Free Yourself por Vieira
Capítulo 28 – Em Paz!
"Aonde estou?! Por que não consigo ver nada? Tem alguém ali, senhores me ajudem por favor estou perdida... Por que eles não me respondem? Mo-ça... Mãe? Pai? O rosto de Clara virou um rio desgovernado. - Eu sentir tanta falta de vocês... Clara estava confusa com os acontecimentos mas abraçou aquelas duas figuras materializadas em sua frente. A mulher tinha um olhar materno, lhe lançou um sorriso. – Clarinha! Tocou em sua face. – Minha clarinha, não imagina a falta que sentimos de você! Clara observou o homem ao lado da mulher, tinha um sorriso por debaixo daquele bigode gigantesco. – P-pai... Disse em sussurros. – Meu amor! O homem se aproximou dela lhe dando um abraço forte. – Sentimos tanto mas tanto por tudo isso que está te acontecendo... Clara lembrou-se que alguma coisa estava muito errada, soltou-se do pai. – Espera, vocês faleceram naquele acidente... Então quer dizer que-q-que e-eu estou m-morta? Desesperou-se. Os dois se entreolharam, sorriram novamente para a garota. – Não meu anjinho... Dessa vez a mulher que falava. – Você está em transição, mas ainda não está morta na terra... Clara olhou ao lado era tudo claro, quase não via nada. – Clara preste atenção no que vamos falar... O pai dela tomou as rédeas. – Provavelmente você não lembra ao certo que aconteceu com você para está aqui! Ele estava certo, Clara tentava lembrar mas não conseguia. – Tudo depende de suas escolhas, você recebeu a chance que poucos conseguem: a chance de escolher se sua jornada terrena termina o continua... Clara piscava, não conseguia acompanhar muito. – Vocês estão aqui para me levar com vocês pai? O homem voltou a sorrir – Sim meu amor! Clara sabia que faltava algo, mas o que?! – Vamos poder ficar juntos para todo o sempre meu anjinho! Clara voltou abraçar os pais. – Eu vou amar está com vocês novamente! Seus olhos brilhavam. Seu pai a encarou – Clara meu amor, não está esquecendo de algo? Clara piscou, não entendeu. – Alexia, Valentina... A mãe sussurrou, Clara olhava de um para outro, parecia não saber do que se tratava, até que sentiu uma dor forte na cabeça que a deixou de joelhos e um mar de flash's tomava sua mente, o sorriso de Alexia; o olhar travesso de Valentina; o cheiro do café de Dalva; as brincadeiras com Sofia; a voz de Jennifer, um após outro, o pai tocou sua cabeça e aquela dor que estava lhe enlouquecendo foi diminuindo até que ela conseguiu levantar-se encarou os dois. – Eu os amo, mas não sei se consigo continuar, suportar isso tudo que passei e estou passando mãe e pai! Chorava novamente. – Clarinha olhe para a gente! O pai tocou seu queixo arqueando. – Você não é assim, você é muito mais que isso tudo que disse, tem uma força de gigante, coragem de Daniel, pense muito bem no que escolher, todos que estão abaixo precisam de você assim como nós precisamos de você, mas e você, precisa de quem a essa altura da vida? Clara tentava conter as lágrimas. – O que pudemos fazer por você meu anjinho fizemos, sentimos tanto orgulho de você por todas as conquistas, por toda essa humildade que carrega, em sua vida profissional, ficamos tão feliz com tudo que te aconteceu meu bebê! A mãe dela chorava. – Nunca te deixamos Clara, sempre tivemos te guardando para que nada de ruim te acontecesse, mesmo naqueles desesperos de sentimentos, na vida vazia que levou por anos, tivemos fé que você encontraria o caminho certo! O pai dela falava com uma calma invejável, Clara sentiu seu rosto ficar vermelho. – Pai, mãe? Encarou os dois – Eu sinto muito decepcionar vocês em certas escolhas que tomei, na vida que levei por anos, no momento que fui egoísta e que cheguei a pensar que vocês tinham me abandonado... Os dois sorriram. – Vocês conhecem a Valentina, não é? Voltaram a sorrir. – Sim meu bem, não sabe como amamos aquela pequenina! A mãe deu pequenos pulinhos. – Nossa linda neta, vocês realmente tem muito em comum... Clara o encarou. – O que devo fazer papai estou tão perdida... Sentou em algo. Os braços de seu pai a envolveu assim como fazia quando criança. – Seu lugar é aqui com a gente meu amor, disso nunca duvide, mas esta não é a sua hora... A mãe também a abraçou. – Sim bebê, escute seu coração, atenda os desejos dele, por um momento vá pela emoção... Assim Clara fechou os olhos, sentia o calor dos corpos de seus pais, começou a ouvir uma voz tão distante que pouco se entendia, foi se aproximando cada vez mais, e mais... – Diz para ela que você está morrendo de saudade meu amor, diz... Clara abriu os olhos – Alexia, Valentina! Os pais sorriram e cada um deu um beijo em sua testa – Eu amo vocês! Eles começaram a sumir vagarosamente e pouco se ouvia deles. Clara abriu os olhos lentamente, sentiu aquela mãozinha apertar seu dedo polegar de modo desajeitado."
Alexia saiu cedo levando Valentina, fazia dois meses que Clara havia sido atingida por Alice na cabeça, sorte que a bala não ficou alojada, o estado dela era estável, nem pior mas também nem melhor. Leu algumas mensagens falando sobre o julgamento de Alice e sua mãe, Alice foi atingida por Gui, e outros derrubaram o grandão que estava com o Pedrinho, que por falar nele está tendo acompanhamento com Drezza, Marcos acordou e está bem, voltou com Douglas, ainda encontra-se de cama mas sua recuperação é animadora. O casal que ajudou Clara e Pedro passam bem e foram indenizados pela empresa Bittencourt. A mãe de Alexia é um mistério até hoje não deu o ar de sua graça, por onde anda não sabemos.
Alê abriu as cortinas do quarto da mulher, olhou ao redor, como poderia está tão familiarizada com aquele lugar? Beijou de leve os lábios e testa de Clara.
- Bom dia meu amor, que saudades! Sentou-se colocou Valentina ao lado, a pequena ficava brincando com a mão da mãe em coma. – Bom, não tenho nada de novidade... Pensou. – Há quase que ia me esquecendo o Luk viajou para a África, foi fazer trabalho voluntário, retorna em alguns meses, me manda mensagens direto para saber de você... Valentina se manisfestou, começou a pular. Alê riu e a pegou nos braços, aquele olhar travesso era tão semelhante ao da mulher, sentia uma dor percorre seu corpo por não visualizar mais os olhos de Clara. baixou-se pertinho do ouvido da mulher – Diz para ela que você está morrendo de saudade meu amor, diz... Valentina apertou a mão da médica, e pulava de animação nos braços de Alê – Eu sinto tanto sua falta Clara, por favor volta, volta para essas duas mulheres que só sabe te perturbar e te dar trabalho... Alê estava emocionada com seus sentimentos, que falava tudo de olhos fechados, abriu lentamente, encontrou aquele par de olhos castanhos claros inundados em lágrimas encarando-a, ficou estática. Clara mudou sua visão para a pequena que a olhava com curiosidade, como se tivesse fazendo algo de errado por está brincando com a mão dela, olhou para sua mão, viu as duas mãozinhas da pequena agarrada ao seu polegar, com muita dificuldade apertou a mão da pequena que sorriu sutilmente ao toque. Alê não acreditava no que via, suas lágrimas começaram a correr, abria e fechava a boca, viu um sorriso travesso se formando no rosto da Dra.
- O-oi! Disse com uma voz roca e fraca. Alexia abraçou clara em um choro compulsivo, de emergência.
- Há Clara, eu te amo tanto, tanto. Que bom que voltou para nós meu amor... Falava tudo rápido demais, Valentina vibrava com seus bracinhos. Alê notou que estava sufocando a mulher e saiu rápido de cima dela – Desculpa amor... Deu um sorriso tímido, limpou o rosto. Clara só sorriu. – Espera vou chamar o médico. E assim fez, foi um tremendo caos, todos queriam entrar no quarto da médica, que a essa altura já estava mais famosa do que nunca, quando a mídia soube de sua melhora rapidamente fizeram plantão em frente ao hospital, Sofia mais Andrezza quase não conseguiram passar, foram bombardeadas de perguntas. Encontrou Alexia e Cléber na cantina pareciam discutir. – Já disse que não é uma boa hora de vocês se conhecerem! Bufava Alê.
- Posso saber qual problema? Sofia parou com a mulher ao lado.
- Cléber quer conversar com Clara...
- Mas eu não quero contar nada Dra Sofia, ela não entende... Soh ficou pensativa.
- Desculpa Cléber, infelizmente a Alê tem razão, você é muito parecido com o pai da Clara, ela iria estranhar, vamos esperar ela se recuperar um pouco mais, afinal ninguém merece passar por isso e acordar com um turbilhão de novidades como: Olá sou seu tio, que seu pai escondeu de você a vida toda, porque eu descobrir que ele traía sua mãe, então resolvi ficar com a amante dele e ele não gostou... A proposito a Valentina é sua sobrinha blá blá... Sofia falou em um desabafo só que todos estavam estáticos a olhando. – Estou falando algum absurdo? Se alterou.
- Calma meu bem! Drezza tocou no ombro da esposa.
- Você tem razão, vou esperar ela melhorar.
- Melhor mesmo! Então ele se despediu e as deixou.
- Que homem mais incompreensivo! Bufou Alê. Sofia e Andrezza se entreolharam.
- Família Kings! As duas comentaram. A estilista explicou que Clara estava dormindo, passou a tarde fazendo exames, sendo avaliada passando por testes, felizmente cada resultado era esplêndido os médicos estavam surpresos como o organismo da Dra reagia muito bem, em poucas semanas ela poderia voltar para casa.
Clara abriu os olhos ouvia alguns sussurros, de repente pararam, ela virou o rosto e lá estava aquele sorriso que ela conhecia bem de várias enrascadas.
- Sofia! Falou baixinho.
- E aí parceira, tudo bem? Ela abraçou. Ficaram assim por alguns minutos.
- Acho que sua amiga é dura na queda... Sorriu olhando para Alexia, que estava muito emotiva, já estava chorando.
- Sempre soube! Gargalhou – Melhora logo, precisamos ir naquele bar, muita mulher gostosa para se olhar! Foi abraçar a amiga quando Andrezza a puxou.
- Cala a boca Sofia! As demais riram. Drezza encarou a médica. – Olha aqui eu odeio você sabia? Clara sorriu. – Quase nos mata de tanta preocupação Clarinha! Abraçou a Dra.
- Acho que isso serviu para algo! Deu uma pequena gargalhada, a outra bateu em seu ombro.
- Perde o amigo mas não perde a piada! Sorriu. – Seja bem vinda Clara. Sorriu.
- Obrigada Drezza! Ficaram conversando por algum tempo, Douglas entrou como um furacão acompanhado de Pedrinho. Olhou para Clara e caiu em prantos em cima da médica.
- Clara eu não sei como te agradecer, eu devo minha vida a você, obrigada Clarinha por tudo, tudo mesmo! Chorava. Todos ficaram quietos. Clara abraçou ele.
- Não precisa agradecer Doug, sei que faria o mesmo por mim...
- Sem dúvidas Clara... Nós todos temos uma eterna divida a você... Clara agora começou a chorar. – Pedro narrou detalhadamente os acontecimentos, de como você cuidou dele como o protegeu, eu não sei mesmo como lhe agradecer!
- Sua felicidade já é um agradecimento Douglas, nenhum pai merece passar pelo que você passou! Olhou para Pedro que estava tímido por trás do pai.
- Oi meu amor, como você está? Não vem dar um abraço na tia? O menino abriu um sorriso e correu para ela. – Que bom que está bem! Segurou o rosto dele. – Eu disse que ia te trazer de volta... O encheu de beijos, não precisa ser nenhum vidente para saber que todos estava extremamente emocionados no quarto.
- Obrigada tia, eu amo você! Clara o encarou.
- Agora você me mata mesmo, quanta fofura meu Deus, a tia também te ama! Ficaram abraçados.
Depois de muito papo jogado fora Clara voltou a dormir, e a turma voltou cada qual para suas casas.
Duas semanas depois Clara recebeu alta, mas ainda precisava ficar de repouso, pouca coisa poderia fazer, sem contar os retornos, os exames que deveria fazer sempre. Em casa foi uma tremenda festa, Alexia não a deixava fazer nada, Clara estava ficando louca com aquele excesso de cuidados, por ela, já voltava a fazer tudo. Muita gente, muitos amigos, comidas rolavam de um lado a outro ela não desgrudava de Valentina, no finalzinho ficaram somente os de casa... Júh e Gui tiveram que sair, Clara conversou com Luk pela Webcam, foi aquela farra. – Como essa bicha consegue fazer uma festa pela Web? Incrível. Todos riam do jeito da amiga.
- Cala a boca sua cobra que amo mais que tudo! Logo estou voltando... Levo novidades! Gargalhou.
- Nossa, já imagino suas novidades, vai realizar seu sonho de ter um morenão! Todos gargalhavam.
- Sua venenosa! Quem sabe, tchau! A conversa continuava quando a campainha tocou, Dalva correu para atender, ficou séria mas deu passagem... Todos sorriam até ver Cléber e Joana entrarem.
- Boa noite! Os dois falaram, Clara os olhou.
- Boa noite, o que desejam? Ela não os olhou bem. Alê e Soh trocaram olhares. O casal recém chegado se aproximaram, Clara abriu a boca. – Quem são vocês?
- Amor esses são Cléber e Joana! Alexia tomou a frente... – Eles precisam conversar com você! Disse meio sem jeito. Clara seriamente encarou Sofia que estava com cara de criança desconfiada após aprontar.
- Tudo bem! Olhou para o casal. – Em particular?
- Você que sabe Dra! A mulher respondeu pelo homem.
- Vamos socializar meu povo! Sofia tentava descontrair.
- Sente-se! Clara apontou, depois sentou frente a eles, com Valentina e Alexia ao lado, Sofia ficou os demais saíram. – Muito bem, o que está acontecendo? Clara deixou no ar a pergunta.
- Clara me chamo Joana Oliveira mãe de Juliana Oliveira Kings... Clara piscou algumas vezes.
- Desculpa senhora não me recordo de nenhuma moça com esse nome...
- Essa moça você a encontrou em um parto... Ponderou. – No parto da Valentina! Apontou para a menina, Clara olhou da bebê para ela.
- Como é que é? Encarou Alexia.
- Amor por favor, deixa eles explicarem tudinho e depois você fala ou pergunta... E assim Clara obedeceu, eles contaram toda a história sobre a existência da irmã dela, sobre sua semelhança com Valentina, seus parentes vivos, sobre casos passados do seu pai, decisões importantes da família que foram encobertas pelos caprichos do pai, ao final ela apenas chorava. – Tudo bem Clara? Alê estava extremamente preocupada com toda aquela tensão. Clara pegou Valentina e ficou olhando cada detalhe dela, como nunca havia notado sua semelhança? Como não foi boa o suficiente para salvar sua irmã? O que faria a partir de agora após tantas verdades? Estava tão perdida confusa, as revelações de Alice veio em sua mente como um vendaval, ela colocou a mão na cabeça. – CLARA! Gritou a esposa.
- Amiga o que está sentindo? Correram para ajudar. Ela olhou para ambas.
- Eu estou bem, eu acho... Andou um pouco e se desequilibrou. Sofia e Alexia correram.
- Vem amor vamos descansar, vou ligar para o médico!
- Não precisa amor, natural isso! Só preciso repousar um pouco, me ajuda ir para o quarto? Então a amiga e esposa ajudaram chegar ao quarto, ela deitou ficou um pouco pensativa mas estava tão cansada, desgastada que adormeceu. Acordou no outro dia, sentia-se bem melhor, a mulher estava dormindo ao lado, sorriu. Como era bom ter aquilo novamente, abraçou a morena que resmungou alguma coisa. beijou seu pescoço lentamente, a estilista virou-se rapidamente e a agarrou a beijava com uma veracidade, colaram em um beijo apaixonado e quente, no final a respiração das duas estava descompassada. Clara encarou Alexia que mantinha os olhos fechados. – É desse jeito que quero acordar até o último dia de minha vida! Sussurrou. A morena abriu os olhos.
- Noites aflita eu passei nessa cama querendo apenas esse contato, esses braços que consegue me proteger de tudo de ruim que há. Noites tristes, solitárias, abraçada com seu travesseiro porque ainda continha seu cheiro passei, lágrimas são as únicas testemunhas do quanto eu implorava que você ficasse bem, que você voltasse para nós... Abraçou Clara. – Quando Pedro narrou o que se passou meu amor, eu não suportei, cada machucado seu virou uma ferida aqui! Apontou para o peito. – Cada dor que você sentiu, foi minha dor e após tudo isso finalizar com descobertas do verdadeiro assassinato dos seus pais e ver você assim forte, me deixa eternamente orgulhosa e apaixonada... Uma lágrima escorreu do rosto da Dra. – Temos sorte em ter você! Sorriu. Clara não resistiu aquele sorriso e a beijou.
- O que vamos fazer agora? Olhou alheio. – Valentina, sangue do meu sangue, filha de minha irmã, irmã essa que fui imprudente e não fiz o impossível para salvar...
- Ei, não fala assim, você fez tudo que podia, infelizmente teve uma escolha difícil e realizou o desejo de sua irmã, salvou sua bebê e agora é sua filha...
- Se não fosse por você a Valentina pararia em um orfanato, que espécie de pessoa eu sou Alexia? Tinha uma voz amarga.
- Não se culpe pelo que passou, o importante é que tudo terminou bem... Clara levantou, seguiu até o quarto da pequena, estava dormindo. Ficou admirando a bebê, era tão linda, tão meiga, parecia realmente um anjo. Tocou no rostinho dela e seguiu ao banheiro.
A tarde depois de muita relutância Alexia deixou Clara ir ao cemitério onde o corpo da Juliana estava enterrado, ela ficou fora esperando a mulher. Clara comprou algumas flores, baixou-se e observou a foto do pequeno túmulo.
- Acho que devo um pedido de perdão Juliana... Eu nunca soube o que era ter uma irmã, não biologicamente! Não soube reconhecer uma... Antes sei que não falaria o que vou falar agora, mas as coisas tomaram rumos diferentes, meus conceitos também, por isso sei que está olhando para mim neste estante, de onde quer que esteja, quero te pedir que perdoe o meu pai, eu nunca fui uma boa filha para questionar suas decisões, seus sentimentos. Nunca tive interesse e em saber porque era única, e isso foi egoísmo da minha parte, talvez por Sofia ocupar um lugar que era para ser seu! Limpou o rosto. – A Valentina vai ser criada com muito amor, com muita educação, eu sei que queria isso para ela, eu prometo que farei o máximo para que nada disso falte, sei que também não sou uma boa mãe, mas tenho uma mulher incrível que está me mostrando como melhorar. Não vou omitir sua existência para a pequena, assim como eu você também é mãe e mesmo não estando presente em forma física merece um espaço na vida dela, irei fazer questão de fazer isso... Olhou mais uma vez para a fotografia da irmã. – Vamos vim te visitar sempre que der. Saiu em direção ao portão principal, foi ao médico com a mulher e retornaram para casa, as coisas pareciam está ganhando normalidade novamente.
Alice fora condenada há muitos anos de prisão, sua situação não é nada boa, está sem ninguém, abandonada pela família, nem a mãe que divide o mesmo presidio quer contato. Marcos e Douglas estão colocando a vida nos trilhos novamente, a traição foi um fato forte mas, mais forte ainda é o amor que os une, é preciso tolerar certos acontecimentos se realmente quiser ser feliz na vida, e depende muito de como se ver essa felicidade, pois ela possui um significado para cada um de nós.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]