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Uma Pequena Aposta por Rafa

Ver comentários: 5

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Palavras: 4170
Acessos: 5409   |  Postado em: 25/06/2017

Capítulo 31

 

-- Melissa quer me colocar no chão? Estou machucada, mas consigo andar.

 

-- O médico disse repouso, isso significa que você não pode andar. – concluiu enquanto levava à loirinha nos braços.  – Sapo Caco, vem aqui e ajeita esse sofá. – pediu a Júnior que imediatamente cumpriu as ordens. – Pronto: está em na nossa casa, deitadinha, e com controle remoto. – esticou a mão e recebeu o objeto do amigo – Falta à água e guloseimas. – abaixou e beijou rapidamente os lábios que ainda demonstravam inchaço.

 

-- Agora você fica boa Isa, a água que Melissa oferece “pra” gente beber é boa, ela tem um gosto de água “mermo”, tá ligada? Mas agente fica bom logo.

 

-- Obrigado por tudo Jú, você é um amigo de verdade. – agradeceu passando o dorso da mão no rosto do rapaz e depois beijou – Não sei o que eu posso fazer para lhe agradecer. – viu um sorriso malicioso surgir e os olhos azuis ficarem menores.

 

-- “Deixa eu” dormir com a morena? – brincou falando baixinho.

 

-- Jú – puxou o rapaz e respondeu baixinho – nunca você receberá este pagamento, porque eu lhe mato antes. – a morena retornou com uma bandeja cheia de frutas, suco, sanduiches e biscoitos.

 

-- Qual o assunto?

 

-- Bobagens, não é Júnior?

 

-- Ah sim.

 

 

*******************************************

 

-- Júnior, vem aqui, por favor – gritou após sair do banho.

 

-- Precisa de ajuda, Isa?

 

-- Jú passa esse remédio em minhas costas? Estava suada e tomei banho antes da Mel chegar, mas preciso aplicar essa medicação.

 

-- Não precisa se “implicar”, eu passo de bom grado. – disse após pegar a medicação. Isadora baixou a toalha até a cintura, deixando o rapaz de boca aberta.

 

-- Vai logo Júnior – pediu após baixar a toalha – “Implicar não vou, mas uma morena certamente o fará se nos pegar assim, e eu terei de me explicar com certeza”. – pensou enquanto aguardava o rapaz.

 

-- Oh Isa, pra você ver... – conversava enquanto espalhava a medicação pelo corpo loiro – Eu sempre tenho sonho “exótico” com a sua morena, fiquei olhando aquele traseiro e me esqueci do seu. Que corpo, UAU! – arregalou as duas bolas azuis em admiração ao corpo de Isadora.

 

-- Júnior anda logo e não faça com que eu me arrependa. – virou o e puxou o nariz do amigo.

 

-- Ai! “Tá” Isa, eu sei que você deve pensar que eu quero um “cesto”, só que agente não é irmão de verdade. Eu...

 

-- O QUE É ISSO? – Melissa estava surpresa com a cena. – ISADORA MARCONDES E JOÃO MATIAS JÚNIOR, EU QUERO UMA EXPLICAÇÃO OU CABEÇAS IRÃO ROLAR.

 

-- Isa, onde ela vai arrumar tanta cabeça? Será aquele dragão que briga com o Mestre dos Magos? – perguntou baixinho.

 

-- Jú, melhor sair e me deixar sozinha com o Vesúvio. – olhou para Melissa, ergueu uma sobrancelha loira e jogou a cabeça de um lado a outro com ar de vitória – Quer analogias? Poderemos passar a noite toda assim. – concluiu e piscou.

 

-- Vou “mermo”, tá ligada? Vocês quando começam a falar assim é porque o “bafo” é pesado. Fui! – saiu correndo. Melissa fechou a porta e esfregou uma mão na outra, serrando os olhos como um animal selvagem que aguarda sua presa.

 

-- Então... – andou em direção a Isadora.

 

-- Mel, não se atreva a fazer o que eu estou pensando que você irá fazer. – Melissa fez um biquinho com os lábios e respondeu com ironia.

 

-- Vem bebê, mamãe cuida do dodói...

 

-- Mel eu já tomei banho quente, você não pode me jogar naquele chuveiro com a água na temperatura que VOCÊ gosta isso pode atrapalhar meu processo de cicatrização. – argumentou enquanto corria pelo quarto, primeiro subiu na cama e depois foi para trás de uma cadeira.

 

-- Por que não me esperou?

 

-- Sabe que um ferimento coça quando está em processo de cicatrização? E você gosta de banho gelado.

 

-- Não tomo banho gelado, só não gosto de água quente. – ergueu uma sobrancelha e a olhou perigosamente - Sabia que eu chegaria logo. Sei o horário dos seus remédios e do seu banho.

 

-- Todas as vezes que você diz “estou chegando” é o contrário... Aí Mel – não conseguiu terminar seus argumentos a morena a colocou no braço.

 

-- Sou piedosa, darei uma chance, tente se explicar melhor. – a loirinha ficou de frente para os olhos azuis, que brilhavam se divertindo com a situação. Isadora logo viu que qualquer argumento usado com palavras não funcionaria, resolveu então apelar com seus lindos olhos verdes. Ela piscou diversas vezes, abrindo em seguida um sorriso de efeito imediato.  – Droga Isa! Além de ficar quase nua na frente do sapo Caco ainda joga baixo assim? – reclamou colocando a loirinha no chão.

 

-- Não falei nada! – disse com ar de inocente.

 

-- Precisa falar quando você faz isso?

 

-- Isso o que meu potinho de mel? – a empurrou na cama e escalou seu corpo em seguida.

 

-- Isso aí. – apontou para as duas esmeraldas.

 

-- Não entendi. – sussurrou no ouvido em seu ouvido, provocando arrepios no corpo de Melissa.

 

-- Isa... – a morena a empurrou contra o colchão, na tentativa de fugir dos ataques da pequena – Não podemos...

 

-- Por que não podemos? Estou quase boa...

 

-- Quase boa não é boa. – tentou sair da posição que Isadora lhe colocou.

 

-- Melissa você sabe muito bem o que é uma mulher em abstinência por quase um mês. – mordeu o queixo da morena após prendê-la entre suas pernas e jogar a toalha no chão. – Sinto-me ótima, mas posso ficar muito mal se você não me prestar assistência. – a ameaçou com uma voz sedutora, e retirou, em seguida, sua camisa. Agradeceu aos deuses por ela ter escolhido uma saia para trabalhar.

 

“Aí meu santinho das vaquinhas loucas, assim eu não resisto!” – pensou enquanto sentia as mãos de Isadora percorrer todo o seu corpo.

 

-- CHEGA! – gritou assustando a loirinha – Quer fazer amor? Então faça direito. – inverteu as posições e retirou a roupa rapidamente, e voltou, em seguida para a posição anterior, sob Isadora.

 

-- Assim que eu gosto. – sorriu com ar de vitória. – Obediente e por baixo do meu corpo. – confessou esfregando seu sex*, no sex* úmido da morena.

 

 

*********************************

 

 

-- Quase um ano... – bateu forte com a bengala - Há um ano que lhe chamei aqui, e você disse que amava a minha neta e faria de tudo para ela lhe aceitar.

 

-- Cristina não é tão fácil como o senhor imagina, e muito menos acessível, ela é independente e voluntariosa.

 

-- Conheço minha neta e sei como ela é. – coçou a barba. – Quando você a encontra “casualmente” – sorriu – ela está sempre com a mesma pessoa ou tem muitos amigos?

 

-- Cristina nunca foi de muitos amigos, e sim, ela sempre está acompanhada de um rapaz e aquela loirinha irritante. – pensou um pouco – A maioria das vezes apenas com a loirinha.

 

-- Chegou ao ponto. Essa menina é neta de um homem fraco, sem ambição, um pobre que vive jogado em umas terras improdutivas. Ela viu em Melissa Cristina a oportunidade de crescer, e trabalhou bem a cabeça da minha menina, isso nós devemos dar os créditos a ela. – “ela conseguiu fazer de minha neta uma lésbica.” – pensou – O que precisamos fazer é separa-las.

 

-- Não creio que separar Cris da sua melhor amiga adiantará de alguma coisa, o que isso pode me beneficiar?

 

 

“Ele é idiota ou está se fazendo?” – pensou José de Alcântara Peixoto.

 

-- Isso certamente a deixará mais vulnerável para uma aproximação.

 

-- Senhor José, sou homem e tenho meu orgulho masculino. – andou ao redor do escritório – Quando lhe pedi ajuda para conquistar o coração da sua neta, foi no sentido de proporcionar encontros casuais, e não força-la. Acredito que uma relação que nasce de uma trapaça, nunca irá adiante.

 

-- Depende... – disse enquanto acendia um charuto - ...às vezes eles geram bons frutos.

 

-- Filhos gerados sem o respeito e amor dos pais têm uma tendência imensa a crescerem infelizes.

 

-- Observo que você vai continuar agindo “corretamente”, como uma comadre. – concluiu a frase com ironia, após soltar fumaça por todo o ambiente – Farei diferente, estudarei o inimigo bem de perto, analisarei sua fraqueza e baaa... - gesticulou com a mão como se pegasse alguma coisa. – Cristina estará livre.

 

-- Não compactuo destes métodos. – foi firme e incisivo.

 

-- Faça como quiser, meu objetivo é o mesmo que o seu. – “Ninguém suja meu nome, Cristina, você será inimiga número um dessa loirinha, basta saber como agir.” – pensou sozinho após despedir Joaquim.

 

 

******************************************

 

 

-- Mel, não adianta erguer um local para colocar os cavalos sem ter um local para abrigar quem vai cuidar dos cavalos.

 

-- Eu sei disso Isadora, não estou falando que um será construído e o outro não. Quero apenas concluir com calma o projeto da casa, enquanto isso se pode erguer outras coisas mais simples.

 

 -- Está bem, eu me rendo a vossa santa teimosia. – jogou as mãos para o alto.

 

-- O que?

 

-- Apenas gostaria que você priorizasse o nosso lar, a nossa casa.

 

-- Essa é a prioridade. – puxou-a pelo braço – Isadora escuta... – olhou dentro dos olhos verdes – A minha prioridade é a nossa casa, mas quero fazer algo que seja bom para as duas.

 

-- Melissa a arquiteta mudou o projeto cinco vezes, porque você sempre achava defeito em alguma coisa.

 

-- Quer assumir essa responsabilidade? – falou em tom desafiador. Isadora elevou uma das sobrancelhas e de forma cadenciada sinalizou com a cabeça, aceitando o desafio imposto por Melissa.

 

-- É... – balançou a cabeça com um ar pensativo - “tá” bem. Vou assumir. – seus olhos brilhavam com o novo desafio - Amanhã mesmo falo com aquela arquiteta, e aposto como em uma semana você estará babando em cima do projeto.

 

-- Por mais que você me conheça, não pode concluir como quero o projeto da nossa casa.... – balançou os ombros – Nem eu mesma sei. – pensou melhor e balançou as sobrancelhas - Apostado.

 

-- Eu sei como você vai gostar. – segurou a mão maior entre as suas e beijou. As duas retornaram de mãos dadas, e, quando se aproximavam dos cavalos selados e preparados pelo encarregado da fazenda, Isadora pulou na frente de Melissa, com um ar jocoso, de criança que apronta e desafia os coleguinhas – Não estabelecemos os acordos da aposta.

 

-- Isa... – ergueu a sobrancelha - Pela milionésima vez, você só me venceu uma vez – apontou com o dedo – Mesmo assim porque era vantajoso para mim. – balançou as sobrancelhas e sorriu.

 

-- Melissa Cristina, – respirou fundo – suas contas estão equivocadas, mas não vem ao caso. – montou o cavalo – Quero, apenas, que seja sincera e não coloque uma cara azeda quando eu apresenta-lo a você.

 

-- Por que colocaria – fez uma careta - uma cara azeda?

 

-- Para não se render... – riu com ironia – Você é uma péssima perdedora.

-- Estou empenhando a minha palavra. – levantou a mão como um escoteiro – Serei sincera.

 

-- E?

 

-- E o que, Isadora? – balançou a cabeça.

 

-- E assumirei as consequências da aposta. – pronunciou pausadamente, esperando que sua noiva repetisse.

 

-- E assumirei as consequências da aposta.

 

-- Boa menina! Hoje à noite serei mais atenciosa com você. – sorriu com malícia, bateu com os pés no cavalo fazendo-o galopar. Melissa ao ouvir a promessa ergueu uma sobrancelha e fez um biquinho com os lábios – “Tudo que Isadora quer, Isadora consegue.” – falou baixinho para si mesma e saiu a galope montada no Imperador.

 

 

********************************************

 

-- Isadora Marcondes? – pensou um pouco – Não a conheço, não disse o assunto?

 

-- Ela falou sobre o projeto da casa da fazendo de – olhou o papel – Melissa Cristina de Alcântara Peixoto.

 

-- Ah, tudo bem, deve ser alguma secretária de Cristina, mande-a entrar – pediu a arquiteta. Isadora entrou e não gostou muito do que viu. A tão elogiada arquiteta era uma linda loira de olhos azuis e um corpo escultural. – Isadora Marcondes? – estendeu a mão com simpatia. – Veio por parte da Cris, aconteceu alguma coisa?

 

“Cris? E que ar de preocupação é esse? Ah se aconteceu ou não alguma coisa será um problema para dona Cristina, isso nós vamos ver.” – pensou uma irritada baixinha.

 

-- Cristina me deixou responsável pelo projeto.

 

-- Como assim? Ela não gostou dos meus serviços?

 

“Isso não está cheirando bem... controle Isadora... controle” – Na verdade, Me... Cris está muito ocupada, ela se forma no próximo ano e está cheia de provas e outras coisas, e ainda escrevendo o trabalho de conclusão do curso.

 

-- Entendo. – pensou um pouco – Como você sabe, há um contrato, e ele foi assinado por Cristina, não posso simplesmente trabalhar com você sem a autorização expressa dela, e para isso ela deverá vir aqui e conversar comigo.

 

“Acabou de pisar em campo minado, querida.” – pensou forçando um sorriso para não parecer tão antipática.

 

 

-- Posso? – apontou o telefone forçando uma simpatia.

 

-- Claro. – ofereceu o aparelho e sentou-se em sua cadeira, enquanto gesticulou para Isadora sentar na cadeira do lado oposto. A loirinha forçava com a educação, e manteve-se no controle de si mesma. Na verdade, estava desconfiada das intenções da bela mulher por Melissa. Ela discou para morena e aguardou, observando a mulher a sua frente.

 

-- Sim.

 

-- Oi amor... – disse com extrema doçura a arquiteta tentou segurar a curiosidade e surpresa. – Estou no escritório da arquiteta que você CONTRATOU, estamos com um probleminha.

 

-- Problema? Que problema é esse? – perguntou desconfiada.

 

-- Amor você deixou apenas seu nome no contrato, agora terá de vir aqui, para refazermos, ou reformular não entendo muito desta parte, querida. – tentou não demonstrar sua irritação, apenas Melissa sentiu sua voz irônica. Colocou a cabeça para funcionar e lembrou os atributos físicos da arquiteta.

 

-- Ah, entendi. – ergueu uma sobrancelha – Pequena apenas você me interessa. – disse a Isadora com uma voz sexy.

 

-- Entendo, mesmo assim é melhor vir aqui e esclarecermos todos os pontos.

 

-- Verdade que preciso ir? Amor... – falou com uma voz dengosa – Tenho três relatórios para a reunião de hoje à noite, Daniel me matará se não concluir.

 

-- Aguardo você querida.

 

-- Estou indo contra a minha vontade, e espero ser realmente necessário. – mostrou irritação.

 

-- Sim, estamos lhe aguardando. – desligou e sorriu. - Agora é só aguarda-la. - Jade ofereceu um café que foi prontamente aceito. Vinte minutos depois, Melissa entrou vestida em uma calça social de corte clássico, uma camisa azul clara, que combinava perfeitamente com seus olhos e um blazer, e para completar, um Scarpin, deixando-lhe bem mais alta. Isadora observou os gestos da arquiteta e como Melissa respondia a todos eles.

 

-- Desculpem meninas, mas estava terminando um relatório que meu pai precisará para logo mais. – fez uma careta e sorriu – Além de chefe é meu pai, tenho que andar na linha. – brincou e observou o olhar de Isadora, podia jurar que saltava faíscas em direção a arquiteta. – Jade, desculpe não ter apresentado antes... – pegou a mão de Isadora – Esta é minha esposa, Isadora.

 

-- Vo... Quer dizer, você é casada? – perguntou um pouco surpresa com a notícia.

 

-- Sim. – respondeu sorrindo – Acho que nos casamos no dia que nos conhecemos. – sorriu em direção a Isadora, que demonstrava satisfação e domínio da situação.

 

-- Há muito tempo?

 

-- Que nos casamos ou nos conhecemos?

 

-- Os dois. – ficou curiosa, não imaginava que uma mulher linda e determinada como Melissa pudesse ser casada com uma menina recém-saída da adolescência.

 

-- Nos conhecemos há dez anos e casadas há um ano. – olhou com carinho para Isadora e segurou sua mão, puxando-a para um beijo.

 

-- Poxa Cris, pensei que fosse solteira. – sentiu-se desconfortável com os olhares da loirinha. – Quer dizer, sempre lemos notícias de que está disponível... Quem ocupa atualmente seu coração e coisas assim... Estou sendo inconveniente, não é?

 

-- Esse tipo de imprensa quer apenas vender e faturar com fofocas. Infelizmente existem profissionais que colocam a notícia onde não existem. – Isadora adiantou-se em explicar.

 

-- Verdade... – Melissa admitiu – Muitas vezes fui alvo deste tipo de imprensa e sei como é complicado manter a privacidade. – olhou para Isadora e sorriu - Bem, preciso voltar ao escritório, o que precisamos fazer? Tempo é o que me falta no momento.

 

-- Preciso da sua autorização, colocando-a como responsável.

 

-- Não vejo motivo para colocar isso por escrito. – reclamou – Toda a papelada do terreno que lhe dei com metragem, localização, e tudo mais tem o nome de Isadora e o meu, o contrato delimita a área e os serviços, assim como o nome do proprietário, no caso, proprietárias.

 

-- Querida, são normas do escritório, não custa acatar. – falou em tom reconciliador, mas Melissa interpretava seus pensamentos pelo olhar.

 

-- Tudo bem.

 

-- Preciso pedir a minha secretaria para redigi-lo.

 

-- Jade, eu repito não há necessidade, mas, já que insiste, esperava que agisse com mais profissionalismo e estivesse com o papel em mãos. – olhou para a pequena – Meu tempo é curto, por isso Isadora está assumindo tudo. – falou de forma cadenciada.

 

“Algumas vezes insisti para Melissa ser mais razoável com os negócios, mas desta vez, ela deixou seu recado.” – sorriu para morena e estendeu a mão com um sorriso irônico.

 

-- Desculpe Cris... – olhou para Isadora pedindo ajuda - mas se você esperar, não demora mais que dez minutos. – respondeu completamente desnorteada com o jeito duro de Melissa agir. Ela sempre a tratou como profissional, no entanto, agora, mostrava certa frieza no olhar, os mesmos olhos que se derretiam quando cruzavam os verdes da loirinha, viravam em sua direção com uma névoa.

 

-- Acredito que não irá demorar muito, ela não lhe chamaria desnecessariamente, baby. – Melissa lançou um olhar para Isadora, erguendo a sobrancelha e com um sorriso torto, ela sabia qual era o jogo e quem estava dando as cartas. Ela cruzou as longas pernas e resolveu esperar. Dez minutos depois, o documento estava pronto e assinado.

 

-- Muito bem Jade, eu espero vê-la novamente com a casa erguida. – apertou a mão da arquiteta – E você... – beijou os lábios de Isadora – Quando terminar vá ao escritório, voltaremos juntas.

 

-- Com certeza amor. – Isadora olhou para a mulher a sua frente com triunfo, mostrou que a morena já era comprometida.

 

******************************************

 

-- Olá Isadora, perdida? – Enrico perguntou após beijá-la.

-- Procurando uma morena linda que foi contratada para assessorar o chefão?  

-- Essa morena pode ser linda, mas aqui tem gente achando que ela só coloca terror. – falou baixinho.

-- Ninguém consegue ser como Daniel. – observou sorrindo.

-- Ah consegue, isso consegue. – respondeu, também sorrindo – Isa, você tem cinco minutos?

-- Claro, acredito que Mel ainda esteja ocupada.

-- Ela está na sala de reunião com o pai, vamos até a sala dela. – guiou a loirinha pelos corredores do frigorífico.

-- Ada, precisamos utilizar a sala de Cristina.

-- Enrico, ela hoje está uma fera, por favor, livre-me dessa, arrumo outra sala. – pediu receosa.

-- Posso lhe assegurar que ela não dirá nada, e caso faça, deixe que assumo a responsabilidade. – Isadora assegurou com autoridade.

-- A senhorita não é da empresa. – afirmou a mulher ruiva, sentada diante de uma mesa espaçosa, próximo à porta da sala.

-- Ela não é senhorita, e sim senhora, e tem mais poder sobre Melissa Cristina do que o chefe. – sorriu e piscou para Isadora – Aliás, ela é a chefe, de fato. - concluiu Enrico.

-- Tudo bem Enrico, confiarei em você, mas preciso anotar o nome da senhora para informar a dona Cristina quando ela chegar.

-- Tudo bem. – sorriu – Diga-lhe que Isadora está lá dentro, e não se preocupe, ela não é assim como demonstra. – sorriu e entrou, deixando a secretaria surpresa com a convicção com que aquela menina, ou melhor, mulher falava sobre a morena mais temida da empresa.

“Não, ela realmente é pior do que eu possa imaginar!” – pensou a secretaria.

 

***************************************

 

-- Bem Isadora, eu quero lhe perguntar algumas coisas sobre aquela menina, Débora. - explicou pausadamente. Isadora fechou os olhos, em súplica para conseguir falar sobre este assunto.

-- O que necessariamente você quer saber?

-- Desculpa Isa, mas estou investigando essa "aparição" repentina... - usou de ironia - E amor súbito.

-- Aposto que isso é coisa de Melissa. - respirou fundo – Enrico, eu não quero que se fale mais nisso, dói muito.

-- Eu sei querida... - segurou a mão menor - Mas este mal será necessário. - olhou dentro dos olhos verdes e explicou - Isa, não é a Melissa que me pediu, foi um juramento que eu fiz quando... - baixou a cabeça com pesar.

-- Quando eu estava na cama do hospital inconsciente? Quando Melissa bateu no doutor Timóteo?

-- Sim. - respondeu com um fio de voz - A pessoa a quem Débora se aliou, pode lucrar muito com seu rompimento.

-- Melissa explicou seu ponto de vista. – neste momento foram interrompidos por uma morena, a mesma que se parecia com Melissa.

-- Desculpe Enrico, perguntei por você, e falaram que estava aqui, pensei que estivesse sozinho. Posso voltar outra hora.

-- Não Haidê, pode entrar. Estava conversando com Isadora sobre aquele assunto.

-- Ah! Então? – olhou para Isadora e voltou a olhar para Enrico.

-- Pode falar, estávamos conversando sobre isso. Precisamos fechar os pontos que estão em aberto.

-- E quais são esses pontos? – Isadora perguntou com curiosidade.

-- Investiguei um pouco sobre a vida dessa menina, e quero confirmar algumas coisas com vocês. - recebeu um sinal positivo com a cabeça. - Débora veio do interior de São Paulo, seu pai é funcionário público e sua mãe professora. – Haidê falou enquanto lia as informações em um papel - Eles vivem uma vida sem luxos, no entanto, confortável. - fez uma pausa e se aproximou de Isadora, sentando-se ao seu lado. - Ela conseguiu transferência para uma universidade paga, no Rio de Janeiro, e, recentemente, adquiriu um modesto apartamento no Flamengo.

-- Como isso? Muitas vezes rachamos o almoço por não termos dinheiro... - estava confusa - Enrico, ela não tem como se manter em uma faculdade paga.

-- E esse apartamento? Por mais simples que seja... - passou a mão pelo cabelo. - Ela alugou ou comprou, Haidê?

-- Comprou. Quanto a se manter, isso eu quero descobrir.

-- O avô da Mel? - perguntou imaginando a resposta.

-- Tudo indica que sim, mas não posso afirmar. – respondeu pensativa.

-- Haidê, como nós podemos agir para descobrir isso?

-- Ulisses teve uma ideia, e...

-- Quem é Ulisses? – Isadora perguntou um pouco surpresa, com a quantidade de gente mobilizada com a situação.

-- Isadora, Ulisses é meu irmão. – olhou para Enrico pedindo sua ajuda.

-- Isa, Ulisses é da Interpol.

-- Interpol? – estava assustada.

-- Calma, a situação não é caso para a polícia internacional, apesar de contarmos com ajuda de um agente.

-- Ele é meu irmão, e está nos ajudando, apenas isso.

-- Apenas isso? – perguntou com ironia e Haidê entendeu, e se explicou.

 

-- Ulisses está ajudando porque pedi, e ele adora a linha de investigação. E eu, bem, eu tenho Cristina como uma irmã. – sorriu – Acho que de tanto falarem que somos parecidas. – parecia ter lido os pensamentos de Isadora. – E não se preocupe com Ulisses, ele é casado. – sorriu.

Fim do capítulo


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Comentários para 31 - Capítulo 31:
lay colombo
lay colombo

Em: 26/06/2017

Aff esse avô da Mel é muito escroto pqp

Joaquim apesar de td vem demonstrando uma integridade, qro só ver qnt isso vai durar.

Débora essa vaca tinha é q se ferrar isso sim. 

Eu ADOOOOOOORO ver a Isa com ciúmes, me mato de rir kkkkkkkkkkkk

E Júnior tá cada vez mais abusado né, além de ficar tendo sonhos "exóticos" com a Morena agora ainda resolveu ficar secando a Loirinha tbm, bonito né rum.


Resposta do autor:

Infelizmente o mundo está cheio de avôs de Mel e de Joaquins. Esses sonhos exóticos que irão pegar. Beijos e boa semana

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 25/06/2017

Hayde participando novamente n trama. Rafa com tanta gente envolvida pra ajudá-las, como q elas se separaram? Foi algo muito forte. Elas se amam demais, e tao lindo vê-las juntas e q lição a isa deu na arquiteta. Bjs


Resposta do autor:

Haidê vai ter mais participação, aguarde! hehehehehehe. É a primeira vez que você ler? Vai ser complicado. Beijos e boa semana

Responder

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Alexia
Alexia

Em: 25/06/2017

Olá! Rafa 

Caramba agora sim vamos descobrir quem é o verdadeiro José e a peste da Debinha e o motivo da ameaça que fizeram a Isa abandonar o seu amor verdadeiro por medo e ir pra tão longe! Bjs! Bom final de semana! 


Resposta do autor:

Ruim que Isadora pediu pelo encerramento das investigações, isso que vai pegar. Beijos e boa semana

Responder

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Tata lynn
Tata lynn

Em: 25/06/2017

Olá Rafa.

Qr dizer q vc é uma das melhores, estou amando essa estória parabéns.

Bjss, linda.

#Melisa


Resposta do autor:

Obrigada Tata! Beijos e boa semana

Responder

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Mille
Mille

Em: 25/06/2017

Bom dia Rafa

O avô do mau vai entrar na jogada, e o intuito é fazer a neta odiar a amada dela, mais espero que ela não torne marionete do José de Alcântara Peixoto.

A investigação sobre a Débora tem uma bela equipe e Isadora vai saber que a amiga é sim inimiga ou melhor traíra que entregou a amiga por dinheiro. 

Isa cortou as asinhas da arquiteta e ainda fez a morena ir ao seu encontro.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

 Não sei se ele entra, o pai da Mel dará uns trancos nele. O ruim que Isa pediu pelo fim da investigação. Beijos e boa semana

Responder

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