Free Yourself por Vieira
Capítulo 27 – O mal de raiz!
Pedro tremia abraçado com a Dra, Clara tentou enxergar algo mas a luz era muito forte, após alguns minutos de tensão a luz voltou-se para baixo, ela viu um senhor que estava segurando um rifle, continuou imóvel. O homem analisou os dois detalhadamente.
- Quem são vocês e o que estão fazendo em minhas terras? Clara respirou mais aliviada, mas manteve as mãos para o alto.
- Senhor por favor estamos precisando de ajuda, fomos sequestrados por uma quadrilha, não sei bem de que, mas é uma quadrilha... Clara falava muito rápido.
- Sumam daqui, não quero problemas com ninguém... Só quero minhas terras limpas dessa gente! O homem virou-se, Clara o segurou pelo braço ele a encarou ela rapidamente soltou.
- Eu te imploro, se não quiser me ajudar diga me onde posso encontrar uma cidade, ou vila, algo que possua algum posto policial... Pensou – Preciso de algum veículo senhor. O homem continuou a encarar. – Estamos feridos moço! Limpou a lama que tinha sobre o ferimento, o cara pensou um pouco, olhou para Pedro que o olhava de canto.
- A cidade fica a 200 km daqui a vila mais próxima a 40 km... Voltou-se para a médica. – Olha moça não quero problemas, vou deixar você e o garoto ficar em minha casa mas amanhã cedo eu te deixo na vila e não é mais problema meu... Os olhos de Clara se encheram de lágrimas.
- Você não sabe o quanto está me ajudando senhor, muito, mas muito obrigado mesmo... Abraçou mais forte o Pedro.
- Por aqui! O homem saiu andando por uma espécie de trilha, depois de dez minutos Clara avistou uma casa bem iluminada era enorme e humilde, era aconchegante. Tinha uma mulher do lado de fora da residência ficou paralisada olhando para eles.
- Quem são eles José? Perguntou encarando a médica. O homem deu de ombro e entrou na casa. Clara estendeu a mão, ficou tímida por está completamente suja.
- Boa noite Sra, sou a Dra Clara Kings, esse é meu sobrinho Pedro. Procurou palavras – Fomos vitimas de um sequestro, e o seu marido foi gentil em nos ajudar... A mulher que estava pálida começou a trocar de cor.
- Meu bom Jesus! Colocou a mão no peito. – Entre minha filha, entre... Saiu andando. – Vocês estão machucados? Tão com fome? Falava atropelado. Clara pegou na mão do garoto, que ficou por trás dela.
- Como se chama Sra? Deu um sorriso amarelo.
- Que falta de educação, me desculpa criança, eu fiquei atordoada com essa história e esqueci de me apresentar. Me chamo Maria... Clara deu outro sorriso de lado.
- Pois bem Sra Maria, muito obrigada por tudo, se não for ser incomodo, gostaria de um banho para ambos, e sim estamos famintos, principalmente esse pequeno que não se alimentou bem. A mulher só balançava a cabeça positivamente. – E se tiver desejo um kit primeiros socorros.
- Sim, sim claro, vou providenciar, venham comigo! Chegaram até um corredor. – O banheiro fica na última porta, vou pegar toalhas. Clara sorriu afetuosamente.
- Muito obrigada Sra Maria.
- Só Maria por favor criança. Clara sorriu, levou Pedrinho para o banheiro, iria dar banho nele primeiro.
- Vem amor! Entraram, ela o despiu, verificou os braços dele e todo o corpo para encontrar outros ferimentos, tinha algumas partes roxas, Pedro omitiu, eles andaram batendo nele. As feridas dos pulsos dele estavam ficando feias ele fez algumas caretas quando a medica jogou água. – Eu sei que dói meu amor, mas a tia vai cuidar disso depois do banho tudo bem? Ele afirmou com a cabeça. – Logo vamos para casa, a tia vai resolver tudo isso, não se preocupa. Ele deu um sorriso amarelo. Maria bateu na porta avisando que as toalhas estavam ali. Clara banhou demoradamente o pequeno, tirou toda tensão dele, ficou tão lindo aqueles cabelinhos loiros e olhos azuis brilhando de novo. Ela o enrolou na toalha, quando abriu a porta encontrou Maria vindo em sua direção. – Pode ficar com ele enquanto tomo banho Sra Maria... Quer dizer Maria?
- Claro que sim minha filha, vem comigo bebê! O menino se afastou quando ela estendeu a mão. Clara o segurou.
- Meu amor tá tudo bem, pode ir com ela, ela vai te ajudar, não tenha medo, a tia só vai tomar uma banho e já encontra você! Ele olhou de novo para a senhora, e foi andando em passos curtos. – Não tenha medo, a tia já volta. Clara entrou d'baixo do chuveiro, a água quente parecia lavar a alma. Olhou os ferimentos que tinha, a ferida do tiro estava um pouco inflamada, sorte que encontrou aquelas folhas medicinais. Limpou-se e depois ficou curtindo só percurso da água em seu corpo. Encostou na parede começou a pensar em Alexia, Valentina, Sofia, Dalva, Tico, todos. Como será que eles estavam? "Que saudade" Pensou. Fechou os olhos e logo as lágrimas se misturavam com a água do banho. Ficou mais um tempo curtindo sua fraqueza e voltou-se a realidade, precisava ser forte, o Pedro ainda está sob seus cuidados. Quando saiu do box notou que suas roupas não estavam lá, viu roupas novas posta, sabia que tinha sido obra da Maria. – Sempre as Marias! Sussurrou. Encontrou Pedro devorando um prato de sopa, estava vestido, olhou para o lado e viu José sentado, carrancudo como sempre. Maria estava pondo a refeição da médica. – Obrigada mais uma vez por tudo! Encarou os dois.
- Sente-se minha filha, você deve se alimentar, está faminta. Então eles jantaram, Clara e Maria tagarelavam qualquer coisa, não queriam falar nada daquele pesadelo, Pedro estava mais calmo, estavam tentando manter isso nele. Quando terminaram a senhora entregou um kit de primeiros socorros para a Dra que abriu um sorriso;
- Já venho te ajudar Maria, deixa eu cuidar desse mocinho.
- Que isso, eu não vou aceitar sua ajuda, vocês dois precisam descansar. Largou a louça. – Vou mostrar o quarto de vocês e então seguiram a senhora. Ela mostrou um quarto muito luxuoso diferente de todo o resto da casa, uma cama bem grande e confortável, penteadeira, banheiro, poltronas, entre outros. Procurou um computador ou telefone mas não viu nenhum. – Esse quarto é de nossa filha, ela é bem luxuosa, nota-se pelo quarto! A mulher sorriu. – As roupas que está vestindo também são dela, e as do pequeno Pedro é do meu netinho. Clara sorriu, ela tinha uma emoção quando falava sobre sua filha e neto.
- Ela não vai se incomodar se a gente usar o quarto dela Maria? Não tem computador ou telefone aqui Maria?
- Que nada minha filha somos completamente isolados, Jo´se que decidiu assim. Sobre minha filha, ela quase não vem aqui. Adquiriu um olhar triste, Clara achou melhor não prolongar o assunto. Sentou o pequenino na cama e foi fazer curativos nele, depois que terminou tratou dos seus próprios ferimentos, daria para suportar até encontrar uma ajuda médica preparada. Acomodou o pequeno e ficou com ele até adormecer. Cobriu ele e foi ao encontro dos mais velhos. Os dois estavam na sala, quando ela chegou Maria apontou para ela sentar ao lado. – Enfim ele dormiu. Então eles começaram a conversar sobre os últimos acontecimentos, Clara contou tudo e não escondeu nada.
Alexia encontrou Júlia no hospital, Douglas estavam tão abatido, parecia outra pessoa.
- Oi amiga, e aí? Como o Mar está? Alê deu um beijinho do lado do rosto da Júh.
- Nada, na mesma Alê! Douglas tá ficando pior, sem Pedro, sem a melhora do Marcos, que situação. O celular dela tocou, era guilherme. – Oi amor? ... Okay... Tá certo... Também te amo... Se cuida. Alexia estava pisando de um pé para o outro.
- O que ele disse? Encarou Júlia.
- As buscas foram encerradas hoje, não iriam produzir mais nada, vão retomar nos primeiros raios solares.
- Que aflição! Júh lhe abraçou. Sofia chegou bem na hora.
- E ai meninas como as coisas estão? As meninas atualizaram a amiga e ficaram dando força ao Douglas.
Clara estava realmente destruída, resolveu seguir o concelho da mais velha e ir dormir. Deitou ao lado do pequenino, era tão lindo dormindo, após velar o sono do garoto por alguns minutos, adormeceu. Estava sonhando com Valentina, quando foi despertada com um estrondo vindo do corredor, gritos invadiram a casa, Pedro pulou nela, que o abraçou. Os gritos de Maria ficaram intensos.
- Aconteça o que acontecer Pedro, você corra e se esconda em um lugar seguro entendeu? Ele a encarou – Você está me entendo Pedro? Falou mais ríspida. Ele afirmou que sim. – Vem! Eles foram andando lentamente, Clara abriu um pouco a porta e teve visão de sombras, os gritos se intensificaram.
- CADÊ ELES? Gritava um cara asqueroso.
- Moço eles quem? Maria perguntava tremula.
- NÃO SE FAÇA DE DESENTENDIDA SUA VELHA MALDITA, A GAROTO E A CRIANÇA! Continuavam gritando.
- Moço não tem nenhuma garota e criança aqui... A voz dela estava falhando.
Pedro agarrou a Dra. Ela foi abrindo a porta lentamente, pediu sussurrando para o menino soltá-la. Ela foi andando lentamente tentando encontrar uma visão, ficou grudada na parede, viu um homem apontando a arma para dona Maria, viu outros fora observando a cena e José apavorado ao lado. Ela apontou para a última porta do corredor, Pedro entendeu o que era para fazer, foram a passos sorrateiros, quando começou abrir a porta que dava para os fundos da casa, ouviu uma voz familiar adentrar na casa.
- É melhor vocês cooperarem seus velhos sebosos, imundos, ou todos vão morrer. "Alice!" Pensou Clara. Pedro estremeceu. Ela baixou até o menino.
- Procura um canto para se esconder a tia vai resolver aqui meu amor... O menino a fuzilou.
- Tia vem comigo por favor. Apertou a mão dela. Clara olhou os fundos todos os lugares eram cobertos por floresta.
- Meu amor, você precisa ter coragem, não corre para ali! Apontou um galpão, na certa era usado como armazém. – Só saí do seu esconderijo quando algum policial ou eu for te procurar tá bom?
- Mas tia... Tentou contestar,
- Pedro por favor, você consegue, não deixa eles te verem, seja rápido! Beijou a testa dele e fechou a porta. Seu coração estava em pedaços. Limpou umas lagrimas e foi a passos lentos ao início de tudo - Alice! Viu Maria de Joelhos, José estava com a boca sangrando. "Eles não podem me proteger assim, senão vão morrer" Pensou. Passou lentamente para a cozinha começou a revirar tudo. Ouviu um primeiro tiro, levantou-se bem rápido e correu para a sala, logo outros tiros foram disparados. Encontrou Maria sangrando ao lado tinha um ajudante de Alice caído. Os tiros foram ganhando voz. Alice avistou Clara.
- Ela está ali... A médica jogou uma das faca que tinha na mão em cheio no peito do rapaz que correu em sua direção, ela se abaixou Alice estava tentando se proteger das balas que vinha do meio externo, mas tentava atirar na Dra. Clara se arrastou até a mão do rapaz e pegou a arma fez dois disparos direcionados para Alice que correu para outra parede. Clara aproveitou o momento e correu até uma janela que estava próxima, uma bala passou e estilhaçou a janela, ela viu um outro ajudante de Alice lhe perseguir. Pulou a janela, mesmo adquirindo vários cortes dos vidros, viu três carros parados, começou a correr em direção ao armazém, os tiros começaram a cruzar seu caminho, tinha conseguido atenção dos outros capangas, começou a correr em zique zaque. Um tiro acertou sua perna ela bolou.
- Mas que droga! Esbravejou colocando a mão no ferimento. Avistou um cara detrás dos carros atirando nos subordinados de Alice. Viu outros vindo em sua direção, levantou-se e continuou correndo até que chegou no local, fez um esforço para abrir o portão, os tiros tinham cessado. Correu para umas caixas começou a revirar tudo. Os caras entraram no local e se deparam com uma Clara sarcástica, estava por trás de uma mesa de madeira.
- Qual é Doutora, acha mesmo que isso vai ser barreira para os tiros? Um dos rapaz falou. Ela sorriu de lado.
- É melhor se render, precisamos de você viva! O mais baixo dos dois falou.
- Sério? Quase acreditei que queriam fazer churrasco de minha carne com os tiros que estavam executando. Debochou, um dos rapaz começou a ficar vermelho.
- Vamos pegar logo essa puta, antes que coloque uma bala no meio de sua cabeça! Foi na direção dela, Clara levantou algo na direção deles, era fogos de artifícios.
- CUIDADO! Gritaram, os disparos nas direções deles começaram, ela queimou várias unidades. Eles tentaram correr o portão estavam fechado, a médica se abaixou por trás da mesa, eles gritavam. Quando tudo ficou calmo a médica foi levantando lentamente até que visualizou os dois rapaz com os rostos desconfigurados, um gemia o outro que foi mais atingido, já não estava entre eles. Ela colocou a mão na boca para abafar o soluço. Foi andando lentamente até eles, pegou a arma do primeiro tinha silenciador, e chegou no que estava gem*ndo, se ajoelhou ao lado dele, se assustou quando ele agarrou o braço dela, ela se soltou e afastou-se rápido, lentamente o rapaz fez um gesto com a mão, parecia uma arma e apontoou para sua cabeça, repetidas vezes, Clara entendeu.
- Eu não posso fazer isso! Ela sussurrou, não contia as lágrimas, então ela foi até a arma dele que estava a poucos metros, pegou e lentamente colocou em sua mão, se afastou rápido, e saiu pelo o outro lado, os tiros continuava fora, vários homens de Alice estavam caídos, o rapaz que parecia ser amigo, estava ferido, Clara notou quando ele tentava andar de um lado a outro para atirar, encostou na parede e ouviu o disparo do jovem. Olhou para o céu, tinha uma cor bonita, fazia muito tempo que ela não admirativa aquilo. Sentiu uma pontada na perna informado que fora baleada. Olhou para a mão tinha alguns sinalizadores, sabia que estavam buscando ela, não era possível que não avistariam, disparou todos, virou alvo novamente, ficou escondida em umas pedras, tomou fôlego e foi em direção a casa, o rapaz estava sentado ao lado de um dos carros. Clara correu para dentro ficou estática. Alice estava ferida apontando uma arma para José e Maria ambos, feridos no chão, o senhor chorava, encarou Clara com uma fúria. A Dra apontou a arma para Alice que fez o mesmo, ficaram se encarando. – Não precisava chegar a isso Alice, poderia e pode ser diferente... Clara tentava falar calmamente.
- Cala boca sua delinquente! Alice bufava.
- Alice por favor me escuta, me deixa ajudar eles, são pessoas inocentes...
- Que vão pagar por te ajudar, sua desgraçada! Ela gritava fora do controle estava completamente vermelha.
- Você é tão bonita, tão cheia de lábia, forte, inteligente, tem potencial para qualquer coisa...
- Cala a sua boca, eu vou te matar... Armou o revólver.
- Pode conseguir o que quiser nessa vida, não precisa disso, não precisa se afundar em drogas, você pode conseguir uma pena reduzida, pode se comportar e pode sair antes do previsto...
- Clara eu vou atirar se você não fechar essa boca maldita.
- Alice olha ao seu redor, veja, seus homens mortos outros extremamente feridos, você também está ferida, por que quer continuar? O que eu fiz de tão errado assim para você Alice? A loira estava desesperada, agitada.
- Você apareceu em nossas vidas, eu estava bem, eu amava Alexia, ela me amava, tínhamos uma família, iriamos progredir mais e mais, e você atrapalhou tudo com aquele idiota do detetive.
- Não...
- Cala a boca Clara! Gritou.
- Você nunca foi punida do jeito que deveria ser, você sempre se deu bem, enquanto os outros se davam mal... No final saia como vitima, eu sempre odiei isso em você... Alice gritava. – E aquelas mulheres que você usava? Uma mais gostosas que outras, confesso que sentia inveja, e por isso comecei a trair Alexia, porque precisava me sentir viva, precisava de algo diferente, você atrapalhou isso também, ainda me levou tudo que sustentava a droga da minha vida... Começou a chorar.
- Você que escolheu isso Alice, eu não queria que as coisas chegassem a esse ponto, poderia ter sido mais franca comigo, a gente poderia ter resolvido isso antes de você cometer a loucura de trair sua esposa.
- Não vou falar mais, vou atirar se abrir essa boca imunda. Sabe o que deveria ter acontecido Clara? Sorriu de lado. – Você era para ter morrido com aqueles Kings, mas meu pai achou melhor poupar sua vida, e olha no que deu?! Sorriu. Clara engoliu seco o que acabou de ouvir.
- C-como é que é? Estava tremula.
- Isso mesmo, seu papaizinho, meteu o nariz onde não deveria e acabou pagando por isso, assim como você vai pagar...
- Eu n-não tô entendo... Estava ficando tonta.
- Quanta dificuldade! Debochou Alice. – Seu pai querendo ser o Jornalista de ano, descobriu que meu pai Henrique Bittencourt empresário renomado de São Paulo, traficava Mulheres e órgãos dos maridos das vítimas traficadas, tentou contar ao mundo mas o calamos antes que chegasse as mídias, mas meu pai, que Deus o tenha, muito bondoso, achou melhor poupar a vida da bela adolescente que estava se desenvolvendo... Clara abria e fechava a boca. – Sem palavras Kings? Pois é, meu santo nunca bateu com o teu, por cima tive o desprazer de conviver com você, parecia uma maldição sabia? Eu tentava gostar de você mas infelizmente isso nunca foi possível...
- Como foram capaz de tamanha maldade? Clara sussurro enquanto chorava.
- Maldade? Bom que seja, mas foi divertido, o plano foi bem elaborado, mexemos no carro do seu pai, sabíamos que você não estavam com eles, e o demais foi somente acaso. Gargalhou, Clara ficou em chamas, nunca sentiu vontade de matar uma pessoa como estava.
- Eu vou acabar com você Alice, com você e com toda sua raça, para que não sobre nenhum DNA podre de sua família correndo nas veias de futuros fetos... Gritou. Alice a encarou.
- Clara vingativa... Foi sarcástica. A médica começou a dar passos largos em sua direção.
- Parada Alice, baixa a arma, você está presa ouvimos sua confissão! Clara olhou e avistou Guilherme e outros policiais. – Baixa a arma Clara, já estamos aqui.
- Desculpa Guilherme, foi além do pessoal esse caso. Voltou-se para Alice.
- Não estrague sua vida por causa disso Clara, a gente vai resolver isso com justiça do modo correto, por favor, me esculte e baixe a arma.
- Não vai dar Guilherme! Clara se preparou para atirar quando um capanga entrou pelos fundos e vinha com Pedro nos braços e a arma apontada para ele, o garoto chorava baixinho. Clara virou-se para o cara.
- Se se mover mais um passo doutora, o garotinho já era! Alice correu para cima de Clara e caíram as duas, Guilherme manteve-se firme no grandalhão com o menino. Os socos começaram a ficar intensos até que Alice dominou Clara, que tentava alcançar a arma.
- Não vai rolar gatinha! Apontou a arma para ela. Clara sentiu o gosto de sangue na boca após ouvir um disparo, puxou o gatilho e apagou.
Fim do capítulo
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