• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Escrito em Azul
  • Capítulo 9 - (Cabeça-dura x Mente aberta)

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • LUZ
    LUZ
    Por Marcya Peres
  • Novelinha
    Novelinha
    Por caribu

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Escrito em Azul por EriOli

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2045
Acessos: 4391   |  Postado em: 05/07/2017

Capítulo 9 - (Cabeça-dura x Mente aberta)

Capitulo 9

(Cabeça-dura x Mente aberta)

Uma manhã nublada, na verdade Carol estava toda dolorida, sentia a cabeça quente, e o estomago nauseado.

- Cá, me ouve, você precisa comer, está ficando pálida – disse Miguel preocupado.

- Não tenho vontade, estou enjoada – respondeu.

- Eu sei, está sem comer por muito tempo, por isso o enjoo, já é dia e você passou a noite em claro, vamos lá vai, o médico já avisou que Alicia vai acordar em algumas horas, então temos tempo – apontou Miguel já levantando.

- Está certo, preciso mesmo de um café forte. Ah, a Anna-Lú ligou pra você, pra saber noticias, quero dizer? Não sei onde deixei meu celular, acho que foi na casa dela – perguntou Carol meio sem graça.

- Hm, então é isso, desculpe, mas ela não ligou! Estás pensando nela não é? – concluiu.

- Ah, Miguel apesar de tudo que está acontecendo comigo, não consigo tirá-la da cabeça, eu sei que é um erro, algo totalmente sem noção, tipo, eu jamais tive um relacionamento assim, é loucura, eu não sei o que pensar – lamentou.

- Eu sei meu amor, mas saiba que estou aqui pra te apoiar.

- Obrigada! Quer saber, vamos lá comer alguma coisa, eu preciso estar forte pra quando Alicia acordar – Carol tentou animar-se.

*************

Era sexta-feira, a manhã já ia a meio e o trabalho de Anna-Lú na Agência não rendera nada, ainda mais depois da conversa que tivera com Marina e Caio, não conseguia, por mais que tentasse se concentrar era impossível, sua cabeça fervilhava e sua consciência coxeava em dois pensamentos: em um ela cogitava a possibilidade de estar apaixonada e no outro ela tentava se convencer de que não estava, prometera a si mesma que não deixaria isso acontecer novamente, não se apaixonaria outra vez. “Que saco, será que não vou mesmo conseguir pensar em outra coisa”, dizia Anna-Lú a todo instante em seu pensamento.

Depois de analisar diversas fotos para uma campanha de lingerie, Anna-Lú voltou para sua sala e pôs-se a apreciar a vista de seu escritório no 18° andar do prédio onde ficava a Agência, perdeu-se em pensamentos ao olhar a imensidão de água da baía não muito longe dali. Fechou os olhos e foi como ter imaginado a mulher de seus sonhos desprendendo-se daquela vidraça, contemplou-a vir até ela, parar e sorrir com aquelas covinhas lindas, Anna-Lú sentiu um frescor passear por seu corpo, uma paz que há muito não sentia. O que ela sentia era a respiração alterada ou estava presa, não sabia discernir, podia imaginar o rosto de Carol tão perto do seu que o ar lhe faltava de tal forma que não conseguia controlar o calor que provinha de seu corpo, totalmente hipnotizada pelo brilho azul, sentia ou imaginava, ou apenas queria com todas as forças que Carol pudesse realmente estar ali.

E por aqueles instantes sentiu mesmo como se ela estivesse ali, o rosto apenas há alguns centímetros do seu, se aproximando e deslizando sua mão pelo braço de Anna-Lú, ardente, delicada e então, puxando-a pela cintura com os lábios entreabertos prontos para dar-lhe o que mais desejava naquele momento: um beijo, não um beijo qualquer, mas daqueles que ao mesmo tempo em que faz você respirar e se sentir viva, te tira o folego. Que te coloca no chão e te faz levitar. Claro que ela não poderia desprender-se daquela parede de vidro, mas em vez de assustar-se com aquilo, Anna-Lú apenas deixou-se levar. Uma, duas, três vezes ou mais, não sabia dizer, a figura de Carol se dissipava para logo em seguida desprender-se novamente e estar na sua frente prestes a beijá-la.

Ao cabo de 10 minutos o celular começa a vibrar no bolso da calça jeans tirando Anna-Lú de seus devaneios. Ainda entorpecida ergueu a mão sem um comando exatamente cônscio, apenas no automático mesmo, já como o celular e o levou até a orelha, espalmando a outra mão na vidraça como se inconscientemente quisesse que aquela imagem voltasse.

- Alô! – disse sem animação alguma na voz.

- Credo Anna-Lú, quem morreu?! Que voz de velório é essa?! – gritou Melissa ao telefone fazendo Anna-Lú voltar a orbita. Respirou fundo antes de responder e virando-se caminhou para sua mesa.

- Ninguém, ninguém morreu eu é que estava aérea – respondeu ainda sem muita animação, mas de forma mais casual.

- Nossa! Estava pensando na morte da bezerra é? Se não te conhecesse diria que está apaixonada – falou debochando.

- Sem graça! – revirou os olhos - Apaixonada eu?! – falou mais para si do que para Melissa. “Será que todo mundo resolveu me persegui dizendo isso, oh Céus!” pensava Anna-Lú.

- Você vai sair hoje?! – Melissa inquiriu animada.

- Oi pra você também Melissa! – disse sarcástica - Mas, respondendo sua pergunta, não eu não irei sair.

- Agora você vai! – disse Melissa ainda mais animada – Nem que eu tenha que ir te buscar a força! – completou.

- Olha só Mel, acho que dessa vez vou ter que deixar para uma próxima, não estou muito a fim de sair – tentou achar uma desculpa sem sucesso. Melissa respirou profundamente do outro lado da linha e Anna-Lú quase podia ver a cara que ela deveria esta fazendo.

- Ah! Qual é Lú! – suspirou – por isso mesmo, ainda mais com essa voz de deprê que você está. Eu sei do que estou falando, você precisa sair e beber um pouco, já basta você passar a semana toda trancafiada nesse escritório! – tentou argumentar.

- Acho melhor não, desculpa – respondeu.

- Por favor, Lú! – suplicou – faz mó tempão que você não sai comigo e você prometeu – disse Melissa quase dengosa.

- Eu sei que prometi Mel, mas já nos vimos essa semana, esqueceu?

- Claro que não esqueci você foi maravilhosa como sempre – disse suspirando como se relembrasse nitidamente a noite de prazer entre elas – mas, não conta! – completou enfática.

- Como não conta?! Passamos a noite juntas! – insistiu Anna-Lú.

- Não conta porque você prometeu sair comigo e naquela noite ficamos na sua casa – disse satisfeita – e só vamos sair pra beber já disse e pegar algumas gatinhas como nos velhos tempos – falou sorrindo e tentando convencer Anna-Lú – olha só vamos fazer assim, você pensa um pouco e depois se mudar de ideia me liga ok! – concluiu Melissa.

- Está bem Mel – Anna-Lú suspirou – eu vou pensar ok! Agora me deixa trabalhar.

- Ótimo! Agora sim, então, até mais tarde, beijo minha linda!

- Beijo Mel! – Anna-Lú sorriu ao desligar. “Melissa realmente não aceita não como resposta” pensou Anna-Lú sorrindo e balançando a cabeça negativamente. E então, lembrou que já deveria ter ligado para Carol há muito tempo, pegou o celular novamente e discou o numero de Carol, mas apenas chamou e caiu na caixa postal, tentou outra vez e nada, decidiu que iria ao pronto-socorro ver como Carol estava, “é se Maomé não vai à montanha...” pensou Anna-Lú ao repousar o aparelho sobre a mesa. A tarde já havia se extinguido por completo quando finalmente o expediente acabou, tivera que ficar por mais uma hora e meia e já estava impaciente.

Chegando ao pronto-socorro filas de pessoas serpenteavam pelos guichês de atendimento com a mesma confusão de sempre. Anna-Lú logo se dirigiu a ala das UTI’s e não demorou muito para encontrar com Carol, que ainda estava com as mesmas roupas do dia anterior.

- Olá, boa noite – cumprimentou Carol e Miguel que estavam assentados lado a lado.

- Boa noite senhorita Garcia – respondeu Miguel em tom amigável – eu vou até a cantina tomar um café – concluiu se retirando.

- Oi, boa noite Anna-Lú – respondeu surpresa, mas feliz ao mesmo tempo – o que faz aqui? – perguntou.

- Vim ver como você estava, e como está sua filha! – respondeu.

- Eu pensei que não viria, já que não ligou – concluiu Carol sarcástica.

- Ah Carolina, você NÃO EXISTE, claro que liguei você é que não atendeu! – respondeu com sorriso sínico sentando ao seu lado – estava com saudade da minha voz Carolina? – perguntou de um jeito cafajeste bem perto do ouvido de Carol. Um fogo espalhou-se pelo corpo de Carol, denso e abrasador, ao ouvir a voz rouca e sexy que Anna-Lú usara. A respiração quente sapecando sua pele, queimando, instigando os seus sentidos. Carol sentia seu coração palpitar tanto, que chegava a doer, mas não deixaria que Anna-Lú percebesse.

- Você é muito convencida sabia?! – respondeu fechando a cara odiava quando Anna-Lú usava-se daquele jeito cafajeste.

- Eu sei. Sei que sou irresistível – respondeu Anna-Lú em tom debochado e com um sorriso malicioso brincando em seus lábios e Carol revirou os olhos – Mas, me diz, como você está? – perguntou Anna-Lú sem se importar com o olhar apoquentado que Carol lhe lançara.

- Eu estou me sentindo um lixo, e precisando de um banho urgente – respondeu ainda com cara de brava.

- Hm, isso é verdade não sei como ainda não te expulsaram daqui – Anna-Lú tentou brincar – estou brincando ainda dá pra aguentar você assim por mais algumas horas – completou sorrindo.

- Veio aqui pra debochar de mim é? – perguntou Carol irritada e Anna-Lú adorava deixa-la assim.

- Não, claro que não Carolina – levantou as mãos – me fala, e a menina como está?

- Alicia está bem, graças a Deus, acordou e estar a dormir novamente.

- Que bom! E a outra moça você foi ver?

- Sim – respondeu Carol – ela está bem, apenas uma luxação no braço esquerdo já não gostando do rumo da conversa, era visível seu desagrado em relação a namorada da filha.

- E sua filha quis vê-la? – Anna-Lú continuou a indagar.

- Você faz muitas perguntas – apontou Carol intransigente – Mas, sim ela quis, porém eu disse que ainda não podia, pois ainda estava em observação.

- Por quê? A moça não queria ver a Alicia?! – perguntou um pouco surpresa.

- Sim ela queria, mas eu a proibi! – disse Carol cheia de si.

- Como assim, você a proibiu? – perguntou ainda mais surpresa.

- Proibindo oras, aquela sap.... aquela irresponsável não vai mais chegar perto da minha filha! – disse indignada como se fosse a coisa mais certa do mundo.

- Você vai continuar com esse discurso preconceituoso Carolina?! – indagou Anna-Lú muito revoltada com a atitude de Carol.

- Não é discurso, eu sei o que estou fazendo! Ela é minha filha e sei o que é melhor pra ela! – respondeu bufando e achando o cumulo Anna-Lú meter-se daquela forma na vida dela.

- Você é simplesmente INACREDITÁVEL Carolina! – disse Anna-Lú se levantando – será que você sabe mesmo o que é melhor pra sua filha? Porque eu acho que não!

- Não é problema seu, a filha é minha, você nunca foi mãe, o que pode saber sobre as coisas da vida hein Anna-Lú?! – respondeu Carol mais afirmando do quê perguntando.

- É verdade eu nunca fui mãe, mas ainda lembro como é ser adolescente e ter uma mãe compreensiva. Você deveria fazer o mesmo e abrir mais essa sua cabeça para vida, para o mundo atual! – respondeu Anna-Lú indignada.

- Ah, claro e com certeza preferes que eu deixe aquela sap...menina chegar perto dela novamente para quê exatamente? Para influenciar ainda mais a cabeça dela? Não obrigada! Ou melhor, você preferiria que Alicia fosse como certas pessoas que se acham mente-aberta, até demais pro meu gosto, mas que na verdade não passam de umas cabeças de vento isso sim e que posam de rebelde sem causa e não cresceram até hoje?! – Carol cuspia as palavras.

- Nossa Carolina está se referindo a mim?! Eu sou a rebelde sem causa que ainda não cresceu?! – Anna-Lú perguntou sarcástica.

- Se a carapuça serviu! – respondeu Carol irônica.

 

- Quer saber, chega! Não vai adiantar nada mesmo ficar aqui discutindo com uma pessoa preconceituosa e cabeça-dura feito você, pra mim já deu. Tchau Carolina! – bufou Anna-Lú e saiu pisando duro.

Fim do capítulo

Notas finais:

Sujestões e opniões são sempre aceitas.

Há braços!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 10 - Capítulo 9 - (Cabeça-dura x Mente aberta):
Ruti c
Ruti c

Em: 07/07/2017

Adorando a estória. Parabéns pelo enredo. 


Resposta do autor:

Obrigada...obrigada e obrigada...(risos)

O que mais eu poderia dizer?!

Espero que continues a acompanhar!

Há braços!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Criz Dexter
Criz Dexter

Em: 05/07/2017

Bonjour Honeycomb,

me presenteou com doi capitulos. Amei.

Vontade de meter a mao na carinha linda da carol...hunft.

Há braços

 

Criz


Resposta do autor:

Hello, my dear...Tudo bem? Espero que sim!

Então...adorro quando dizes que amastes (atenção! Alerta de Ego Inflado....kkkkk)

Sério, obrigada por sempre me presentear com os seus comentários Criz. AMO! ;)

E talvez vai sentir essa vontade mais vezes...a Carol ainda tem que aprender muito.

Há braços Darling!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web