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Despedida por Lily Porto

Ver comentários: 4

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Palavras: 1523
Acessos: 2538   |  Postado em: 11/07/2017

Notas iniciais:

Eis a segunda parte da conversa entre elas!

Capítulo 67 - Donatella

O meu telefone tocou logo depois que enviei aquela mensagem que já estava a dias no meu celular. Sabe quantas vezes eu editei aquele texto?

Qual era a minha intenção? Eu só queria matar a saudade. Saber se ela estava bem, poder me sentir mais perto dela de novo.

Da primeira vez que “fugi” da minha realidade pra construir uma nova história deu tão certo, eu nunca me arrependi, eu nunca olhei pra trás. Mas dessa vez foi diferente, desde o momento que sai de casa que não tiro Anna da cabeça.

Eu fico lembrando de como a gente se conheceu, de tudo o que fizemos juntas, principalmente daquela manhã que fizemos amor. Ah... Anna... Caramba, como ela ainda estava viva em mim, no meu corpo. É meio surreal, sabe? Foi só uma vez e por tão pouco tempo, mas foi tudo tão intenso, que se fechar os olhos agora sou capaz de reviver cada sensação. E que sensação, minha nossa!

Todos esses pensamentos consumiam meus dias e noites, eles ganhavam cor, formas, cheiros, sensações. Confesso que volta e meia eu me tocava pensando na Anna, pensando no jeito que ela me olhava, pensando na forma como ela me tocou, na textura e na maciez de sua pele, e como se derreteu em meus braços. Volta e meia ela invadia meus sonhos também. Eu tentei fugir, mas a Anna fez morada em mim.

Eu sei que ela deve estar se preparando pra casar agora, mas eu não conseguia me arrepender de tudo o que a gente tinha feito. Mesmo que a gente não se visse nunca mais, eu teria ela gravada em mim pra sempre. E isso ninguém poderia tirar de mim, nunca.

Olha a minha mente “viajando” pra ela de novo. Droga. Nossa, deixa eu atender o telefone antes da Anna achar que eu era uma covarde que foge sem se despedir, manda mensagem do nada e depois não atende o telefone.

– Alô... o... oi Anna, tudo bem ? – eu disse trêmula ao telefone.

Tentava respirar e falar ao mesmo tempo. Algo que parece simples, né? Sim, isso quando seu coração não está batendo na sua garganta prestes a sair. Ah, como era bom ouvir a voz dela, fazia poucas semanas que eu havia me mudado, mas parecia tanto tempo.

Sei lá, eu sei que a gente mal estava se falando, mas eu podia vê-la sempre, admirá-la secretamente. Mas agora nem o cheiro sabe? Estava muito foda pra mim ficar longe dela.

– Eu, eu sei que sumi, sei que deveria ter me despedido de vocês. Deveria ter ao menos agradecido a todos pela acolhida, vocês foram uma família pra mim. A família que eu nunca tive. – eu disse me sentando pra fazer as pernas pararem de tremer.

A todo momento eu tentava “ler” o que Anna me dizia além das palavras. Tentava mergulhar na entonação da voz, na maneira como respirava. Ela me falou “um monte” sabe? Ela ficou chateada com a forma como fui embora. Ficou muito “puta” por eu ter mudado o número de telefone. Disse que era atitude de adolescente e que chegou a ficar preocupada, com medo do meu ex estar me perseguindo novamente.

– An... Anna... calma, respira, deixa eu falar – eu disse interrompendo-a. – Ei, sei que eu fiz errado. Aliás, eu não soube fazer, aliás nunca soube fazer as coisas e acho que nunca vou saber. Acho que nasci pra fazer tudo errado sempre, sabe? Desculpa! Obrigada por se preocupar comigo, não tem ninguém me perseguindo. Acho que eu que me acostumei a fugir dos meus problemas. Eu não tenho raízes né? Então pra mim é mais fácil. Ou ao menos eu achei que seria.

Era angustiante ouvir a voz da Anna. Ela deu a entender que gostaria de ter conversado comigo depois que fizemos amor. Que aquilo havia mexido com ela e eu simplesmente sumi não dando o mínimo valor. Ela achou que eu não tivesse gostado e que por isso não queria nem olhar na cara dela. Que absurdo! Mas ela estava certa, eu fugi, então ela poderia pensar qualquer coisa.

– Anna, o que houve entre a gente foi a coisa mais incrível que me aconteceu. Eu nunca senti o que senti em seus braços aquela manhã e nunca vou esquecer de cada momento que passamos juntas. Mas tenta se colocar no meu lugar, ok? Eu havia feito amor com a irmã do meu namorado. Que por sinal era comprometida desde o dia que nos conhecemos, e provavelmente estaria prestes a casar segundo os últimos boatos. É claro que eu queria conversar com você, é claro que queria que soubesse como foi maravilhoso estar com você. Mas eu não ia sair por ai fodendo com a vida de todo mundo ao nosso redor. Mesmo que você tivesse sentido o mesmo que eu. Não ia estragar a harmonia de uma família que me acolheu com tanto amor e carinho.

Terminei meu desabafo e pude ouvir a Anna chorando do outro lado da linha. Aquilo me cortou o coração. Maldita ideia essa de fugir. Se eu estivesse lá, estaríamos tendo essa conversa pessoalmente e eu poderia ao menos abraçá-la e acalmar seu coração com ela colada no meu peito.

Fiquei um bom tempo quieta só ouvindo ela respirar. Ela me pediu alguns minutos, pagou o taxi em que estava enquanto conversávamos e, segundo ela, se sentou na porta da minha antiga casa que ainda estava pra alugar. Ela me disse que volta e meia fugia pra lá quando a casa dela estava uma confusão.

– rs... tenho saudades das confusões da sua casa. Eu sinto falta de tudo na verdade. É a primeira vez na vida que sinto isso, SAUDADE! – enchi a boca e suspirei.

Quando achei que a conversa ia ter seu fim a Anna soltou duas bombas no meu colo. A primeira: poucos dias depois da gente ter aquela maravilhosa manhã de amor, ela rompeu com o Beto. A segunda: ela acabava de ter sido convidada para passar 6 meses em Paris para um estágio avançado em gastronomia.

Eu demorei um tempo pra reagir, minha mente só fazia girar, ela falou aquilo tudo de uma vez. Pareceu uma sequência de socos na boca do estômago.

Ela deixou claro que já tinha intenção de terminar com o Beto e que também não tinha intenção em avançar no que havíamos feito em respeito ao Lourenço. Sobre a viagem, minha nossa, ela parecia criança com o brinquedo favorito, e eu estava muito feliz por ela. Mesmo sabendo que isso nos afastaria ainda mais, pelo menos por um tempo.

– O que? Ir como você? Mas... mas... eu... ia começar a faculdade nesse próximo semestre e eu não tenho grana pra me bancar numa viagem dessas, Anna. Você sabe bem como faço pra me virar... – disse a ela tentando raciocinar depois do pedido maluco que ela me fez.

A Anna parecia não pensar, e ao mesmo tempo parecia ter tudo na mente. Aquela portuguesa me surpreendia demais. Eu estava totalmente certa de dizer não ao pedido dela até que ela me interrompeu e começou a falar:

– Dona, me escuta? A gente só tem uma vida e precisa vivê-la no máximo de sua essência. Eu estou louca pra ir pra Paris e estou apaixonada por você e eu não vejo momento melhor pra vivermos isso que agora, na França! A gente não ia poder ficar junto aqui, agora. Nossos términos são muito recentes e a gente ia machucar muito as pessoas que amamos. Certo? Então viaja comigo, por favor? Ninguém precisa saber! Você já largou tudo e recomeçou mais de uma vez. Faz de novo! Faz por mim! Faz por nós! Me deixa viver isso com você, me deixa continuar o que começamos na sua casa, naquela manhã que não sai da minha mente. Mesmo que dure só esses 6 meses. Me deixa viver isso com você. Eu amo você, Donatella, me deixa te chamar de meu amor? – ela disse do jeito mais doce na face da terra.

Ainda bem que eu tinha me sentado ou aquela mulher me faria cair. Como que fala tudo aquilo daquela maneira, gente? Como pode? De novo a vontade de estar frente a frente com ela era absurda. Mas dessa vez a vontade era tomá-la em meus braços e responder a todos os seus pedidos com dois únicos gestos, um abraço bem caloroso seguido de um belo beijo na boca, de quem também estava apaixonada por ela.

Depois que eu aceitei o pedido louco da Anna, ela falou que me emprestaria a grana para eu me virar na viagem. Tentei recusar, mas eu duvido que alguém no mundo conseguiria dizer não para aquela moça naquele momento.

Pensei em dizer que também a amava, mas era algo importante demais pra dizer numa ligação. Ela iria ter que esperar um pouquinho pra ouvir pessoalmente e não iria demorar muito porque eu faria questão de dizer assim que a visse novamente.

 

Então, era isso, em alguns dias eu iria embarcar pra Paris pra viver talvez os meses mais loucos e intensos da minha vida.

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia meninas, uma ótima semana.

Bjs!


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Comentários para 67 - Capítulo 67 - Donatella:
patty-321
patty-321

Em: 14/07/2017

Eita, eita e a estória entre elas mudou de novo. Uau. Portuguesinha louca.


Resposta do autor:

A portuguesinha tá correndo atrás do amor, e a Dona correspondeu. Elas precisam acertar algumas coisas ainda, mas vamos que vamos.

Bjs querida.

Responder

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Bia Ramos
Bia Ramos

Em: 12/07/2017

Boa madruga autora... Mais um comentário vai!! rs

Caramba... Pedido doido é esse... A garota tem coragem hein... Pedi pra Dona largar tudo por ela?? E confessar a paixão??

Mais doido e a outra aceitar... Ai ai esses adolescentes... E seus pedidos desenfreados... rsrs

Palmas pra essa guria, gente... Impressionada aqui!!

Mais corajosa que a mãe... Embora eu ache que esse relacionamento em sequência não seja o certo... 

"Quem pode dizer onde a felicidade está?"

No caso das duas na França  neh autora... rs

Quero é mais que elas dêem certo mesmo... E que todos entendam e não as julguem....

Torcendo aqui pra chegar logo a narrativa das duas... Aff... Coisa chata essa ansiedade... Mas diz aí autora... Vai valer a pena??

Pergunta que não quer calar... Teria coragem autora... De viajar pra longe da família pra viver um sonho?? ;)

Esperando os próximos CPT.... Bjs

Acho que terminei por hora....

Boa madrugada... Bora dormir...

Bjs

Bia


Resposta do autor:

Quem não arrisca não conquista meu bem, a Anna contou o que sentia e propôs um momento longe de tudo e todos para viver o que de certa forma ela já "sabia" que a Dona sentia também, daí foi a luta.

Pois é Bia, a felicidade delas está na França, rs'!

Olha, eu creio que vai valer a pena sim viu, essas gurias são bem intensas, e não vão deixar essa estadia na França ser menos intensa não.

Sobre a sua pergunta minha querida, sim, eu largaria a familia e o lugar onde moro pra viver um grande amor. E na verdade, já cheguei até a cogitar a ideia de mudar de cidade por um amor...

Amanhã é dia de postagem, se cuida querida. Bjs.

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julia28
julia28

Em: 11/07/2017

Uauuuuu agora sim,fiquei feliz!!!Bora lá pra Paris....


Resposta do autor:

Enfim, obrigada senhora por não me elogiar como chata dessa vez... kkkkkkkkkkkk.

Então, temos umas coisas pra resolver ainda antes de chegar a Paris, mas vamos sim. Bjs!

Responder

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Bia08
Bia08

Em: 11/07/2017

Bom dia Lily e desculpe pelo palavrão mas.....  CARALHO 

Que linda declaração da Anna pra Dona, eu torço tanto por elas.

Agora só espero esse reencontro. Fiquei bem feliz hahaha 

Vc arrasa como sempre.  Bjs e ótimo semana 


Resposta do autor:

Oi Bia, sem problemas, rs'. As meninas são bem intensas mesmo, e nos levam junto com a intensidade delas.

Obrigada querida, quanto a arrasar, é um conjunto pra que isso aconteça, sem vocês eu não conseguiria "arrasar", mais uma vez muitissimo obrigada. Se cuida tá. Bjs

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