-- Como é que é? -- Gabi quase grita com minha fala, estávamos tomando café ao lado da piscina.

-- Ela disse que me ama mesmo! --  estava feliz -- Acredita?

-- Acredito sua lerda, só você que não sabia!

-- Você sabia?

-- Imaginava, Neide as vezes soltava alguma coisa, você sabe que elas não se largam.

-- Sei.

Depois do meu café tranquilo o resto do da foi cheio, delegacia, empresa, insistência para meus avós irem ficar comigo uns dias, coisa que não consegui,  então resolvi passar uns dias com eles, a Bruna se ofereceu a também vir.

Trocamos todas as chaves de todas as portas da casa, colocamos mais um segurança, iríamos aumentar a altura dos muros e colocar câmaras, ou seja, quase uma Big Brother.

-- Então vovó, o que achou do meu plano? -- estávamos jantando e eu contava a ela sobre a festa de casamento.

-- Ótimo, ela ficara feliz!

-- Quer entrar na equipe?

-- Quero sim, já irei fazer uma lista.

-- Filha agora ela será a dona da festa -- vovó falou.

Havia contado da festa do casamento, foi bom para distraí-los, eles esqueceriam os problemas por algum tempo. Bruna voltava do banho e paramos o assunto. Conversamos sobre outras coisas enquanto Bruna jantava, depois eu subi e ela ajudou a Maria com a louça, fazia questão.

-- Porque demorou? -- perguntei ao sentir seu corpo na cama.

-- Fiquei conversando com sua avó, ela tá animada conosco aqui.

-- Muito! Tanto que já sei o discurso quando voltarmos para meu apartamento -- Bruna abraçou-me de mim -- Mas é o certo a se fazer, tenho que ficar perto deles.

-- Concordo, a companhia deles é incrível.

-- E a minha?

-- Preciso nem dizer! -- ficou sobre mim, tirou a blusa e depois o sutiã --  Vai tirar ou quer que eu mesma tire o resto? -- provocou.

Bruna provocava muito bem, girei meu corpo e a deitei. Fiquei sobre ela e beijei sua boca, desci beijando seu corpo, cheguei no short e o tirei. Não fui tirar a calcinha imediatamente, voltei para sua boca, ela gostava de provocar, então dessa vez eu iria jogar seu jogo. Desci minha boca para seus seios, suguei cada um, desci minha mão direita sobre sua calcinha, fiz apenas um carinho no sex* por cima mesmo e subiu para o seio direito, minha encontrava-se no seio esquerdo, eu começava já rebol*r em sua coxa de excitação. Bruna arranhava minhas costas em sinal de rapidez, não dava ouvidos, fingia que não estava como ela. Fui até sua orelha, suguei delicadamente o lóbulo, desci pelo seu pescoço, os gesto eram muito lentos, queria que ela reclamasse em palavras, mas tudo que eu ouvia era seus gemidos, ela se contorcia já sob mim, seus olhos denunciavam que ela já não questionaria mais nada. Entrei em sua calcinha sem aviso e introduzi um dedo em sua vagin*, ela estava molhada e gem*u com a surpresa e excitação ao mesmo tempo.

-- Diz que me ama! -- pedi, ela estava desconectada -- Bru! -- chamei sua atenção mordendo seu lábio inferior, ele abriu os olhos -- Diz que me ama de novo! – acariciava seu sex*, mas parei para tirar sua calcinha.

-- Eu te amo Lívia, continua! -- falou rouca.

A beijei e continuei, agora com dois dedos a penetrando e sem parar de beijá-la. Nossos momentos eram tão gostosos que não percebíamos o tempo passar, o desejo predominava, os movimentos eram perfeitos e a sintonia dos nossos corpos era incrível.

-- O que está pensando? -- Bruna me perguntou.

-- Que você é muito, muito gostosa!

-- Tô falando sério!

-- Eu também -- ri.

-- E o que mais tá pensando?

-- Que deveria passar em uma sexy shop qualquer dias desses.

-- Hum... então queria chegar nesse assunto?

-- Não exatamente, mas seria interessante né?

-- Seria -- falou me abraçando -- Vamos dormir?

-- Tá com sono?

-- Estou!

-- Boa noite, Bru!

-- Boa noite, Lívia! -- beijou meus lábios levemente e logo dormiu encostada ao meu ombro.

O domingo acordei cedo, apesar de ter dormido tarde fiquei sem sono. Gabi e Neide havia chegado para passar o dia conosco, Júlio e Marcelo também vieram, fizemos um churrasco na piscina e animamos um pouco a casa. Os meninos foram acordar Bruna, era mania dele de gostar de acordar os outros.

-- E essa vida de casada amiga? – Gabi falou, estávamos sentada em uma mesa.

-- Tá tranquila!

-- Que bom!

-- E vocês como estão? Devem fazer a festa em cada canto daquele apartamento, hein?!

-- Deu até um up viu? Nós duas sozinha ali estamos com outra vida sexual, sabe até ando pensando se não seria bom irmos morar em outro lugar, assim ambos casais teriam mais liberdade.

-- Sério que está pensando isso?

-- Estou amiga, você vai ficar com raiva?

-- Não né Gabi?! Mas não sei quantos dias vou ficar aqui, então aproveite lá, tenho até uma surpresa para você, mas só conto amanhã.

-- Como assim? Quero saber!

-- Amanhã só.

-- Chata!

O domingo foi alegre e muito divertido, com amigos e familiares. A noite todos foram embora, e como na segunda acordaria cedo, fui dormir logo. Bruna fiquei ainda com minha avó conversando, só pensava que minha avó não desse pista sobre a festa do casamento. Não vi a hora que Bruna dormiu nem a hora que ela entrou no quarto, apaguei.

A segunda de manhã amanheceu chuvosa, Bruna dormia um pouco afastada de mim, acho que ela não quis me acordar quando deitou-se. Fui a banheiro, desci para o café, tomei com meus avós e voltei para me despedir de Bruna.

-- Já tá indo? -- Bruna fazia manha.

-- Vamos almoçar juntas tá? -- beijei-a me despendido.

Saí a olhando deitada na cama, cabelos negros espalhados e seu vestidinho todo para cima era um convite para não sair do quarto.

Fui com vovô para a empresa, ele ficaria afastado por um tempo, durante seu afastamento eu tomaria conta da mesma. Ao chegarmos ele comunicou aos funcionários da parte administrativa, e eu nomeei Gabi como minha vice, era minha surpresa do dia anterior. Eu ficaria como presidente interina, era muita responsabilidade, mas era um teste que sabia que vovô estava fazendo.

Já entendia e conhecia como funcionava todos os setores, gostava muito da área, queria obter a confiança dele para poder colocar minhas ideias em prática.

A manhã passou movimentada, muitas informações não só pelos resultados adquiridos pelo feriadão, mas para todas as informações que precisava para dar continuidade nas decisões da empresa.

Eram tantos papeis que a mesa estava completamente tomada. Sem minha devida atenção só ouvi a portar ser batida, por ela passou uma Bruna aparentemente furiosa, fiquei sem entender.

-- Oi -- Bruna, levante-me -- Iria te ligar para almoçarmos, mas fiquei feliz pela surpresa, já vi que está se dando bem com a nova atendente.

-- Sem brincadeiras! E senta aí que o assunto é sério! -- apontou a cadeira que eu estava sentada há pouco.

-- Aconteceu alguma coisa? -- perguntei em um misto de curiosidade e preocupação.

-- Aconteceu, quebrei a cara dela! -- falou alto.

-- De quem? Por quê? O que aconteceu? -- eram muitas perguntas, Bruna estava ainda alterada.

Fim do capítulo