Desde que nos casamos, o meu combinado com a Bah é de que iríamos sempre dar um jeito de fugir da rotina e da correria do dia-a-dia pra namorarmos um pouco. Parece besteira, mas com o tempo a rotina nos engole e há uma necessidade de sempre se reconectar.

Por isso, a ideia do resort no nosso aniversário de casamento. Desde que começamos a tentar a inseminação que nunca mais saiu só a gente pra namorar e se curtir. Virou meio que uma busca implacável pela gestação, minha esposa estava obcecada.

A ideia era poder sair, namorar um pouco, conversar, rir e de preferência nem falar nesses procedimentos frustrados da inseminação. Queria renovar as energias da minha esposa, a base de amor, carinho e um monte de mimos. Ela merecia e precisava.

Chegamos lá pela manhã, atrasadas pro check-in, pra variar. Motivo? O pequeno Billy que com pouco tempo lá em casa já fazia uma puta manha toda vez que a Bah ia sair. E a mãe coruja ficava com dó. Por muito pouco ela não traz ele junto com a gente.

Aliás, acho que a ideia do pug foi uma excelente sacada. A Bah estava mais leve, mais feliz, só falava no Billy e já estava pensando em arrumar um segundo cão para fazer companhia pra ele. Vê se pode? Oh coração grande o da minha mulher.

Após realizar o check-in fomos direto pra piscina. Era um daqueles dias quentes e o clima estava muito agradável. A Bah estava com um biquíni fio dental e tomara que caia, amarelo. Compramos em uma de nossas viagens e tinha ficado perfeito. A minha esposa gostava mesmo de me provocar e ela sabia que aquele biquíni tinha um efeito pesado sobre mim e que eu iria dar um jeito de mostrar isso a ela.

Meu biquíni era azul royal, mais discreto, frente única. Sempre gostei de peças mais confortáveis, tinha uma ou outra mais ousada.

– Amor, tudo bem se você passar protetor em mim? Dá última vez fiquei mega vermelha e você me deu um sermão sem fim. – a Bah falou se empinando inteira pra mim.

Eu sequei com os olhos aquela mulher que eu desejava todos os dias e cada dia muito mais, de cima a baixo, e apenas consegui afirmar com a cabeça em resposta ao seu pedido.

Estávamos a beira de uma bela piscina e o lugar estava relativamente cheio. Então conseguia ver os olhos dos demais hóspedes se voltarem para nós enquanto eu distribuía o protetor solar pelo delicioso corpo da minha mulher.

Eu não tinha a mínima pressa, eu sentia o quanto a minha mulher estava gostando daquele contato calmo e sem más intenções. Mentira! Era difícil não ter más intenções tocando o corpo daquela mulher.

Minhas mãos percorreram os ombros, toda a extensão das costas, hummm. Eu arranhei de leve na altura das costelas e recebi um gemido de repreensão por parte dela, já bem conhecido por mim. Resultado? Os pelos da minha mulher totalmente arrepiados. Sorri de satisfação.

Distribui uma boa quantidade de protetor no bumbum da Bah e me deliciei espalhando, me perdi e me encontrei naquele par de coxas... ah como era bom poder estar ali com ela e em contato com aquele corpo que eu conhecia tão bem.

– Amor? Aqui atrás eu acabei, posso continuar na frente se você quiser. – disse com a voz maliciosa.

– Filha da mãe! Nada de continuar na frente não. Deixa que eu termino de passar. – ela disse me repreendendo.

Quando ela se virou pude ver seus biquinhos durinhos, marcando bem a parte de cima do biquíni e ela me olhando e mordendo o lábio inferior. Pelo jeito a minha ajudinha com o protetor havia sido um pouquinho maldosa demais. Ela estava visivelmente excitada.

– Credo, Dengo! Estava só tentando ajudar. – disse mostrando a língua pra ela.

– Eu percebi a sua ajuda. Eu, meu corpo todo e metade das pessoas que estão aqui. – ela disse me apontando os olhares que atraímos.

Ela me puxou e me fez sentar do lado dela. A Bah é super bicho do mato e odeia chamar atenção. Eu também sou mega tímida, mas de um tempo pra cá não perco mais a oportunidade de ser gentil e carinhosa em público com a minha esposa por receio do que as demais pessoas vão pensar. Elas que pensem o que quiser, só sou feliz e não tenho vergonha nenhuma disso.

Nós passamos boa parte do dia na piscina, tomando sol, bebendo, comendo, conversando. A Bah aproveitou pra nadar um pouco. Era incrível a conexão dela com a água. Tá certo que ela preferiria o mar, mas passou um tempão na piscina. As vezes eu ia lá ficar um pouco com ela. As vezes ficava na minha e deixava ela lá com os pensamentos dela.

Foi um dia bem gostoso, sabe? A gente precisava daquilo. Um ambiente diferente, um dia quente, ambas relaxadas e felizes por estar exatamente ali.

Subimos pra suíte e lá pudemos relaxar mais um pouco e mais a vontade. Tomei banho primeiro e me deitei pra dormir um pouco. Quando estava quase pegando no sono senti a Bah me beijando os pés, as pernas, as coxas, a bunda, as costas, os ombros, o pescoço. Ela subia lentamente, me torturando. Eu fazia de tudo pra não me mexer, não gem*r, mas já estava toda acessa pra ela.

– Ei... vou devolver a gentileza do protetor de mais cedo. Vou te hidratar com esse creme de baunilha pra sua pele não ficar sentida do sol. – ela me disse com a voz trêmula ao pé do meu ouvido.

Tá, a partir daí eu não vou conseguir descrever bem o que aconteceu, mas só o que eu senti. Senti primeiro o creme gelado em contato com a minha pele nua e quente e depois o calor do corpo da Bah no meu.

É, eu sei lá como, mas ela não estava usando as mãos. As mãos ficaram nas laterais do meu corpo, apoiando na cama, enquanto ela roçava o corpo dela deliciosamente no meu. Ah... como aquela mulher tinha o dom de me surpreender sempre.

A cada vez que o corpo dela subia e descia em contato com o meu, a minha vontade de ser possuída por aquela mulher aumentava. Eu não consegui segurar os gemidos por muito tempo e logo estava pedindo para que ela aumentasse o contato do corpo dela com o meu. Eu precisava ser dela de novo.

Mas minha esposa sabia torturar como ninguém. Ela me fez virar com o corpo de frente para o dela e repetiu todo o ritual. O creme frio na pele quente e na sequência o corpo dela se esfregando no meu. Desta vez, acompanhado de um beijo gostoso, molhado, calmo, demorado. Ah... que delícia era estar com ela, nossa. Sentir o gosto dela na minha boca, o olhar de desejo.

– Amor, me faz sua de novo, meu corpo está queimando, eu preciso de você. – eu implorei.

– Ei, no meu tempo e do meu jeito... shiuu... – ela me disse enquanto avançava com a boca pelo meu pescoço.

Ela continuou com aquela tortura por mais algum tempo e quando eu já não estava mais aguentando ser torturada, com a sua coxa ela afastou as minhas pernas e me possuiu com dois dos seus dedos.

Ela sabia que eu queria mais, mas os planos dela eram me torturar até o fim.

Ela fez eu rebol*r, mexer, gem*r, me virar inteira, enquanto se deliciava com cada reação do meu corpo. E eu respondia a cada estímulo, a cada desejo, a cada vontade dela. Ela sabia exatamente o que fazer e como fazer e a cada vez que a gente fazia amor era mais especial.

Quando finalmente terminou aquela tortura eu estava com as pernas bambas, com forças somente para colocá-la de 4 e fazê-la minha mais uma vez. Era impressionante como ela estava molhada mesmo sem eu ter encostado a mão nela ainda. Como era gostosa! O cheiro, o gosto, o jeito que mexia... ah... eu jamais iria cansar de fazer amor com ela. Fora que a sensação de fazê-la goz*r pra mim com certeza era uma das mais gostosas que existia.

Nós dormimos todo o resto da tarde e jantamos frutos do mar a noite, os favoritos dela. Parece criança toda vez que a gente vai num restaurante com esses pratos. Nossa.

Noite regada a vinho e boas gargalhadas, viramos a madrugada nos declarando e ouvindo as músicas que tantas vezes embalaram as nossas madrugadas de vídeo chamadas. Ah... como era bom poder namorar a minha esposa. Como era importante. Com ela ali no nos meus braços eu tinha certeza que daria tudo certo.

Nós tínhamos alguns planos para o domingo, antes de voltar pra casa, mas sabe como é ter família grande, né? Aconteceu um rolo lá em casa, parece que o Billy comeu um projeto do Lourenço e a coisa ficou meio feia, rs... resultado? Energias renovadas e nós voltando para a loucura da maravilhosa vida normal. 

Fim do capítulo