Capítulo 49 O Evento! Parte II
CAPÍTULO 49: O Evento! Parte II
Então a porta se abriu e de lá de dentro saiu Caroline em seu vestido totalmente colado ao seu corpo na cor preta, um decote avantajado que ia quase até seu umbigo e as costas nuas, estava muito linda, seu cabelo em um penteado que deixava uma parte da lateral presa.
Logo em seguida dela seu pai posou ao seu lado para as fotos.
Caroline e Otávio Sanches.
Sem demora outra limousine apareceu em questão de minutos porem essa era da cor branca.
A porta foi aberta e de dentro pode ser visto Olávo sair em pura elegância.
Os flashes novamente foram para ele quase o cegando de tantos que eram.
A mídia sabia que aquele era o verdadeiro pai da caçula dos San’Germany aquilo realmente era como “carniça para urubus”.
Olávo como um cavalheiro esticou a mão e ajudou sua esposa sair.
Regina estava extremamente elegante em seu vestido longo vermelho com uma perna de fora, sem duvidas o que poderia ser dito de Regina Lancaster é que a sensualidade exalava de seu ser.
Olávo tinha no rosto um sorriso orgulhoso de ter uma mulher tão bela ao seu lado, era completamente apaixonado por ela.
Em seguida Amanda saiu com um vestido preto que seria até discreto se não fosse pelo mesmo detalhe que o de sua mãe tinha, sua perna de fora.
Batom vinho em seus lábios e uma maquiagem que destacava seus olhos dourados como de um gato. A beleza da jovem era única naquele local.
Podia ter mulheres bonitas, artista famosas, pessoas de influencia o que for, mas nenhuma beleza era comparada ao tom exótico que Amanda tinha tanto em seus cabelos ruivos quanto naqueles olhos âmbar puxados num tom muito dourado.
Olávo se dirigiu novamente a limousine pois fazia questão de ajudar sua mãe, e então de lá saiu Cecília que estava toda poderosa.
Sua elegância se comparava como a de uma rainha, esta linda.
Os quatro realmente formavam uma bela família. A família Lancaster.
E então de repente viu-se daquele mesmo carro que a família Lancaster saiu outra pessoa também saindo.
O estouro de comentários foi demais!
Bem mais do que quando Albert e Cristinne mostraram sua presença.
Júlia estava saindo da limousine dos Lancasters.
Com toda sua pose de um San’Germany mesclada agora com a de uma Lancaster.
Vestindo uma calça preta colada ao seu corpo feita por algum estilista famoso segundo a escolha de Caroline, uma camisa social em seda na mesma cor de sua calça, e uma jaqueta de couro da mesma cor.
Sua maquiagem tinha a mesma tonalidade de suas roupas, parecia uma rockstar e estava contrastando totalmente com o restante das pessoas que estavam ali naquele evento.
Ela estava linda, era linda, e aquele ar rebelde lhe dava um charme totalmente sem igual ainda mais por ter fugido do padrão de todos ali naquele recinto.
Sorriu de canto de lábios, sabia que todos estavam impressionados, não por seus trajes um tanto incomum dos demais e sim pela surpresa de todos a lhe verem com os Lancasters.
Elisabeth olhava desacreditada assim como todos os outros San’Germanys.
Ela estava posando para fotos com sua outra família e não com eles como era esperado como sempre ao apresentar o clã para a mídia.
Em questão de segundos começaram a surgir suposições na internet nos sites famosos em diversos temas em seus títulos.
“Herdeira San’Germany posa para foto com sua nova família os Lancaster, será que a jovem loira renunciou ao clã?”
“Júlia San’Germany se recusa a posar para fotos com os San’Germany para posar com sua nova família os Lancaster”
“A desfeita em pisar no tapete vermelho junto do Clã San’Germany parece causar comoção em todos os presentes pois a herdeira caçula dos San’Germany apareceu com sua NOVA FAMILIA OS LANCASTER, será que ela esta deixando claro que os prefe?”
Todos tipo de comentário estava sendo feito naquele momento, e a jovem loira não se importou nenhum pouco. Era o dia de seu aniversario e seria o primeiro ao lado de sua nova família, iria aproveitar, sabia que sua avó junto dos demais Lancaster estavam felizes.
Posou para as fotos abraçada aos outros quatro e depois uma somente com sua avó e uma apenas com seu pai.
Fez questão de tirar uma com sua madrasta também e por fim chegou a pessoa mais importante, Amanda.
Aproveitou para chegar bem perto no abraço e sorrir para as fotos.
-- Sorria você esta linda – Amanda sussurrou no ouvido da ruiva e voltou a sorrir para os flashes – alem do mais que não tem nada demais nossa aproximação, irei tirar fotos com outras pessoas assim também, então relaxe – sussurrou novamente de forma discreta.
Amanda concordou e sorriu para as câmeras, estava nervosa.
Eram muitas pessoas com o olhar em si e agora nas duas já que estavam colada. O contato do corpo de sua namorada era muito bem vindo, mas o receio de seu padrasto e sua mãe logo ali a amedrontavam.
O sorriso de Júlia abriu mais quando avistou Caroline, ela estava linda.
Fazia tanto tempo que não apareciam para a mídia juntas, sentia saudade de ter sua prima colada em si.
Esticou o braço como se chamasse a morena aumentando o sorriso.
Caroline também lhe sorriu e aceitou o convite indo na direção da loira e pegando em sua mão e logo depois a abraçando forte e posando para as fotos abraçadas e sorrindo.
Outras notas foram soltas na internet com essas fotos das primas em segundos.
“Novamente juntas, Caroline Sanches e Júlia San’Germany, ou devemos chama-la agora de Lancaster?”
Elisabeth tinha seu maxilar tensionado vendo todo aquele show que sua filha estava dando, já tinha chegado em seus ouvidos os boatos da internet e isso estava a destemperando.
Em um ato impensado se dirigiu até o tapete vermelho onde os Lancaster ainda estavam, mas foi impedida pelo braço por alguém.
-- O que pensa que esta fazendo Elisabeth? – sua mãe lhe perguntou com a voz penetrante e gélida.
-- Irei me ajuntar a eles, afinal estou no meu território, minha mansão e minha filha completa 18 anos hoje.
-- Não vê que essa fedelha pouco se importa com você? Ou melhor essa garota não se importa com o nosso nome!
-- Vai chamar a atenção se continuar me segurando.
-- Você não vai até lá Elisabeth! Eu não sai do meu país a pedido seu para passar mais vergonha do que já passamos com a atitude dessa menina mimada, e a culpa é toda sua que carregou esse monstro dentro de você já que não soube ficar com a merd* das pernas fechadas!
Elisabeth se sentiu ofendida com tudo que era dito.
Obvio que sabia que sua mãe não fazia nem um pouco de questão por sua caçula, mas falar daquele jeito consigo correndo o risco de alguém ouvir lhe doeu seu ego, magoou e ofendeu a si.
Soltou-se de sua mãe e caminhou com passos decididos a fazer o que tinha ido fazer contrariando totalmente Cristinne San’Germany.
Logo seus filhos avistaram a grande confusão que iria se formar se aproximaram o mais rápido possível praticamente correndo entre as outras pessoas para se juntar com sua mãe.
Assim que Elisabeth pisou sozinha naquele tapete vermelho os olhares todos se voltaram para a atitude da imperatriz.
Mais especulações eram feitas entre os convidados e fotos eram tiradas.
Albert San’Germany olhava tudo de longe semicerrando os olhos e já com um copo de wisky na mão.
Porem não levou nem um minuto e os irmãos de Júlia apareceram se juntando a sua mãe e sorrindo para as fotos como se fosse tudo natural e ensaiado.
-- O que esta fazendo mamãe? – Daniel comentou baixo no ouvido de sua mãe e sorrindo para as fotos.
-- Nos juntando a foto de família, afinal ela acaba de crescer – rebateu no mesmo tom também disfarçando em sorrisos para os flashes.
-- Isso é loucura.
-- Sorria para as câmeras Daniel, fique calado.
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Olávo estava completamente sem entender a atitude de Elisabeth, mas nem se importou.
Estava feliz demais ao lado de sua filha e família.
Foram feitas fotos das duas famílias juntas, e Júlia sempre mais afastada dos San’Germanys até que Elisabeth a puxou para uma foto ao seu lado.
-- O que esta fazendo? – a loira mais nova comentou não se esforçando a sorrir para os flashes diferente da loira mais velha que parecia que o sorriso iria lhe rasgar o rosto.
-- Não ouse nos humilhar na frente de todos Júlia, seus avós estão aqui.
O corpo de Júlia todo congelou com aquela informação.
Como assim Albert e Cristinne estavam ali?
-- Sorria – Elisabeth lembrou disfarçando o que falavam.
E Júlia forçou um sorriso um tanto sem graça, mas forçou o sorriso.
Logo saíram daquele tapete e Júlia enfim pode respirar se afastando de todos.
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Caroline encontrou Manuela que tentava se manter discreta naquele mar de gente e sorriu, seria impossível ficar discreta se estivesse consigo.
Logo chegou surpreendendo-a por trás pondo suas mãos na cintura de Manuela que retesou o corpo se assustando.
-- Te assustei? – perguntou sorrindo.
-- Meu coração quase saiu pela boca – brincou se recompondo do susto.
-- Hmm eu posso fazer ter essa sensação novamente – se aproximou mais apertando a cintura da outra e sussurrando em seu ouvido – de uma forma que seja gostosa.
Riu quando viu a garota de cabelos pretos corando fortemente.
Ela realmente era adorável.
-- Você pode parar de tentar me envergonhar se quiser – Manuela disse sorrindo de forma tímida.
-- Jamais você fica linda assim toda vermelha, imagina como fica fazendo sex* então?
-- Caroline! – Manuela arregalou os olhos fazendo a outra rir mais ainda.
-- Ta eu vou parar por agora, vem tirar foto comigo – pegou pela mão a puxando porem a menina estancou no chão a puxando de volta.
-- Esta louca? Eu estou fazendo de tudo para ser discreta e praticamente invisível, não vou pisar naquele tapete vermelho de jeito nenhum! Eu nem sou famosa pra uma coisa dessas.
-- Querida se você não reparou você deixou de ser discreta no momento em que eu me aproximei de você, já devem ter tirado umas dez fotos nossas – comentou fazendo os olhos da outra arregalar mais e riu disso – então já que você deixou de ser discreta e acredite nesse momento acabou de ganhar fama, vamos oficializar esse momento, vem”
-- Caroline não, é melhor não, eu nem estou produzida desse jeito todo, eu não estou...
-- Se você falar “bonita” eu juro que sentirei vontade de te matar, você esta linda Manuela, eu te garanto, a gente comprou nossas roupas juntas e você conseguiu ficar mais deslumbrante que eu.
-- Que exagero.
-- Deixa de besteira, vem – a puxou com um pouco de mais força dessa vez a fazendo andar e seguiram para o tapete vermelho.
Manuela nunca se sentiu tão fotografada em toda a sua vida, se sentiu completamente sem jeito e envergonhada o que fazia Caroline rir.
A morena dona dos olhos azuis disse algumas coisas engraçadas no ouvido da outra fazendo-a sorrir.
-- Esta bem mais bonita assim sorrindo – comentou a abraçando mais – Se prepara.
-- Pra que? – perguntou sem entender.
E sua resposta veio a seguir com os lábios de Caroline colando no seu os selando em um beijo.
Os fotógrafos adoraram e novamente naquela noite fizeram a festa.
Caroline separou os lábios da outra que ficou completamente sem reação e sorriu.
-- Pronto, agora a sua fama esta completa, seu nome vai esta em diversos lugares.
-- Carol – ia dizer meio abobada e a outra sorriu beijando seu rosto.
-- Não diz nada, vamos sair daqui – a puxou novamente pela mão.
Júlia soube o que acabará de acontecer e sorriu, sua prima não perdia tempo mesmo, até notar Rachel.
Olhou para a garota e viu algo diferente nos olhos da garota de cabelos castanhos eles estavam... estavam tristes?
Ela estava sozinha, não aparentava esta legal, será que sentia dor?
Uma leve preocupação se apossou de si, iria ver se a amiga de sua namorada estava bem quando viu para onde o olhar a garota se direcionava.
Rachel mesmo de canto pois também compareceu a festa observou todos os movimentos e o beijo de Caroline e Manuela.
Pensava o que estava fazendo ali, estava sozinha e deslocada.
Deveria ter ido embora, alias nem deveria esta ali, que idéia maluca foi essa de esta ali naquele país ainda mais na mansão dos San’Germany.
Não devia nunca ter ido para aquelas férias, assim não teria se aproximado de ninguém nem de Manuela.
O ambiente ecoava uma musica alta o que pareceu até piada aos ouvidos de Rachel.
Estava tocando I Don’t believe you – Pink.
Só podia ser brincadeira, porque aquela musica naquele momento estava dizendo tudo e fazendo seu sentimento a sufocar um pouco mais.
“... It’s like one of those bad dreams
When you can’t wake up
Looks like you’ve given up, you’ve had enough
But I want more, no I won’t stop...”
“... É como um desses sonhos ruins
Quando você não pode acordar
Parece que você desistiu, você teve o suficiente
Mas eu quero mais, eu não quero parar...”
Até a musica lhe esfregava na cara o momento e onde se enfiou.
Maldita a hora!
... ... ... ...
Júlia observou aquela expressão triste e quis não se importar, mas como?
-- Inferno! – disse para si mesma.
Deveria odiar Rachel, queria!
Mas não conseguia.
Não gostava da presença da garota é lógico isso a incomodava, mas ódio? Ódio seria uma palavra muito pesada para usar contra a menina.
Ódio não... não por ela.
Admitia que até gostava de implicar com a garota e esses dias ela veio se mostrando tão diferente, seria Rachel Lennis uma pessoa tão má realmente que não merecesse nenhuma segunda chance ou compaixão?
Se fosse de fato uma pessoa tão ruim como Amanda poderia gostar dela?
Algo de bom ela deveria ter, alias ela demonstrou esses dias que não era de todo mal quando a ajudou diversas vezes.
Primeiro no hotel quando recebeu a noticia de Rebecca, ajudou de um modo meio torto mas a ajudou certo? Afinal estava ali por causa de Rachel.
Depois teve o episodio do hospital e na mansão, também no jantar com Olávo.
Realmente a garota se mostrava mudada.
E aquele olhar triste, aquele olhar... podia sentir o coração da garota de cabelos castanhos apertados, ela estava deslocada.
Procurou Amanda com o olhar para que ela pudesse ajudar sua amiga, mas não a encontrou, a ruiva parecia fugir de si como o diabo foge da cruz e isso já estava a estressando.
Não tinha outra opção, iria falar com ela.
Com passos incertos se aproximou e foi notada pela outra que tentou disfarçar os olhos que ameaçavam ficar úmidos.
-- E ai – quebrou o silencio como podia respirando fundo – muita dor?
-- Não.
-- Eu sei que já agradeci, mas queria agradecer de novo Rachel...
-- Não precisa ok? Já passou e você agradeceu ta ótimo – cortou querendo encerrar o assunto e sair logo dali.
-- Não me refiro só sua queda nas escadas Rachel, eu quero agradecer por tudo mesmo... eu... é, obrigada, por tudo que você vem fazendo...
-- Júlia eu já falei que...
-- Rachel eu sei que o que você acabou de ver te magoou ok? E isso é uma bosta porque você não tem afinidade comigo e eu também não, mas bem, não fique triste, Carol e Manuela, não tem nada serio ali então...
-- Eu não quero saber, quero que Manuela e sua prima vão para o inferno e te levem junto!
-- Você pode falar o que quiser e ser rude como for por hoje eu irei ignorar sua ignorância pois sei que é apenas seu modo de defesa, esta machucada sim, eu vejo nos teus olhos.
-- Me deixa em paz por favor – sentiu sua voz embargar e a garganta fechar, não queria de jeito algum chorar, ainda mais na frente da loira.
Júlia concordou assentindo e fez menção a se retirar mas antes encarou a garota de cabelos castanhos mais uma vez lhe dizendo.
-- Mais uma vez obrigada por tudo, você só vem me ajudando esse tempo todo e eu agradeço por isso. Não quero o seu mal Rachel... melhoras. – dizendo isso saiu deixando a “inimiga” para trás.
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Em um lugar longe dali alguém assistia televisão passando os canais incansavelmente até que algo lhe chama a atenção fazendo por fim parar apenas em um canal e lá estava um grande evento acontecendo.
Parou exatamente naquele canal por ter tido a impressão de ter visto alguém, mas logo as câmeras se focaram em uma grande limousine branca que tinha acabado de chegar ao evento.
A repórter do canal descrevia cada ação do evento até a porta da limousine ser aberta, família Lancaster foi o que a mulher do canal dizia.
Por algum motivo continuou assistindo aquilo e viu um homem elegante sair de dentro do carro, logo depois dele uma mulher muito bonita também sair, teve então uma garota que lhe chamou bastante a atenção com seus cabelos em um tom quase cor de fogo e em seguida uma senhora exibindo extrema elegância.
Se preparou para mudar de canal quando seus olhos foram atraídos novamente para aquele canal quando uma garota loira saiu.
Seus olhos vidraram na televisão observando cada detalhe daquela garota.
-- Eu... eu conheço ela – balbuciou para si ainda em compenetração nas imagens que iam passando.
Era como se tivesse entrado em estado de choque ao ver a garota, tinha a vaga lembrança e a certeza que se conheciam... da infância talvez? Quem sabe...
Não percebeu o que se falava e nem o que especulavam no canal apenas observava cada detalhe daquela garota que parecia alguém realmente conhecido.
Até que as imagens a seguir foram de uma outra mulher elegante que lembrava muito a loirinha invadindo o local e em instantes outras pessoas.
Aquelas pessoas...
-- Júlia – sussurrou levando as mãos até a cabeça em uma grande pontada que sentiu.
Imagens invadiram sua cabeça em uma velocidade que a tontura foi inevitável, uma dor de cabeça alucinante começou e entrou em choque enquanto imagens e mais imagens se apossavam de sua cabeça.
Parecia que estava em um espaço paralelo.
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-- Parece que estou na entrega do Oscar – Regina comentou no ouvido de seu esposo o fazendo sorrir mais abraçado elegantemente a ela evidenciando que ela era sua parceira.
-- Caroline fez um bom trabalho não?
-- Poderia até seguir carreira – concordou lhe dando um singelo beijo – eu te amo. – terminou fazendo o coração de Olávo se derreter um pouco mais e seus olhos brilharem.
-- Eu te amo mais meu amor – lhe respondeu selando seus lábios novamente em um beijo mais amoroso.
Outros clickes fizeram presente nos dois os fazendo sorrir depois do beijo, estavam felizes.
Um pouco distante dali quem não estava feliz era a loira imperatriz que observava a cena, não deveria ter esse sentimento mas estava com raiva.
Como Olávo pode? Seus olhos brilhavam tanto com aquela mulher ao seu lado, era como brilhavam para si quando se conheceram, jamais pode esquecer a cor daqueles olhos brilhando de amor por si.
Olávo a superou e estava amando outra, era evidente até mesmo para quem não quisesse ver. Como conseguirá se ela ainda nutria todo aquele sentimento que tiveram um dia?
Em breves instantes se amaldiçoou por ter sido incapaz de tirá-lo de seu coração.
Caroline e Manuela estavam em outro lugar cumprimentando algumas pessoas que estavam por ali, a morena não desgrudou em nenhum momento de Manu, era como se a exibisse a todos.
A outra não estava acostumada, mas não se importou tanto quando o álcool começou a fazer efeito na sua corrente sanguínea.
-- Eu amo essa musica – comentou alegremente com a outra e levou outro gole da bebida que estava em sua mão aos lábios.
-- Cuidado com a bebida – Caroline lhe sorriu e pegou com delicadeza a taça de sua mão pondo em uma das mesas que estavam por ali – vamos dançar ela, vem.
Puxou a garota para dançar a musica onde algumas pessoas se arriscavam na dança.
Manuela sempre dançou muito bem e nessa ocasião não estava sendo diferente. Dançou cansando Caroline que tentava acompanhar o ritmo da parceira.
A festa correu noite a fora e mesmo quando grande parte já se retirava do local muitas outras ainda permaneciam.
Júlia procurava com os olhos Manuela precisavam conversar sobre Rachel, mas desde que conversou com a garota de cabelos castanhos não conseguiu achar sua amiga.
“Onde Caroline te enfiou Manuela!” pensava procurando avistar a prima e amiga, porem sem sucesso.
Foi abordada por Amanda que tinha uma tonalidade avermelhada em seu rosto e não entendeu muito bem até que a outra se aproximou falando.
Era a primeira vez na noite que Amanda procurava por ela.
-- Te achei – falou sorrindo e se aproximando mais.
-- Esta bêbada? – Júlia perguntou sentindo o cheiro de álcool e observando o estado levemente alterado da ruiva.
-- Quem? Apenas te achei – a abraçou de forma desengonçada sendo segurada pela loira – braços fortes, gosto disso meu amor.
-- Amanda alguém pode nos ver então se aquieta.
-- Eu não me importo que ninguém veja, você é meu... – ia dizendo e teve uma mão tampando sua boca abafando o restante da frase – amor! Solta minha boca Júlia.
-- Você não se importa hoje, amanhã quando acordar de ressaca vai se importar e muito – Júlia disse recolhendo a mão que estava na boca da ruiva.
-- Eu te amo e esconder isso é errado... é tão errado meu amor, eu queria gritar aqui e agora o que você significa pra mim...
Alguém naquela noite parecia brincar com as musicas e os momentos demonstrando cada sentimento naquele local, naquela troca de olhares que o casal estava ouviram ressoar uma musica que traduzia o momento por qual estavam passando, se encaixou como uma luva.
You – Switchfoot
-- Dança essa musica comigo – Amanda pediu encarando os olhos verdes.
-- Amanda... é melhor não, talvez você devesse se sentar e...
-- Por favor amor – agarrou-se a ela encostando sua cabeça em seu ombro e pescoço e dizendo baixinho – eu te amo tanto.
Júlia engoliu em seco suspirando e envolvendo o corpo da ruiva em seus braços e se deixou guiar pelo balanço fraco e romântico da musica com a ruiva agarrada totalmente ao seu corpo.
-- Eu não quero ter medo – Amanda lhe confidenciou enquanto balançavam seus corpos ao ritmo da musica.
-- Nem eu – a loira concordou aspirando o cheiro dos fios ruivos.
Amanda afastou a cabeça dos ombros de Júlia e a encarou como se estivesse se aprofundando dentro do olhar da outra e por um momento se recordou do que se passará consigo antes de encontrá-la.
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Momentos antes...
Amanda estava sentada em uma das mesas destinadas a eles e encarava seu copo em frente de si, observou a troca de carinhos do padrasto com sua mãe e eles pareciam tão felizes.
Deveria ser proibido esconder tanta felicidade quanto a deles... pensou em Júlia. Queria esta assim com a loirinha também.
Voltou a encarar seu copo na mesa e viu quando seus pais se retiraram, talvez tivessem ido dançar, quem sabe...
Cecília observava a jovem calada e resolveu se aproximar a assustando quando sua voz se fez presente.
-- O que te aflige meu amor?
-- Meu Deus! Que susto vovó! – levou as mãos em seu coração e encarou a senhora que lhe sorria.
-- Me desculpe, não era a intenção te assustar.
Amanda assentiu com um manear de cabeça e antes que se distraísse novamente com seus pensamentos a voz de Cecília se fez presente falando consigo.
-- E então, o que esta se passando com você para ter essa expressão tão tristonha?
-- Não é nada, apenas impressão mesmo – forçou um sorriso simpático para a senhora que apenas ergueu as sobrancelhas como se não a conhecesse.
-- Te conheço desde garotinha minha jovem, não tente enganar essa senhora dizendo que não há nada de errado.
-- Eu só... só não quero falar sobre isso – comentou cabisbaixa.
-- É algo referente a Olávo ter descoberto sobre você e Júlia? – perguntou fazendo a ruiva se engasgar com seu próprio ar e tossir sem parar – se acalme Amanda – pediu ajudando a neta.
-- Eu... eu --- dizia confusa sem ter certeza realmente do que tinha escutado – como disse?
Cecília não pode deixar de rir e negar com a cabeça achando graça da situação.
-- Bom, eu venho observando você fugir da Júlia e a julgar pela sua tristeza nesse momento acredito que você queria esta com sua namorada mais do que qualquer coisa, agora a pergunta é por que não esta ao lado dela?
-- Do que a senhora esta falando? – perguntou sentindo um arrepio pelo corpo todo.
-- Amanda querida, se acalme sim? Eu sei de vocês faz um tempo, não sou nenhuma cega que não vê o carinho que existe entre vocês, me arriscaria até mesmo nomear de amor.
-- Vovó... – começou a falar com os olhos enchendo de lagrimas e engolindo o choro que queria se apossar de si.
-- Não chore meu amor, esta tudo bem, sua avó aqui só quer te ajudar, estou vendo que você não sabe lidar com esse sentimento todo e percebi também que Olávo já deve saber de alguma coisa estou errada? – perguntou-lhe com aquela voz calma e acolhedora de sempre.
Amanda entrou em desespero parecia que lhe faltaria ar nos pulmões ergueu a cabeça querendo dissipar as lagrimas e respirou fundo encarando sua avó de consideração.
-- Não fique assim Amanda – Cecília pegou em sua mão e apertou de jeito carinhoso – seu pai descobriu sobre vocês? – perguntou novamente e viu a garota ruiva balançar a cabeça em concordância – pelo visto meu filho foi um tolo em sua reação.
-- Ele praticamente surtou – disse com a voz baixa.
-- Eu imagino que sim, mas é apenas questão de tempo para que ele aceite querida.
-- Eu acredito que não
-- Conheço meu filho Amanda, e eu posso ajudar vocês.
-- Também tem a minha mãe – fungou limpando uma lagrima que escapou – ela vai se decepcionar.
-- Sua mãe te ama demais meu amor, não pense que isso mudará só por você ter se apaixonado por uma garota.
-- Mas essa garota é filha do esposo dela Cecília, vê como as coisas se complicam mais?
-- Eu já disse que ajudarei vocês meu bem – encarou os olhos da garota que estava triste – não fique assim.
-- Por que esta fazendo isso? Não ficou brava em nenhum momento? Como pode aceitar isso?
-- Ora Amanda, isso o que? Duas pessoas que se amam? Bom, eu sou uma mulher vivida e apesar de nunca ter convivido com um caso assim de perto posso reconhecer carinho e amor quando vejo, e eu vejo isso no olhar de vocês minha jovem.
-- Mas Cecília ela é sua neta...
-- E você também é Amanda, não pense que só porque encontrei Júlia meu amor por você diminui, te vi desde pequena com esses cabelos de fogo correndo pela mansão inteira e trazendo alegria para nós, acredite do mesmo jeito que me preocupo com Júlia também me preocupo com você meu raio de sol.
Amanda sorriu com a declaração de Cecília, se sentia tão amada que de repente aquele sentimento de medo de ser rejeitada desapareceu.
-- Eu não perderia minhas duas netas por um preconceito tão inútil como esses meu bem, o que importa para mim é vocês duas estarem feliz, e se a felicidade de vocês forem juntas então pra mim está ótimo. E sobre seus pais eu irei ajudar, não se preocupe.
-- Ainda assim eu tenho medo – disse baixo.
-- Bom, você tem um copo de bebida na sua frente se isso te der coragem – disse sorrindo e atraindo o olhar da jovem para si – ah vamos parar com isso, pensa que não sei que você bebe nas festas que você vai? Ate mesmo já chegou bêbada sendo carregada por Júlia.
A garota ruiva ficou vermelha arregalando os olhos e divertindo a senhora.
-- Olha para lá – apontou em direção de Júlia que parecia procurar alguém com o olhar. – Sei que o que você mais quer nesse momento é esta com sua loira, então não perca tempo, e nem deixe que apareça outra pessoa para pegar o que é seu Amanda. Vamos, coragem mulher, você é uma Lancaster! – disse se levantando da mesa deixando a garota absorvendo toda a conversa que tiveram.
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Momentos depois...
E lá estava Amanda nos braços de Júlia se lembrando de toda a conversa com sua avó.
-- Cecília sabe – disse de repente fazendo Júlia parar de se movimentar.
-- Como disse?
-- De nós, sua avó sabe.
-- Está ficando louca Amanda? – Júlia perguntou incrédula. – o que disse a ela Amanda? Onde ela está? Preciso falar com ela!
-- Se acalme, eu não disse nada...
-- Então como ela pode saber, Olávo contou?
-- Não amor, ela apenas sabe, veio falar comigo me dando coragem de vir até você.
-- Mas... eu não entendo.
-- Vou te explicar depois, agora só quero ficar aqui com você. Eu senti tanta saudade.
-- Amanda... – lhe disse baixo e teve um dedo da ruiva lhe calando.
-- Esta tudo bem para ela Júlia, ela nos aceita e disse que vai nos ajudar.
Júlia encarou os olhos dourados que também sustentava seu olhar.
Viu Amanda lhe sorrir e beijar próximo de sua boca e logo a ruiva se recostou em seu corpo pondo sua cabeça em seu ombro a apertando mais, retribuiu o aperto.
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Caroline levou Manuela até o jardim e lá ficaram conversando amenidades regrado a duas garrafas de bebidas que Caroline conseguiu com os funcionários da festa.
O riso solto das duas dava para ouvir-se de longe, e alguns fotógrafos que ainda estavam ali pela casa não perderam a oportunidade de dar mais clicks nas duas.
-- Acho melhor entrarmos – Caroline disse sorrindo e amparando Manuela que quase caiu tropeçando enquanto caminhava.
-- Eu estou quase concordando com você – sua voz mole demonstrava o quão bêbada estava.
-- Quase? – Caroline ria ainda segurando a outra e balançando a cabeça – vamos entrar é melhor.
-- Já quer se livrar de mim senhorita Sanches? – disse com entonação no sobrenome da outra com um sorriso nos lábios.
-- Falando desse jeito você acaba de ficar mais sexy do que nunca e pode ter certeza que a ultima coisa que eu estou querendo nesse momento é me livrar de você, muito pelo contrario – aproximou os lábios do ouvido da outra e sussurrou – nesse momento, te quero na minha cama.
Manuela mesmo alta pela bebida já tinha percebido aquele joguinho de sedução e estava se divertindo, não pode deixar que um arrepio tomasse seu corpo com a voz de Caroline carregada em uma rouquidão fora do comum.
Caroline percebendo o que causou na outra sorriu e foi guiando a jovem até dentro da mansão.
... ... ... ... ...
Subiram as escadas aos tropeços e risos altos.
Caroline nem pensou mais em esperar e puxou Manuela pela cintura fazendo os corpos colidirem e as bocas ficarem a centímetros de distancia, apenas o ar quente das bocas se tocando.
Os olhos se encararam como se duelassem quem tomaria a atitude do próximo passo.
Um sorriso de canto de lábios se desenhou na boca da garota de olhos azuis.
Manuela sabia jogar... gostava disso.
Sem esperar mais puxou a outra em um beijo extremamente quente e até um pouco violento.
Foram nessa pegação toda se esquecendo onde estavam e esbarrando em tudo que estava pela frente.
Chegaram até a porta de um dos quartos da mansão e Caroline fez menção em abrir, mas foi impedida por Manuela que mesmo alta percebeu entre o beijo qual o quarto que a outra tentava abrir.
-- Não esse não – disse ainda com as bocas coladas e tendo seu corpo apertado por Manuela.
-- Você não esta nesse aqui? – Caroline perguntou prensando Manuela contra a porta e mordendo-lhe o lábio que estava avermelhado por conta do beijo.
-- S-sim – tentou falar e afastou apenas um pouco as bocas – mas Rachel está nele.
-- Ah sim, esqueci dela – sorriu de forma maliciosa – podemos fazer um ménage.
A expressão de Manuela se fechou no mesmo instante com aquela proposta.
-- Ei eu estou brincando – Caroline tentou consertar analisando a outra.
Não tiveram tempo de nada vendo a porta do quarto que estava na frente se abrir e de lá sair uma Rachel bastante seria encarando-as.
-- Quer que eu saia do quarto pra vocês entrar? – perguntou olhando dentro dos olhos de Manuela que tentou desviar o olhar.
-- Já estamos indo procurar outro quarto, relaxa ai garota – Caroline respondeu a encarando da mesma forma que tinha sido pela garota de cabelos castanhos.
-- Com tudo que ouvi e que outras pessoas devem ter escutado também, parecia que estavam quase trans*ndo no corredor.
-- E se tivéssemos algum problema pra você? – a morena de olhos azuis rebateu no mesmo tom desafiando a outra.
-- Fiquem a vontade – respondeu em um tom seco tentando se controlar pois sua vontade era de sair no tapa com aquela garota.
-- Que bom – devolveu e puxou para um beijo Manuela que se encontrava sem reação.
Foi no automático a retribuição do beijo para Manuela que por instantes não entendeu o que estava acontecendo.
Enquanto sua boca era tomada por Caroline, seus olhos não saíram do contato com Rachel a encarando.
Viu a outra balançar a cabeça em negativa e um brilho diferente de todos que já tinha visto nos olhos da garota de cabelos castanhos aparecer.
De repente Rachel então se encaminhou dando passos para trás afim de entrar novamente dentro do quarto que estava a dois passos pra trás, ainda encarando os olhos de Manuela que beijava a outra e olhava para si.
Bateu forte a porta tirando Manuela do torpor que se encontrava a fazendo piscar repetidas vezes.
-- Ca... Caroline – tentava falar entre o beijo e afastou delicadamente a outra empurrando-a pelos ombros – Espera Carol...
-- Vem vamos pro quarto que esta desocupado – a outra disse tentando puxar a outra pela mão mas foi impedida.
-- Não Carol, espera.
-- O que foi Manu?
-- Não da.
... ... ... ... ...
Dentro do quarto depois de bater a porta com toda a força e raiva que estava sentindo naquele momento, a garota de cabelos castanhos tinha a respiração um tanto quanto descontrolada.
Sua vontade era de correr dali, fugir.
Queria fugir.
... ... ... ... ...
Rachel arrumava sua mala com a respiração ofegante, de tempo em tempo levava sua mão na cabeça puxando seus cabelos para trás em modo exasperado.
Como pudera ser tão idiota? Maldita hora que abrirá a guarda!
Respirou fundo e levou as mãos no seu rosto, se sentia tão quebrada, todas as palavras de seu pai vieram a sua mente, talvez tenha sido um fracasso total mesmo sua existência, sabia que seu pai a considerava inútil, e agora via que realmente era.
Queria ter ao menos herdado os traços de coração frio dele, sem amor, incapaz de amar alguém alem de si próprio, talvez assim não estaria sofrendo agora nessa angustia.
Sua garganta estava apertando em uma dor junto de seus olhos ardendo, mas não iria chorar, se recusava.
“Queria mesmo ser incapaz de amar alguém como você disse papai” pensou angustiada e respirando fundo.
Fechou a mala com certa brusquidão e foi em direção ao banheiro jogar água no rosto com o intuito de se acalmar.
... ... ... ... ...
Estava com tanta raiva que até a dor que ainda sentia foi esquecida.
Inalou sua bombinha não querendo ter uma crise de asma logo agora, não podia e não teria.
Foi até a mala que tinha acabado de fazer tirando de lá uma roupa mais confortável e vestindo-a.
Buscou seu celular que estava por alguma parte daquele quarto e quando achou o ligou recebendo diversas notificações de mensagens e ligações perdidas, a maioria de seu pai.
As ignorou e buscou o numero de um taxi.
Não ficaria mais nem um minuto naquele lugar.
********xxxxxx********
Naquela mesma noite ainda na festa Regina viu uma cena um tanto incomum naquela noite que prendeu sua atenção.
Duas jovens dançavam juntas em uma proximidade e um carinho que seu sexto sentido despertou a alertando que algo estava fora do lugar.
Viu o quase beijo que Amanda deu nos lábios de Júlia e ergueu as sobrancelhas um tanto surpresa. Afinal o que estava acontecendo que ela não sabia?
Olávo chegou até ela levando a taça de bebida que tinha ido buscar para sua esposa e se deparou com a mesma cena que a outra encarava, engoliu em seco e ficou sem saber o que fazer.
-- Regina... – chamou a esposa quase sem voz o que a fez revezar o olhar entre as meninas e seu marido
-- Olávo o que esta acontecendo? – perguntou ao homem que parecia ficar mais branco do que já era – acredito que perdi alguma coisa e algo me diz que você já esta a par da situação.
-- Eu... é... – tentava formular uma frase se perdendo nas palavras o que estava fazendo-o ficar avermelhado.
-- Você o que Olávo? O que esta acontecendo aqui?! – exigiu mudando seu tom de voz.
O olhar dos dois se voltaram para as meninas que agora se beijavam... se beijavam?
********xxxxxx********
Amanda quando se distanciou um pouco de Júlia criou uma coragem da qual não teria se não fosse pela bebida e beijou os lábios da outra a pegando de surpresa.
Um beijo rápido pois foi afastada por Júlia que a olhava sem acreditar no que estava acontecendo.
-- Amanda para, o que pensa que esta fazendo?
-- Beijando minha namorada.
-- Você esta bêbada e quando recobrar sua sanidade vai se arrepender do que esta fazendo.
-- Júlia deixa de ser chata meu amor.
-- Não é chatice eu só estou me preocupando, e era o que você deveria esta fazendo já que me ignorou esses dias todos e... – ia terminando de falar ainda segurando a outra mantendo-a afastada quando olhou pro lado e arrepiou fazendo quase sua voz sumir – Puta merd*.
... ... ... ... ...
Olávo e Regina encararam a cena das duas jovens sem reação alguma, mas assim que Regina se recuperou do choque que levara se virou para seu esposo o encarando profundamente e exigindo mais uma vez.
-- O que esta acontecendo aqui?!
-- Regina eu... eu descobri a pouco tempo e... – tentava falar mas sua garganta parecia ter ficado seca de repente.
-- Descobriu o que Olávo, eu quero que seja extremamente claro comigo e quero que fale agora!
O outro respirou encarando sua mulher e soltou o ar pesado começando a falar, não tinha outro jeito.
-- Amanda e Júlia estão juntas, tipo em um... um caso, elas estão juntas.
Regina ergueu suas sobrancelhas encarando o loiro tentando manter sua compostura.
-- E você pretendia me contar isso quando?
-- Eu... eu pretendia conversar com você.
-- Eu perguntei quando!
-- Não sei – confessou baixando os ombros e respirando fundo.
Regina negou com um balançar de cabeça e se afastou do esposo sendo seguida pelo menos.
Se dirigiu as meninas em passos duros e viu Júlia a encarar assustada.
-- Vocês podem me explicar o que esta acontecendo? – perguntou observando a loira perder a cor e sua filha a olhar assustada.
-- Mamãe – Amanda silabou baixo como se todo o ar de seus pulmões tivesse sumido de repente.
-- Eu simplesmente não acredito no que meus olhos viram! Amanda o que você tem nessa sua cabeça? Ela é filha do Olávo! – falou aumentando seu tom de voz.
Era como se a embriaguez de Amanda tivesse se dissipado completamente pelo susto que levou ao ver sua mãe ali.
O tom de voz que foi usado consigo fez seus olhos se encherem de lagrimas e um nó se formar na sua garganta.
-- Mamãe eu... eu posso explicar.
-- Explicar o que?! Hãn? Que você anda ficando com a filha de seu padrasto?
-- Mãe...
-- Não tem mãe! Essa não foi a educação que eu te dei, sabe o quanto eu estou decepcionada essa noite?!
-- Regina... – Júlia tentou interferir e teve um olhar gélido para si.
-- Por Deus fique quieta Júlia pois eu não quero lhe faltar com o respeito!
-- Regina se acalme – Olávo pediu tentando conter sua esposa.
-- Me acalmar Olávo? Você realmente esta pedindo para eu me acalmar quando eu vejo toda essa... essa pouca vergonha, você me pede calma?!
-- Pelo menos mantenha o tom de voz e vamos conversar em um lugar adequado, ainda tem muitas pessoas por aqui.
-- Depois do show que essas duas deram você ainda se importa com isso?! – perguntou perdendo a paciência que já não tinha.
A discussão no canto da festa chamou a atenção de algumas pessoas e até mesmo alguns fotógrafos que registravam a cena de longe, mas ninguém entendia o que estava acontecendo.
-- Mamãe por favor vamos conversar em outro lugar – Amanda pediu vendo todos os olhares se voltarem para eles.
-- Se fosse possível eu não queria nem ouvir a sua voz agora Amanda, não sabe o quanto eu me envergonho por isso.
-- Regina por favor Amanda não fez nada – Júlia se intrometeu falando novamente.
-- Ah ela não tem? Então quem tem han? Você?
-- Olha ninguém tem culpa, simplesmente aconteceu... – ia dizendo quando a voz de Regina se fez mais forte.
-- Simplesmente aconteceu?! Você provavelmente seduziu minha filha e vem me dizer que simplesmente aconteceu?! Mas quer saber eu não me importo com o que quer que você tenha feito para iludir minha filha, o que me importa é Amanda ter caído nessa! Meu Deus que vergonha!
-- Regina não fale assim! – Olávo se impôs pegando em um dos braços da esposa. – esta passando dos limites.
-- Limite é o que você deveria impor para sua filha!
Distante dali Cecília teve a atenção chamada para a muvuca que se formava em um canto da festa que ainda rolava.
Se aproximou escutando o pequeno discurso de sua nora e rapidamente entendo do que se tratava.
Pediu licença a todos que estava ali presentes e se aproximou mais até poder ser escutada pelos os outros quatro.
-- Já chega desse show gratuito que estão dando, esfrie sua cabeça antes de continuar a tecer insultos Regina.
-- Ora a senhora também dona Cecília? – perguntou incrédula.
-- Baixe o tom Regina, nós não estamos em nossa casa, muito pelo contrario estamos no meio de uma festa, então por gentileza queiram me seguir Olávo e você. – encarou os dois como se tomasse uma decisão de alguma de suas empresas e deu entonação na voz sentenciando – Agora.
Mais nenhum protesto foi feito e Regina se calou observando a senhora que tinha como se fosse uma mãe.
-- Meninas fiquem tranqüilas, depois eu converso com vocês – Cecília falou caminhando para fora daquele agrupamento de pessoas que observavam de longe a discussão tentando entender o que estava ocorrendo.
********xxxxxx********
-- Amanda – Júlia chamou a atenção da garota que parecia ter entrado em choque observando os três se afastar – ei amor, olha pra mim – se aproximou tentando tocar o rosto da ruiva mas teve sua mão desviada por ela.
-- Não Júlia.
-- Se acalme, Cecília disse que ficássemos tranqüilas, ela vai resolver – tentou novamente uma aproximação da ruiva e foi repelida pela outra.
-- Não Júlia, não! Você não entende não é? Meu Deus onde eu estive com a cabeça quando pensei que tudo daria certo! – exclamou se afastando dali e sendo seguida por Júlia.
-- Amanda se acalme, espera... vai dar tudo certo amor – parou a ruiva segurando com delicadeza seu braço.
-- Não, não vai! – chorou o que estava preso e encarou os olhos verdes – eu te amo tanto, mas eu sei que não vai Júlia.
-- Eu dou um jeito, não fique assim – tentou puxá-la para um abraço mas teve Amanda a afastando pelos ombros.
-- Você não pode dar um jeito em tudo Júlia! Nem toda a influencia do seu nome ou de seu dinheiro vai mudar o que minha mãe pensa de mim.
-- Amanda eu não disse isso, eu apenas quero dizer que eu sei que as coisas vão se acertar, confia em mim.
-- Não – negou com a cabeça, estava destruída por dentro, temerosa – nada vai dar certo.
-- Não seja negativa, vem aqui amor – se aproximou novamente no intuito de lhe acariciar o rosto e sua mão foi tirada com um pouco de brusquidão pela outra.
-- Você não entende! É a minha mãe Júlia, e ela me odeia!
-- Ela não te odeia Amanda...
-- Ela tem vergonha de mim! Você sabe quanto tempo eu gastei durante toda minha vida para que ela se orgulhasse de mim? Eu sou uma peça totalmente moldada para dar orgulho a minha mãe, a ela e aos meus avos! – exclamou derramando algumas lagrimas.
-- Você tem sentimentos Amanda, não pode ser só o que querem que você seja.
-- Viu ai? – sorriu incrédula e negando com a cabeça – você não entende!
Realmente Júlia não entendia, por mais que tentasse não entendia. Pelo menos não totalmente.
Como alguém podia ter aquela submissão toda de sentimentos?
-- Amanda tudo vai ficar bem, não se desespere, pais são assim mesmo eles não aceitam algumas decisões da vida dos filhos mas no fim acabam por respeitar.
-- Você diz isso pois nunca teve uma família de verdade – soltou a primeira coisa que lhe veio na cabeça.
A calma que Júlia pedia estava simplesmente a deixando completamente mais nervosa com toda a situação.
-- Sua mãe nem se importa com o dia do seu aniversario, então não me venha dizer o que os pais fazem ou deixam de fazer!
“Touché!” Júlia pensou sentindo o impacto das palavras da outra e assentindo.
-- Você tem razão – concordou perdendo as palavras, o que diria? A outra nem mesmo queria ver um lado bom da moeda, preferia ficar em seu mundo de negativa. Não havia o que ser feito.
Uma ajuda só é dada para quem aceita ser ajudado, caso contrario acaba se tornando tudo em vão.
-- Se afasta de mim Júlia – Amanda pediu levando suas mãos ao rosto e respirando forte, sua cabeça estava uma completa confusão.
-- O que disse? – a loira perguntou sentindo seu peito se apertar, era isso mesmo que tinha escutado?
-- Se afasta de mim, eu pedi que se afaste Júlia!
Não era possível era?
Aquilo tudo ali só podia ser uma brincadeira.
Não era possível... só podia ser brincadeira.
-- Você... você... Amanda – tentou dizer ainda assimilando as palavras da outra – pensa bem, não faça isso.
-- Eu já pensei Júlia!
-- Não faz isso, tudo esta confuso agora eu sei, mas já aconteceu talvez agora seja mais fácil para nós e...
-- Mais fácil?! – a ruiva praticamente gritou encarando a outra – nada esta fácil e nem vai ficar Júlia! Vai com toda sua positividade pra puta que pariu! – falou deixando a outra para trás.
Júlia observou a namorada se afastar e forçou seu corpo a ter alguma reação e seguir a ruiva.
-- Amanda espera! – a puxou pelo braço e o mesmo foi tirado bruscamente de suas mãos.
-- Não encosta em mim! Eu já pedi para se afastar!
-- Não faz isso com a gente Amanda – pediu em um fio de voz.
-- Não tem mais nós Júlia – disse deixando mais lagrimas escapar e quase perdeu a voz para terminar o que falava – acabou.
-- Amanda por favor...
-- Acabou – repetiu com a voz falha.
Júlia negou com a cabeça sentindo um nó se formar em sua garganta.
-- Você esta sendo covarde!
-- Espero que encontre uma pessoa de coragem – terminou de dizer e saiu praticamente correndo dali com seus olhos embaçados pelo choro que parecia querer lhe rasgar por dentro.
Naquele local ficou apenas uma Júlia que começava sentir uma queimação no peito e nos olhos de lagrimas que transbordavam silenciosamente.
Naquela noite mais um coração partido era feito.
********xxxxxx********
Rachel saiu daquela mansão arrastando sua mala como podia, se dirigiu até a saída e aguardou do lado de fora o taxi que tinha chamado.
Caroline e Manuela se dirigiram para um dos quartos que estava vago, a morena de olhos azuis ainda tentou mais duas vezes ficar com a garota de cabelos pretos, mas não obteve sucesso. O clima tinha sido totalmente quebrado.
Estavam naquele quarto tentando ver se passava o leve enjôo que se apossou de Manuela.
Manu molhou a nuca e respirou fundo querendo tirar aquela sensação de mal estar de si.
-- Desculpa Carol... – ia dizendo, mas afinal pelo que estava se desculpando? Pelo o enjôo ou pelo verdadeiro motivo de não ter ficado com a morena?
Caroline sabia disso e preferiu que a outra não deixasse claro pois já sabia.
-- Tudo bem Manu, relaxa... esta melhor?
-- Acho que estou melhorando.
-- Que bom, tira o sapato e deita aqui um pouco – apontou para o lado vago na cama que ocupava e viu o olhar indeciso da outra – Relaxa é só deitar, eu já entendi que não vai rolar nada, e você também não esta se sentindo bem então fica tranqüila.
-- É que... – Manuela estava receosa.
-- Manu confia em mim, eu sei que não vai rolar nada já te disse, vou apenas cuidar de você assim como faria com minha prima, deixa de besteira deita aqui, vem – bateu do seu lado da cama sorrindo e passando confiança para a outra que assentiu e seguiu até ela.
Deitou do jeito que estava e fechou os olhos então sentiu mãos em seus tornozelos e enrijeceu seu corpo abrindo os olhos assustada e tendo uma Caroline rindo de sua cara.
-- Ei relaxa eu só vou tirar seus saltos – riu mais um pouco quando a outra corou por esta sendo idiota e terminou de tirar os sapatos da outra – viu assim é melhor, agora vem aqui – esticou os braços e teve Manuela encaixada neles.
Beijou-lhe os cabelos e observou a garota que a pouco estava enjoada fechar os olhos.
********xxxxxx********
Júlia saiu de onde estava minutos depois de seu corpo começar a responder os comandos de seu cérebro.
Levou alguns minutos para entender tudo o que acontecia.
Precisava de ar.
Quando estava se encaminhando para a saída foi interrompida por um corpo que se pos na sua frente.
Cristinne.
Uma das pessoas que menos desejava ver naquele momento.
Na verdade não queria ver ninguém, precisava ficar sozinha.
-- Não cansa de envergonhar nossa família garota? – a voz de sua avó materna se fez presente causando um enjôo na loirinha.
-- Me de licença – pediu tentando passar e sendo impedida pelo braço.
-- Estou falando com você, não me de as costas!
Júlia a encarou nos olhos livrando seu braço do toque indesejado.
Seu sentimento por aquela mulher não era nada menos do que nada, era isso o que ela significava para si naquele momento, um grande nada desnecessário.
-- Eu nunca quis em toda minha vida que você fosse tão para o inferno como eu quero agora – respondeu sem nenhuma emoção na voz fazendo Cristinne a encarar com surpresa.
-- Como ousa?!
-- Vai se ferrar vovó – disse de forma irônica conseguindo passar e deixando para trás uma senhora San’Germany muito indignada.
... ... ... ... ...
Se dirigiu para a frente da mansão mas decidiu ir para a lateral dos fundos onde parecia um beco, ali talvez tivesse paz já que não havia ninguém além de alguma sujeira que nem sabia o que era, parecia que tudo que chegara para a cozinha era destinado para aquela área, na certa depois o caminhão de lixo levaria todos aqueles caixotes que estavam ali.
A pouca iluminação da lateral impedia de ver com clareza quem quer que estivesse ali, então pensou que realmente estaria em paz para pensar.
Ledo engano.
Em questão de menos de 15 minutos já não se encontrava mais sozinha naquele “beco”.
-- Ora veja só quem encontramos por aqui – uma voz masculina se fez presente assustando a jovem que estava sentada em um caixote. –
Os olhos da loira encaravam o dono daquela voz sem acreditar... estaria vendo coisas?
Pensou que nunca mais veria aquele cara.
Que azar.
Justo hoje, um péssimo dia.
Parecia que a vida estava brincando consigo e não era uma brincadeira nada agradável.
Diante de seus olhos estava lá ele.
Jack Friz.
-- O que faz aqui? – perguntou se pondo de pé e encarando o rapaz que estava acompanhado de mais dois caras, talvez seus “capangas” os amigos idiotas que andava atrás desse projeto de traficante.
Viu o sorriso sínico do rapaz e se lembrou da noite que o acidente de Paul ocorreu.
A culpa se apossou de si novamente... se não tivesse ido naquela maldita festa... se não tivesse ido, talvez seria tudo diferente.
-- O bom de ter informantes em uma festa que esta sendo divulgada para o mundo inteiro é saber onde os ratos se escondem depois que comem o queijo. – a voz do rapaz cortou o silencio e seu sorriso se estendeu mais.
-- Bom eu não sei o que você quer aqui, mas se veio pela festa sinto informar que já acabou.
-- Ora loirinha, não acha feio mentir? Tem tantas pessoas ainda lá dentro que esta festa esta longe de acabar, mas eu não vim pela festa.
-- O que quer aqui então? – O encarou sentindo nojo daquele sorriso sínico, lembrava-se ainda daquele dia como se fosse ontem.
-- Tenho que confessar que pensei que nunca mais teria a oportunidade de te ver pessoalmente sabia? Fiquei sabendo que foi para o Brasil, terra maravilhosa aquela han?
-- O que quer Jack? – perguntou novamente em um tom seco.
-- Olha ela se lembra do meu nome rapazes! – riu com os outros dois – também como esquecer aquela noite não é querida?
-- Já perguntei o que veio fazer aqui, mas já que você não fala vou me retirar, com licença – tentou passar mas foi barrada pelos dois rapazes que acompanhavam Jack.
-- Pra que a pressa senhorita? Eu vim apenas acertar as contas com você.
-- Não temos conta nenhuma para acertar, agora deixe-me passar – pediu novamente sentindo que algo ruim estava prestes a acontecer.
-- Perdeu a memória no acidente Júlia? Acredito que não pois sabe bem quem eu sou, e sabe também da vergonha que me fez passar naquela noite! – vociferou chegando perto da loira e pegando em seu queixo.
Júlia tirou sua mão de forma brusca e encarou os olhos do rapaz, ele devia esta sob o efeito de alguma substancia, tinha raiva naquele olhar por algo que fazia tempo que tinha se passado.
-- Eu não quero confusão então me deixem passar – pediu usando da educação que tinha porem tinha certeza que não iria adiantar.
-- Você sabe que não sairá daqui, aquele dia eu avisei que isso não ficaria assim, e veja bem – fungou uma risada – o grande dia chegou e eu acho que seu irmão não vira dessa vez para te salvar estou certo?
-- Vai pro inferno! – vociferou tentando passar e sendo segurada pelos dois caras.
-- Acho que vou te mandar para lá primeiro – Jack falou desferindo um soco em seu rosto.
Fim do capítulo
Eu realmente preciso saber o que estão achando da historia meninas, só assim consigo mudar algumas coisas então por favor não se envergonhem e me ajude a saber o que adham... espero que tenham gostado.
Comentar este capítulo:
Estou gostando do desenrolar, mas a loirinha sofre muito. E agora a Raquel está padecendo por estar amando a Manu. Por que não assumem o amor e parem de sofrer?
Amanda vai se arrepender pelo surto.
Tudo indo pelo seu curso, só não demore tanto pra postar.
bjs
Resposta do autor:
Pode deixar! *-*
E Amanda vai ter que encarar suas escolhas, só nao sei qual vai ser sua reação .-.
Sem cadastro
Em: 17/06/2017
Oi, boa noite!
Não me diga q vc vai fazer a Júlia sofrer da "forma q tô pensando"...??? Sofrimento tem limite neh autora, rsrs!
Esepro q vc envie "um salvador(a)" pra ela!
Amando mto seu romance... acho q vou ter q reler, pq a gente acaba se perdendo um pouco, pq vc demora a postar...
Espero q volte logo!
Bjs e bom FDS pra vc!
Resposta do autor:
Me desculpa pela demora :'(
Agora fiquei curiosa, que forma que voce pensou??? E sim tem limite (ri muito kkkk) eu vou tentar pegar leve com ela, mas gente a emoção nao prende vcs nem um pouquinho ma historia? Kkkk e eu ja volteeeeiii (foi logo nao foi?) Espero que goste do cap.
Bom final de semana pra vc tbm <3
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qlinha
Em: 15/06/2017
Nossa, muito boa a sua historia, e vendo os comentarios aqui fiquei mais tranqulia, acahava que era só eu que gostava mais da Rachel e da Manu do que Julia e Amanda. Muito bom os capitulos, bem que a Tachel e Manu poderiam se acerta logo, até mesmo para poderem dá um apoio para Julia e Amanda.
Resposta do autor:
Olha temos muitas fãs da Rachel e Manu e eu gosto de saber dessas coisas haha vamos ver o que acontece com essas duas nos proximos capitutlos <3
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Fernandaaa
Em: 14/06/2017
OTP significa que é a combinação única de dois personagens em uma história, assim fazendo o casal perfeito. São Manu e Rachel, pelo menos era ne... To bem triste...E obrigada por responder, pra nós é importante a atenção e carinho de vcs autoras..
Resposta do autor:
Aaaaah gente eu nunca que ia saber kkkk muito obg por me explicar haha e eu adoro o carinho de vcs da vomtade de morder todo mundo haha :B ... e nao fica triste nao vai ter uma surpresa pra vcs ja ja <3
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Fernandaaa
Em: 14/06/2017
Quero só ver a cara da Manu quando ela acordar e se der conta da idiotice que fez, e que a Rachel foi embora. Parabéns Manu, acabou de estragar tudo, nosso OTP se afastou meninas...
Amanda vai ter que aguentar tudo da mãe, mesmo não gostando muito da Julia fiquei com pena dela agora...
Autora, volta a ler os comentários!!!!!
Resposta do autor:
Eu estou lendo e juro que estou adorando cada um deles! Voces me influenciam muito <3 muito obrigada meeesmo por me ajudar aqui comentando sobre cada cap isso é muito importante de verdade...
E realmente os casais da historia estao em um momento delicado... e uma duvida, o que é OTP? .-.
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Ana Luisa
Em: 14/06/2017
Por mais que o amor seja grande, é ruim ter o desprezo da família ainda mais de mãe. Eu entendo muito a Amanda, é uma barra muito grande essa situação. Já a Manu errou muito em fazer isso com a Rachel e na frente dela, se até Julia ficou com pena imagina a gente aqui lendo! Rachel não merecia isso, ainda mais por tudo que ela vem aguentando só pra estar ao lado da Manu.
Até o próximo
Resposta do autor:
Isso é verdade, quando a gente é muito apegado a família ou alguem da aquele medo de perder ne... e os casais vem passando por um momento delicado e nem eu sei o que vai acontecer com elas nos próximos capítulos haha... muito obg por me ajudar comentando o que acha, é muitooo importante pra mim <3
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loira01
Em: 14/06/2017
Ain autora, da ultima vez que você fez isso de postar dois capítulos seguidos passou mais de mês sem voltar aqui. E agora me deu um medinho quando vi que tinha mais um capítulo novo ... Como faz???????????????????
Resposta do autor:
Poxa loira juro que nao fiz por mal meu bem, eu estava com uns probleminhas e ainda continuo sem intermet entao to postando pelo 4g, entao peço desculpas caso aconteça algo poooreeem eu espero nao demprar... me desculpa pela demora? Fiz por mal nao haha
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Japa
Em: 14/06/2017
Você pediu nosso opinião, então vamos lá:
Só acho que deveria dar mais espaço ao casal Rachel e Manu, que vem conquistando todas nós e vôce já deve ter percebido isso, sem falar que me arrisco a dizer que é o mais preferidas que o casal principal, não tirando os méritos delas, claro! Mas amamos Rachel e Manu. Fora isso sua escrita é ótima, capítulos longos como a gente gosta, rsrsrs. Ah, e não demorar tanto pra postar é melhor ainda!
Grande beijo, e ansiosa pelo próximo.
Resposta do autor:
Voces nao imaginam o quanto eu fico contente em saber a opiniao de voces, se eu souber de cada capitulo o que acharam me ajuda demais pois me influenciam bastante haha e eu me divirto tanto com os comentarios que fico rindo que nem boba kkkk é cada indignação de vcs q eu me acabo aqui kkkk obrigada por contribuir aqui com minha felicidade haha <3
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Mille
Em: 14/06/2017
Olá Bi
Menina e esse final de capitulo meio tenso.
Hum quem é o personagem que lembrou da lourinha???? Será que é o irmão dela o Paul???
Amanda fez uma burrada depois ficará arrependida era melhor ela não ter ido até a Julia e a beijado para no final deixar a Julia sozinha e com o coração partido.
Bem que a Carol tentou mais não deu muito certo, é evidente que a Manuela e Raquel sente uma pela outra mais elas não falaram a verdade fica escondendo os sentimentos e qualquer discurtição falam coisa que se magoam.
Será que mais uma vez Raquel salvará a Julia????
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
O proximo cap vai esclarecer um pouquinho as coisas, mas eu realmente concordo com voce a Amanda manda muito mal as vezes nao é mesmo? Vamos ver se alguma luz ajuda esses casais pq ta complicado haha muito obrigado por comentar eu fico tao feliz em ler vcs Mille senti saudade! <3
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JeeOli
Em: 14/06/2017
A Amanda quando tudo passar e a mãe aceitar a situação vai ver a merda que fez? Ela falou coisas que magoou demais a loirinha e parece não ter se importado com nada, mas será que isso não muda quando algo acontecer com a amada? Será que o arrependimento vai ser fácil de lidar... Pq provavelmente dessa vez pelo algo algo vai acontecer com Julia e será que Rachel que vai salvar ela de novo?
Manu e Rachel se gostam e ta difícil lidar com os sentimentos, as duas tão se perdendo na intensidade do que sentem espero que de tudo certo e não demora mt
Resposta do autor:
Sera que a Júlia dessa vez vai fingir que esta tudo bem com esses surtos da Amanda? Ela parece sempre desistir tão facil da loirinha com qualquer obstáculo que aparece, é bem complicado a situação dos casais nao é? Haha
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Lyn
Em: 14/06/2017
Caramba!!! Acho que a Amanda, foi muito dura com a Júlia, nao queria que tivesse terminado assim, quero que elas se resolvam logo, elas separadas não é legal. Rachel esta muito chateada e eu entendo o lado dela, porem entendo o da Manu também, as duas estao sofrendo... melhor, as quatros estão.
Tomara que alguem chegue logo para ajudar a Júlia, ela não merece isso.
Estou gostando bastante, só quero que as meninas fiquem juntas kkk chato ver elas separadas. Rsrs
Parabéns pela historia.
Beijoos
Resposta do autor:
Genteeeee eu finalmente achei alguem que é team Júlia e Amanda haha nao invento nome pra casais pq sou péssima nisso haha ja Manu e Rachel é um caso serio, a intensidade é muito grande realmente e elas nao sabem lidar.
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