Capítulo 39
-- Ei jornalista, Isadora Marcondes, está na hora de comer alguma coisa ou serei processada por abuso sexual. – falou carinhosamente enquanto acordava a loirinha.
-- Não, deixe-me sonhar mais um pouco com uma morena linda, gostosa e atraente... – abriu um olhou – Ela me amou tão gostoso... – confessou escondendo um sorriso.
-- Conheço essa deusa, e ela está ali. – apontou para o espelho, divertindo-se.
-- Boba! – esticou-se, espreguiçando-se na cama – Qual vai ser a agenda de hoje?
-- Ficar aqui e nos amarmos até morrermos de amor. – colocou-se ao lado do corpo menor beijando-a.
-- Parece que ouvi alguém falar de comida, ou será que foi sonho? –pulou para cima da morena.
-- Novamente trocada pela comida!
-- Quer deixar de reclamar e encher logo minha barriguinha? Não posso ficar fraca ou não vou mais conseguir dar conta deste corpão,
-- Tudo bem! Vamos lá. – pegou a loirinha pelo braço e a levou até a cozinha onde tinha uma mesa posta com uma grande variedade de comida. Os olhos de Isadora brilharam.
-- Que fome! – gritou sorrindo. Enquanto comiam, Melissa expos seus planos.
-- Amor estava pensando em viajar, posso tirar duas semanas de folga. O que acha da Europa? Pode ser semana que vem, após nossa festa. – permanecia comendo de cabeça baixa e não percebeu quando Isadora quase engasgou.
-- Se...semana que vem?
-- Sim.
-- Pró... Próxima semana? – a morena sentiu nervosismo na voz da pequena e a observou.
-- Algum problema Isadora? – perguntou largando os talheres e entrelaçando os dedos sob o queixo. – Lembra-se que faremos uma cerimônia na próxima semana?
“Sim, todos os problemas, estou sendo obrigada a lhe abandonar neste período” – pensou sentindo uma vontade incontrolável em contar a verdade.
-- Não, nada de problemas.
-- Pois bem, então poderíamos ir à Itália, você sempre desejou conhecer a região da Toscana, vive falando que é a região mais linda de todo o universo para se viver um grande amor... – exagerou na voz para enfatizar os desejos da loirinha.
-- Pode ser. – “Meu Deus, como vou ser capaz de deixar essa mulher, eu não vou conseguir”.
-- Quando terminarmos aqui, poderíamos começar a traçar um roteiro.
-- Não vamos voltar para cama?
-- Isa, amo fazer amor, mas você tem certeza que ainda não cansou? – sorriu e não percebeu o olhar confuso que Isadora tentava esconder – Eu estou pronta a qualquer hora, mas penso que precisamos planejar melhor nossa festa e...
-- Melissa, eu quero você agora, preciso lhe sentir em mim. – anunciou desesperada.
-- Meu amor... – sorriu - Minha pequena gostosa... – segurou sua mão e puxou para seu colo, onde permaneceram se beijando até o desejo aumentar e Melissa a levar até o sofá.
-- Eu te amo! – sussurrou quase sem fôlego após se amarem.
-- Eu também meu anjo... Eu também! – encheu a loirinha de beijos. As duas adormeceram. Acordaram passava das duas da tarde. Melissa foi até um restaurante próximo para comprar alguma coisa para o almoço, quando ela saiu, Isadora foi até o telefone e tentou trocar a data de embarque da passagem, ela sentia muita dor em mentir, e não poderia deixa-la planejar e comprar passagens para uma viagem de “lua de mel” onde não iria participar. A empresa só tinha uma desistência para o voo do dia seguinte, e não havia como ela recusar, pois, a próxima data era na outra semana, um dia após a cerimônia. Após a confirmação da troca do bilhete aéreo, Melissa retornou, com o mesmo sorriso de felicidade de antes, cantarolando uma música em italiano.
-- Não sabia que você falava italiano. – disse franzindo o nariz em um sorriso.
-- Nem eu. – abraçou-a, enchendo-a de beijos.
-- Sua bocó!
-- Ei, vamos me respeitar ou não terá um delicioso prato de fettuccine com frutos do mar. – os olhos da loirinha fingiram entusiasmo, na verdade ela não tinha apetite algum, queria permanecer próxima a Melissa o tempo todo. Enquanto comiam, Isadora resolveu colocar seu plano em prática.
-- Mel, poderíamos ir para o haras hoje?
-- Pensei que preferisse ficar aqui e subiríamos no domingo.
-- Prefiro ir para lá, estou com saudades do nosso quarto e daquela vista maravilhosa.
-- Só do quarto e da vista?
-- Tem aquela adega que você montou que chega a ser um atentado ao pudor. – os olhos de Melissa se estreitaram perigosamente.
-- Não vejo problemas em ir agora à tarde já que sente tanta falta dos vinhos. Quem sabe não arrumo alguém que sinta falta de mim? – brincou, provocando-a.
“Meu Deus Melissa, você logo colocará outra pessoa em nossa cama, e em sua vida.” – pensou e não conseguiu segurar as lágrimas.
-- Calma pequena, o que está acontecendo? – tentou consolar a loirinha.
-- Não entende não é?
-- Entender o que? Que lhe chamei de pequena e você ainda não tentou me matar?
-- Mel, eu te amo tanto que não consigo imaginar outra pessoa perto de você. – a puxou pelos braços, envolvendo-se neles.
-- Não vou deixar ninguém ficar perto de mim amor. – beijou a testa da loirinha – Isadora escuta o que vou dizer agora... – segurou a cabeça loira entre suas mãos – Nada e nem ninguém vai conseguir nos separar. – os soluços aumentaram – Shii... Meu amor por você nunca vai se acabar.
-- Mesmo que você se decepcione comigo e que eu não faça o que espera de mim?
-- Do que está falando? – perguntou ainda segurando-a e olhando dentro das esmeraldas.
-- Nada. – tentou baixar o olhar, mas foi impedida.
-- Olha para mim Isadora, aconteceu alguma coisa? – fez um sinal em negação com a cabeça – Tem certeza? – a loirinha se levantou dizendo que queria ir ao banheiro, mas Melissa a segurou – Eu te amo muito, mas nunca iria perdoar uma traição, seja ela física, com outra pessoa, ou com ações e omissões.
-- Por que está dizendo isso? – foi à vez de Isadora perguntar receosa.
-- Porque tive vontade de me expressar, apenas isso. – respondeu com os olhos verdes fixos nos seus.
-- Eu te amo e só lhe peço que nunca esqueça isso, esse amor é o que tenho de mais forte e verdadeiro dentro de mim. – Isadora confessou abraçando-a.
Depois do almoço, Isadora arrumou as roupas dela e da morena, enquanto Melissa abastecia o carro e comprava alguns mantimentos para levar. Ela deixou uma mala pequena embaixo da cama, com algumas roupas de frio, e várias fotos das duas, em seguida olhou ao redor do quarto, lembrando-se de tudo o que havia acontecido entra as duas. Uma necessidade imensa em se deitar e cheirar o travesseiro de Melissa, uma tentativa inútil de roubar o cheiro da morena daquele objeto. O telefone tocou e ela ouviu a voz da morena comunicando que elas não estavam em casa, ouviu o recado de Bruna, chamando-as para sair à noite. Ela foi até o aparelho, apagou a mensagem da amiga, deixando apenas a saudação de Melissa. Em seguida ela trocou as fitas, deixando no local uma com sua voz explicando que elas não estavam em casa, mas, em um ímpeto de loucura, ela apagou o que havia falado antes e voltou a gravar: “Mel, eu te amo, não esquece isso, acredita em mim, por favor, eu...” – voltou a pensar o que poderia falar e ficou lembrando em todos os momentos que tiveram juntas, e antes que ela voltasse a falar alguma coisa, Melissa retornou.
-- Está tudo pronto, pequena. – disse enquanto beijava-lhe no pescoço.
A cabeça de Isadora não parava de pensar: de um lado o amor da sua vida, a mulher que sempre amou e tinha certeza que iria amar para sempre. No outro lado a escolha de ajudar o pai, mesmo sabendo que ele não merecia e era um canalha ladrão, no entanto, não poderia deixar que qualquer ser humano terminasse preso e sem direito a um tratamento digno. – “Eu deveria ter conversado com vovô... Droga! Ele não me deixaria ajudar meu pai, e contaria a Melissa meus planos... Timóteo acabaria preso de qualquer forma.” – ela pensou e ao mesmo tempo desejou desaparecer. Não suportava mais ver a felicidade de Melissa e agir com tamanha frieza e premeditação. Agora se achava não só uma traidora, mas a escória assim como seu pai. O caminho todo, até o haras, ela ouviu os planos de Melissa para o casamento, e depois a viagem. Estava cada vez mais ansiosa, e um aperto comprimia mais seu coração.
Melissa retirou os alimentos do carro, organizando-os na dispensa e depois na geladeira, enquanto a loirinha terminava de arrumar as roupas dentro dos armários.
-- Tudo organizado, agora eu estou a sua inteira disposição. – disse após entrar no quarto.
-- Então vem aqui. – chamou apontando para cama.
-- A senhora está um pouco insaciável hoje ou é impressão minha? – sorriu estendendo a mão para Isadora.
-- Nada de impressões, estou precisando urgentemente de beijos e carinhos da minha linda morena de olhos azuis.
-- Gostei disso, pode angariar mais elogios ao meu ego?
-- Vem aqui que massageio, até outras partes do seu corpo.
-- Essa é a proposta que não posso deixar de aceitar. – como Isadora havia planejado, passaram o resto do dia e da noite se amando. – Por que está olhando tanto para mim?
-- Quero decorar todos os traços do seu rosto. – respondeu enquanto contornava o rosto angular com os dedos.
-- Não precisa decorar, estarei sempre aqui, nunca irá esquecer. – sorriu e mordeu o queixo da loirinha – Eu prometo. – Isadora sorriu e lhe beijou, depois abraçou, encostando a cabeça em seu ombro. Ela pedia perdão em silêncio enquanto acariciava os longos braços.
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Eram quase quatro horas da manhã, Isadora pegou o antigo jipe que a Melissa usava para andar dentro da propriedade e saiu sorrateiramente, sem fazer barulho, deixando-o em marcha neutra até ficar longe o suficiente para ligar o motor. Por sorte o portão do haras ficava em uma descida, facilitando sua fuga. Ela voltou para São Paulo chorando, e, em outro lance de sorte, os anjos lhe desviou por três prováveis acidentes. Ela foi até o apartamento, pegou a mala que havia deixado pronta e chamou um táxi, que a levou até Guarulhos.
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Melissa acordou com os primeiros raios de sol que penetraram o quarto, atingindo seu rosto. Um sorriso apareceu e ela virou para abraçar sua pequena, mas, percebeu que não havia ninguém ao seu lado e a cama estava fria. Levantou-se, vestindo um roupão e desceu as escadas chamando-a.
-- Isadora! Isaaaa... Pequena... – assobiou e nada - Onde ela se meteu? – perguntou-se olhando por cada cômodo da casa. Ela sabia o quanto a loirinha implicava com sua forma de lhe chamar assobiando, mas, não ouvia nada, a casa era um absoluto silêncio. Abriu a porta da frente e caminhou em volta, sem sinal de Isadora. Um angustia começou a lhe apertar o coração e embrulhar seu estômago. Quando chegou até a garagem, sentiu a falta do velho jipe.
“Onde será que Isadora se meteu?” – caminhou para dentro de casa, e só quando retornava para o quarto viu um bilhete sobre o móvel da escada.
“Nunca esqueça que te amo e amarei pelo resto de minha vida, mas precisamos nos separar. Isadora”.
-- Não, ela não fez isso! – sorriu com nervosismo - Não Isa, você não me abandonou. Isadora parou a brincadeira. Apareça. – ela sentiu uma tontura e se sentou no primeiro degrau da escada. – Brincadeira idiota Isadora! - releu o bilhete algumas vezes – Isadora... Não! – gritou angustiada. Levantou-se e ligou para Enrico, e contou tudo o que estava acontecendo. O rapaz lhe pediu calma e informou que subiria até o haras, mas ela preferiu voltar ao apartamento.
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Melissa chegou ao apartamento e nunca tinha feito o percurso tão rápido do haras até a cidade. Ela entrou e foi direto ao closet que mantinha com Isadora, e percebeu que várias roupas e uma mala haviam sumido, olhou em volta e sentiu falta de algumas fotos que ficavam expostas pelo quarto. O aperto foi aumentando, assim como a tontura. Imediatamente ela correu até o telefone e ligou para Eliezer.
-- Vô sou eu, Isa já chegou ai? – não queria dizer que a neta desapareceu e assustar o pobre homem.
-- Não minha filha, ela vem para cá?
-- Sim vô, quando ela chegar peça que me ligue... – fez uma pausa - estarei no celular.
-- Alguma coisa acontecendo?
-- Não, apenas quero falar algo que esqueci nada demais.
-- Tudo bem, eu avisarei.
Esperou Enrico e perdeu a paciência, pegou a chave do carro e saiu em direção ao sítio do velho Eliezer, pelos seus cálculos se corresse, poderia chegar antes do meio dia.
Enrico chegou e foi avisado pelo porteiro que Melissa havia saído em alta velocidade. O rapaz estava prevendo o pior, e tentou contato com a morena que não atendeu ao telefone. Ele se lembrou do sítio correu atrás da amiga.
Como havia calculado, ao meio dia em ponto estava no sítio, surpreendendo o velho Eliezer que logo percebeu que algo estava errado. Melissa não suportou mais a pressão e desabou.
-- Vô o senhor tem certeza que ela não está aqui? – foi vencida pelo choro - Ela pode ter saído a cavalo sem o senhor perceber...
-- Melissa não tem como Isadora chegar aqui, pegar um cavalo e sair por ai sem que eu perceba.
-- Mas ela não tinha motivos para fugir de mim vô, eu juro que não fiz nada.
-- Eu sei minha filha, vamos pensar para onde ela poderia ter ido. Você já falou com Rute?
-- Não. Imaginei que ela viria para cá.
-- Então vou ligar para mãe dela. – quando o velho estava entrando ouviu a voz da morena entre soluços.
-- O senhor se importa se eu pegar um dos cavalos e olhar ao redor?
-- Lógico que não. – pensou por um minuto – Antes vamos falar com Rute.
Após ouvir do velho que Isadora não havia aparecido na casa da mãe, ela pegou o cavalo e saiu, sem ao menos selar o animal, a procura da loirinha em toda a propriedade. Vasculhou cada canto, cada pedacinho do sítio, então resolveu ir às terras dos vizinhos, onde elas eram muito conhecidas. A cada não, ela sentia intensificar uma dor aguda que começava a lhe dominar. Desesperada, aumentou o galope, e sem rumo saiu gritando o nome de Isadora, até o animal se assustar com um trovão e a derrubar, deixando-a cair e machucar o braço esquerdo.
-- Isadoraaaaaaa ! – gritava para o vento, entre um soluço e outro em um choro desesperado – Isaaa volta meu amor... Eu juro que não faço nada de errado... Volta... – em nada parecia a forte e decidida Melissa Cristina. Estava jogada de joelhos no chão, esmurrando a terra com a mão sadia, e gritando ao céu – Não me deixa meu amor, não me deixa... Não me deixa... – um choro desesperado, aflito, ela não conseguia falar entre soluços, e nem chuva a impediu de continuar gritando até não ter mais forças, e baixar o tom ao nível de pequenas palavras pronunciadas de forma solta e incompreensível. Ela permaneceu assim por várias horas, entregue em seus pensamentos buscando um motivo para Isadora deixa-la. Seu olhar permanecia vazio, sem brilho, fixo a um ponto imaginário e o vento cada vez aumentava mais. “Isa volta... volta para mim... por favor, volta para mim...” – falou baixinho, completamente alheia ao que acontecia a sua volta, esquecida da dor que o braço machucado lhe causava. Horas se passaram, começava a anoitecer quando ela sentiu uma mão em seu ombro, apertando-a. Melissa sabia que não era a mão da sua pequena, por isso não se deu ao trabalho de olhar em volta, permaneceu com olhar distante, triste, com as pernas encolhidas contra o abdômen, enquanto seu braço esquerdo era protegido com o direito.
-- Meu amor, estamos lhe procurando há horas... – explicou o velho Eliezer carinhosamente - Vamos retornar para casa, já vai anoitecer.
-- Por que ela me deixou vovô? – perguntou calmamente sem olhar na direção do homem - Eu quero entender... O que eu fiz de errado? – voltou a chorar – Vô, sem ela eu não vou aguentar... Ela é tudo para mim. – o velho homem a segurou entre seus braços, na tentativa de lhe transmitir algum conforto e percebeu um grande inchaço com uma mancha negra no braço esquerdo.
-- Meu amor, você se machucou. – observou minuciosamente o edema - Venha, está anoitecendo, logo esfria mais e você toda molhada assim pode pegar uma pneumonia.
-- Quero ficar aqui, não quero ninguém... – esquivou o corpo.
-- Melissa, meu anjo, amanhã nós poderemos entender o que aconteceu, e quem sabe, encontrar uma solução. – olhou o braço edemaciado e parcialmente protegido – O que aconteceu com seu braço?
-- Apenas caí do cavalo. – olhou para o homem e buscou alguma esperança. - Solução vô? Ela diz neste papel que me ama e precisa se separar de mim, nada de informação de onde tenha ido... Eu devo ter feito alguma coisa muito ruim para ela ter optado por me deixar.
-- Não se culpe. Ninguém sabe o que aconteceu... – ele olhou para trás, pedindo em silêncio ajuda a Enrico, que entendeu e logo veio ao auxilio do homem mais velho.
-- Cris, seus pais estão preocupados... Meu amor, logo vai anoitecer, precisamos voltar. – ele segurou a mão da morena que cedeu aos argumentos dos dois homens e se levantou, e caminhou até o carro. - Oh menina, isso deve doer muito.
-- Dói muito mais aqui dentro. – apontou o coração.
-- Venha meu amor, em casa nós conversamos melhor. – foi à vez de Eliezer interromper.
-- O cavalo... – disse baixinho.
-- Senhor Eliezer, pode leva-la no carro, eu levo o cavalo até o sítio. – recebeu um sinal de positivo com a cabeça e retornou com a morena, que logo ao chegar foi para o quarto que antes dividia com Isadora, trocou suas roupas e caiu na cama, abraçando-se ao travesseiro da loirinha. O velho homem preparou um chá de camomila para acalma-la, mas, Enrico achou melhor colocar um tranquilizante misturado ao líquido, talvez assim a morena se acalmasse mais e dormisse um pouco.
Melissa pensou em sua pequena, cenas da primeira vez que seus olhos viram aqueles olhos verdes, esmeralda, que escureciam com o ar de malícia ou, apenas brilhavam, quando faziam amor. – “Fazer amor... eu nunca tinha feito amor em minha vida, até aquela aposta acontecer” – pensou, enquanto se abraçava mais ao travesseiro, sentindo aquele aroma cítrico de Isadora, que estava impregnado em tudo. – “Por que Isa? Por que meu amor?” – estes foram os últimos pensamentos antes de adormecer.
Fim do capítulo
Quero me desculpar com todas, poi, nos últimos dias estou com viagem e muito trabalho. Assim que conseguir um tempinho respondo a todas, e obrigada pelos comentários. Beijos e boa semana a todas!
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lay colombo
Em: 17/07/2017
Mano esse capítulo me quebra toda vez q eu leio, sério ver a Mel sofrer assim é muito barra pq eu sou muito como ela, não importa o qnt tô abalada não demonstro pra ngm e pra me quebra o negócio tem q ser feio, e ver ela assim é muito triste cara.
Resposta do autor:
Também chorei quando escrevi, e o próximo então... Beijos
Monique
Em: 11/07/2017
Poxa autora q triste aff.....confesso q nunca consegui ler o capítulo da Mel com o Joaquim....sei q vc tá fazendo algumas alterações na história será q n daria pra evitar um certo acidende com um personagem n.
Resposta do autor:
KKKKKKKKKKKKK....... Olha, eu nem cheguei ainda nessa parte, mas deixa chegar lá que vamos conversar, combinado? Beijos
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patty-321
Em: 11/07/2017
Confesso q não consegui ler tudo completamente, me emocionei muitíssimo. Muito triste. Mesmo sabendo q e somente uma estória, não tem jeito, fico triste, afinal tb já fui abandonada, num dia eu era o seu amor, a mulher da sua vida, logo depois, foram apenas bons momentos. E sofrido. Imagina pra Melissa. Uma semana para o casamento. Difícil perdoar. Fica bem Rafa. Bjs
Resposta do autor:
Oi Patty, também, quando escrevi essa parte na primeira vez, chorei e ainda tive que circular um pouco para dissipar a energia. Ainda mais quando sugeri ler o capítulo ouvindo a música, nisso não mudei muito. Quem nunca foi abandonada de alguma forma pela pessoa amava? Existem várias formas de abandono. Sim, difícil de perdoar. Beijos
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Mille
Em: 10/07/2017
Muito triste o capítulo chorando com ambas.
Acho que a Mel irá voltar a ser a mesma de antes "sou te todas e de ninguém", viver na farra com vários parceiros. E Joaquim nunca terá o amor dela, mesmo ele sendo um carrapato na vida dela.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Não sei não, acho que ela vai sofrer muito e ficar mais fechada. Quanto a Joaquim... fica a resposta nos próximos capítulos. Beijos
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