Alma Negra por kpini
Capítulo 26
Bianca
Eu sou uma assassina! Assim terminou a narrativa de Marcella, e as palavras penetraram em minha mente como uma faca. Meu Deus que calamidade! Não era pra menos que Cella carregava uma aura tão pesada, depois de ter visto a pessoa que amava morta de uma maneira tão trágica, todas as circunstâncias que rondavam o fato a colocando em primeiro plano e ainda por cima ser acusada daquela forma cruel.
Agora conseguia entender porque ela se punia tanto! Em seu peito o peso daquela catástrofe era maior ainda, já que ela acreditava ser culpada pelo ato de desespero que Viviana havia cometido. Mas aquilo não era uma verdade. A menina havia sido fraca, com certeza estava com medo das consequências que aquele amor estava trazendo para sua vida, e do que teria que enfrentar dali por diante. Preferiu dar um fim a tudo em vez de lutar, de brigar por seus sentimentos, seu direito de ser feliz.
Claro que não seria fácil, mas na vida nada é, principalmente quando se trata de um sentimento que a maioria das pessoas não aceita e não entende, mas valeria a pena ela ter tentado, amores verdadeiros são tão raros. Tanta vida desperdiçada a troco de que Meu Deus! Coisa complicada e triste é o preconceito, com suas ideias enraizadas e pré-concebidas sobre coisas que as pessoas não vivem, não sabem como é realmente, mas se sentem no direito de julgar e condenar.
Até conseguia entender a situação da garota, mas o que ela vez foi muito pior do que se tivesse enfrentado o problema que estava por vir, não pensou nas consequências do seu ato, nas pessoas que a cercavam e nem no que viria a acontecer a elas. Foi egoísta em seu sofrimento, no seu medo. Poderia ter conseguido encontrar ajuda. Teria o apoio de Marcella e da família dela com certeza. Com seu ato impensado deixou para trás um rastro de infelicidade, mágoa, angústia, dor e principalmente ódio.
E se ela amava mesmo Cella, esse amor não era assim tão forte, pois maculou a sua vida, causou transtorno, dor, angustia, tristeza e uma culpa absurda. Coisas que ela ainda carregava em sua alma atribulada.
Marcella tremia encolhida no sofá, já não chorava mais, porém de seus lábios saiam suspiros profundos. Minhas mãos percorriam seus cabelos macios e eu procurava encontrar palavras para acalmá-la, porém não queria dizer o que eu pensava da atitude de Viviana, pois sabia que naquele momento ela não aceitaria e poderia ainda ficar com raiva de mim. Precisava esperar o tempo certo para ir mostrando a ela aos poucos o quanto estava errada por carregar aquela culpa que não era dela. Fazê-la entender que seu único defeito naquela história toda havia sido amar intensamente, e amar não é errado em momento nenhum. O amor é o sentimento mais puro e lindo do mundo. Eu precisava resgatar aquela alma maravilhosa que habitava seu corpo, e que havia se escondido no âmago de seu ser, na negritude da culpa, tinha que encontrar um modo de trazer luz e paz para a mulher que era o amor da minha vida.
Então procurando falar o mais suavemente que consegui busquei trazer Cella de volta para o presente.
- Amor, procure ficar calma. Que bom que consegui desabafar e me contar tudo o que aconteceu, mas isso ficou no seu passado. Não fique remoendo essa dor. Agora me diga o que exatamente te fez ficar nesse estado de nervoso tão grande? O que aconteceu pra você chegar assim em casa? - Perguntei
- Bi, eu não sei exatamente o que está acontecendo, mas acho que de alguma forma, o espírito dela está me perseguindo. Ou é verdade, e Viviana esta de alguma forma me assombrando, ou então estou ficando louca... Não sei, eu tenho medo, muito medo. Acho que onde quer que ela esteja ela me odeia e me culpa e quer se vingar. Eu não sei o que é pior. – Respondeu se encolhendo ainda mais.
- Cella, por que você acha isso? – Questionei impressionada com seu temor tão evidente.
- Existem algumas coisas que nunca contei pra ninguém. Coisas que acontecem e que não consigo explicar. Que me assustam e me fazem pensar nessa hipótese. – Tornou ela
- Como o que Marcella? Me conte, talvez juntas nós podemos esclarecer essas coisas que te perturbam tanto.
- Tenho sonhos, ou melhor, pesadelos perturbadores, que me acordam no meio da noite. E também sensações que penetram a minha alma em determinados momentos, como se alguma coisa me invadisse do nada, e algumas vezes ouço um barulho estranho, como se alguém estivesse rastejando em minha direção, ou então sinto como se alguém estivesse me observando, ai me viro e não há ninguém lá. Isso sem contar o frio que chega do nada e me envolve, fazendo arrepios percorrerem meu corpo. E hoje.... Meu Deus, eu, eu tive a certeza... – Sua voz foi ficando histérica e entrecortada.
- Teve a certeza do que meu amor? – Ela estava me assustando
- Era ela, na janela! Eu tenho certeza! No momento em que eu olhei para cima eu a vi! Ela estava lá, parada, olhando pra mim. Ela me odeia...eu pude sentir! – Suas lágrimas começaram novamente a cair
- Eu não estou entendendo Marcella, por favor, acalme-se e tente me explicar. Que janela? – Estava me desesperando
- Quando eu vinha voltando do hospital, eu tenho que passar em frente ao casarão, é na esquina, ele está fechado há anos...eu sempre evitei olhar, me traz recordações horríveis, entende, mas não tenho outro caminho, então sempre passo o mais rápido possível. – Ela voltou seus olhos para encontrar os meus
- Claro que entendo, foi numa coisa terrível o que aconteceu lá. - Respondi
- Mas hoje, eu senti uma coisa que parecia me chamar, então não consegui resistir e olhei para cima. E lá estava ela, na janela do quarto. – Seus olhos se abriram de terror
- Amor, com certeza deve ter sido impressão sua. Não fica assim, você esta muito nervosa
- Não Bianca, não. Eu vi, tenho certeza. Ela estava lá. Eu vi! Acredite em mim! Por favor, acredite em mim! – Ela sentou-se e me segurou pelos ombros.
- Alguém mais a viu?
- Não, quer dizer, não sei, foi por um segundo apenas, eu me descontrolei e brequei o carro sem querer. E quando eu olhei novamente ela tinha desaparecido. Mas eu sei o que vi, e não foi ilusão. Por favor, por favor acredite em mim. Eu não estou mentindo, eu não estou ficando louca...ou será que eu estou? – Seus olhos pareciam implorar para que eu acreditasse
- Se você esta dizendo isso, deve ter motivo. Alguma coisa você deve ter viso com certeza. Eu acredito em você meu amor.
No mesmo instante em que falei aquilo senti um calafrio percorrer meu corpo e uma sensação estranha me invadir. Uma tristeza tomou conta de mim e ao mesmo tempo alguma coisa parecia me dizer que aquilo que ela tinha visto não era bem o que Marcella pensava.
- Cella, eu acho que você deve descansar e parar de pensar um pouco nisso. Tudo o que aconteceu, o tombo da Maria, a viagem de volta às pressas, e o vulto da janela, isso mexeu demais com seus nervos. - Acariciei seu rosto enquanto falava.
- Bem que eu gostaria Bi, porém a imagem dela naquela janela não sai da minha mente. Basta fechar meus olhos e ela volta com força total. – Seus olhos agora pareciam vidrados
- Venha comigo, vou te levar até seu quarto. Você precisa de um banho quente pra relaxar e uma xícara de chá. Isso vai ajudar a desanuviar seus pensamentos um pouco.
- Acho que você esta certa. Preciso mesmo de um banho. Meu corpo está gelado, e estou cansada. – Ela disse enquanto se levantava devagar.
Marcella me ofereceu sua mão para que eu também levantasse do sofá, e me puxou de encontro a si, me abraçando fortemente. Rodeei sua cintura com meus braços, e encostei a cabeça em seus ombros. Precisava encontrar uma maneira de tranquilizá-la. Seu corpo ainda tremia, e estava realmente muito frio. Levantei meu rosto e ofereci meus lábios que ela tomou nos seus. O beijo foi suave.
Quando nossos lábios se separaram ela disse um pouco mais calma:
- Obrigada Bianca, por tudo, por me ouvir, me dar seu carinho, acreditar em mim. Você não tem noção do quanto isso foi importante. Você é um presente de Deus em minha vida. Um presente que nem sei se mereço...
Coloquei os dedos em seus lábios.
- Não diga isso! Você merece tudo de bom nessa vida. Você é uma mulher incrível! E eu te amo.
Ela baixou a cabeça e me beijou novamente.
- Eu posso ir para o quarto sozinha, enquanto isso você prepara o chá tudo bem? – Disse com um meio sorriso.
Lentamente ela se afastou de mim e saindo do escritório foi em direção as escadas. Seu caminhar era lento e sua cabeça estava baixa. Era evidente o sofrimento que carregava consigo. Gostaria de fazer alguma coisa em relação àquela dor que Cella estava sentindo, mas não sabia o que. Estava me sentindo perdida, desorientada.
Fui até a cozinha para preparar o chá e estava tão entretida pensando em tudo o que Marcella havia me contado que não reparei quando dona Maria Thereza entrou.
- Minha filha você está bem? – Perguntou
Tive um sobressalto e colocando a mão no peito respondi:
- Nossa! Que susto a senhora me deu.
- Desculpe querida. Não foi minha intenção. – Falou enquanto puxava uma cadeira para se sentar.
- Tudo bem vó. Apenas estava distante. – Disse sorrindo para a velha senhora.
- Onde esta minha neta? – Questionou ela com a voz cansada.
- No quarto. Foi tomar um banho enquanto preparo um chá. Ela está um pouco nervosa com os acontecimentos do dia. – Respondi enquanto pegava a chaleira no armário e enchia de água.
- Conversou com ela? Conseguiu acalma-la um pouco?
- Não sei Dona Maria Thereza. Eu espero que sim. – Disse mordendo os lábios - Estou tão preocupada com Marcella.
- Eu também minha querida. Tem alguma coisa errada acontecendo. Eu sinto. Mas não consigo atinar com o que pode ser. Só sei dizer que seja o que for não é nada bom. – Disse enquanto abraçava o próprio corpo.
Desliguei o fogo e coloquei a água fervendo na xícara onde estava o sachê do chá de camomila. Então me deixei desabar em uma cadeira em frente a velha senhora, estendi minha mão para ela, que a tomou entre as suas.
- Vó hoje ela me contou o que aconteceu com Viviana. Foi uma tragédia! – Comecei a falar.
- Sim, uma tragédia. Aquela menina ter tirado a própria vida, daquele jeito... Foi muito triste e doloroso demais para a minha neta. – Ela apertou a minha mão.
- E o pior é Cella se culpa por isso. E essa culpa a esta matando por dentro. Sabe o que ela me disse? Que ela é uma assassina. Uma assassina vó! – Comecei a chorar.
- Ela se vê como tal Bianca. Na época Marcella entrou em depressão profunda. Nosso medo era que ela também fizesse uma besteira, igual a que Viviana fez. Entramos em desespero. Procuramos ajuda com especialistas, não a deixávamos sozinha um segundo sequer. Ela não sorria mais, ficava no quarto o tempo todo, mal comia, não dormia sem medicação. Não sabíamos mais o que fazer, então me lembrei da minha velha amiga. Quem a ajudou muito, conversando com ela por horas a fio foi Albertina, que Deus tenha sua alma em um bom lugar. Foi ela que conseguiu fazer minha neta sair daquele estado pré-catatônico. – Agora eram suas lágrimas que transbordavam dos olhos
- Irmã Albertina era mesmo um anjo. Agora entendo o porquê do apreço tão profundo que Cella tinha por ela.
- Sim. Um anjo de Deus. Se não fosse por seus conselhos não sei o que teria acontecido com a nossa Cella. Nós não sabíamos mais o que fazer. Minha filha já estava transtornada e vivia chorando as escondidas pensando no pior. Foi um milagre. Nunca tive ou terei como pagar pelo que ela fez por nós. – Abriu um sorriso entre as lágrimas.
- E a família de Viviana? O que aconteceu com eles? Por onde foram? Pararam de perseguir a Marcella? Porque do jeito que ela falou achei que nunca a deixariam em paz.
- Ah minha querida, então Cella não te contou tudo não é mesmo? A tragédia foi muito maior do que você pode imaginar. Foi terrível mesmo, não gosto nem de me lembrar.
- Nossa dona Maria Thereza! O que houve?
- Bom naquela noite, estávamos loucas de preocupação, pois minha neta havia saído como uma doida por aquela porta e não tinha voltado, sabíamos que tinha alguma coisa errada, pois a movimentação na rua, com carros de policia e ambulância já deixava claro que algo de muito ruim tinha acontecido...
“De repente a campainha começou a tocar insistentemente.
Minha filha foi atender a porta já desesperada e quando esta se abriu o pai de Viviana entrou como um furacão. Seus olhos estavam arregalados e vermelhos como os de um desvairado e ele gritava pelo nome da minha neta. Marina então lhe disse que Marcella havia saído há algum tempo e ainda não havia retornado que inclusive estava preocupada, pois tinha notado o movimento na rua.
Mal acabou de pronunciar essas palavras e os olhos do homem se voltaram pra ela enfurecidos, ela parecia o próprio demônio encarnado então ele a agarrou pelos ombros e começou a sacudir minha filha enquanto cuspia as palavras em sua cara.
- Sua filha matou a minha filha, aquela mau caráter, safada! Ela desgraçou a minha vida e a da minha família! Aquela pervertida! Mas isso não vai terminar por aqui, ah, mas não vai mesmo! Pode ter certeza que eu vou acabar com a vida dela com as minhas próprias mãos e vou levá-la comigo para o inferno. Nem que seja a última coisa que eu faça na vida! Você também vai vestir luto! Guarde as minhas palavras!
Soltando-a abruptamente ainda a amaldiçoou antes de sair do mesmo modo com entrou.
Ficamos ali paradas estáticas como estatuas de gelo. Marina olhou em minha direção desesperada.
- O que será que aconteceu mãe? Meu Deus, como assim a filha dele está morta? Jamais Cella faria isso com alguém! Ele deve estar enganado! Deve ter sido um acidente. Meu Deus onde esta Marcella? Mãe, cadê a minha filha! As lagrimas caiam a cântaros pelo seu rosto atormentado.
Então saímos como duas loucas em busca de informação. Quando soubemos do ocorrido com Viviana, Marina saiu pelo bairro procurando minha neta, eu fui junto, pois ela estava muito nervosa. Só conseguimos encontra-la no outro dia de manhã. Marcella estava em choque, acho que nem percebeu como nós a trouxemos para casa. Demos um banho nela e a colocamos para dormir já que ela se recusou a comer algo. Então começamos a pensar nas ameaças do pai de Vivi, e resolvemos que o melhor seria tirar Cella daqui. No dia seguinte Mariana foi com ela para nosso apartamento na praia. E eu espalhei o boato de que elas haviam ido para o exterior. Tínhamos muito medo do que podia acontecer afinal perder um filho mexe com a cabeça de qualquer um, e da maneira que tinha sido não duvidávamos que pudesse mesmo haver alguma retaliação.
Porém o destino foi ainda mais cruel com aquela família. Após o enterro, eles decidiram se mudar o que não surpreendeu ninguém, acho que qualquer um faria a mesma coisa vista à tragédia que havia acontecido ali. Eles tinham uma casa no interior do estado e foi tudo feito às pressas, mas infelizmente o destino não quis que eles chegassem sequer a entrar na nova casa. Durante a viagem houve um grave acidente, saiu inclusive nos noticiários de televisão. O carro em que estavam bateu contra um caminhão que entrou na contra mão, o motorista dormiu ao volante. Foi triste demais! Os caixões nem puderam ficar abertos. Houve apenas um sobrevivente, um verdadeiro milagre que ninguém nunca conseguiu explicar. Foi horrível.”
Dona Maria Thereza contou toda a historia com os olhos tristes e lagrimas rolando pela face. Meu coração foi ficando cada vez mais pequenininho ao ouvir tudo aquilo. Realmente a tragédia tinha sido grande demais, não havia como não se compadecer do ocorrido. Porém um fato me despertou a curiosidade, quem será que havia sobrevivido?
- Qual deles sobreviveu vó? – Indaguei.
- Ah minha filha, quis a sina que o sobrevivente fosse o mais frágil de todos. O bebê foi o único sobrevivente.
- Bebê? – Arregalei os olhos.
- Ah sim, esqueci-me de comentar sobre ela e pelo visto Marcella também não se lembrou, Ignez havia tido uma filha. Uma gravidez inesperada já durante a menopausa. A criança estava com um aninho e pouco na época, ela sobreviveu ao acidente, mas segundo eu soube, perdeu um olho, a face teve um corte profundo que veio da testa até a mandíbula.
- Meu Deus que horror! – Meu corpo começou a tremer.
- É sim Bianca, um horror. Uma irmã de Ignez veio da Espanha e levou a pequena embora com ela. Nunca mais tivemos noticias de ninguém. E a casa ficou abandonada e trancada durante todo esse tempo. Uma faxineira vem uma vez por semana cuidar e limpar. Não entendo porque nunca venderam o imóvel. Sempre achei isso estranho.
- Nossa dona Maria Thereza, essa história me cortou o coração.
- É minha filha, - disse a velha senhora se levantando lentamente – é mesmo de cortar o coração. Bom eu vou subir e tentar descansar, amanhã quero acordar cedo para visitar a Maria.
- Vai descansar vó. Eu também vou. Só vou levar esse chá para Cella, e colocá-la na cama. – Disse me levantando também.
- Boa noite Bi, durma com Deus.
- Boa noite, que Ele a proteja.
A vó saiu da cozinha e eu comecei a preparar a bandeja para levar pra Marcella, porém tudo aquilo que eu havia escutado não me saia da cabeça.
Fim do capítulo
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Mille
Em: 31/12/2017
Oi Ká, tudo bem? Saudades enorme viu querida amiga alviverde.
“A aventura da vida renova a cada 365 dias e só desejo que os próximos sejam os melhores de sempre.“
Que você tenha inspiração e continue nos proporcionando a alegria de histórias maravilhosas personagens cativantes.
Feliz Ano Novo!
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FernandaPRF
Em: 08/06/2017
Feliz demais por ter Alma Negra de volta.
Amo essa estória.
Amei o capítulo.
Ansiosa pelo próximo.
BJ e seja bem vinda para ficar.
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Mille
Em: 08/06/2017
Olá Ka que alegria, abri o site pela amanhã e vi atualização da história.
Meus sentimentos e força.
Que história triste e esquisito estou achando que a irmã caçula deve está atrás da Marcela, com certeza alguém da família colocou a culpa nela.
Bjus e até o próximo
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Criz Dexter
Em: 08/06/2017
Boa tarde Autora!
Sua Estória me emocionou sobre maneira. Não li outras obras tuas, comecei por esta.
Espero que não demore muito a nos brindar com mais capitulos.
Parabens.
Criz
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Srta Petrova
Em: 08/06/2017
Sabe aquele fio de esperança que nunca, jamais, você deixar ir embora? Então dona Kpini ....era assim que eu sempre fiquei em relação à essa maravilhosa história, nunca desisti dela e nem de você srsrrse que capítulo, hein? Triste demais, porém necessário!
Bjs sua linda e seja bem vinda de volta.
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NovaAqui
Em: 08/06/2017
Bem vinda de volta
Meus mais sinceros sentimentos. Espero que todos estejam confortados em sua família. Que Deus te dê forças para seguir em frente e amparar os seus.
Acho que esse bebê é a secretária. Será?
Bom ler Cella e Bi outra vez. Amo seu romance e esperaria uma eternidade para lê-lo
Abraços fraternos procês!
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