Capítulo 33
-- Como você está linda nesta roupa, Mel. – estava encantada com sua a namorada. – Estou muito orgulhosa de você.
-- Por quê?
-- Enfrentou seu avô de cabeça erguida e com superioridade.
-- Estava ao seu lado, isso me faz forte. – respondeu olhando dentro das esmeraldas.
-- Não, pelo contrário, a fortaleza aqui é você. – disse fitando aquele azul infinito, um pedaço do céu que brilhava com ajuda do sol. A cena não passou despercebida por seu avô e pelos atentos olhos de Joaquim, que acompanhava tudo de longe, esperando momento certo de falar com Melissa. – A namorada mais linda do mundo!
-- Acho que já passamos dessa fase. – fitou os lindos olhos verdes e pegou sua mão direita, e retirou a aliança que usava, transferindo-a para mão esquerda. – Para que usá-la ali se o verdadeiro dedo é este, desde que começamos nossa história? – Isadora sorriu e repetiu o gesto da morena, e quando transferiu, beijou sua mão.
-- Eu sou a sua mulher desde o dia que cruzei com esses olhos lindos, pedacinho do céu. – beijaram-se com amor.
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Melissa e Isadora conversavam próximas aos amigos, que dançavam em uma pequena roda formada por Júnior, Enrico, Bruna, Haidê, Roberto, Ulisses, Mariana e dona Helena, que era a mais animada do grupo. Os pais de Haidê, assim como os de Melissa, permaneciam em suas mesas, conversando e trocando ideias, já que os dois eram fazendeiros. Estava um clima de diversão, quando Isadora viu José chegar acompanhado de Joaquim. O velho homem ficou na mesa com o filho, enquanto o moreno seguiu em direção ao casal, Isadora e Melissa.
-- Mais linda do que antes! – pegou a mão da morena, puxando-a para um beijo - Meu amor, você está maravilhosa.
-- Olá Joaquim! – ele a puxou para um abraço, mas foi repelido – Agora que falou comigo, que tal me deixar respirar um pouco?
-- Deixe sentir mais seu cheiro e sua presença. – pediu com uma expressão de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
-- Joaquim, melhor me soltar, ou vai quebrar as poucas costelas que me restam inteiras.
-- Ah, claro! Esqueci-me das suas traquinagens de criança e adolescência, e todas as vezes que fraturou as costelas, braços...
-- Tudo bem, nós sabemos. – olhou de lado e viu uma expressão nem um pouco simpática de Isadora e resolveu chama-la. – Joaquim, esta é minha melhor amiga. – enfatizou – Isadora, minha querida, este é um antigo amigo, Joaquim. – amenizou, antes que ele ou José aprontassem.
-- Sempre querendo ser discreta. – disse olhando para Isadora e lhe estendendo a mão – Fomos namorados, e ainda tenho esperança de nos casarmos. – beijou a mão da loirinha e percebeu sua expressão zangada. Melissa também havia percebido, e resolveu agir antes de Isadora demonstrar o título de exclusividade.
-- Licença Joaquim. – pediu após envolver a mão menor e sair puxando-a. – Preciso dar um pouco de atenção a todos meus amigos e minha família.
-- Toda licença do mundo desde que me prometa sair para um jantar esta semana. – puxou novamente a mão de Melissa e ficou beijando-a.
-- Tenho uma viagem marcada. – desculpou-se.
-- Em seu retorno, então?
-- Joaquim, eu agradeço que tenha vindo. – Melissa tentava se livrar do homem a sua frente. – Mas realmente, não temos como conversar alguma coisa agora.
“Quem convidou este idiota? Não acredito que ele ainda não percebeu que somos um casal...” – respirou fundo – “Tenho que me acalmar ou acabarei estragando a noite do meu potinho” – Isadora pensou enquanto ouvia a conversa entre os dois.
-- Melissa querida, os rapazes e Bruna estão nos aguardando. – tentou segurar sua impetuosidade e não expor a relação delas.
-- Depois nos falamos Joaquim. – saiu de mãos dadas com a loirinha, deixando o moreno irritado.
“Maldita loirinha irritante!” – pensou observando as duas se afastarem.
-- Hoje realmente é um dia de provas de fogo para mim. Eu sou apenas sua melhor amiga.
-- O importante é estarmos juntas, e nos amando cada dia mais Isadora. – Melissa a segurou, e a olhou dentro das lindas esmeraldas. – Eu não posso abrir sozinha a nossa relação. Quer que eu apresente como minha esposa? Farei com o maior prazer, mas acredite que, deste momento em diante serão balas de canhão direcionadas a nós duas. – Isadora suspirou pensativa.
-- Não, você está certa. – jogou a cabeça – Mas estes coadjuvantes, seu avô e seu ex... – reclamou cruzando os braços. – O que dizer? – bufou. Melissa a puxou para um abraço e beijou a cabeça loira.
-- O importante para mim é a estrela principal, uma loirinha pequena, linda, apetitosamente sexy e que beija tão bem que me deixa tonta. – percebeu um sorriso estampado no rosto que tanto amava.
-- Saiu-se bem nesta Melissa Cristina, mas não sei se suporto novamente este seu “ex” – fez aspas com os dedos – rondando o território da sua “melhor amiga”. – usou um tom irônico.
-- Isadora, por favor, meu amor, pensa na situação como um todo, e não por pedaços.
-- Desculpa Mel! – olhou dentro dos olhos azuis.
-- Tudo bem. – sorriu – Depois terminamos esta monótona conversa, agora vamos nos divertir porque hoje é dia de festa, ihuuu! Finalmente sou formada em alguma coisa. – ela gritou de felicidade e, não perceberam Daniel se aproximar por traz com uma taça na mão propondo um brinde.
-- Minha filha agora é uma advogada, igual ao seu pai – abraçou a filha – E vai ser uma excelente profissional.
-- Pai, primeiro a prova da OAB, depois de passar, serei sem dúvidas alguma, sua colega de profissão. – sorriram abraçados.
-- Um brinde a advogada mais linda do País. – propôs um pai orgulhoso de sua cria.
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-- Tenho um presentinho para a senhora Marcondes. – cantou após colocar a cabeça para dentro do quarto.
-- Então empatamos, porque também tenho um para a senhora Alcântara Peixoto. – as duas trocaram os presentes e Isadora foi a primeira a abrir a pequena caixa. – Melissa! Meu amor, eu não acredito que você lembrou. – abriu um estojo de canetas tinteiro.
-- Para autografar as centenas de livros que você escreverá. – beijou a loirinha – Estou vendo aquela fila imensa – gesticulou abrindo os braços, imaginando a cena com inúmeras pessoas - de gente pedindo o autógrafo da melhor jornalista e escritora do País.
-- Mel, eu falei isso quando ainda éramos adolescentes, e você me surpreende assim? – estava emocionada com a lembrança da morena, das suas confidências de adolescência.
-- Nunca esqueço as coisas que envolvem você. – consertava os displicentes fios dourados que caiam pelo rosto de Isadora. - Como hoje existe computador, não será preciso à caneta para escrever, mas você ainda dará os autógrafos utilizando-a.
-- Obrigada amor. – encheu a morena de beijos – Agora abre o seu.
-- Hum... Vamos ver... – abriu após várias brincadeiras e beijos na loirinha – Isadora! – disse surpresa.
-- Isso mesmo, agora ninguém vai achar que você está solta na roda. – sorriram – Vovô conhecia este ourives e me ajudou a planejar este pingente.
-- Este não seria mais um presente para você? – perguntou com um sorriso malicioso ao levantar uma correntinha de ouro trançada, e com um pingente em forma de coração com a letra “i” na parte superior e um “M” na parte inferior, as duas letras entrelaçadas.
-- Também... – olhou para a morena – você não gostou?
-- Amei Isa! – sorriu com um brilho lindo emanando dos olhos azuis, olhar este que deixou Isadora completamente boba.
-- Anos atrás você me deu a sua correntinha. – puxou para fora da camisa – Achei que deveria retribuir a gentileza, já que esta peça me trouxe tanta sorte.
-- Eu amei minha linda, e vou adorar usá-la. – beijou os lábios macios da pequena - Todos saberão que tenho um amor lindo.
-- Gostou mesmo Mel? – estava insegura com a simplicidade do presente.
-- Adorei amor. – beijou a cabeça loira e pediu que ela ajudasse a colocar. Isadora colocou e ela correu para frente do espelho – Esta joia será a minha segunda pele, não irei retirá-la jamais. Representa nosso elo de união. – sorriu feliz e encheu a loirinha de beijos - Feliz dia das namoradas minha.
-- Felicidades para nós duas. – as duas saíram para comemorar bem ao estilo Melissa, forraram uma toalha no chão do parque, e Isadora espalhou a comida que havia preparado, passaram praticamente o dia todo namorando, comendo, e se amando.
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Um ano depois...
Estava próximo o dia da formatura de Isadora, além dos preparativos para o evento, a morena supervisionava o fim da obra da casa principal do futuro haras. Melissa se sentia realizada, havia conquistado o coração da fabulosa mulher, e com seu apoio, conseguia realizar mais um dos seus sonhos, criar cavalos.
Isadora estava no apartamento, envolvida com suas últimas provas e seu trabalho final, que lhe proporcionaria a conclusão do curso. Ouviu o interfone e permitiu que o entregador subisse, achando que aquela seria mais uma das surpresas que Melissa lhe fazia.
-- Dona Isadora? – perguntou o homem.
-- Sim. – respondeu sorrindo. O homem lhe entregou a caixa e saiu em seguida. - Deve ser coisa da Mel – falou alto. Abriu a caixa e viu um buque de rosas murchas e um cartão – “Aproveite seus últimos dias de felicidade”. – Quem escreveu isso? Maldito! Só pode ter sido aquele homem sem escrúpulos. – ouviu a chave sendo colocada na porta – Melissa! Tenho que esconder isso, não posso deixá-la ver, ou tomará satisfação com o avô. – jogou a caixa com as rosas dentro de um saco de lixo e deixou na área de serviço.
-- Anjo, eu cheguei! – gritou.
-- Oi amor. – respondeu após aparecer na sala. Melissa a envolveu em um abraço e sentiu alguma coisa diferente.
-- O que aconteceu?
-- Nada amor. – mentiu e tentou desviar o olhar.
-- Tem certeza?
-- Por que mentiria?
-- Não disse que estava mentindo, apenas achei que algo lhe incomodasse.
-- Nada me incomoda apenas sua ausência, praticamente o dia todo.
-- Desculpa. – beijaram-se - Hum... Que cheirosa! Passei o dia vendo o andamento das coisas, fiquei muito tempo no sol, agora acho que é chegada a hora de um bom banho, e pensei que poderia ter uma companhia. – sorriu balançando as sobrancelhas.
-- Acho que estou diante de uma mulher com desejos maliciosos.
-- Malícia e desejo é meu sobrenome. – abraçou a loirinha, e beijou o topo de sua cabeça. – Na verdade isso não me falta quando vejo certa baixinha.
-- Não conheço nenhuma baixinha. – ergueu uma sobrancelha fingindo irritação.
-- Ah, tudo bem, pensei que minha loirinha estivesse por aqui. – tentou sair do abraço.
-- Agora podemos retornar a conversa... – sorriu - Não há mais ninguém que lhe cause esse desejo? – Melissa fingiu um ar pensativo e depois contou os dedos da mão esquerda, pegou emprestados os dedos das mãos de Isadora.
-- Hum... Deixe-me pensar mais um pouco. – viu a expressão da loirinha e segurou o sorriso, olhou para cima, tentando lembrar alguma coisa e concluiu. - Existe mais alguém na terra além dela?
-- Boba... – abraçou forte. – Como eu preciso de você Melissa, eu lhe amo.
-- Eu também lhe amo meu anjo, você é minha vida. – apertou o abraço – Vamos tomar um banho comigo?
-- Essa foi a melhor oferta do dia.
As duas entraram em baixo do chuveiro, Isadora pegou o frasco de shampoo e pediu para a morena se abaixar um pouco, aplicando-lhe depois uma massagem. Melissa estava com a cabeça cheia de espuma, sentiu quando Isadora desceu a massagem pelo corpo, delineou as curvas definidas, os músculos e o abdômen. Melissa se colocou embaixo da água, e retirou a espuma causada pelo shampoo, ela abriu, finalmente, os olhos e se abraçou a Isadora, colocando-a de costas ensaboando-a. A loirinha abriu os braços, apoiando-se a parede, tendo o corpo embaixo da água, e acariciado pela morena, que se esfregava enquanto a massageava. Envolveu o corpo menor, enquanto passeou com o sabonete na região do abdômen, coxas e virilha.
-- Fico louca com seu corpo. – sussurrou mordendo o lóbulo da sua orelha, e as mãos passeava pelo sex* da loirinha.
-- Ah Mel... Gostoso...
-- Eu quero sentir mais seu corpo. – colou-se mais ao corpo menor. – Quero você...
-- Vem amor, quero que você me toque. – Isadora suplicou, estava encharcada de desejo com as provocações de Melissa, que lhe enchia de mordidas pelo pescoço, enquanto sussurrava seu desejo pelo corpo menor.
-- Eu te amo... – passeou com a mão entre as pequenas pernas, parando no centro de sua umidade, provocando-o mais. Delicadamente, ela introduziu um dedo no sex* da loirinha, encontrando um ponto entumecido, explorando-o um pouco mais, até introduzir mais outro dedo. Isadora gemia de prazer, pronunciando palavras soltas, que não fariam sentido algum se a morena não estivesse tão conectada aos seus desejos. Ouviu-se um grito de prazer e em seguida o corpo menor entrou em espasmos. Melissa sentiu a mesma onda de convulsão tomar seu corpo, ambas goz*ram ao mesmo tempo. Ela retirou seus dedos de dentro de Isadora, e apertou forte em um abraço, sussurrando palavras de amor e gemidos, até chegar ao seu próprio orgasmo. Isadora permaneceu apoiada a parede, sentiu o corpo de Melissa. Ela desligou o chuveiro e guiou a morena até a cama, onde se deitaram sem se importar com os corpos molhados. Amaram-se mais, e para surpresa de Isadora, ela provocou vários orgasmos na morena, que depois de um tempo, caiu quase desmaiada.
-- Sinto-me fraca. – declarou – Acho que nunca senti tanta fome.
-- Quer comer alguma coisa? – era uma pergunta retórica e apenas um olhar seguido de um sorriso foi à resposta – Estou me referindo à comida Melissa, alimento. – sorriu.
-- Hum, pode ser outras coisas também, mas agora, realmente, preciso de um pedaço de qualquer sólido.
-- Vem, vou alimentá-la. Depois volto para terminar o que começamos. – sorriu com um brilho intenso no olhar após observar o corpo moreno completamente despido. Ela não resistiu e novamente saiu beijando cada centímetro do corpo.
-- Assim irei me alimentar de outra coisa. – brincou após sentir sua umidade.
Isadora fez alguns sanduíches e dois copos grandes de chocolate quente. Melissa ficou maravilhada, não com os chocolates, esse realmente era o ponto fraco do paladar da loirinha, sua animação veio ao deparar-se com a quantidade de requeijão em cada sanduiche.
As duas comeram com apetite, mesmo assim, paravam para algumas brincadeiras e beijos. Ao terminarem o rápido lanche, Isadora foi limpar a sujeira da cozinha, enquanto Melissa recolhia o lixo para jogá-lo fora, foi então que ela viu o saco na área de serviço, abriu para colocar mais coisas dentro e, antes de enchê-lo, percebeu uma caixa, resolveu abrir e viu o seu conteúdo, lendo em seguida o bilhete. Um acesso de fúria a tomou, todas as expressões suaves do rosto, sumiram. Rapidamente seus olhos escureceram e ela retornou até a cozinha.
-- Quando você iria falar sobre isso? – mostrou a caixa jogando-a no chão.
-- Mel, eu recebi pouco antes de você chegar, coisa de minutos e fiquei sem saber como agir.
-- Como agir Isadora? Quantas vezes pedi para você confiar em mim e contar o que se passa? Com segredos nunca saberemos como nos defender.
-- Mel, eu sabia que você reagiria assim...
-- ASSIM COMO? – gritou irritada.
-- Assim como agora. Não quero que se preocupe com essa bobagem.
-- Essa bobagem Isadora? Sabe que meu avô tem jogado sujo para nos separar e mesmo assim resolve esconder as coisas para não me preocupar? – bateu com força a mão contra a porta – Isadora, expliquei diversas vezes que ele vai jogar sujo, e, nossa única arma é a sinceridade, a confiança... – estava muito irritada – Quer me poupar, mas não olha adiante... Ele vai jogar uma contra a outra se não confiarmos no nosso amor. – ela saiu em direção ao quarto, deixando Isadora sozinha na cozinha, com os olhos úmidos. Depois de alguns minutos, ela retornou, abaixou-se e pegou a caixa.
-- Para onde você vai? – perguntou com a voz embargada.
-- Primeiro resolver isso, depois esfriar a cabeça.
-- Mel espera... – segurou o braço da morena – Primeiro espairece a cabeça, depois resolve isso... – abraçou o corpo maior – Não briga com ninguém amor, isso só nos enfraquece.
-- Não. Omitir e mentir enfraquece muito mais. – saiu em direção à porta, sem se importar com as súplicas da loirinha.
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Melissa invadiu a casa dos pais, interrompendo o jantar, surpreendeu a todos quando abriu a caixa e jogou no chão, lendo em seguida o cartão em voz alta.
-- Agora me diga, onde ele se enfiou?
-- Ele quem Cristina? – perguntou Daniel sem entender nada, permanecia com o garfo a meio caminho da boca.
-- Esta caixa foi entregue na minha casa hoje, ela foi endereçada a Isadora, ou seja, este bilhete era para ela. – seus olhos faiscavam – Tenho certeza que isso é coisa do meu querido vovô.
-- Não pode acusá-lo assim. – Daniel repreendeu – Há provas, evidências que apontem sua participação?
-- Não vamos bancar o advogado agora papai, eu conheço bem este jogo.
-- Cristina, talvez seja melhor se acalmar. – Ester pediu com medo que os dois se enfrentassem por causa do inescrupuloso homem.
-- Espera aí, sou seu pai e exijo respeito. – jogou o garfo no prato.
-- Não estou faltando com respeito a você papai, mas certamente faltarei ao seu pai se ele resolver interferir novamente em minha vida.
-- Melissa Cristina, eu a proíbo de ser grosseira com seu avô. – levantou-se da mesa, seguido de Ester que se preparava para evitar o confronto entre os dois – Ele é meu pai também. – disse com um tom mais baixo.
“Infelizmente papai” – pensou.
-- Então é bom o senhor lembra-lo, e pedir que não interfira em minha vida, ou não serei nenhum pouco indulgente. – chutou a caixa jogando o cartão em cima dela e saiu.
-- Viu Ester? Desde o início você me convenceu a aceitar esta relação, mas desde que elas começaram, o comportamento da nossa filha mudou.
-- Não Daniel, o comportamento dela mudou bem antes, mas você só consegue ver a partir deste ponto. – passou a mão pelo rosto do marido. – Acho bom você conversar com seu pai.
-- Também acha que papai tem alguma coisa haver com isso? – demonstrou uma expressão fechada, seus olhos azuis estavam nublados.
-- Quem mais se beneficiaria com isso?
-- Por que meu pai se beneficiaria com alguma coisa? Ele é apenas um homem velho que não tem condições de aceitar as “modernidades” da vida, sua criação foi diferente.
-- Meu amor se você pensa desta forma, não serei eu a contradizê-lo, mesmo assim converse com ele, Melissa Cristina está muito zangada, e ela é capaz de qualquer coisa para resguardar sua relação.
-- Era só o que me faltava, a minha filha brigar comigo ou o avô por causa daquela menina.
-- Lembre-se que você estava disposto a romper relações com seu pai se ele não aceitasse nosso casamento, isso não é nada diferente a relação da nossa filha, Daniel. – segurou a mão do marido entre as suas – O sentimento dela não é maior, mas, a forma de amar sim, e elas estão dispostas a tudo por isso. Pense bem. – beijou a bochecha do marido e saiu, mas voltou-se e concluiu. -– E não esqueça que seu pai, pediu-lhe que intermediasse a relação de Melissa Cristina com Joaquim, porque isso favorecia os negócios, e você chegou tão irritado quanto a nossa filha, agora. - Daniel se jogou no sofá da sala e ficou pensando nas palavras da esposa.
Fim do capítulo
Meninas, no capítulo anterior, talvez tenha pulado alguma parte, por favor, antes de ler esse será melhor conferir. Só vi hoje que colei aqui do meio para o final e voltei ao começo. Já corrigi.
Beijos e boa semana
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Alexia
Em: 27/06/2017
Olá! Rafa
Só tenho uma coisa a dizer RAIVA e ÓDIO do José avô da Mel e da Isa que já sabe como é a morena e mesmo assim parece que esquece uma pena por tudo que elas vão passar e sofrer ainda bem que se acertam lá na frente! Bjs! Até o próximo capítulo!
Ps autora eu sei que vc está modificando alguns capítulos pensa com carinho e não mata o Daniel não e sim o pai dele o José por favorzinho! Desculpa qualquer coisa tá obgda!
Resposta do autor:
Ela só queria amenizar a situação, e evitar uma briga com a família de Mel. Vou pensar sim, pode deixar. Beijos e boa semana
Mille
Em: 27/06/2017
Já sinto meu coração apertadinho. Isa tem que ser sincera com a Mel e neste capítulo vimos a pequena amostra.
Agora fico pensando se a Mel casou com o babaca do Joaquim mesmo sabendo que ele e o avô estão juntos para crescer os negócios ou ela só vai casar com ele para descobrir mais pobres dos dois???
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Mas será que ela vai ser? Sinceridade é tudo, em todas as situações, não dá para abrir mão. Logo suas dúvidas serão sanadas...kkkkk Beijos e boa semana.
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