria qualquer um, por isso seria tão mais fácil chantageá-la.

 

-- O problema não é bondade ou não. – levantou a cabeça em direção ao homem – Tudo parte do princípio da confiança, Enrico. – fechou a mão e bateu sobre a outra. - Ela não confiou em mim, ou seja, não sou boa o suficiente para a mulher que amo confiar em mim. –Permaneceram em silêncio por alguns minutos. – Voltarei hoje para meu apartamento.

 

-- Cristina...

 

-- Eu quero ficar sozinha. – Enrico saiu, deixando-a sozinha. Melissa encostou a cabeça no vidro da janela e olhou o céu nublado, parecia sua vida.

 

************************************

 

Ester e Daniel deixaram a filha retornar ao apartamento com muito pesar, estavam preocupados, mas Enrico garantiu que ficaria próximo. O apartamento estava do mesmo jeito que haviam deixado. Ela olhou em volta e respirou fundo, ainda podia sentir o cheiro de Isadora no ar.

 

-- Cris tem mensagens na sua secretaria. – o amigo informou. Ela não se importou, ele foi até lá e ligou o aparelho. A voz de Isadora saiu em um tom diferente, como se ela estivesse chorando, chamando a atenção dos dois.

 

“Mel, eu te amo, não esquece isso, acredita em mim, por favor, eu...”.

 

-- Volta isso de novo. – pediu aproximando-se mais. Ouviram mais três vezes e então a morena concluiu – Enrico, ela foi chantageada.

 

-- Também penso assim, desde o início. – passou a mão pela barba rala que crescia - Mas por quem?

-- Por quem Enrico? – perguntou em um tom irônico. – Vou trocar de roupa e nós vamos fazer uma visitinha a certo coronel.

 

-- Melissa Cristina, vai comprar briga com seu pai sem provas?

 

-- Quer prova maior do que essa? Escuta a voz de Isa, deduza Enrico. Ela não deixou de me amar, e nem me abandonou, ela não completou a frase, mas ia dizer a verdade. A questão da confiança realmente me dói, mas pensar que alguém causou uma dor maior nela me irrita muito mais do que a minha própria dor.

 

-- Mesmo assim, vamos investigar mais.

 

-- Mais? – retornou do quarto em uma calça jeans e uma camisa jeans de mangas compridas – Vou ter mais quando quebrar o pescoço daquele homem.

 

-- Cristina... – segurou o braço da mulher – Não esqueça que ele é seu avô.

 

Quando saiam, Júnior chegava e após ouvir um breve relato de Enrico, resolveu ir junto. Os três chegaram à casa dos pais da morena e foram recebidos por Ester.

 

-- Cadê ele mamãe?

 

-- Ele quem Cristina? Seu pai?

 

-- O senhor José de Alcântara Peixoto.

 

-- Na biblioteca. – olhou para filha e depois para Enrico - O que aconteceu?

 

-- A senhora vai saber agora. – dirigiu-se ao local.

 

-- Cris, calma, ele é seu avô.

 

-- Enrico, ele pensasse nisso antes. – empurrou a porta da biblioteca assustando os dois homens que estavam lá dentro. – Oh, venho atrás de um crápula e encontro também um cafajeste! – foi irônica.

 

-- O que você quer minha filha? – perguntou gentilmente o homem mais velho.

 

-- Que vocês digam o que fizeram para Isadora me deixar.

 

-- Minha filha fez isso em uma atitude honrada e decente ela...

 

-- Cale a sua boca ou lhe faço engolir esta língua assim como quebrei seus dedos.

 

-- Enrico, o estado deste homem depois do assalto... Isso foi minha filha? – Ester perguntou assustada obtendo um olhar de pesar como resposta.

 

-- Não me façam falar novamente: O QUE VOCÊS FIZERAM COM ISADORA?

 

-- Minha filha viu que não é uma lésbica... – cuspiu se enchendo de coragem imaginando que a morena não faria nada na frente da mãe ou do avô, mas ele calculou errado, ela o levantou pela camisa encarando-o.

 

-- O que você fez a Isadora? – perguntou entre dentes.

 

-- Largue este homem Melissa Cristina! – ordenou o velho.

 

-- Vovô, não fique com inveja, tem para o senhor também. – usou de sarcasmo e empurrou Timóteo para longe. O homem se levantou e pegou uma cadeira para bater na morena por trás, mas Ester gritou e ela virou a tempo de desviar o ataque, levantando uma das pernas, deu um chute no tórax do homem, derrubando-o novamente. – Idiota! Ainda não aprendeu que não consegue ser homem suficiente para mim? – ele novamente tentou se erguer, mas Júnior não aguentou ficar quieto e com um soco levou o homem a nocaute.

 

-- Ele sempre falou mal da Isa, não gosto dele. – explicou-se.

 

-- Agora você vovô: o que você fez a Isadora? – levantou o velho com a mão sadia, mas, no momento que tentava tirar alguma coisa ouviu o grito do seu pai.

 

 

-- Melissa Cristina, solte agora mesmo seu avô.

Fim do capítulo

Notas finais:

Para quem pediu mais, está ai... Vai ser uma fase ruim para Melissa, mas Isadora também vai sofrer pacas. Beijos e boa semana.


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Comentários para 40 - Capítulo 40:
Alexia
Alexia

Em: 17/07/2017

Olá!  Rafa

Triste pela Mel mais confiante que ela descobrirá tudo! Bjs! 


Resposta do autor:

Falta pouco para as coisas se acertarem. Beijos

Responder

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ik felix
ik felix

Em: 12/07/2017

Querida Rafa,

A Isa merece sofrer mesmo, porque  ela procurou por esse sofrimento, optou por isso. Já a coitada da Mel só sofre por ter sido abandonada e agora mesmo sem nada concreto ainda a defende e tenta desvendá-la. Mas aparentimente não vai dar certo. Beijos.


Resposta do autor:

Mas ela ama a Mel e foi forçada... Bichinha! Dá uma pena vendo alguém sofrer assim por amor, e pior, ela talvez fosse só uma sombra da Mel se tivesse ficado no Brasil. Beijos

Responder

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Sam Sampaio
Sam Sampaio

Em: 12/07/2017

Ansiosa!!!!


Resposta do autor:

Capítulo novo na área.

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 12/07/2017

RAIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA :(((((((


Resposta do autor:

Espera o desenrolar, lembre-se que o amor é a chave para tudo. Beijos

Responder

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Mille
Mille

Em: 12/07/2017

Mel está uma fera e o ninguém vai conseguir para-la só se o José entregar o material dá chantagem tirando o que poderia colocar como culpado. Que a Isa deixou ela pela profissão e por querer conhecer no mundo. Tirando o rabo deles a culpa fica toda na "ambição" da loirinha. 

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Mas será que foi mesmo José quem fez a chantagem? Eu acho que a carreira teve uma certa influência, também. Beijos e até o próximo.

Responder

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NeyK
NeyK

Em: 12/07/2017

Eu tbm tô sofrendo e com raiva  :'( rsrs


Resposta do autor:

Logo as coisas irão melhorar... Beijos

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 12/07/2017

Muito sofrimento para as duas. O caldo entornou, a Melissa tá quase descontrolada, não sei se vc mudou algo neste upgrade da estória, mas vem chumbo grosso por aí. Bjs


Resposta do autor:

Oi Patty, estou mudando uma coisa ou outra, não resisto! Beijos

Responder

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