Capítulo 24-atitudes
Como mentir pra alguém que parecia conhecer sua alma.
-me senti insegura. Ela é tão linda! –ela me abraça mais forte parecendo me fazer entender que aquilo não importava.
-você é linda, não tem que ficar assim. Te amo por seu caráter, coisa que o de Pietra é duvidoso-Beija meu ombro- já sofri por não saber julgara-la, quando todos me avisavam contrário. Te amo e o que sinto é forte demais pra se abalar com sua chegada.
Ficamos caladas por algum tempo, eu refletindo o que acabara de escutar. Saber que era amada, e escutar aquilo com todas as letras, fortaleceu meu sentimento ainda mais por ela.
-Amore mio- viro meu rosto olhando-a sem sair de seus braços- alguma vez, já pensou em procurar sua mãe?
-sinceramente com tudo que sei a seu respeito, não quero nem vê-la!
Senti seu corpo enrijecer, só não soube o porquê!
-mas já pelo menos cogitou na possibilidade, de que nem tudo que escutaste seja verdade? Estou falando isso porque você era um bebe ainda quando ela sumiu!
A olho mais firmemente, não lembrava de ter comentado muita coisa a respeito de minha mãe com ela.
-como você sabe? - outra vez a sinto tremer, poderia ser do frio que fazia ali.
-já ouvi muitos comentários!
-eu sei o que meu pai sempre me falou. Se ela não me procurou até hoje é porque não sentiu minha falta!
....
Meu coração acelerou ao escuta-la falar aquilo a respeito de sua mãe, ela não deve ter escutado da missa a metade sobre o que realmente aconteceu. Minha maior aflição era dela não querer saber a verdade e não me perdoar.
Abraço forte seu corpo, não queria pensar em tal possibilidade. meu coração se oprimia só de pensar em não tê-la mais ali, naquele canto que era tão seu. Voltamos pra junto dos outros, Giovane já estava meio alto, dançava no meio da roda. Ivan ria muito e acompanhava o amigo naquela dança louca.
Amália e Mari não estavam mais entre eles. Não saia de minha cabeça, aquela história que Mari havia contado, sobre ter se passado por sua namorada enquanto Pietra tentava se aproximar na boate, sentia que tinha alguma coisa a mais que as duas omitiram. A Algum tempo percebo que a implicância delas tinha algo mais, via o ciúme estampado no semblante de Amália, sempre que via a Guia com alguém, até mesmo comigo! havia percebido mas a Filha de Berta era teimosa demais pra assumir, que tinha sentimentos por Mari.
Depois da discursão com minha ex Sabrina parecia menos incomodada, com que iriam pensar sobre nosso relacionamento, ficamos o tempo todo abraçadas sem se importar com olhares em nossa direção.
Quando nos despedimos dos demais que ali estavam, já passavam das meia noite. Fomos para meu chalé, queria amar aquela mulher como todo carinho que tinha, não queria que ela duvidasse de minha entrega ou tivesse duvidas de meu amor por ela.
Sabrina estava deitada sobre mim, nua, linda não cansava de admirar sua anatomia. Tínhamos acabado de nos amar com intensidade, minhas mãos percorriam sua costa fazendo com que se arrepiasse com as caricias.
-me promete uma coisa! - ela levanta seu rosto que estava descansando em meus seios- me promete que essa mulher não vai te afastar de mim- ela não precisou nem mencionar o nome, pra saber de quem se tratava.
-ninguém ira me afastar amore- “só tenho medo de você não me perdoar” esse pensamento não me abandonava- eu posso até não falar certas coisas pra não te magoar, mas jamais, entenda jamais, mentiria pra você.
-sei que não faria nada pra me prejudicar, confio em você meu amor!
Volta a descansar sua cabeça em meus seios, só de dessa vez acariciando-os, os deixando novamente excitado. Era surpreendente como seus mais simples carinhos, fazia com que meu corpo se acendesse de forma extraordinária.
Pela manhã Sabrina não saiu cedo como era de costume, estranhei acordar com a claridade alta lá fora, e ela ainda a meu lado.
-humm que bom que estas ainda a meu lado- cheiro seu pescoço que estava exposto em minha direção, estava grudada em sua costa- não quis sair cedo hoje?
-depois do que aconteceu ontem, não vejo mais razão pra esconder o que sinto.
Muito me alegrou aquelas palavras, eu também não queria esconder de ninguém o que estava sentindo por ela.
Chegamos juntas e de mãos dadas na cozinha para o café da manhã, Berta nos sorrir assim como Aline que procura nos servi, enquanto a senhora sentava-se a nossa frente.
-Então é verdade os comentários que escutei mais cedo?
-depende dos comentários Berta? - Sabrina nem parecia aquela pessoa que procurava não demonstrar o que sentia.
-que você arrumou confusão com a hospede nova, a outra Italiana?
-não arrumei confusão, só a coloquei em seu verdadeiro lugar!
Ri do modo como falou, ela parecia brava a cada menção do nome de Pietra. Giovane que entrava na cozinha com cara de ressaca, se joga ao lado da mãe a beijando no rosto.
-queria que você visse dona Berta, a sua menininha se transformou em uma Leoa pra defender minha Deusa.
-afinal de contas, você a conhecia Giulia?
-Ela e ex namorada dela, que aprontou com ela lá na Itália e agora acha que pode consertar- nem consegui abrir a boca e Sabrina foi logo despachando tudo ainda brava- mas ela que ouse aprontar alguma aqui que se verá comigo.
Sorri do jeito possessivo de minha amada, até mesmo Berta e Aline ficaram admiradas pela atitude dessa nova Sabrina.
-essa Italiana que se cuide! - Berta faz cara de medo fazendo com que gargalhássemos - Agora me conta essa história que Giovane me falou! -olho meu amigo sem entender- que história é essa que Leonardo te passou a perna-olho meu amigo querendo esgana-lo, esse não sabia ficar de boca fechada mesmo!
-Não foi nada Berta, já resolvemos isso...
-resolvemos porque Giulia emprestou a grana, senão até agora estávamos sem saber o que fazer!
-Esse Leonardo é muito canalha mesmo, além de te trair a relação toda, agora te rouba-Berta dispara a falar sem se importar com a cara de espanto de Sabrina.
-como assim, me trai a relação inteira?!
Foi ai que a Berta a olha com uma expressão de arrependimento. Na raiva de xingar Leonardo, nem se tocou que Sabrina ainda não sabia de toda a traição de seu ex namorado.
-Mae não acha que tem alguma coisa queimando! - Giovane ainda tenta disfarçar
-nada disso agora que começou, termina Berta!
Eu assistia a tudo calada, estava mais do que na hora de Sabrina desmanchar essa imagem de bom moço, que tinha de Leonardo.
-é isso mesmo que ouviu minha filha, Leonardo vivi cercado de mulheres lá pela capital. Aqui dava uma de bom moço. Mas apesar de tudo, acho que ele te ama de verdade!
-Amar Berta, que amor é esse que magoa, que trai, isso não é amor- aquilo foi como um soco em meu estomago, estava me sentindo uma traidora pelo fato de estar omitindo dela, coisas que lhe diziam respeito. Ia ter que conversar com Tia Vivian, não ia magoa-la de forma alguma-quem sabia dessas traições?
-todos sabiam Sa- Giovane tenta se justificar- não falávamos pra não te magoar.
-preferiram me deixar passar por mulher traída, do que me contar a verdade! grandes amigos vocês são! Você Sabia Giulia?
Balanço minha cabeça em afirmativo, vejo raiva em seu olhar.
-Sabrina cheguei aqui outro dia, você nunca ia acreditar em alguém que acaba de conhecer, ao invés de alguém que conhece a anos- pego em sua mão e seguro forte quando sinto que queria se afastar, se era pra saber a verdade que soubesse de uma vez- Tu achas que seus amigos gostavam dessa situação, claro que não! mas você parecia tão envolvida que ninguém tinha a coragem de falar alguma coisa.
-eu vou pro meu escritório, depois conversamos.
Sai sem ao menos se despedir, estavam todos com olhares desolados. Mas era bom que ela ficasse sozinha, pra pensar em tudo que vivera com aquele canalha.
...
P/MARIANA
Vejo Sabrina se afastando com a Italiana, tão diferente da pessoa de alguns dias atrás. Giulia estava fazendo bem a ela!
As mesmas meninas que puxaram assunto comigo mais cedo se aproximaram novamente, dessa vez Amália não se aproximou pra provocar, pelo contrário se manteve distante somente observando. Eu não estava com cabeça pra conversas sem fundamentos, as duas não passavam de duas meninas querendo saber mais da vida. O jeito despojado de me vestir, com certeza dera uma boa base a elas, o que me satisfazia.
Fiquei apenas alguns minutos junto a elas, me despedi alegando que no dia seguinte acordaria cedo. Meus olhos procuravam aquela que voltou a fazer parte de meus pensamentos insistentemente. Não a vi, com certeza tinha retornado pra sua casa.
Estava a caminho da pousada onde tinha deixado minha moto antes de descer pra praia. Quase tenho um ataque, Amália sai de trás da vegetação que existia ali, por todo o caminho até a pousada. o que impedindo a visão de quem pegasse aquele acesso.
-quer me matar do coração?!
-pensei que ia trazer aquelas duas piralhas com você? Quem sabe fazer uma orgia a três!
Com a pouca claridade, não deu pra que ela percebesse meu sorriso ao ouvir aquelas palavras, que agora tinha a certeza serem por ciúmes.
-dispensei, não estava muito a fim de orgias hoje-provoco! Queria saber até onde ela iria com aquilo- quem sabe outro dia!
-você é muito sem vergonha, não pode ver uma mulher bonita que já quer levar pra cama- dispara a falar com raiva, aquilo de uma certa forma me excitou.
-o que foi Amália, era você que queria estar no lugar delas.
-você se acha não é? Só se estivesse louca iria pra cama contigo!
Ela estava próxima a uma arvore, parecia que a qualquer momento ia voar sobre mim.
-Tem certeza disso- me aproximo fazendo com que ficasse pressa entre meu corpo e a arvore- tem certeza que sua maior fantasia não é ir pra cama comigo.
-você é uma pervertida, sempre querendo alguém e eu não vou ser mais uma em sua lista! - tenta se sair mais a seguro com força com meu corpo, fazendo com que ela se encoste totalmente na arvore.
-vou te dar o que você tanto quer Amália!
-Não se atrev...
Antes dela finda a frase colo minha boca na dela. A princípio seu corpo enrijece, ela não corresponde ao beijo mais intensifico mais, minha mãos percorrem suas curvas em uma caricia desejada a anos. Aos pouco ela cede deixando se envolver pelo beijo, abre sua boca me dando passagem, sinto o gosto daqueles lábios que a anos sonhava. Amália se entregava as minhas carícias sem reservas, minha língua explora aquela região com ânsia a fazendo gem*r, aquele som rouco foi como estar no paraíso. Timidamente suas mãos tomam o caminho de minhas curvas me fazendo querer mais, querer senti- lá nua em meu corpo. A prendo mais de encontro a arvore, meu desejo por ele voltou com uma força desconcertante. A muito me privei de sentir tais vontades, o desejo de explorar e ser explorada me assaltava, me fazendo vibrar com seus toques.
No desespero por me sentir, uma dessa mãos procura minha Costa por baixo da blusa causando arrepio por todo meu corpo, eu já estava ofegante pela intensidade do Beijo. Minha boca abandona sua boca pra seguir caminho por seu pescoço, ela arfava e seus suspiros causavam um frenesi em meu sex*, que pulsava por senti lá. Enquanto minha boca passeava por seu pescoço, minha mão tomava o caminho de seus seios tocando forte. Ela gemia a cada aperto suave que dava naquela parte de seu corpo, meus lábios avido por sentir o gosto daquele local que minha mão explorava, desce tomando caminho de seus seios. Gemo entre eles, no momento que os sinto tugidos por meus toques. Eu queria mais, queria senti-la naquele local tão desejado! minha mão desce acarinhado sua barriga até chegar ao cos de sua calça, sabia que ela não ia contestar. Introduzo minha mão por dentro de sua calça alcançando sua peça intima que estava molhada por seu prazer. Momento único pra mim, toco levemente seu sex* a fazendo gem*r mais alto.
-hummmmm- aquele som era o mais belo pra mim, sentir seu sex* encharcado em meus dedos foi meu ápice, devagar toco seu clit*ris fazendo com que ela aperto meu ombro pelo prazer sentido.
Escuto risadas vindo em nossa direção e mais que depressa retiro minha mão e me afasto, ela ainda mantinha uma expressão de puro prazer na face.
Um grupo de turistas passam a nosso lado, fazendo com que ela desperte de sua letargia, ela me olha de um modo que não soube explicar, parecia surpresa, mas isso foi por pouco tempo.
-nunca mais faça isso! Quem você pensa que sou, uma dessas pirralhas que você come e depois descarta.
-fazer o que? Te tocar? Você quis tanto quanto eu!
-não quis, você me forçou!
-senti o quanto te forcei- coloco meu dedo na boca, o mesmo que a toquei- uma delícia.
Ela praticamente me empurra saindo dali pisando fundo.
-Agora que sei o que faço contigo, não vai mas me escapar Amália!
...
Logo após deixar a pousada, estava caminhando em direção à praia queria ir a gruta em que vi Sabrina nua pela primeira vez, aquele episódio trouxe um sorriso aos meus lábios, naquele dia soube que ela seria minha e não deixaria ninguém atrapalhar isso.
-estava caminhando descalça naquele paraíso que aprendi a amar, sinto o vibrar de meu celular, só esperava que não fosse Pietra. Era minha tia com certeza queria notícias da filha, no dia anterior havia avisado que ia ao banco com Sabrina.
-Bom dia tia!
-como você está minha filha?
-estou bem, como estão as coisas por ai, meu pai parou com sua teimosia?
-parou nada! ele é igual a filha, quando mete uma coisa na cabeça não tem quem faça tirar! - solto uma gargalhada ao escutar as lamentações dela- e as coisas ai no Brasil como estão? Resolveram a questão do empréstimo? -sinto ansiedade em sua pergunta
-deu tudo certo! Só estou preocupada agora com uma coisa- sabia que ela ia pra cima de Geno ao saber que Pietra estava aqui na ilha - Pietra está aqui na ilha!
-como assim, essa mulher que não se atreva a prejudicar minha filha!
-calma tia! pelo que vi ontem, Sabrina sabe se defender muito bem e eu também jamais permitiria isso.
-cuida da minha filha meu amor, não deixe que nada lhe aconteça.
-vou cuidar sim, estou completamente apaixonada por ela tia, não vou deixar ninguém a magoar- falo com um aperto no peito só de imaginar que eu própria, poderia lhe causar tal magoa- Tia sei que prometi que não falaria nada, mas está sendo muito difícil esconder dela sua história.
Minha tia cala parecendo pensar a respeito, queria muito pelo menos iniciar uma conversa com Sabrina a respeito da mãe, tinha certeza que Berta me ajudaria.
-Giulia estou viajando para o Brasil semana que vem, aguarda mais uns dias.
-tudo bem tia! - desligou com a promessa de pensar a respeito do assunto.
Estava na praia sentada na areia, pensando sobre tudo que acontecera em minha vida, desde o dia em que cheguei a ilha. Pietra com certeza ia ser um problema a mais pra resolver ela não ia deixar as coisas quietas, conhecia muito bem aquela mulher!
Não a encontrei desde a noite passada, já passavam das 9:00 da manhã com toda a certeza deveria estar no restaurante. Não queria deixa-la a sós com Sabrina, não sabia quais mentiras inventaria pra provocar minha amada.
Estava a caminho do escritório de Sabrina, quando a vejo conversando com Amália e Pietra, meu coração gelou quando chego perto e escuto suas palavras.
-Te conheço de algum lugar! Tem certeza que nunca foi a Itália- só faltei correr pra junto das três- seu sorriso me é tão familiar.
Tinha a certeza que assim como eu, Pietra lembrou as feições de sua tia Vivian.
Fim do capítulo
boa tarde meninas!
agradeço pela aceitação de meu conto por voces.
bjss
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