Estava na praia sentada na areia pensando sobre tudo que acontecera em minha vida desde o dia em que cheguei a ilha, Pietra com certeza ia ser um problema a mais pra resolver ela não ia deixar as coisas quietas, conhecia muito bem aquela mulher!

Não a encontrei desde a noite passada e já passavam das 9:00 da manhã, com toda a certeza deveria estar no restaurante, não queria deixa-la a sós com Sabrina, não sabia quais mentiras inventaria pra provocar minha amada.

Estava a caminho do escritório de Sabrina, quando a vejo conversando com Amália e Pietra, meu coração gelou quando chego perto e escuto suas palavras.

-Te conheço de algum lugar! Tem certeza que nunca foi a Itália- só faltei correr pra junto das três- seu sorriso me é familiar.

Tinha a certeza que assim como eu, Pietra lembrou as feições de sua tia Vivian.

-o que está fazendo aqui? - desvio sua atenção pois Sabrina revira os olhos, gesto que a deixa mais parecida com sua mãe! estava com medo de Pietra comentar algo.

-quero falar contigo amore mio, precisamos conversar!

-quantas vezes terei que te falar, que já conversamos tudo o que tínhamos a conversar na Itália! não sei porque essa sua insistência, você não estava bem com seu câmera?

-eu sei que errei Giulia, mas me arrependi! é você que eu amo e sei que me amas ainda-olho em direção a Sabrina que respirava fundo. Amália segurava em seu braço. Precisava tirar minha Ex dali, antes que minha amada perdesse a cabeça e começasse uma discursão ali mesmo. Pra minha sorte Giovane aparece naquele momento.

-Pedrita será que não percebe que você perdeu! Que trocou o certo pelo duvidoso- Giovane fala próximo de nos duas, apesar da situação minha vontade era rir da cara que Pietra fazia ao ser chamada assim por Giovane- Agora a minha Deusa está com quem a ama de verdade e jamais a trocara por uma aventura.

-eu não vou desistir de você, ainda ira ser minha de novo! - fala com ênfase, fazendo com que Sabrina perdesse totalmente a compostura.

-só se for por cima de mim “querida”, será que não percebe que está sobrando aqui!

Pietra sorri, e antes de se afastar do grupo ainda declara.

-Veremos quando tempo ela irá aguentar, irá voltar pra mim quando cansar de brincar de fazendeira.

-já informaram pra Pedrita que isso aqui não é uma fazenda! - meu mais novo amigo fala pensativo, apear do clima pesado que havia se formado, todos riram.

...

Fiquei trancada no escritório por algum tempo, depois de descobrir que meus amigos sabiam tudo que Leonardo aprontava e não me alertaram. Giulia podia até entender, pois havia pouco tempo que nos conhecíamos, realmente não acreditaria nela de cara, mas Giovane e os outros! é claro que ia acreditar. Fiquei algum tempo refletindo e achei melhor esquecer, final eles sempre tiveram do meu lado, talvez o que eu passei com a morte de meu pai tivesse ajudado, pra que meus amigos escondesse mais problemas de mim.

Estava cansada de tudo, queria o colo de minha Italiana somente ela sabia como me acalmar. Vou direto pra recepção falar com Amália, queria saber se ela havia visto Giulia.

-o que foi aquilo ontem Sabrina! Nunca te vi tão sarcástica com alguém, anda aprendendo comigo? - antes mesmo de falar algo, Amália dispara a falar- a Italiana esta te fazendo bem, colocou aquele Barbe Italiana no lugar dela.

-então é com você que Giulia anda brincando de casinha? - sem que víssemos, a tal Italiana chegou sorrateiramente nos pegando de surpresa- não se Iluda! isso não vai durar muito tempo.

Respiro fundo, pra não pular no pescoço daquela zinha.

-não estamos brincando de casinha meu bem, apesar de dormimos todas as noites juntas-falo com malicia. A expressão de Pietra muda para algo semelhante a ódio, mais ela se recupera plantando no rosto um sorriso sarcástico.

-Não pense que será por muito tempo Bambina, a conheço muito bem e logo sentira tedio e voltara de onde nunca deveria ter saído...meus braços!

Dou uma risada de puro deboche quem aquela garota achava que era? Depois de trair Giulia ainda se achar no direito sobre ela.

-te conheço de algum lugar! Tem certeza que nunca foi a Itália?

Giulia chegou acabando com qualquer intensão que a sua ex pudesse ter, eu sabia que ainda ia ter problemas com ela, mas no momento queria ter minha mulher abraçada a meu corpo. Havia marcado medico para o dia seguinte, ainda estava com receio a respeito do resultado de minha consulta. Eu precisava conversar com Giulia, por mais que isso tudo não passasse de um engano, uma falha de meu metabolismo resultado do que passava ultimamente.

-amiga queria conversar contigo! -ainda estava rindo da tirada que Giovane havia dado na Italiana-é sobre o que aconteceu mais cedo, te juro que não foi minha intensão de te esconder nada.

-Tudo bem, não quero mais falar nisso, só quero esquecer! - queria ficar um pouco a sós com Giulia, poder abraça-la sem a interferência de ninguém- vamos dar uma volta, preciso conversar contigo- ela me olha confusa, precisava conversar com ela sobre minha consulta.

Seguro em sua mão a guiando em direção ao lugar que era meu recanto, queria a paz que somente aquele lugar me dava.

-o que viemos fazer aqui? - Ela me pergunta ao perceber para onde estávamos indo.

-vamos entrar ali-aponto para a gruta- precisamos conversar!

Já dentro da gruta sento perto da agua, a chamando pra sentar-se a meu lado. Estava com medo, apavorada pra ser mais exata, mais precisava falar.

-o que aconteceu, você está tão séria? sei que o que houve pela manhã foi chato é por isso que está assim? já te expliquei que não poderia te falar nada.

-não é sobre isso que quero conversar- faço uma pausa, desvio meu olhar do seu, fixando em algum ponto na agua- amanhã vou ao médico!

-o que está acontecendo? Você está sentindo alguma coisa que não quer me falar? -sinto em sua voz um certo medo, não queria que ela sofresse, a amava demais para vê-la assim.

-não, Eu estou bem!

-então é exames de rotina? - ela parece aliviada.

-Na verdade não, tenho me sentindo muito cansada ultimamente, sentindo falta de apetite, enjoo- paro pra ver sua reação, ela me olhava agora com desconfiança, acho que já associando o que estava querendo falar.

-você está querendo dizer que...

-eu não tenho certeza, até porque sempre me preveni. Mas estou com medo sim, que isso possa estar acontecendo!

Meu medo aumentou com seu silencio, ia doer muito perde-la.

-irei com você amanhã ao médico- viro-me de frente para ela a olhando nos olhos- não vou deixar você passar por tudo sozinha quero estar a seu lado, além do mais isso e somente uma possibilidade. Eu confio em você e sei que depois que ficamos juntas não fosse pra cama com Leonardo.

Meu sorriso dizia tudo que ia em minha alma, seu olhar era de puro carinho “como não amar uma mulher dessas” me perguntava enquanto a admirava.

-e se realmente isso se confirmar, estarei aqui com você ti apoiando em tudo que decidires.

Cubro seus lábios com o meu num beijo suave, cheio de carinho. Ela me abraça pela cintura fazendo que nossos corpos se estreitem, mantinha uma mão em minha nuca e outra em minha costa acariciando de forma provocante. Sua língua explorava minha boca com fome, sua mão agora percorre meu corpo avidas por mais, me excitando a ponto de gem*r em sua boca.

-quero que ter aqui, no lugar que a vi pela primeira vez- eu estava tão entorpecida pelo prazer que não me atinei as suas palavras. -vem!

Toma minha mão fazendo com que me levantasse, devagar retira minha blusa olhando com adoração cada parte de meu corpo descoberto. Seus dedos percorre meus seios que se encontravam turgido, excitado por seus toques. Seus lábios percorriam minha pele do pescoço ao seios, sua língua brinca com o bico me fazendo gem*r alto.

-aaaaaaaaah amor isso é tortura! -Seguro em sua cabeça fazendo pressão, queria sentir aquele lábios por meu corpo.

Sua boca vai descendo juntamente com suas mãos, até retirar a última peça que cobria meu corpo. Devagar me puxa para que deitássemos sobre o chão liso, sinto a frieza nas minhas costas, mas Giulia me cobre com seu corpo ainda vestido. 

-quero te sentir nua sobre mim, me come gostoso- sussurro próximo a seu ouvido, fazendo com que ela gem*sse em resposta. Rapidamente tira sua roupa ficando apenas de calcinha, deita-se a meu lado começando uma exploração deliciosa com suas mãos em meu corpo. Eu queria senti-la também, precisava senti-la úmida pra mim. Ela estava posicionada de lado e todas as vezes que ameaçava chegar em meu sex*, gemia ansiando por aquele contato.

-me penetra, quero te sentir- seu sorriso safado só fazia aumentar meu tesão em senti-la, antes que eu esperasse seus dedos são introduzido em meu sex* me fazendo gritar de prazer.

-ahhh como esta molhada- ela imponha um movimento de entra e sai, me fazendo mexer o quadril- mela ela bem, que eu quero ch*pa-la. Limpar seu gozo com minha língua.

-ahhhhh me fode gostoso- antes que ela fizesse outro movimento, minha mão alcança seu sex* por cima da calcinha que estava totalmente molhada- ahhh que gostosa essa bucet* está!

Puxo sua calcinha retirando-a, flexiono meu dedo em seus clit*ris. Era como ela gostava de goz*r! seus gemidos roucos em meu ouvido me faziam delirar. A cada gemido, com mais intensidade nos tocávamos, eu amava o que ela me fazia sentir. Me entregava aquele sentidos como se fosse sempre a primeira vez.

-goz* comigo, preciso te sentir minha! -no momento seguinte, me desvaia em um êxtase arrebatador, juntamente com minha amada. Ao longe escutada um som vindo das aguas que corroo nosso amor.

Ela descansava com sua cabeça em meu seio, enquanto seus dedos desenhavam algo imaginário no outro.

-É impressão minha, ou escutei uma melodia enquanto nos amávamos.

-os mais antigos falam, que quando um casal faz amor aqui nessa gruta, e o amor for verdadeiro, as aguas abençoam o amor. Por isso o nome “Gruta dos prazeres”.

-então eles estão certos!- fixa seus olhos nos meus- eu te amo como nunca imaginei amar alguém, só de pensar em te perder morro por dentro!

-eu também te amo muito! E você não vai me perder- me calo! apesar do que conversamos, não sabia como ia ser dali em diante, se realmente estivesse gravida- e se eu estiver gravida, como ficaremos?

-essa criança vai fazer parte de você, irei ama-la assim como amo a mãe!

Com suas palavras senti que nada mais importava, pois sabia que minha Italiana estaria ao meu lado.

...

P/ AMALIA

Depois de correr dos braços de Mari cheguei em casa ofegante minha mãe ainda estava acordada assistindo a um programa. Estranhou chegar sem meu irmão!

-Cadê o Geovane?

- ficou na praia, não quis vim comigo- como explicar que Geovani, nem ao menos sabia que havia ido embora.

-o que você tem? está ofegante!

- não é nada, vou dormir- sigo para meu quarto, com o olhar de minha mãe desconfiado sobre mim.

Quando me deito, meu primeiro pensamento foi sobre as sensações que a guia despertará em meu corpo. Sentia meu sex* ainda úmido onde foi tocado com tanto cuidado, me causando um prazer fora do normal. Já havia me tocado várias vezes pensando em Mari, mas aquilo superava minha expectativa.

Fecho meus olhos ainda sentia os toques da guia. Por tanto tempo sonhei com seus beijos, seus toques que me custava acreditar que a tive em minhas mãos, sinto meu sex* pulsar ao lembrar de minha mãos passeando em seu corpo, era indescritível aquela sensação.

Minha noite foi repleta de sonhos eróticos todos envolvendo a Guia.

Pela manhã ao entrar na cozinha percebo a caras tristes de Geovane e Giulia, achei estranho já que meu irmão dificilmente se deixava abalar por algo.

-o que aconteceu?

-a Sabrina descobriu que Leonardo é um canalha!

-deveriam estar feliz, e não com essas cara de velórios.

-só que ela descobriu que nos...- aponta pra todos ali- sabíamos e ficamos calados!

-eta que a porca torce o rabo agora! se conheço bem minha amiga deve estar nos praguejando até a última geração- me aproximo de Giulia- sobrou até pra você? Não se preocupe isso logo passa.

-falar em passar, onde a senhorita se meteu ontem? Quer dizer onde vocês se meteram ontem, que depois da discursão com a Pedrita, sumiram!

-eu fui pra casa com a Sabrina! -dou um sorriso, era bom ver que as duas estavam bem, depois da chegada da Italiana modelo.

-e você Amália sumiu com a devastadora!

-quer parar de chama-la assim- meu irmão me olha com desconfiança, afinal nunca fui de defender a Guia.

-está se doendo por ela Amália? Estranho é que foi sempre você, a primeira a provoca-la!

-não estou me “doendo” por ela, e pro seu governo fui ontem direto pra casa!

-Tao cedo! Isso é novidade pra mim-minha mãe me olhava sem nada falar, afinal não era assim tão cedo, quando sai dos braços de Mari.

-estava com sono e resolvi dormir, vou dar uma volta na praia antes de assumir a recepção.

Sai dali sem nem ao menos olhar para minha mãe, que mantinha um olhar desconfiado.

Caminho pela areia sem direção, uma outra ou outra, teria que encontrar Mari. Não sabia como iria agir diante dela, Sempre a provoquei e agora como agir depois do que aconteceu? sempre que ficava com alguém, uma mulher! não a via no dia seguinte e era sempre em minhas saídas com Bernardo.

Estava um pouco distante da pousada, me sento em uma cadeira em um dos quiosques, que mantínhamos ali. Olho em meu relógio e percebo que estava na hora de voltar. Geralmente pela manhã os hospedes não procuravam a recepção, só quando havia algum problema. No caminho de volta, ao longe vejo Pietra vindo em minha direção. Aquela mulher apesar de bonita, tinha qualquer coisa que fazia com que me mantivesse distante, cheirava problema.

-bom dia Ragazza!

-bom dia Pietra, acordada cedo!

-ainda estou acostumando ao fuso horário- ela parecia um pouco desolada-posso te perguntar uma coisa?

-se eu poder responder!

-a Giulia está namorando sério aquela garota?

-o nome dela é Sabrina! E estar sim elas estão apaixonadas.

-eu não acredito nisso! a Giulia era completamente apaixonada por mim, não é possível que de uma hora pra outra tenha me esquecido.

-você se acha não é?

-eu não me acho, eu sou! E você bem que estava querendo ficar comigo naquela boate, só não ficou porque aquela garota interrompeu- era ali que a beleza da Italiana acabava, se achava a última gota de agua do oceano.

-eu estava bebida naquele dia!

 Vejo se aproximar parando bem próxima de mim, o bastante pra sentir seu perfume em minha narina.

-mas hoje você não está!

-será possível que toda vez que vejo vocês duas sozinhas, essa ai está querendo te pegar.

A voz de Mary se faz presente próxima a nos. Meu susto foi maior ao notar o semblante de raiva da guia.

Fim do capítulo