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O Clã San'Germany por BiancaLaneska

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Palavras: 6147
Acessos: 2583   |  Postado em: 26/06/2017

Capítulo 51 Depois

CAPÍTULO 51: Depois.

 

 

 

Pauline voltou em pouco tempo com a espécie de um calçado feito de borracha na cor branca e se aproximou dos dois irmãos que pareciam conversar algo.

 

-- Doutora que bom que voltou! – Bryan disse empolgado e deu um sorriso sacana para sua irmã a vendo arregalar os olhos como quem diz “não faça isso” mas ele faria, lógico que faria.

-- Esta tudo bem? – Pauline perguntou estranhando e logo preocupou-se com Rebecca, talvez ela estivesse sentindo algo.

 

Antes que eles lhe respondessem abaixou-se ajoelhando uma perna no chão como quem faz pedido de casamento e tomou-lhe os pés de Rebecca em suas mãos.

 

 

-- O que houve? Sente alguma dor? – seu tom preocupado se fez evidente e sua preocupação era tanta que nem ao menos tinha deixado eles responderem sua primeira pergunta.

-- Eu to bem – Rebecca respondeu baixo a encarando nos olhos profundamente, querendo ver alem.

 

Bryan estaria certo? Negou com a cabeça querendo não pensar o que não passou despercebido pelos outros dois.

 

-- Tem certeza? – Pauline perguntou ainda abaixada, repousou um pé de Rebecca em seu colo e o outro que permanecia em suas mãos massageou de forma suave.

 

Aquilo surpreendeu Rebecca e aquele toque... era tão diferente.

Bryan pigarreou suave tendo a atenção das duas e viu que ainda assim Pauline massageava os pés de sua irmã.

Para ele estava claro.

Aquilo em seus olhos estava mais do que claro, não era só uma massagem, parecia mais um carinho.

Quantas pessoas se importam tanto com outra a ponto de abaixar-se assim e iniciar uma massagem nos pés da outra tão de repente? Nunca tinha visto nada assim.

Pensava ele se Rebecca perceberá algo ou sentirá.

As vezes sua irmã era tão geniosa.

Esperava que tudo ficasse claro para ela como ficou para ele naquele momento.

 

-- Já que você voltou doutora, fique um pouco com a Rebecca pra mim? Preciso fazer uma ligação urgente – nem esperou resposta sacou seu celular e saiu deixando as duas para trás.

 

Um breve silencio pairou sobre elas e Pauline continuou com o que estava fazendo passando para o outro pé se concentrando ali.

Os pés de Becca estavam inchados.

 

-- Estão doloridos – Rebecca soltou baixo com os olhos focados como se tivessem congelados na medica.

 

Pauline levantou o olhar encarando a outra que lhe falará e aqueles olhos... aquela intensidade a fez ficar tão sem noção em fração de segundos. Perdeu-se naqueles olhos castanhos que lhe fitavam.

Precisou de alguns longos segundos para sair da inércia que parecia se apossar de seu ser.

 

-- Foram os saltos, eu lhe disse para não ir a esta festa, e disse também que sentiria dores, ou seja, eu te avisei.

-- Não seja insuportável – revirou os olhos e viu a outra abrir a boca para rebater e a cortou – pelo menos você estava lá, então não foi de todo o mal eu ter ido, você ajudou Júlia e a amiga dela.

-- Ajudei sua irmã – repetiu achando estranho a forma que aquela família se tratavam, chamando uns aos outros pelo nome como se não tivessem nenhum vinculo.

 

Rebecca preferiu ignorar o que a medica falou pois para si pareceu tom de repreensão e não tinha motivo para isso e não queria se estressar.

 

-- Acho melhor eu ir pra casa, Júlia esta bem não esta?

-- Sua irmã esta bem sim, porem eu gostaria que ela ficasse aqui descansando, uma observação não vai fazer mal a ninguém.

-- Ótimo, eu vou indo então.

 

Pauline parou com a massagem e puxou o ar no peito o soltando, pegou o calçado que trouxe e antes que pudesse calçar os pés da outra ouviu seu protesto.

 

-- O que isso? Eu não vou calçar isso ai!

-- Por que? – Pauline juntou as sobrancelhas sem entender – talvez fique meio folgado, eu comprei o numero errado, ficou dentro do meu armário porque eu iria passar para uma amiga, mas esta novo, eu nunca usei.

-- Não importa se esta novo Pauline, eu não vou calçar essa coisa, isso é tão... tão horrível, uma vergonha pra moda e...

-- Ta de brincadeira – a doutora rebateu indignada, aquilo era serio?

-- Por que eu estaria brincando? Isso é horrível Pauline.

 

Pauline apoiou agora os dois joelhos no chão e jogou seu peso neles praticamente sentando-se sobre seus próprios pés.

Observou bem o rosto da outra como se quisesse entender se aquilo era realmente serio, ainda não conseguia acreditar.

 

-- Rebecca – disse por fim – você não vai a um desfile com isso, você vai calçar e ir apenas até seu carro e pronto.

-- Eu já disse que não calçarei, me de meus saltos.

-- Eu não vou deixar você usar esses saltos novamente! – disse seria se levantando.

-- Como disse? – perguntou encarando desafiadoramente a doutora a repetir.

-- Que você não vai calçar esses saltos novamente – respondeu pausadamente – ou você calça isso ou vai descalça, mas não calçará esses saltos de novo!

-- Quem você pensa que é Pauline? – perguntou com a voz irritada pela postura da doutora, como ousava mandar em si?

-- Sou sua medica

-- Não estamos em atendimento querida!

--Ainda assim eu disse e repito, você não vai usar os saltos de novo entendeu ou quer que desenhe?

-- Me de os saltos! – pediu de forma alta praticamente gritando e tentou pega-los sentindo um desconforto.

 

Pauline rapidamente afastou mais os sapatos e viu Rebecca irritar mais.

 

-- Não tente me irritar Rebecca, eu estou cansada e sem um pingo de paciência, então seja uma boa menina e obedeça.

-- Vai se ferrar! Pensa que é quem? Você não é nada alem de uma medicazinha jovem, que nem estaria exercendo essa profissão se não fosse as custas de seu avô!

 

Aquela doeu em Pauline.

Dizer que estava onde estava apenas por seu avô era totalmente golpe baixo. Nunca quis nada que vinha dele, principalmente nesse sentido do prestigio medico.

Se dedicava totalmente aquele hospital mesmo não gostando tanto do que fazia, mas estava ali dando o seu melhor e mostrando que não tinha privilégios, mas sempre teria alguém para lhe jogar isso na cara.

Evitava o máximo possível que soubessem de quem era neta.

 

-- Me respeita Rebecca, eu nunca precisei de nada disso e eu nem deveria estar aqui, poderia esta na minha cama descansando mas olha onde estamos e... ah quer saber? Eu vou embora, uma garota tão fútil como você não sabe de nada da vida!

-- Espera ai! – levantou-se rápido e sentiu um desconforto levando sua mão atrás de sua cintura – Apenas me de meus saltos Pauline.

-- Você... – respirou fundo tentando conter seu nervoso e encarou a garota a sua frente se aproximou um pouco mais e aumentou seu tom de voz de forma ríspida – Mal consegue ficar em pé sem dor, e essa dor só vai aumentar por sua teimosia e eu não vou deixar você por isso de novo!

-- Baixe o tom pra falar comi... – perdeu a voz quando teve os braços da medica a puxando para si – o... que...

-- Para de ser teimosa – encarou os olhos castanhos a sua frente a olhando bem de perto – não vai por aquilo, vou te levar.

 

Antes que Rebecca pudesse pensar em dizer algo teve seu corpo erguido do chão pelos braços de Pauline.

 

-- Pauline! – gritou surpresa se agarrando mais ao corpo da medica.

 

Pauline sem falar nada deu passos longos sustentando o peso de Rebecca pelos braços.

Não sabia se estava mais cansada do que o costume ou se Rebecca estava mais pesada, apenas sentiu dificuldade maior com o peso da outra, mas mesmo assim se calou e regulou sua respiração caminhando com ela.

 

-- Pauline me poe no chão – pediu observando a coloração do rosto da doutora, como se seu sangue todo estivesse concentrado em sua cabeça – ta me machucando, por favor – apelou fazendo uma voz mais amena.

 

Pauline engoliu a saliva com dificuldade e pôs Rebecca devagar ao chão.

 

-- Pisa nos meus pés, assim não suja os teus – disse baixo enquanto descia a garota.

-- Você é maluca, me de a droga dos teus sapatos! – pediu irritada e viu a outra a observar atenta – anda Pauline!

 

A doutora concordou com a cabeça e pegou novamente a outra no colo, mas antes que Rebecca pudesse dizer qualquer coisa chegaram a uma cadeira próximo dali, Pauline a deixou sentada e seguiu até onde tinha deixado os calçados, pegou tanto o que levou quanto os saltos e caminhou até Rebecca.

Tinha certeza que precisava descansar, o peso que pegou do corpo de Rebecca causou uma dor de cabeça em si, estava começando a incomodar.

Ajoelhou-se na frente da San’Germany e calçou os sapatos.

 

-- Precisava de tudo isso pra calçar um simples sapato?

-- Você ta bem? – Rebecca perguntou percebendo o tom da outra como se tivesse corrido uma maratona.

-- Eu preciso descansar... você também precisa – soltou a respiração pesada.

-- Doutora! – a voz de um enfermeiro chamou enquanto ele corria até elas – nos ajude por favor, teve um acidente e tem tanta gente, tanto sangue e somos poucos eu... eu não sei o que fazer!

 

Sua sobrancelha se franziu com um ar de chateação, queria apenas ir para sua casa, não lembrava qual a ultima vez que dormiu mais de 5 horas, talvez nem tudo isso, talvez mais de 4 horas.

 

-- Vamos... – soltou com a voz baixa em um tom tão derrotado, ergueu os olhos e se dirigiu a Rebecca – vai descansar, você precisa.

Rebecca assentiu com um manear de cabeça e viu a doutora caminhar em passos rápidos com o enfermeiro.

 

 

 

...  ...  ...  ...  ...

 

 

 

 

Cecília estava sentada de frente para Regina e Olávo, chamou a atenção do casal na postura que os dois tiveram referente ao relacionamento de suas filhas, ouviu alguns protestos de inicio, mas os fez se calarem com sua voz e postura intimidadora.

 

-- Vocês já tiveram a idade dessas garotas, quando você teve Amanda tinha quantos anos Regina?

-- Dezoito, mas isso não tem nada a haver com o que esta acontecendo agora... – ia dizendo quando teve a foz de Cecília mais cortante a interrompendo.

-- E o que esta acontecendo Regina?!

-- Esse... esse caso das duas!

-- Uma delas é sua filha e a outra sua enteada, e elas se gostam, o que tem demais nisso?

-- Você não pode esta falando serio Cecília! – rebateu exaltada.

-- Por que não? Por acaso você acha que sua filha foi um erro na sua vida?

-- Do que esta falando? Amanda é a coisa mais preciosa que eu tenho, não é um erro, nunca foi!

-- Você nunca achou que ela fosse um erro por tê-la tido com 18 anos? – sua voz era calma e seus olhos olhavam no fundo do da outra.

-- Não! Eu nunca pensei isso, meus pais sim, mas eu nunca! Desde que soube que estava grávida eu a quis mais que tudo, sabia sim que minha vida mudaria e que eu perderia muitas coisas, mas ainda assim eu a quis mais que tudo! Eu amo minha filha, Cecília.

-- Então não deixe ela pensar que você a ama menos só por ela ter se apaixonado por uma garota.

 

Regina absorveu as palavras da senhora a sua frente.

Era como se acordasse pro momento e percebesse o que acontecia.

 

-- N-não é por ter se apaixonado por uma mulher, eu... eu nunca tive esse preconceito Cecília – disse caindo em si.

 

Seu corpo era como se tivesse levado um choque e agora um balde de gelo caindo em sua cabeça.

 

-- É só que, ela... ela esta com a filha do Olávo, Cecília – respondeu com a voz baixa deixando seus ombros caírem.

-- São só crianças, não sabem o que querem – Olávo disse chamando a atenção de sua mãe com uma expressão brava.

-- Não são crianças Olávo, as duas já se tornaram mulheres, você que não quer enxergar.

-- Por favor mamãe, que maturidade elas tem? Nem sabem o que querem da vida ainda.

-- Você tinha 19 anos quando engravidou Elisabeth, se arrepende disso? Ou esse carinho todo que sempre disse ter por Júlia mesmo sem a conhecer era tudo farsa?

-- Eu...

-- Você gosta da sua filha ou apenas dizia gostar por obrigação dela ter seu sangue Olávo?

-- Eu sempre gostei da idéia de ter uma filha, por mais que eu não tenha tido contato com ela...

-- Pois agora tem, não desperdice isso Olávo, ela realmente é só uma menina, mas sabe muito bem o que quer.

-- Eu não concordo com a relação das duas – rebateu ainda contrariado.

-- Sinceramente estou decepcionada – Cecília disse ajeitando sua postura – com os dois, pensei que seriam mais compreensíveis, porem vejo que pensam iguais... mas o que mais me surpreendeu foi você Regina, sempre tão sensata e tão amorosa com sua filha, a tratou daquela forma no meio de uma festa com diversas pessoas, consegue imaginar como sua filha possa estar se sentindo? Pensou nela? No que ela sente?

-- Eu acho que agi mal – respondeu com a foz extremamente baixa olhando para o chão.

-- Eu tenho certeza disso, Amanda nunca decepcionou vocês em nenhum momento, sempre foi uma garota aplicada em tudo o que fazia, até mesmo na dança que nunca gostou ela continuou para agradar vocês, em especial você e seus pais Regina.

-- Mamãe...

-- Olávo não, não seja estúpido e muito menos me decepcione – pediu o encarando seria – aquelas duas meninas lá fora não fizeram nada de mal a não ser gostarem uma da outra, não roubaram, não mataram, motivo nenhum para que as crucifiquem por amar.

-- Ah por favor mamãe aquilo não é amor!

-- E o que é então Olávo? Você não é elas para poder dizer se o que ambas sentem é amor ou não, o que é amor pra você meu filho? Porque pra mim amor é encontrado nas pequenas coisas como nas grandes, pequenos gestos e cuidados definem o amor, um ato tão grandioso é o cuidado e a felicidade que um sentimento traz, então não venha querer definir o que é amor ou não quando você não esta na pele delas.

-- Isso vai ser um escândalo – Olávo continuou e olhou para sua esposa – um grande escândalo. É um pesadelo!

-- Eu pensei que tivesse te criado bem, mas vejo que falhei nisso...

-- Não seja melodramática mamãe!

-- Vocês não podem estar falando serio sobre essas meninas, não podem impedir que elas se amem!

-- Olávo tem razão Cecília – Regina se pronunciou ainda confusa sobre tudo – será um grande escândalo e...

-- E que vocês vão cometer um grande erro com essas meninas.

-- Isso pode não ser amor Cecília – Regina continuou agora com a voz baixa sem certeza do que falava.

-- Como pode ser, vocês não sabem, eu não sei, isso só o tempo irá dizer e eu espero do fundo do meu coração que vocês não machuquem os sentimentos dessas garotas.

 

Dizendo isso Cecília saiu em passos duros deixando os dois em silencio encarando um ponto vazio.

 

 

 

********xxxxxx********

 

 

 

O susto já tinha passado e agora Júlia estava ali deitada olhando as paredes da cor verde água bem clarinho.

Aquelas paredes daquela cor não acalmavam em nada, apenas a deixava mais inquieta.

Queria sair dali, saber como Rachel estava, queria sua casa... só não sabia qual casa.

Por mais que tenha se acostumado com a mansão dos Lancaster no Brasil ainda assim não era sua casa. Nem a mansão San’Germany.

Faz muito tempo que não tinha um lar, uma casa pra chamar de sua. Nunca teve na verdade.

Agora sentia que a mansão dos Lancaster não seria algo bom ou no mínimo acolhedor para si. Regina não reagiu bem e Amanda desistiu.

Aquele peso da desistência de Amanda agora estava se fazendo mais presente do que nunca, não teve tempo para sentir isso antes, mas agora era como se aquilo pesasse mais de uma tonelada em cima de seu peito.

 

Levou a mão até seus olhos e apertou levemente querendo dissipar todos os pensamentos, precisava ocupar a mente.

Tinha tomado um remédio para dor, sua coxa estava ainda dolorida porem em uma dor controlada.

Perguntou duas vezes sobre Rachel e ninguém dizia se ela estava realmente bem então cansou de perguntar e levantou-se e sentiu a fisgada na coxa que tinha agora alguns pontos.

Mesmo com aquele incomodo precisava levantar ou enlouqueceria.

 

Andou devagar praticamente arrastando a perna e saiu daquele quarto.

Onde Rachel estaria?

Passou por um dos leitos e ela não estava, continuou seguindo por aquele corredor vazio e quieto. Sentiria-se em um filme de terror em outra ocasião.

Passou por mais uma porta e lá estava Rachel.

Entrou devagar fazendo silencio e se aproximou da garota de cabelos castanhos.

Sentou-se em uma poltrona próxima e deixou um breve gemido escapar de seus lábios, sua perna ardia, era como uma pulsação forte naquela região do corte, parecia até que os pontos estavam ficando mais justos.

 

Rachel ouviu aquele som e abriu lentamente os olhos soltando um ar pesado e deparando-se com Júlia sentada ali.

 

-- Oi -- Júlia quebrou o silencio e ouviu a voz baixa da outra.

-- Oi.

-- Como você esta se sentindo Rachel?

-- Ai... ahn... como se um caminhão tivesse passado em cima de mim – respondeu ainda baixo entre gemidos e suspiros.

-- Eu fiquei preocupada, você de repente desmaiou e eu nem sei... me assustou.

-- Eu ainda estou viva

-- Isso é muito bom – sorriu encostando-se na cama – E como esta sua cabeça?

-- Como se uma pata de elefante estivesse em cima dela – tentou rir mesmo diante da dor e ouviu um riso fungado da outra.

-- Eu... eu preciso te agradecer de novo – Júlia falou brincando com as próprias mãos que agora estavam apoiadas na cama ao lado de Rachel.

 

Rachel suspirou um gemido e tentou relaxar um pouco mais na cama suas costas doíam e principalmente a cabeça.

 

-- Quer que eu chame alguém? – o tom preocupado de Júlia chamou sua atenção e viu a loira se levantar com um pouco de dificuldade.

-- Não, já me deram remédio pra dor, é assim mesmo.

-- Certeza?

-- Sim, como ta sua perna?

-- Dói um pouco onde ta os pontos, mas nada que se compare ao seu estado.

-- Sabe o que me conforta? É que você vai ficar com uma cicatriz na perna e talvez uma cicatriz nesse supercílio remendado – sorriu de canto para provocar a outra e a viu rir não caindo em sua provocação.

-- Bom, posso te dizer também só para lembrar que você tem um corte na cabeça e esse corte de cabelo Undercut ficou maravilhoso em você...

-- O QUE?! – gritou levando uma mão até a lateral da cabeça e percebeu o cabelo raspado – Eu vou matar você Júlia!

-- E não esqueça também da provável cicatriz na cintura por causa do tiro – Júlia finalizou sorrindo de canto de lábios em deboche vendo a outra mudar a expressão para irada.

-- Eu juro que te mato!

 

Param de falar quando ouviram passos e logo a porta se abrir.

 

-- O que esta acontecendo aqui? – Pauline perguntou entrando – da pra ouvir vocês lá do corredor e você ta fazendo o que aqui Júlia?

-- Eu vim ver como a Rachel estava, desculpa pelo barulho, mas é que a princesa ai não gostou do novo corte de cabelo – respondeu rindo e vendo Rachel bufar de raiva.

-- Você devia ta descansando Júlia, assim como a Rachel.

-- Eu... me deixa ficar aqui Pauline, por favor, prometo ficar em silencio, eu não quero ficar lá naquele quarto – Júlia falou de forma rápida chamando a atenção de Rachel e Pauline.

-- Júlia vocês duas precisam descansar...

-- Eu fico na poltrona, por favor...

-- A Rachel precisa descansar...

-- Eu não falo nada, eu vou ficar aqui quietinha e é até bom não é? Caso ela precise de alguma coisa.

-- Eu não sei – Pauline disse em duvida deixando de encarar a loira e olhando para Rachel – Tudo bem pra você se ela ficar aqui Rachel?

-- Se ela se manter calada pra mim não há problemas, sabe como que é né Júlia, nada pessoal, mas sua voz me irrita – sorriu de canto para provocar – alias é pessoal sim, mas enfim fica ai, mas quietinha.

 

Júlia revirou os olhos mas permaneceu calada esperando Pauline se pronunciar.

 

-- Esta bem, fique Júlia, porem deixe sua amiga descansar – pediu levando suas mãos na cabeça massageando as têmporas.

-- Esta tudo bem? – a loirinha perguntou a observando.

-- Só uma dor de cabeça, qualquer coisa me chamem meninas – respondeu saindo.

-- Sabe... – Júlia disse sentando-se novamente na poltrona e olhando Rachel que retribuiu o olhar – você deveria raspar o outro lado também, alias podia raspar a cabeça toda ia ficar maneiro, ou fazer um moicano, ia ser irado.

-- Vai se lascar Júlia! Quer saber, você não pode mais ficar aqui, eu vou chamar a doutora pra te tirar espera – puxou o ar e começou a falar mais alto – O PAULI... – ia terminar e teve uma das mãos da loira tampando sua boca.

-- Ei para, eu vou ficar quieta, desculpe – tirou a mão que cobria a boca da outra e se acomodou sentando novamente.

 

Rachel observou a postura amedrontada da outra e seu jeito de agir achando estranho. Afinal por que ela estava ali?

 

-- Cadê a Amanda? Fala pra ela que não vir visitar a amiga que esta praticamente convalescendo por causa de uma loira aguada que é namorada dela, é muito feio.

 

Outro desconforto na face da loira e mais uma analise de Rachel de que algo não estava normal.

 

-- Júlia cadê a Amanda?

-- Não sei – soltou tão baixo que se o quarto não estivesse em pleno silencio Rachel não teria escutado.

 

A garota de cabelos castanhos ergueu uma sobrancelha e encarou a loira que parecia querer fugir do seu olhar.

 

-- Como não sabe Júlia?

-- Não sei, ela não veio – mais uma vez baixo.

-- Como não? Você não avisou pra ela?

-- Não

-- Ta bom – se ajeitou na cama e resmungou ao fazer isso para logo encarar a loira – pode começar a falar.

-- O que?

-- O que esta acontecendo oras, não estou entendendo, primeiro a sua vontade de ficar aqui comigo, lembrando que você me detesta, diria até que me odeia...

-- Eu não te odeio Rachel, pelo menos não mais, sei La...

-- Ótimo, mas eu ainda continuo sentindo o mesmo por você então segundo a Amanda não esta por aqui, sabemos que ela seria uma das primeiras a esta aqui e você a avisá-la mas por algum motivo não fez, então diga o que esta rolando Júlia?

-- Não é nada Rachel

-- Esta bem, então pode me deixar sozinha.

-- Mas eu... eu queria ficar, posso te ajudar se precisar de alguma coisa – pediu tanto com o tom de voz quanto com o olhar pidão.

-- Do que tem medo Júlia?

-- De nada

-- Parece que sim, esse teu jeito amedrontado feito um animal assustado toda vez que fala para sair daqui... afinal o que esta acontecendo?

-- É que eu só não gosto de hospital – revelou evitando o olhar da garota de cabelos castanhos.

-- Júlia? Júlia olhe pra mim.

-- Hospitais não me trazem boas lembranças e ficar em um quarto sozinha me deixa angustiada, um peso no meu peito, satisfeita? – respondeu encarando a outra, porem o seu olhar não era irritado, era mais um ar derrotado e Rachel percebeu.

-- Ei, saia da defensiva, eu só te fiz uma pergunta Júlia, não precisa responder assim ok?

-- Eu... desculpa

-- Tudo bem, só quero entender o que mais aconteceu para você estar assim.

 

Júlia observou a garota de cabelos castanhos e respirou fundo incomodada, realmente estava estranha podia sentir isso.

 

-- Acho que você agora pode ganhar – soltou baixo causando estranhamento na outra.

-- Que? Ganhar o que?

-- Amanda...

-- Ai meu Deus espera ai que você ta confundindo minha cabeça e eu to com uma tremenda dor

-- Precisa que eu chame alguém?

-- Não Júlia, é só modo de falar, e eu não sei se foi pelo tombo ou se é porque você não esta falando nada com nada, mas juro que minha cabeça esta confusa!

-- É que você precisa descansar...

-- Não! Eu preciso que você diga do que estava falando, o que tem isso de ganhar e Amanda?

-- O seu desafio lembra? – soltou em ar pesado – você tinha dito que lutaria pela Amanda, e bom... não estamos mais juntas.

-- Oi?!

-- Fala baixo Rachel...

-- Eu não entendi, explica isso direito!

-- Ta, mas fala baixo!

-- Ok, desembucha!

-- Ai... – passou a mão pelo rosto e encarou a outra – ela terminou comigo, hoje na festa.

-- Ué mas por que?

-- Se você deixar eu terminar eu te explico.

-- Ta, fala mau humorada – resmungou cruzando os braços sobre o peito de forma cuidadosa.

-- Bom, eu ainda não entendi direito, estou tentando, mas... eu não sei o que aconteceu, ela fugiu de mim durante a festa toda praticamente e de repente veio até onde eu estava, tinha bebido era claro, mas não parecia bêbada sabe... e bom, a mãe dela nos viu...

-- Viu vocês?!

-- Sim, foi até onde estávamos e fez uma pequena cena

-- Nossa! A tia Regina viu vocês... caraca Júlia!

-- O que?

-- O que o que?

-- Não entendi isso, cara... cara alguma coisa que você falou – perguntou com a expressão confusa e fez a outra rir.

-- É apenas uma expressão de espanto Júlia.

-- Ata, desculpa não entendi

-- Tudo bem, agora continua, a tia Regina as viu e ai?

-- Ai que sua amiga surtou, disse que não tínhamos mais nada, que não podia.

-- Júlia tente entender, Amanda sempre viveu para orgulhar seu pai e a Regina, deve esta sendo difícil pra ela, mas eu sei que gosta de você, vai reconsiderar.

-- Pode ser.

 

 

 

 

********xxxxxx********

 

 

 

As horas foram passando e Pauline viu o dia amanhecendo.

Seu corpo estava cansado e o que mais desejava era deitar-se, podia ser ali no chão mesmo daquele hospital que não se importaria, o importante era deitar.

Suas costas reclamavam do tempo em pé juntamente como seus pés.

Depois que acompanhou o rapaz que lhe chamara para socorrer um acidente ficou atarefada junto de outros médicos com os pacientes que pareciam não parar de chegar.

Quando o relógio marcava 12:00 recebeu uma mensagem de Evellyn preocupada por ela não ter ido pra casa e avisando que estava indo embora.

Resolveu ligar para a amiga.

 

-- Lembrou que eu existo? – Evellyn perguntou aparentemente brava.

-- Meu anjo não fique brava, eu tive que ajudar aqui no hospital.

-- Poxa mas nem avisou e eu fiquei preocupada porque você nunca chegava, esperei até agora e nada, agora estou indo pra casa! Tenho compromisso mais tarde.

-- Me desculpe meu bem, mas eu prometo te contar tudo o que rolou depois esta bem?

-- Eu acho bom e você esta me devendo um jantar!

-- Ah estou? – perguntou rindo, sua amiga não existia mesmo

-- Sim senhora! Por me preocupar e por fazer com que eu esperasse até agora curiosa!

-- Tudo bem princesa, eu pago um jantar especial pra você, esta bem?

-- Ótimo, te vejo hoje a noite.

-- Tudo bem Eve, beijos.

-- Beijinho.

 

Desligou e se preparou para ir pra casa.

Pegou um taxi e seguiu rumo ao seu pequeno apartamento e quando entrou deu um suspiro longo de alívio.

Seguiu direto para seu banheiro e deixou a água quente relaxar seus músculos.

Após seu longo banho secou-se e se jogou na cama do jeito que estava nem dando-se o trabalho de fechar as janelas.

 

Não demorou muito para pegar no sono. Seu corpo estava realmente exausto.

 

 

...   ...  ...  ...

 

 

Acordou um tempo depois com o toque estridente e extremamente irritante do seu celular.

Quis matar e morrer por quem estava ligando e por ter esquecido de desligar o aparelho.

Olhou as horas e percebeu que dormirá apenas 20 minutos.

 

-- Ta de brincadeira! – resmungou nervosa se levantando e pegando o aparelho para olhar quem ligava não reconhecendo o numero – Alô.

-- Olá, senhorita Pauline?

-- Sim, quem fala?

-- Aqui é da mansão San’Germany – a voz do outro lado respondeu a fazendo revirar os olhos e bufar de nervoso.

-- O que deseja?

 

Usou da educação que tinha mesmo sem a mínima vontade.

 

-- Senhorita, é que a jovem Rebecca acordou com muitas dores e pediu a sua presença.

 

Pauline suspirou cansada e passou a mão pela nuca.

Sua dor de cabeça ainda estava presente, precisava urgentemente de descanso de no mínimo 12 horas.

 

-- O fisioterapeuta dela não esta ai?

-- Sim senhorita, porem a dona Rebecca esta impossível, ela já gritou com todos e exige sua presença.

-- Olha... – ia dizendo quando ouviu a voz de Rebecca longe.

-- Só um momento senhorita – escutou mais alguns ruídos e vozes e de repente outra voz na linha – Pauline!

 

Era Rebecca.

Pauline suspirou novamente sabendo que não viria coisa boa.

 

-- Sim Rebecca.

-- Pauline! – chamou com a voz chorosa – Por favor eu preciso de você, ta doendo muito!

-- Rebecca eu acabei de chegar, John esta ai não está?

-- Sim mas ele não faz passar! – disse alto quase gritando.

-- Ele é seu fisioterapeuta Rebecca eu não posso me meter no que ele faz, muito menos seus métodos...

-- Pauline por favor... – pediu novamente com uma voz embargada e a medica ouviu um soluço – Só vem por favor...

 

Pauline balançou a cabeça de forma negativa puxando o ar para seus pulmões e logo depois soltando e fitando um espaço vazio de seu apartamento como quem decide o que fazer, e por fim falou.

 

-- Está bem Rebecca, eu estou indo.

-- Obrigada – agradeceu com a voz abafada e desligou.

 

O que será que a aquela menina queria que não conseguia?

 

Esticou seu corpo e seguiu para seu guarda roupa para se arrumar.

Pouco tempo depois ganhava as ruas com seu velho carro.

Minutos depois chegará a mansão e escutou uma voz alta identificando como de Rebecca.

Sua passagem foi liberada e entrou encontrando Rebecca deitada na cama gem*ndo de dores e gritando com quem quer que fosse.

John também estava ali ao seu lado tentando acalmá-la mas nada parecia fazer efeito.

 

-- Pauline! – Rebecca chamou percebendo a presença da medica que acabara de chegar na porta.

-- Oi...

-- O que essa medica está fazendo aqui? – John perguntou desgostos.

-- Vim a pedido de Rebecca – respondeu contra gosto se aproximando dos dois – o que esta sentindo?

-- Ela tem cãibras – John respondeu ríspido antes que Rebecca pudesse falar.

-- Não deveria ter ido a festa muito menos de saltos, seu corpo se esforçou demais.

-- Serio? – John falou com sarcasmo – já percebemos isso gênio.

-- E por que ainda não a ajudou? – devolveu no mesmo tom perdendo a paciência.

 

Sua cabeça estava doendo, seu corpo ainda estava exausto e não tinha o mínimo de paciência para uma pessoa tão idiota como o fisioterapeuta.

 

-- Olha sua... – John foi dizendo quando Rebecca o cortou.

-- PAREM OS DOIS! Eu to morrendo!

-- Você não esta morrendo, são só cãibras – John disse serio.

-- Porem essas cãibras estão fortes nela – Pauline falou novamente e se aproximou mais – Becca isso vai doer um pouco pra passar, eu vou...

-- Você não vai nada! – John cortou e colocou as mãos em uma perna de Rebecca para que a medica se afastasse – eu sou o fisioterapeuta e você não pode interferir no meu trabalho!

-- Então faça! – respondeu no mesmo tom encarando o rosto do homem que tinha a expressão irritada.

 

John começou a tocar na perna de Rebecca e ouviram ela gritar de dor quando ele tentou alongar sua musculatura.

 

-- Para! PARA! – deixou lagrimas escorrerem jogando as mãos no rosto para tampá-lo.

-- Rebecca este é o procedimento, agüente – John pediu continuando o que fazia.

-- Ai não! Não NÃO! – gritou novamente batendo as mãos contra a cama e pedindo para que parasse – solta, para!

-- Para com isso, ela esta sentindo dor John! – Pauline mandou sentindo-se angustiada ao ver a morena gem*r daquela forma.

-- Não se meta no que estou fazendo Pauline!

-- Eu mandei parar – pediu dessa vez segurando as mãos dele tirando-as das pernas de Rebecca e o encarando seria e irritada.

-- O que pensa que esta fazendo?! – Perguntou ele esticando o corpo e falando próximo o suficiente do rosto dela como se fosse avançar contra si a qualquer momento.

-- Eu falei pra parar então você para! – Exclamou erguendo um pouco o rosto para encarar de igual o fisioterapeuta.

-- Você esta pensando o que? – John pegou em seu braço apertando forte deixando ali a marca de seus dedos.

-- John solta ela – Rebecca pediu observando ainda sentindo cãibras.

-- Você não encosta em mim! – Pauline rebateu empurrando-o pelo peito e puxando seu braço de forma brusca – foi ela quem me chamou aqui e se me chamou é porque você não consegue nem fazer seu trabalho direito, então não queira bancar o machão pra mim!

-- Sua...!

-- John pare! – Rebecca gritou – pelo amor de Deus parem, ai que droga! – resmungou de dor novamente.

-- Rebecca você tem uma banheira por aqui não tem? Onde tem uma? – Pauline perguntou engolindo o que queria dizer ao John e escutou o rapaz falar novamente.

-- Ora Rebecca com dor e você querendo usar a banheira? Você é tão...

-- Eu preciso da banheira pra por Rebecca dentro! – cortou o rapaz – coisa que você já deveria ter feito, pois a água quente vai ajudar com as cãibras.

-- Tem dentro do meu banheiro – Rebecca disse fazendo uma careta, sua perna toda repuxava.

-- Ótimo, só um minuto – saiu seguindo para o banheiro.

 

Ligou a banheira e esperou alguns minutos, quando a viu enchendo voltou para o quarto e se deparou com a cara de poucos amigos do fisioterapeuta.

 

-- Esta enchendo, e rápido... Eu vou te pegar e isso pode doer um pouco, mas a água quente vai ajudar esta bem?

-- Sim – concordou Rebecca e John logo falou novamente

-- Pode deixar que eu assumo daqui.

-- Não – Pauline rebateu irritada – você não vai assumir nada, teve o tempo todo para por essa cabeça pra pensar e acabar com as dores da sua paciente e não fez, então fique com seus músculos de academia e deixe quem pensa cuidar disso!

-- Sua...

-- Chega! – Rebecca gritou cortando o rapaz – John vá beber água ou qualquer outra coisa.

-- Mas Rebecca...

-- AGORA!

 

O fisioterapeuta calou-se irritado e saiu em passos duros batendo a porta.

 

Pauline se aproximou de Rebecca e a pegou ouvindo protestos da morena e a levou com um pouco de dificuldade para a banheira.

Colocou-a dentro da água quente e tempos depois começou aplicar técnicas que pareciam uma massagem para liberar a paciente das cãibras.

Rebecca contestou e gem*u de inicio mas logo depois as dores começaram a diminuir e ela aproveitou a sensação de alívio que as mãos da doutora proporcionavam em si.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

As coisas vão começar a entrar no rumo dos objetivos de casa personagem etc pessoal!


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Comentários para 51 - Capítulo 51 Depois:
keka_Keka
keka_Keka

Em: 29/06/2017

INACREDITÀVEL. Todo mundo tem momentos com a Rachel, até essa chata da Julia agora. Só não tem Rachel e Manu! Super legal autora! Nossa cara!!!!!!!!


Resposta do autor:

Calma kkkk gente acalma o coração, próximo cap tem Manu e Rachel haushaus

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Lary_ferreira
Lary_ferreira

Em: 28/06/2017

Meu desejo é uma ordem? Olha la em, eu posso querer me aproveitar disso. kkkkkk Brincadeiras à parte, uma verdade é que eu amo demais essa história.

Esse casal Pauline e Becca está me prendendo ainda mais, só o que tenho a dizer é parabéns, você faz um trabalho incrível.

Beijos
Resposta do autor:

aaaah era so naquele cap kkkk aquelas ne haha brincadeira... que bom que vc esta gostando, fico tao feliz <3

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Mille
Mille

Em: 27/06/2017

Olá Bia

Pauline merece uma grande promoção porque além de aturar as humilhação da Rebeca ainda tem um idiota que não sabe fazer o trabalho e ainda se acho no direito de querer pisar nela, como q autora adora fazer as personagens apaiar num diga que temos que temer o idiota do John.

Raquel e Júlia num quarto acho que no momento a Júlia está precisando desabafar e a Raquel também e juntas vão ver que as mulheres da vida delas são complicadas e que terão muita paciência. 

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

As vezes tudo o que a gente precisa é de alguem pra nos escutar, acho que esse é o momento delas *--* e eu gosto um pouquinho de agitar as coisas senao fica muito parado haha eu assumo kkkk

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PriHh
PriHh

Em: 27/06/2017

Júlia e Rachel?? Sera?? Eu gosto delas juntas!! E Amanda e Manu tao vacilando mto!! Alem disso a loirinha e a morena sao boas juntas!! Ate pra se odiar kkkkk!! 


Resposta do autor:

Olha eu estou vendo grandes apelos por esse novo casal kkkk e elas estao taaao dupla imbatível nao é? Tipo batman e robin haha *-*

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Japa
Japa

Em: 27/06/2017

Tá! E a Rachel e Manu? Tanta expectativa pra nada...


Resposta do autor:

Calma kkkk se eu focar só nelas deixo passar partes que vao fazer a história se encaixar... mas vcs vao ve-la é certo isso haha aguenta coração japa!

Responder

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CarolMaahGeM
CarolMaahGeM

Em: 26/06/2017

Júlia e Rachel S2

Novo shipp kkkkkk 

Pauline, a Rebecca só quer sentir sua pele na dela para ficar bem... John, seu babaca descerebrado, tá achando que vai casar com a riquinha e subir de vida??? Kkkkk tá tomando anabolizantes demais... 

Amanda, quem não dá assistência abre concorrência... Deixa a Júlia com a Rachel agora, porque quando a Júlia precisa, é a Rachel que está ali... E a Amanda foge com medo de tudo... Ela não está preparada para ter alguém sério e acaba machucando as pessoas... Mesmo que sem querer...

 


Resposta do autor:

Gente esse shipper ta tao real kkkk to ate me assustando haushaus

John ta tao abusado né? Melhor comentario xingando ele kkkk anabolizantes foi otimo haha

Vamos ver no que da essa mulherada toda *--*

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