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Free Yourself por Vieira

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Palavras: 4052
Acessos: 2391   |  Postado em: 05/06/2017

Capítulo 26 – Kings?

Alexia havia despertado, parecia que os acontecimentos das últimas horas não passaram de um pesadelo, mas ao ver onde se encontrava teve a certeza que foi real. Sofia entrou. 

- Alê como você está? A morena levantou lentamente. 

- Péssima, destruída e revoltada... Suspirou – Muitas coisas ao mesmo tempo Soh! As lágrimas já estavam rolando no rosto. Sofia sentou ao lado da amiga e abraçou. 

- Clara é dura na queda ela vai sair dessa... Encarou a amiga. – Ela tem que sair, por todas nós...

- Eu estou com tanto medo, o semblante da Alice parecia estranhou. Sofia ficou de pé. Mostrava tensão. – Quais as noticias que recebeu depois que eu apaguei? Alexia ainda estava sobre efeito de remédios. 

- Bom, Marcos saiu da cirurgia... Ficou pensativa. 

- Fala Sofia como o Mar está? 

- Ele está em coma, os médicos realizaram uma cirurgia na cabeça dele não entendi muito bem, mas ele teve alguma fratura, e encontra-se em coma. Agora só depende do organismo dele.. Alexia ficou paralisada. – Paradeiro de Clara e Pedro, não temos, sabemos que eles pegaram um avião particular e estão nas redondezas do amazonas... Disse pausadamente. – Guilherme tá mobilizando todas as autoridades que ele pode... O caso repercutiu no Brasil todo Alexia... A estilista a encarou – Já estão contando a história de vida da Clara, o relacionamento de vocês e como a Valentina chegou na família. 

- Eu não acredito...

- Você é famosa Alexia, Clara tem certa influência na medicina brasileira, não esperava menos. 

- O Doug como está? 

- Destruído também! Ao lado do Marcos, rezando pelo Pedro, enfim, está desesperado. 

- Eu não sei o que pensar. Ficou de pé com a ajuda da amiga. Começou a caminhar de um lado a outro. – Não sabia que Alice havia retornado de vez as drogas, muito menos que ela era capaz de fazer isso... Encarou Sofia. – Vivi uma grande ilusão, com uma pessoa que nunca conheci na vida Sofia. 

- Alexia isso não é importante no momento... Não se prenda a isso!

- Como não é importante? Talvez se eu conhecesse a 'mulher' com quem fui casada, saberia ajudar nas investigações, mas não faço a menor ideia de onde ela esteja... 

As duas ficaram conversando. Enquanto Júlia ficava com Doug... 

 

- Marcos amor, por favor, preciso de você, volta... Sussurrava Douglas ao lado do marido. 

- Doug... Júlia tocou seu ombro. – Você precisa se alimentar não comeu nada. 

- Não estou com fome Júh, só quero meu marido e meu filho... Não tinha lágrimas. Guilherme entrou. 

- Oi amor, mais alguma informação? 

- O caso foi passado para outros delegados das cidades da região onde supostamente desembarcaram, as buscam começaram em algumas cidades... Júlia sorriu, mas Gui parecia tenso. – Tem mais... 

- Fala logo Guilherme... Douglas levantou. 

- Calma... Sofia e Alexia chegaram, e ficaram esperando o delegado abrir o bico. – Estou indo colher o depoimento da Senhora Anastácia Bittencourt...

- Mãe de Alice? Alê questionou. 

- Sim! 

- Guilherme são duas horas da manhã... Sofia rebateu. 

- Gente ela me ligou e disse que precisava depôr em caráter de urgência, me pediu para ir para delegacia que ela iria acompanhada do seu filho Anderson Bittencourt que ficou sabendo do acontecimento e veio dos EUA, chegou a pouco. 

- Sobre eu está chocada... Alê ressaltou. – A velha é osso duro de roer. Júlia notou que Guilherme estava inquieto. 

- Fala tudo de uma vez Guilherme! Se alterou com o marido. 

- Calma amor, eu estou procurando as palavras certas... Alexia o fuzilou, o mesmo fez Doug e Soh. – Tá bom pessoal, vou falar tudo de uma vez... Também fui procurado pelo Senhor Cléber...

- Quem é esse? Alexia perguntou. 

- Vou chegar lá Alê. 

- Me desculpa! Ficou ruborizada. 

- Sem problemas! Cléber Kings... Ele encarou Sofia. 

- Kings? Como assim gente?! 

- E pela senhora Joana Oliveira Kings ambos marido e mulher residentes de uma cidade do interior de São Paulo. 

- O que eles queria Gui? 

- Aí que tá a grande bomba... Olhou para Sofia. – Sofia, a Clara tinha tios? 

- Que eu saiba não, seus pais nunca tocavam no assunto de parentescos, e quando ela perguntava eles falavam que todos já havia falecidos e o que sobrou foram poucos primos espalhado pelo Brasil e outros pelos país aí a fora... O que tem haver? 

- Tem haver que o senhor alega ser tio da Clara e o pior, a mulher alega ser vó da Valentina... 

- Que? Alexia levantou. 

- Sim! Em uma das reportagens saiu a foto da mãe biológica da pequena, não sei como eles conseguiram informações sobre ela, talvez no hospital onde a moça faleceu, não sei, mas sei que era ela, e a Senhora afirma ser mãe da menina que se chama Juliana Oliveira Kings... 

- Não acredito! Sofia encarou Alexia. 

- Só pode ser ironia da vida Guilherme... Como eles conseguiram essas informações? 

- Talvez o hospital forneceu a historia real da mãe da Valentina e eles foram na fonte e pegaram aquelas fotos. 

- E o que essa Joana fala sobre a filha? Doug entrou.

- Ela disse que Juliana saiu de casa por causa de uma desavença com ela, só que nunca mais retornou, e ela apenas disse que estava indo para casa de uma amiga... Ela buscou a menina, e o pior eu entrei em contato com a delegacia da cidade dela, há boletins de desaparecimentos da Juliana. 

- Tô passada... Alexia disse sentando-se novamente. – Quer dizer que Clara é prima da Valentina? 

- Não! 

- Oi? Sofia pareceu não raciocinar. 

- A parte mais bizarra vem agora pessoal! O delegado estava totalmente desconcertado. – Cléber é irmão do pai da Clara... 

- Senhor Cláudio? Sofia estava cada vez mais confusa. 

- Isso mesmo Sofia...

- Mas como gente? Clara falou que não tinha nenhum parente próximo vivo, nenhum tio ou tia... Alexia voltou a andar. 

- A mim também, e o melhor, eu ouvia da boca dos pais delas... Tá errado.

- Acontece que Cláudio tinha um romance com Joana que gerou Juliana, Cléber veio e furou o olhou, eles brigaram... 

- Oi? Como assim? Cláudio disse que sempre foi casado com Elizabeth que foi sua primeira e última namorada... Sofia parecia mais confusa. 

- Aí que tá Soh... O delegado procurou palavras. – Cláudio já era casado quando se envolveu com Joana, Cléber achou que ela já tinha demais e aconteceu isso, só que Clara já era nascida e pelas datas que eles me deram Clara tinha dois anos na época do acontecido... Por isso que eles vinherem para a capital, e cortaram os laços com Cléber e Joana, além do fura olho, traição...  

- Isso tá mais confusa do que aula de física! Douglas sentou. 

- Eu não estou conseguindo raciocinar direito pessoal... Alexia encarava os amigos. 

- Tenho que ir colher o depoimento da senhora Bittencourt... Saiu sem esperar algum comentários dos amigos. 

- E essa novela mexicana? Sofia encarou os amigos. – Como a Clara vai ficar quando souber disso... 

- Está explicado a semelhança de valentina com a Clara... Alexia estava bestificada. – Clara é tia da menina gente... As lágrimas voltaram a rolar. – Clara estava com as mãos na irmã dela e na sobrinha, ela tentou salvar as duas, mas deu prioridade a bebê por causa que a irmã pediu... Eu não aguento mais. 

- Alê meu amor, procura manter a calma! Júlia estava prevendo um surto da morena. 

 

Clara estava com dores terríveis, tinha sede e fome... Quando uma luz maior invadiu o ambiente. Um cara que não era estranho para a Dra entrou. Pedro levantou de susto e ficou abraçado com as pernas. Ele jogou alguma comida embalada em papel alumínio para o garoto e deu um suco, o pequeno timidamente pegou as coisas. 

- Estou com fome! 

- Para você não tem! O homem ficou de frente para ela, só que a médica não tinha visão de seu rosto. 

- Alice precisa aprender como se sequestra uma pessoa em estilo, mão de vaca! Disse sarcasticamente. O cara pegou em seu pescoço e começou apertar. 

- Já ouvir falar que você era metida a piadista, mas não imaginava que seria a tanto... Clara tentava soltar a mão do cara. Olhou bem para o rosto dele. 

- V-você... Tentou falar, quando ele a largou ela recobrou o ar. – Eu não acredito!

- Que foi doutora? Está surpresa? Achei que não lembraria de mim... O homem gargalhou e saiu. Clara ficou observando, ele era enorme, era o 'ficante' da mãe de Alexia. – Só o que me faltava! Ela olhou para o menino que estava choramingando. – Pedro come tudo por favor você precisa se alimentar. Ela tentava manter o bom senso, as dores estavam lhe acabando.

- Tia não estou com fome, pode comer! Clara estava ficando nervosa. 

- Pedro faz o que estou pedindo por favor... Notou que estava se exaltando. O menino se encolheu mais. – Pedro me escuta. Começou a sussurrar para o garotinho. Depois de um tempo ele começou a comer. Então ela se voltou para a porta que estava entre aberta. Tentou colocar suas últimas forças. – Alguém aí? Gritou, um grito fraco mas não deixava de ser grito. Depois o mesmo cara voltou. 

- O que você quer sua vadia?

- Cadê a educação? Sorriu ironicamente. – Há crianças! O homem foi para cima dela, dessa vez a levantou um pouco do chão segurando eu seu pescoço. 

- Sabe o que me dar mais raiva? Sorriu. – É sapatão, e ainda mais piadista! Apertou mais. Clara estava ficando sem ar, catou terra e jogou nos olhos dele, o cara a largou esbravejando e tentando limpar a visão. 

- Sua puta desgraçada... Berrava. Clara deu uma rasteira nele, ele tentou pegar ela, mas ela jogou novamente terra nele. Clara laçou o pescoço do brutamontes com as correntes, ele se debatia e ela apertava mais. O homem não conseguia abrir os olhos. 

- Que a medicina me perdoe! Ela sussurrou ao ouvido dele. Então pegou a ponta do arame que estava enlaçado em suas correntes e saiu cortando o pescoço do cara até chegar na jugular. – Fecha os olhos Pedro! Falou ríspida para o menino que tratou de obedecer. O cara até tentou gritar mas elas tinha terra na mão, já sabia que ele ia fazer isso e tratou de jogar quando ele abriu o bocão. O sangue começou adentrar na terra úmida. Quando ele parou de se debater, Clara o largou. Pedrinho chorava baixinho. – Foi mal rapaz, eu não queria fazer isso... Com muita dificuldade se arrastou até os bolsos do homem, e procurou as chaves, sem demora encontrou vários baseados e as chaves. Abriu o cadeado das correntes dela. Tentou levantar, a dor na perna era intensa, tinha certeza que Alice lhe quebrou algumas costelas pois estava pirando com dores no tórax. Arrastando a perna e segurando na parede chegou ao Pedro, tocou nele e sentiu ele tremer. – É a tia meu amor, tá tudo bem, vamos sair daqui. Ele tirou o rosto das pernas e a encarou. O coração de Clara ficou mais apertado do que já estava quando viu os braços do menino na carne viva devido as correntes. Soltou ele. – Você consegue andar? Eles te bateram? 

- Consigo tia, eles não me bateram só colocaram isso aí! Estava sangrando devido a remoção das correntes. 

- Vem vamos sair daqui antes que alguém note. Clara tentou arrastar o homem para disfarças mais, deixou ele no mesmo lugar que ela estava, como era só uma penumbra de primeiro eles não notaria. Colocou a cabeça fora do quarto viu um longo corredor totalmente de barro com vigas e tábuas segurando o teto, parecia uma mina antiga, que estranho... – Precisamos tomar cuidado Pedro, fica sempre do meu lado! Ele balançou a cabeça em sinal positivo. Clara foi andando e observando os quartos que tinha, pareciam uma prisão, todos adaptados para acorrentar pessoas, o cheiro começou a ficar insuportável. Viu uma sala aberta, diferente das demais era um pouco mais luxuosa, tinha concreto, viu o claro de uma TV, Pediu para o Pedro ficar na parte de trás, brechou. – Desgraçada! Cerrou os dentes, era Alice com a mãe de Alexia, Senhora Rita. Observou que estava assistindo as noticias do seu sequestro, viu fotos de Valentina, Alexia, Sofia, Pedro, de todos que estavam no local, fez um esforço para ler o que estava escrito e quase caiu quando descobriu que Marcos estava em coma. 

 

- Você pode conquistar ela se saber resolver as coisas Alice... A velha falava. 

- Vamos ver sogrinha, minha meta é tentar resolver esse abacaxi. Ela estava sentada com as pernas sobre a mesa. 

- O que pensa em fazer? 

- Não sei, talvez ... Pensou um pouco. – Simular um acidente da Clara para que a mídia consiga boas imagens, e sair do país... Eles sabem que eu a sequestrei mas não foi eu que a matei! Gargalhou. A velha seguiu o riso. 

- O Tom tá demorando... Rita reclamou. 

- Vou ver o que ele tá fazendo com a nossa hóspede. Levantou e foi pegar algo. Clara deu um passo atrás, viu uma sala abriu a porta delicadamente e puxou Pedro para dentro. A sala estava um pouco escura mas ela notou que não era de prisioneiros. Tocou em algumas coisas, encontrou uma pistola, havia várias para ser mais exata, pegou uma lanterna. Olhou para a sala toda havia várias caixas e armários. Quando ouviu o grito de Alice chamando Rita. A velha passou como uma bala.

- Chama todo mundo a desgraçada da Clara matou o Tom e fugiu! Alice berrou a velha ficou chocada. 

- Que? Tom? Não... Se ajoelhou chorrando... Alice lhe deu um chute. 

- Que imprestável! Ela não foi muito longe! Clara abraçou Perinho e encostou na parede ouviu pequeno estalos. olhou para cima e para baixo! Soltou o garotinho, fez sinal para ele ficar em silêncio. Começou a examinar até pressionou um pouco e abriu algo, fez o Pedro passar por ela, e fez um esforçou enorme, o armário cobria metade da entrada. Machucou a perna. 

- Caralh*! Sussurrou. Fechou delicadamente a porta. Ouvia os gritos de Alice para revistar todos os cantos do local tanto internos como externos, ouviu o choro de rita. Sentiu Pedro se abraça com ela. Tocou a cabeça do garoto. – Vamos andando de vagar bebê, a tia tá com dores, e a perna ferida. Foi arrastando a perna com o garoto o cheiro era intenso parecia que tinha mil corpos ali... Ligou a lanterna e colocava sempre a mão no meio, não queria deixar ter um longo alcance da luz. Andou com muita dificuldade por uns cincos minutos, tinha medo de está sendo seguida, ou pior está indo para a boca do lobo. Parou para descansar, focou na sua perna, apesar de não ter ficado bala e ser raspão abriu uma ferida feia tava inflamado, sangrando no momento. Sentiu Pedro abraçar ela mais forte quando ela olhou para ele seguiu sua visão e focou em cima do que ele via... Aquilo era – Crânio humano? Abriu a boca o menino escondeu o rosto na cintura dela. – Focou mais afundo viu outros ossos do corpo humano espalhados, focou a frente viu mais crânios. – Onde estou pelos cosmos?! Vamos sair daqui, não tenha medo, eles estão sem vida não faz mal a ninguém!Após um tempo andando encontrou três outros túneis. Entrou no do meio, esse não tinha ossos, estava muito cansada resolveu para e descansar um pouco Pedro sentou ao seu lado. 

- Vamos morrer! Sussurrou o garoto. Clara ficava perturbada quando ele falava aquilo.

- Qual seu herói favorito Pedrinho? O garoto ficou pensativo. 

- Meu pai Douglas, ele me salvou de um velho mal! Preciso nem citar que Clara engoliu seco. 

- Então faz de conta que sou seu pai Douglas que tá aqui, vou te tirar daqui tá bom? 

- Mas você é minha tia Clara. A Dra respirou fundo. 

- Só fica quietinho bebê!

 

No hospital... 

- Doug precisa comer já te falamos! Sofia batia o pé. 

- Não quero comer, quero meus amores... 

- Calma meu amor, vai dar tudo certo! Júlia tentou ajudar o amigo. 

- Enfim, preciso ir para casa com Alexia, Valentina precisa dela. Sofia se despediu dos dois e encontrou Alexia na varanda do quarto que Douglas estava internado. Era nítido que ela estava chorando. – Vamos? A morena a olhou e seguiu sem comentar nada. Na saída encontrou tantos jornalistas que nem nos desfiles dela era daquele jeito, se recursou a falar com todos, Sofia dirigia em um silêncio total, estacionou na garagem da moça, a frente da casa também estava banhada de reportes. Quando Alexia entrou na cozinha viu Dalva e Tico, ela retornou no dia da morte de Dário... 

- Alê, ainda bem que chegou, alguma noticia por favor? Tico abriu o bocão, Dalva correu... Chorava desesperadamente. 

- Alexia, diga que encontraram minha Clarinha... Alexia balançou a cabeça negativamente. – O meu senhor, o tanto que rezei. Alexia abraçou ela. 

- Calma Dalva, Clara vai sair dessa... Tentou ser forte mas queria chorar. – Cadê Valentina? 

- Tá com a mulher que se diz ser avó dela lá na sala... Alexia  olhou para Sofia. 

- Era o que me faltava... Sofia saiu fumaçando, chegou na sala Cléber e Joana levantaram automaticamente. Soh abriu a boca. O rapaz parecia demais com seu Cláudio. – B-boa noite, ou m-madruga... Ficou sem jeito. 

- Boa noite Sofia! Os dois disseram. 

- Como sabem meu nome? 

- Com esse tanto de notícia era impossível não saber! Alexia disse se pondo ao lado dela, encarou a mulher. – O que fazem aqui? Foi seca. 

- Vim ver minha neta... A mulher rebateu friamente. 

- Vim ver minha sobrinha e tentar ajudar no máximo que puder com a Clarinha. Alexia revirou os olhos. 

- Tanto faz, pegou a pequena e foi para o quarto. Sofia foi atrás. – Dorme aqui Soh? 

- Alê que cena foi essa? 

- Tô cansada, acabada, detonada, não tenho tempo para eles. Fez bico, mas as lágrimas voltaram. – Quero minha médica Sofia. Foi a vez da amiga tentar segurar o choro. Ela saiu do quarto e pediu pra Tico acomodar as 'visitas'. 

 

Clara despertou, sentiu Pedrinho debruçado em sua perna boa, olhou viu um pouco distante poucos raios solares, passando por pequenas frestas. Acordou suavemente o garotinho que deu um pulo, estava muito assustado. Levantou com ajuda dele, seguiram até as frestas. Examinou bem, tinha algumas tábuas tampando a passagem, com ajuda do pequeno Pedrinho conseguiu deixar em um buraco para eles passarem se arrastando Clara foi a primeira a sair, ajudou o pequeno. Olhou para a perna. – Vou ter sérios problemas com esse ferimento, preciso tratar logo! Sussurrou. Ficaram abaixados, ela olhou para todas as direções. 

- Tia onde estamos? O garotinho perguntou. Tinha o rosto sujo de terra, os olhos azuis estavam tão tristes, os cabelos bagunçados ainda usava o uniforme da escola. Clara voltou-se novamente para a paisagem. 

- Acho que é... Ficou pensativa. – Amazônia! Arregalou os olhos. – Vou matar Alice... Estava preocupada "Prefiro morrer devorada por um bicho do que por uma bala que venha dela" pensou. Olhou para o riu. – Não sei para onde seguir. Colocou uns galhos no buraco que havia feito e saiu descendo o rio, bebeu um pouco d'água. – Com sorte podemos encontrar uns índio legais... Disse em um fio de voz. – Ou não! Deu um sorriso amarelo. 

- Tô com fome... O menino reclamou. 

- Bela hora para sentir fome... Olhou ao redor. – Vai bebendo água Pedro, até encontramos algum alimento. Andaram mais um pouco. Ela sentou em uma pedra na beira do rio, ficou olhando ao redor. – Assacu! Gritou. tapou a boca rapidamente. O menino ficou desesperado. Ela correu até uma árvore e colheu umas folhas e cascas... Depois pilou a casca na pedra, rasgou um pouco da manga da camiseta dela, e fez um curativo na perna. – Espero que esteja certa mesmo. Sentiu um relaxar maior da perna. Decidiram continuar viagem. Encontrou algumas frutinhas e catou para dar ao pequeno e também se alimentar. 

 

Alexia acordou notou que Sofia não estava mais no Sofá, Valentina também... Disparou para a cozinha encontrou Dalva alimentando a pequena, a tal joana estava do lado. Olhou para o Cléber que esbanjou um sorriso, e viu Sofia e Gui na sala conversando. – Alguma informação Gui? Os dois se assustaram. 

- Sim, o depoimento da Senhora Bittencourt foi fundamental! Alexia estranhou. 

- O que ela disse? 

- Uma longa história, mas sendo mais objetivo. O marido dela traficava pessoas, e por isso mantinha propriedades secretas por todo o Brasil, e a mais famosa delas era no amazonas, dentro da própria floresta. Alexia abriu a boca. 

- Traficava as pessoas? Como assim? 

- Isso depois te explico melhor, é outro caso, a mãe de Alice ficou detida... Enfim, mas já começamos as buscas nos locais prováveis que ela citou. Mostrou o mapa para Alê. – Estou me dirigindo para lá agora. 

- Vou com você! 

- De jeito nenhum Alexia, agora a coisa está séria! A morena ficou de birra mas nada feito. 

 

A trade chegou, Clara caminhava e ficava cada vez mais exausta o pequeno também, pararam quando ouviram vozes. Ela encarou pedro. – É suicídio atravessar o rio nesse estado mas é nossa única saída, ganharemos mais tempo. Olhou para o lugar de onde vinha as vozes. – Ainda bem que Marcos pagou aulas de natação para você! Se lançaram na água, Clara estava com muita dificuldade de nadar, estava se esforçando ao máximo, as dores se intensificaram na região do tórax deixando-a quase sem ar. Chegaram a outra margem o pequeno foi rápido. – Esse lado era o mais estreito, ainda bem que atravessamos aqui! Disse ofegante. Viu homens correndo no mato. Ficou por trás de uma pedra. Ela viu dois passando, estavam bem equipados com armas. Olhou para o chão, o solo era escuro. – Vamos nos camuflar Pedrinho! Sussurrou para o menino. Começaram a pegar a lama ao lado e passar em todo o corpo. O sol estava quase se pondo. Ouviu novamente barulho de pessoas, dessa vez passaram de lancha. Ela entrou no meio de duas pedras e cobriu com umas folhas. Ficou deitada respirava lentamente, pediu para Pedro fazer o mesmo. Quando de repente viu uma bota enorme parar em sua frente ela fechou os olhos. 

- Eles não estão muito longe! Quero que revistem toda a área. 

- Mas está ficando escuro! Ela nunca ouviu eles antes. "De onde Alice tirou tantos capangas?" Se questionou. 

- Não importa, vasculhem! O cara começou a urinar na pedra, Clara revirou os olhos "Que banho adorável" Pensou, estava vermelha de raiva. Colocou a mão no rosto do garoto para proteger do liquido. O cara demorou mais um pouco e voltou para o barco. O sol já estava dando adeus, quando helicópteros passaram Clara se jogou no chão com o menino. – Impossível ser de Alice, ela não é nem o diabo para ter tanto poder assim! Esbravejou. Seguiu com o olhar o veículo, decidiu ir em sua direção. Sentiu uma dor enorme nas costelas. Quase desmaiava. Segurou no garoto. 

- Tudo bem tia? O menino ficou preocupado. Ela pareceu recobrar a realidade. 

- Sim, só um dor forte. Tomara que não tenha perfurado órgãos importantes! Andaram mais um pouco e avistaram uma pequena plantação, era uma parte mais aberta da floresta. Decidiu dormir em umas pedras que estavam próximas, já tinha vistos vários animais... Na madrugada Pedro estava faminto e foram catar mais frutinhas, foi lentamente, com a mão no brilho da lanterna... Chegaram a beira do rio, tomaram água quando sentiu algo gelado em sua cabeça, ela virou lentamente já levantando as mãos. O garoto se agarrou com ela. Viu um claro invadir sua pupila. – Por favor, pode me matar mas deixa o Pedro vivo, devolve ele, eu prometo que não resisto mais... Só poupa ele. Disse num impulso desesperado.  

Fim do capítulo


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Comentários para 26 - Capítulo 26 – Kings?:
Socorro
Socorro

Em: 05/06/2017

Que cap foi esse..

Com uma sogra dessa ninguem merece...

Ananconda podia comer a Rita e Alice.. rsssss

Clara tia de valentina, quero ver como ela vai receber isso... 

Quero o meu casal juntos de novo é dificil auotra?? Chega de sofimento!!

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SalesN
SalesN

Em: 05/06/2017

nossa que tensão pós um terrorismo!

que capitulo é esse gente!

tanta semelhança da clara com a valentina só podia dar em parentesco mesmo!

quem precisa de uma sogra como essa...haha ouww mulher ruim!

ao menos a mãe da alice serviu pra algo ¬¬

quero ver como a clara vai reagir quando souber que é tia da valentina!

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