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  • Capítulo 4 - Dia de piscina

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Tudo de Nós (Por que demoramos tanto?) por Leticia Petra e lenna11

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Palavras: 3685
Acessos: 4344   |  Postado em: 28/06/2017

Capítulo 4 - Dia de piscina

 9 de julho. Sexta-feira.

 

Juliane

Não consegui pregar o olho a noite toda. Tentei de todas as formas pedir desculpas para a Micaela, mas a morena nem sequer me deu confiança. Eram seis da manhã e ela dormia, de costa para mim.

Praticamente fora do colchão.

Bufei, passando a mão no rosto.

Levantei, decidida a tomar banho e comer algo. As outras ainda dormiam, então aproveitei aquele silencio para pensar na burrada que fiz ontem. Sim, eu penso e sei admitir quando a bobagem foi grande demais.

Mas, tentem me entender.

Aquela coisa agarrou a minha mulher bem na minha frente. Eu desci o braço nela, obvio.

Fiquei debaixo do chuveiro, com a água fria mesmo. Sentei no azulejo, pensando em uma forma de me desculpar.

Vinte minutos depois, sai do banho, enrolada em uma toalha, sai do banheiro e percebi que Camila e Samantha não estavam ali. Peguei um par de roupa limpa, me troquei e sai do quarto.

A casa estava silenciosa.

Desci os degraus, indo para a parte detrás da casa. Da cozinha, vi Cami e Sam conversando na beirada da piscina.

- Elas acordadas tão cedo? – estranhei. Fiz um sanduiche, enchi um copo com suco e sai, querendo me juntar a elas.

Sentei ao lado de Cami.

- Então seu boy veio atrás... – sorri. Estava feliz que Camila finalmente iria desencalhar. Ela me olhou, deitando sobre minha coxa.

- Ainda não acredito que ele fez mesmo isso... – ela suspirou.

- Ai!!! – dei um tapa na mão de Sam, que tentou pegar meu sanduiche.

- Você não deveria estar mais feliz? – lhe questionei. – O que houve? O que ele disse?

Eu estava curiosa.

Cami fechou os olhos.

- Eu sei que da última vez que nos falamos, acabei falando que não poderíamos ficar juntos, mas eu não consigo, Camila. Penso em você todo dia e a Aline não deixou de perceber que eu estava distante... – Vini segurou minhas mãos. – Contei tudo a ela...

Arregalei meus olhos.

- A Aline deve estar muito puta... – quis bater em minha própria testa.- Me perdoe, Vini...

- Não, calma... Cami, durante esse tempo, jamais tivemos nada. Respeitamos a Aline e eu disse isso a ela. Mas, também disse que não poderia mais viver daquela forma. Quando soube que alguns amigos viriam passar alguns dias aqui, eu não pensei em mais nada. Vou continuar sendo presente na vida da minha filha, mas não posso mais ficar com a Aline. Eu te amo Camila. – ofeguei, sentindo meu coração ir a boca.  – Diz que me ama...

Vinicius segurou meu rosto com as duas mãos. Vi que havia muito em seus olhos, então sorri.

- Eu também te amo, Vini... – não pensei em mais nada e me joguei em seus braços, o beijando com todo o sentimento que havia em mim...

 

- E foi isso... – olhei rapidamente para Sam.

- E por que não tá feliz? – Cami deitou de lado.

- Me sinto culpada... Uma sensação de ter destruído a família que a filha dele merece...

Franzi o cenho.

 

Flávia

Acordei com muita disposição aquela manhã. Olhei para o lado e minha loira dormia tranquilamente. Beijei sua bochecha, mas com cuidado para não acorda-la. Levantei, cutucando as outras. Queria todo mundo ajudando. Fernanda, Alice, Alexandra e Marilia viriam passar a tarde conosco, então iria preparar algo gostoso para comermos.

As meninas resmungaram, mas levantaram.

- Mas, e a Amanda? – Cássia apontou para a minha namorada.

- Nem pense em acorda-la. Vamos... – arrastei a branquela para fora do quarto.

As meninas desceram para tomar café e eu fui até o quarto dos meus  pais. Bati, não querendo pega-los em uma situação constrangedora. Ouvi a voz da minha mãe me mandando entrar.

- Cadê o papai? – fui até o berço de Diego e Douglas. Eles dormiam, apenas de fralda descartável.

Sorri.

- Ele já desceu... Seus irmãos dormiram a noite toda. – olhei para a dona Carolina. – Por que tá acordada tão cedo?

- Convidei umas amigas para passar o dia conosco. Acho que vai gostar delas. – sentei na beirada da cama já arrumada.

- Tenho certeza que sim... – ela beijou meus cabelos. – Sua relação com a Kethelen melhorou? – rolei os olhos e minha mãe gargalhou. – Pelo visto, não...

- Ela vive dizendo que eu sou uma criançona. E ela tem razão... – minha mãe franziu o cenho. – Eu deveria tentar ser mais responsável. E se a Amanda de repente se der conta que eu não sou o suficiente?

Aquilo me sufocou.

Doeu só em imaginar.

- Minha filha, Amanda te ama exatamente do jeito que és. Vocês passaram por muita coisa, acha mesmo que ela deixaria você sair da vida dela? – respirei fundo.

Iria responder, mas alguém bateu na porta.

- Entra... – Paloma e Nicole entram, fechando a porta em seguida.

- Bom dia mamãe... – elas abraçaram dona Carolina. – Viemos ver os manos...

Nicole e Paloma se aproximaram do berço. Levantei, beijando a testa da minha mãe e sai do quarto, pensando em suas palavras. Passei as mãos em meus cabelos. Peguei um prendedor no bolso e fiz um coque.

Nem estava me dando conta de que havia parado no meio do corredor.

- Bom dia minha nora... – voltei ao momento atual.

- Bom dia seu Christian... Dona Kethelen... – sorri.

- Tá tudo bem, minha filha? – ele perguntou amável. Olhei rapidamente para a minha nada querida sogrinha.

- Claro... – não, mas não precisava dizer. – Desçam... Tomem café. A Amanda deve estar dormindo ainda...

- Tudo bem... Diz pra ela descer. Tá muito magrinha... Precisa se alimentar. – Kethelen me olhou.

Apenas acenei e eles seguiram para o fim do corredor, logo descendo as escadas e sumindo de minha vista. Respirei fundo, não entendendo o porquê daquela insegurança toda. Minha mãe estava certa. Passamos por muita coisa e aquele sentimento besta que estava me atormentando nada mais era do que idiotices que a minha mente desenvolveu por causa das coisas que a minha sogra disse.

- É isso... Esquece essa baboseira, Flávia...

- Falando sozinha, branquela? – levei a mão ao peito. Isabela sorriu.

- Olhos bonitos, quer me matar do coração? – ela riu mais ainda.

- Vim buscar meu celular... Vamos descer?

- Vamos sim...

Abracei Isa de lado.

 

Cássia

O café da manhã estava movimentado como sempre, mas havia algo errado com alguém naquela mesa que nem sequer dizia uma única palavra. Conheço Flávia desde sempre e sei quando ela não está bem.

Ela parecia distante, pensativa, coisa que não é de sua personalidade. Ela brincava com os ovos mexidos. Amanda, que conversava com Rebecca, não havia percebido. Me perguntei o que se passava em sua mente.

- Filha, você tá bem? – meu sogro perguntou, colocando a mão n o ombro de Flávia. Ela pareceu despertar de seu transe.

- O que? – ela olhou confusa para ele. Amanda encerrou a conversa com Becca e olhou para a namorada.

- Sim, sim... Por quê? – seu Henrique sorriu.

- Você não comeu nada e tá sem dizer absolutamente nada... – ela sorriu e eu sabia que era de “não quero conversar”.

- Eu tô bem, papai... – Flávia me olhou.

- Certeza? – Amanda pegou em seu queixo.

- Absoluta... – ela levantou. – Vou dá aula pro Nando... Vamos garotão...

Ela saiu sorrindo com o loirinho, mas aquilo não me enganava.

- Essa menina... Depois faço ela comer... – dona Carolina tentou aliviar.

Amanda ficou a observar a porta em que Flávia sumiu. Depois do café da manhã, subi com Paloma. Ela também percebeu algo de diferente com a irmã e então decidimos perguntar diretamente para ela, mas não a achamos.

- Nem sinal dela... – comentei, sentando na cama com Paloma.

- O que deu nela? Flávia nunca foi baixo astral... – concordei com a cabeça.

- Meninas... Viram a Flávia? Ela devia estar ajudando com a comida. – Nick perguntou, escorada na porta.

- Ela acabou de chegar com Fernanda, Alice, Alex e Marilia... – Jaque informou, passando em frente a porta.

Resolvemos descer para ajudar a preparar tudo. Deixaria o interrogatório para outro momento. As meninas foram apresentadas a todos na casa. A chara da Camila ganhou o carinho de todos e não largava o Nando.

Não digam nada, mas eu vi que Fernanda ficou com ciúmes.

A casa estava ainda mais movimentada. Estávamos na cozinha, terminando de fazer a comida, quando Camila solta uma.

- O Vini também vem. – ergui a sobrancelha.

- Estão juntos? – Paloma perguntou o que eu queria saber.

- Sim... Ele quer falar com o meu pai... – ela sorriu, coçando a cabeça.

- Que coisa mais antiga... – gargalhei, mas fui fuzilada por Camila. – Não, mas ele tá certo...

Sorri amarelo.

Camila era assustadora quando queria.

- Por que estamos cochichando? – minha namorada perguntou e somente naquele momento que percebi.

- Isso tá muito silencioso... – Juliane apareceu.

Quando já estávamos no fim das tarefas.

- Tia, você devia tá ajudando... – Paloma falou.

- Mas, eu estou. – ela sorriu.

- Tá? Como? – perguntei.

- Tô motivando vocês mentalmente... – rolei os olhos, assim como todas ali.

- Ela é muito folgada mesmo... – Jaque comentou.

- Faz parte dela... – Micaela saiu sem olhar para Juliane.

- Uuuuuuuh... – o som veio em coro.

- Vão se ferrar... – ela saiu pisando duro.

- Alguém não acasalou ontem... – Sam comentou e rimos.

 

Melissa

“Fica longe dela... Fica longe dela. Camila é confusão! Você não pode ter ciúmes do que não é seu”. Choraminguei.

Estava repetindo as mesmas palavras desde ontem a noite. Doeu muito ver Camila com o carinha da vida dela. A sensação? A pior possível. Ver alguém de quem gostamos tanto com outra pessoa é terrível.

- Terra chamando Melissa. Responda, cambio... – despertei dos meus devaneios e olhei para a pessoa que deitou ao meu lado.

- Perdi algo? – Juliane gargalhou.

- Não vai descer? – fiz careta.

- Queria ficar aqui o dia todo... – olhei para o teto.

- Isso não vai te fazer esquecer dela... – olhei em imediato para a mulher ao meu lado.

- Eu... Não... Sei...

- Ah, não vem com essa, Mel... – Juliane me cortou. – Todo mundo percebeu.

Bufei.

- Uma hora você vai ter que encarar... – eu sei que sim. – Ele tá aí...

- Que merd*... – sentei. – Você não deveria tá com a Mica?

Ju rolou os olhos.

- Ela não quer falar comigo... – ri. A cara que a mulher fez foi digna de gato de botas. – Vamos descer... Não quero falar disso.

Depois de enrolar um pouco, desci com Juliane. Uma música baixa tocava, o quintal de fundo estava lotado de mulher. Cheguei a varanda, vi que o carinha também estava presente e foi quando ouvi a voz de Camila, que não havia me visto chegar.

- Pai, esse é o Vini, meu namorado... – suspirei. Juliane colocou a mão sobre meu ombro. Sam me olhou, talvez esperando alguma reação.

- É um prazer, senhor...

Iria dar meia volta, mas Juliane me segurou pelo braço.

- Mel... Não faz isso. – respirei fundo. – Camilinha, desencalhou.

A garota finalmente se virou e seu olhar me acertou em cheio. Um tremor esquisito me balançou. Me armei de orgulho e amor próprio, forçando um sorriso. Sentei ao lado de Samantha, como se nada houvesse me afetado.

- Meninas, vamos almoçar... – minha mãe chamou.

Por pura falta de simpatia da vida, o único local que me restou foi justa, ou melhor, injustamente ao lado do cara. Fiz cara de paisagem, apenas tentando acompanhar o assunto na mesa.

Foi quando meu celular tocou. Olhei na tela e levantei, quase gritando: OBRIGADA DEUS!

Os outros me olharam.

- É a Cintia... Vou atender... – falei diretamente para a minha mãe e sai da mesa.

Sentei na sombra de um coqueiro.

- Eu te amo... – falei assim que atendi.

- Nossa... Assim até acredito. – Cintia brincou.

- Me salvou...

- Salvei?

Contei a minha amiga o que aconteceu e a vaca apenas ria de minha dor. O assunto rendeu e quando me dei conta, o almoço já havia terminado. Me despedi de Cintia e decidi dar um mergulho.

As meninas estavam ao redor da piscina. Passei por elas, evitando olhar para o casal que se abraçava dentro d’água. Entrei na casa para trocar de roupa e logo desci. Tirei a blusa branca de tecido fino, ficando apenas de biquíni.

- Fiu-fiu... – Juliane fez o som e eu apenas ri.

Por que estava todo mundo me olhando?

 

Rebecca

- Meninas, olhem a cara da Camila... – Flávia, Amanda, Fernanda, Alice e eu olhamos para onde Emi apontava.

Camila, mesmo abraçada ao namorado, olhava para Mel que conversava com Juliane. Ergui a sobrancelha, reconhecendo aquele olhar, mas custando a acreditar. Talvez, fosse algo de nossas cabeças.

- Ela nem consegue disfarçar...  – Flávia comentou.

- Mas, ela não tem namorado? – Alice perguntou, franzindo o cenho.

- Você também tinha e olha onde está agora... – Fernanda fez a namorada lhe olhar com falsa indignação.

- Você se acha muito gostosa, não é? – a morena torceu o beiço.

- Amanda e Becca também eram comprometidas com homens, mas foi só provar... Ai... – dei um beliscão em Emi. – Que malvada...

Fernanda e Alice gargalharam.

- Como vocês todas se conheceram? – Fernanda nos perguntou.

- Deixa que eu narro essa, amor... – minha esposa se pronunciou.

Emi passou a narrar como nos conhecemos. Alice e Fernanda faziam caras e bocas, em muitas vezes chegaram a gargalhar.

- Espera... Deixa ver se eu entendi. – Nanda colocou as mãos para o alto. – A Flávia namorou a Emi na infância... Ficou com a Becca e agora namora Amanda...

Gargalhei.

- Gente, quem mais você beijou? – ela apontou para as outras.

- Melhor deixar isso em off... Essa mulher aqui é muito ciumenta... – Flávia apontou para Amanda, que apenas a fuzilou.

- Isso porque você nunca viu a Aly... – Alice cerrou o olhar.

- O que quer dizer com isso, Maria Fernanda? – gargalhamos.

Fernanda e Alice contaram como se conheceram. A história delas era incrivelmente divertida e romântica. A gente podia sentir a conexão que existia entre elas. As trocas de olhares, os sorrisos, a forma como falavam uma da outra.

- Hei, the L world? Quando vamos começar o campeonato de briga de galo? – Jaque gritou do outro lado da piscina.

- Vocês querem brincar, meninas? – perguntei. As duas franziram o cenho.

- Vamos, amor? – Nanda sorriu para a namorada.

- Vamos! – elas levantaram.

- E eu vou ficar aqui, assistindo. – pisquei para elas.

- Vou ficar com você, amor... – Emi me beijou a testa.

Todas se reuniram, fazendo duplas. Engraçado foi quando não deixaram Vinicius, namorado de Camila, brincar. Alegaram que ele era homem, mas eu sabia que não era o único motivo. Juliane tratou de empurrar Mel para fazer pá com Camila.

A bagunça estava feita.

- Mamãe ligou para a antiga namorada... – minha esposa comentou, enquanto fazia carinho em meus cabelos.

- Mesmo? E o que aconteceu? – perguntei animada.

- Ela chega em dois dias com as filhas... – arregalei meus olhos, encarando Emily.

- Sério? – ela sorriu, balançando a cabeça em positivo. – Caramba... Como foi a conversa?

Fiquei muito curiosa.

- Bom, dona Juliana disse que a Marisa a principio ficou desconfiada, mas ao longo da conversa, foi acreditando. Você precisava ver a felicidade da minha mãe... – sorri.

- Sua mãe merece ser feliz. Vai ganhar uma madrasta... – brinquei e Emi gargalhou.

- E dois irmãos... – sorri. – Caramba... Nossa família tá cada vez maior...

Achei a coisa mais linda do mundo o sorriso da minha Emily. A puxei para um beijo lento, gostoso e longo.

 

Nicole

- Ninguém vai tirar essas duas? – perguntei, olhando para Marilia e Alex.

- Elas são boas... Deixa comigo. – Flávia entrou na piscina com Amanda. – Mandem ver...

- É... Será que posso fazer par com a Mica? – Melissa perguntou, recebendo um olhar assassino de Camila.

- E qual é o problema de ir comigo? – ela colocou as mãos na cintura.

- Não... Nenhum... – Mel levantou as mãos em sinal de rendição.

- Droga... – minha irmã saiu da piscina. – Elas estão imbatíveis.

- É a nossa vez. Vem logo, Melissa... – Cami saiu puxando a pobre da garota.

Estava cansada de engolir água, então deitei no gramado com Isa. Tia Juliane, que era ignorada com sucesso por Micaela, sentou ao nosso lado. Ela exibia uma cara de retardada, nos olhando com ar de riso.

- O que foi tia? – perguntei para a doida. Flávia se aproximou com Amanda.

- Noite boa a de ontem, não é? – Isa me olhou com cara de quem não estava entendendo nada.

- Do que tá falando, tia? – Flávia a cutucou.

Minha tia abriu um sorriso que me deixou na duvida se eu realmente queria ouvir o que ela tinha a dizer.

- Tô falando da festa na piscina... – ela piscou e eu arregalei meus olhos. Olhei para Isa e a minha namorada ficou rubra.

- Estava espionando a gente? – perguntei, sentindo meu olho esquerdo tremer.

- Cássia também viu... – ela puxou a garota que passava naquele momento.

- Vi o que? – ela perguntou, olhando-me assustada.

- Elas duas fazendo safadeza na piscina... – tia Ju falou de uma vez.

- Isa... – Flávia olhou para nós espantada.

- Nicole... – Amanda estava do mesmo jeito.

Queria matar a minha tia.

Abracei Isabela, a fazendo esconder o rosto em meu pescoço.

- Posso saber o que vocês duas faziam nos espiando? – fechei a cara.

- Eu ia... Bom... – Cássia sorriu. – Paloma...

Ela saiu, quase correndo.

Ergui as sobrancelhas.

- Mica me expulsou do colchão... Desci para pensar na vida e vi vocês. – minha tia falou de uma vez, despertando as risadas de Amanda e Flávia. – Vi só um pouco... Juro.

Contei até dez.

- Nem vem... Ninguém mandou vocês escolherem a piscina... – ela deu de ombros e foi embora.

- Sem... Gracinhas... – apontei o dedo para Flávia, que apenas comprimiu os lábios. – Vem amor...

Levei minha namorada para longe daquelas garotas. Sentamos no sofá da varanda, observando as outras brincando.

- Não acredito que elas nos viram... – olhei para a minha namorada que continuava corada. Toquei o seu rosto e ela me olhou.

- Apesar disso, eu gostei da nossa aventura... – sorri para ela.

Isa mordeu o lábio.

- Eu também gostei... – senti meu corpo esquentar.

- Quer fugir um pouco? – reconheci a mudança nos olhos verdes.

- E para onde iriamos? – sorri.

- Vem...  

Isabela segurou a minha mão, sorrindo. Subimos, trocamos de roupa e logo estávamos dentro do carro de meu pai. Olhei para a mulher ao meu lado, que não estava facilitando a minha vida.

- Vem cá...

Nossos lábios se encontraram afoitos...

 

Alice

 Estava cansada de engolir água, então Nanda e eu decidimos encerrar a nossa participação naquela brincadeira. Marilia e Alex não perderam uma única vez e estavam se achando. Olhei para a minha namorada, que brincava com os cabelos de Mila.

- Tia... Eu não quero mais voltar... – ri, achando engraçada a carinha que a loirinha fez.

Nanda me olhou.

- Não quer ver o vô Arnaldo? A Ângel... O Mike... – perguntei. Camila colocou a mão no queixo e depois abriu um sorriso.

- E a vó Carmem... – Nanda bufou, me fazendo ri.

- Mila, vamos brincar? – o chara da minha namorada se aproximou.

Nanda olhou para o garotinho como se ele fosse roubar Mila da gente. Gargalhei alto quando ela levantou e pegou na mão do loirinho, fazendo Fernanda arregalar os olhos.

- Mas, que menino atrevido... – segurei o rosto bonito entre minhas mãos.

- Não acredito no que estou vendo... – sorri, beijando os lábios grossos e desmanchando o bico dela. – Ele é só uma criança...

- Mas,...

- Sem ‘mas’... - ela soltou o ar.

- Tudo bem... Posso ganhar mais um pouco de carinho?

- Todos que você quiser...

Mordi meu lábio, acolhendo em seguida a boca maravilhosa de Nanda na minha.

Já disse que minha namorada tem um beijo maravilhoso?

Alias, tudo nela é maravilhoso.

O relógio marcava cinco e meia da tarde. Nos despedimos das garotas, trocamos contatos. Gostei das novas amizades que fizemos. Com certeza, nossas férias seriam ainda mais divertidas graças à essas garotas.

 

Marilia

Estava morta e depois de um banho, que o que menos fizemos foi tomar banho, Alex e eu deitamos para relaxar. Dispensamos o jantar, pois não aguentávamos mais ficar de pé.

- A gente detonou com elas... – Alex falou. Sorri deitada sobre seu peito.

- Não teve pra ninguém... – ela soltou uma risada gostosa. – Nunca vi tanta mulher junta... Meu Deus...

- Fico imaginando como deve ser tanta gente em uma única casa... – Alex afagava meus cabelos.

- Vou sentir falta daquele alto astral quando voltarmos pra casa... – sorri.

- Podemos convida-las pra fazer uma visita... – senti um beijo sendo depositado no topo da minha cabeça.

- Ótima ideia, meu amor.

Me aconcheguei mais a Alex e fui acolhida com carinho. Não havia outro lugar que eu gostaria de estar. Alexandra preencheu um vazio que existia em mim. É tudo o que eu nem sequer imaginava que precisava, mas agora sabia que não poderia viver sem.

É o meu amor...

A mulher que me deixa louca em todos os sentidos existentes.

- Eu te amo, Marilia...

- Eu amo você... Minha Alex.

 

Tinha como dormir melhor? Definitivamente, não. 

Fim do capítulo


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