- Então, agora que tomamos café, vamos conversar. – disse a loira segurando na mão da morena encaminhando-se para o sofá.

 

- Certo. Por ser onde quer começar? – disse Laura sentando-se de frente para a loira.

 

- Primeiro, quero saber o que minha mãe disse a você. Ela fala coisas inapropriadas em alguns momentos.

 

- Ora, ela não disse nada demais.

 

- Diga, Laura. – falou Mariana com cara de chateada, batendo na perna da morena.

 

- Até emburradinha você fica linda! – disse Laura alisando o rosto da loira – Ela disse que via em seus olhos que eu estava lhe fazendo feliz.

 

- Hum. E você respondeu o quê?

 

- Que você estava fazendo o mesmo comigo.

 

- Verdade?

 

- Claro que sim. Não tem nem 24h que estou ao seu lado e você me proporcionou inúmeras felicidades, como me levar pra jantar naquele restaurante maravilhoso, rever o Peu depois de anos. Inclusive, ser a “primeira vez” de nós duas – disse a morena gesticulando os dedos acima da cabeça – na questão do sex* no primeiro encontro.

 

- É, ela não mentiu. E você chegou no ponto onde quero tocar. – disse Mariana sorrindo - Ontem você disse que só se envolve com alguém se souber que ela está totalmente dedicada a você, e eu disse que não tenho mais ninguém em minha vida. Mas você não disse se era recíproco.

 

- Bem, eu não tenho outras pessoas em minha vida. Não posso exigir algo de alguém sem que seja recíproco, não é verdade? Caso contrário, eu seria hipócrita.

 

- Estamos apenas conversando, certo? Se você não quiser responder é só dizer.

 

- Não, gatinha. A frase saiu rude, né? – disse a morena segurando a mão de Mariana – Estou sendo sincera com você. Apenas disse a forma como penso, entendeu? É que sou libriana. Meu senso de justiça faz com que me indigne com pequenos atos bobos como este.

 

- Hum, entendi. Ontem, no carro, você aceitou subir, mas quando chegamos aqui você mudou de ideia. Também foi a indecisão do signo?

 

- Então, – disse Laura olhando nos olhos verdes da loira – estava refletindo sobre isso hoje quando acordei. Meu coração quis subir, mas ao chegarmos aqui a razão ficou martelando.

 

- Sim, a razão que não te deixa ir além sem conhecer um pouco mais do próximo por medo, né?

 

- Exatamente.

 

- Também tenho isso. Por isso estamos conversando. Faço a mínima ideia do que você fez com minha razão. Nunca trouxe ninguém pra minha casa no primeiro encontro, nem pra minha cama. Piooor, pra dormir comigo após o primeiro encontro. – disse a loira rindo.

 

- Deve ter fugido junto com a minha. – disse a morena se aproximando do rosto da loira.

 

- Provavelmente.

 

Mariana chegou mais próximo da morena dando um leve beijo em seus lábios. Laura puxou as pernas da loira para seu colo e segurou em sua nuca devolvendo um beijo calmo e apaixonado.

 

- Laurinha, Laurinha... – disse entre beijos – melhor conversarmos civilizadamente.

 

- Opa, desculpe-me. – disse afastando seu rosto da loira – A sua razão voltou e a minha se escondeu em algum lugar.

 

- Hahaha. Boba! – a loira apertou o lóbulo da orelha da morena –  Voltando à conversa, eu sei que estamos indo rápido. Mas acredito que isso não significa nada. Eu gosto de explanar tudo, conversar abertamente e espero que você faça o mesmo.

 

- Ah, eu também. Sou muito sincera, certo? Até quando não é pra ser. Também converso sobre tudo, sem papas na língua. – Laura entrelaçou seus dedos nos de Mariana – Eu sei que estamos caminhando rápido demais e isso é algo que nunca me aconteceu. Mas tenho a impressão que te conheço há anos.

 

- Exatamente. Quer dizer, eu “conheço”, – disse a loira fazendo aspas sobre a cabeça – o que as pessoas falavam sobre você e eu imaginava na minha cabeça.

 

- Você esta falando da paixão platônica de adolescente boba que não teve coragem de falar comigo e me deixar ciente dos seus sentimentos.

 

- Isso! – disse com um sorriso bobo – E acredito que tudo vem no tempo correto. Você mesma disse que aquela época foi bem complicada para você.  Eu também era muito diferente, muito tímida, mimada, birrenta. – disse a loira colocando uma mecha do cabelo da morena pra trás da orelha

 

- Que bom que a gente não se conheceu de fato no colégio. Realmente, naquela época, eu fazia coisas sem pensar e acabava magoando a quem eu me envolvia.

 

- Verdade, as circunstancias e as consequências do que vivemos nos fazem mudar.

 

- Concordo. E você mudou muito, pelo que me lembro. Onde foi que você arranjou este corpo, mulher? – disse Laura descendo a mão direita do quadril ao pé de Mariana.

 

- Resolvi me alimentar direito e fazer academia. – falou rindo – Se bem que faz uns anos que não vou.

 

- E nem acho que precisa... – disse Laura dando beijos no pescoço da loira

 

- Você descobriu meu ponto fraco, né? – disse Mariana alisando a nuca da morena que ainda beijava seu pescoço

 

- Hum, eu sinto o quanto você se arrepia. – falou dessa vez no ouvido da loira.

 

- Ai, – gem*u baixinho – assim a gente não termina essa conversa hoje.

 

- Desculpe. – deu um selinho e colocou a loira sentada de volta no sofá, de frente para si.  – Continue!

 

- Não sei nem mais onde estávamos.

 

- Então, eu quem farei as perguntas agora enquanto você se lembra. – disse Laura sorrindo – Sobre relacionamentos, você teve quantos? Sei que você foi casada por muito tempo, mas antes e depois, teve mais alguém?

 

- Antes eu fiquei com algumas garotas, claro. A primeira namorada durou pouco tempo. Ela estudava na minha sala, no 3º ano, e quando a família dela soube, a tirou do colégio em um mês.  A segunda foi durante um intercambio que fiz nos Estados Unidos. Dos seis meses que fiquei lá, namoramos três. A Flávia foi a terceira e ultima namorada. Depois da separação não quis me envolver com mais ninguém. Foquei em mobiliar esse apartamento, em reformar o posto. Não tinha tempo para pensar em relacionamentos.

 

- Entendo. Então o nome da sua ex-mulher é Flávia.  –  falou a morena vendo Mariana assentir com a cabeça. – Existe alguma possibilidade dela entrar por essa porta sem autorização?

 

- Não mesmo! Por que essa pergunta?

 

- Porque quando sua mãe chegou disse que bom que era eu quem estava aqui. Imaginei que ela havia pensado que você teve uma recaída.

 

- Estou dizendo. Mamãe fala coisas inapropriadas e sem pensar. – disse Mariana balançando a cabeça – E também não existe a mínima possibilidade de uma recaída, se esse for o intuito de sua pergunta.

 

- Era esse mesmo!

 

- Deus me livre! Encosto quero bem longe de mim. – disse rindo e levando Laura a rir também.

 

- Esse era o apartamento que vocês moravam juntas?

 

- Não. O que tínhamos foi vendido para a divisão dos bens. Esse foi meu primeiro apartamento. Adquiri antes de casar. Felizmente coincidiu do inquilino não renovar o contrato do aluguel e corri pra cá.

 

- Uhum, certo.

 

- Bem, você sabe onde moro, mas você não disse onde você vive.

 

- Verdade. Moro em um apartamento a umas 7 quadras daqui.

 

- Hum, gostei. Bem pertinho. Quando souber onde é, vou bater na sua porta para matar a saudade. – disse a loira sorrindo com cara de safada.

 

- Ela estará aberta para você. – disse a morena alisando o rosto da outra – Posso fazer um jantar para você ir conhecer.

 

- Hum, a senhorita tem dotes culinários?

 

- Sei fazer algumas coisas. Mas só quando tenho tempo que gosto de fazer comidas mais elaboradas.

 

- Já quero! Pode marcar agora, se quiser. – disse a loira rindo.

 

- Pronto, agora chegamos onde eu queria. Vamos falar sobre tempo disponível.

 

- Eu ia falar sobre isso também. Sei que você tem plantões e que provavelmente levam 24 horas. Meu tempo livre é de segunda a sexta, depois que acaba o expediente no posto, por volta das 18h. O fim de semana é todo livre e às vezes passo o sábado com mamãe, quando meus sobrinhos estão lá.

 

- Uhum. Tenho apenas um plantão de 24 horas, que é o do interior. Na segunda e terça trabalho das 6h ás 18h, na quarta entro no plantão às 15h e saio na quinta no mesmo horário. Aí, tenho livre toda a sexta-feira e o sábado até às 18h. No domingo saio às 6h do hospital particular e a partir das 19h tenho um plantão de 4 horas no hospital público.

 

- E você ainda tem que dormir e estudar pra especialização.

 

- Exato. Mas ainda assim tenho tempo disponível. Obviamente, se você quiser.

 

- É claro que quero. Compreendo que você tem uma vida corrida, e também tenho que estudar, mas podemos nos adaptar.

 

- Você já está falando em nós. – disse a morena sorrindo e acariciando o rosto de Mariana.

 

- Você disse ontem que não faz sex* casual e eu também não gosto. Se após toda essa conversa já estamos falando sobre horários, significa que iremos seguir em frente com essa química louca que está rolando entre nós, sim?

 

- Está certíssima! – disse Laura puxando Mariana pela cintura, fazendo-a sentar-se em seu colo novamente – Você é bem decidida. Gosto disso.

 

Mariana passou seu braço direito por trás de Laura para segurar-se em seu pescoço e a beijou delicadamente, com sua mão esquerda no rosto da morena, enquanto esta a abraçou ao redor de sua cintura continuando o beijo calmo, passeando sua língua na boca da outra.

Toda vez que se beijavam, parecia que iniciavam um ritual de fogo, fazendo extravasar pelos seus poros o calor que sentiam em suas partes intimas.

 

Laura passou os braços por debaixo da loira e se levantou segurando-a no colo, que agarrou-se ainda mais no pescoço da morena. A loira, desta vez, não interrompeu os atos da morena. Aos beijos, Laura caminhou ate o quarto de Mariana, colocando-a na cama e deitando-se sobre dela.

 

Os beijos delicados deram lugar a línguas inquietas, lábios molhados sendo sugados, mordiscadas no pescoço e corpos cada vez mais colados
Mariana passava suas unhas de leve nas costas da morena por baixo da camiseta, quando Laura se afastou para ajoelhar-se na cama e retirar a camiseta que vestia. A loira sentou-se e segurou na barra da regata para retirar, o que fez com que a morena a ajudasse.

 

Laura então se sentou na cama trazendo a loira para sentar-se em seu colo de frente, o que fazia a loira ficar com os seios acima dos da morena, próximo ao seu queixo.  As duas colaram os troncos nus e recomeçaram os beijos cheios de desejo. Nos encontros das línguas, a morena segurou a de Mariana com os lábios e ch*pou fazendo movimentos de vem e vai. A loira gem*u baixinho, colocando a língua de volta em sua boca e se levantou para ficar em pé na cama.

 

Laura acompanhou o movimento da loira com os olhos, a viu desabotoando o short, olhando em seus olhos, com um sorriso safado, e a ajudou a descê-lo ao mesmo tempo em que passava as mãos por todo o caminho de suas pernas até retirá-lo. Mariana sentou-se de volta no colo da outra, que a deitou na cama em um movimento rápido ficando sobre ela apoiada pelos cotovelos.

A morena beijou lentamente seu pescoço, alternando entre beijos, língua e ch*pões. Desceu beijando o colo, indo para o seio esquerdo e abocanhando-o. Sugou devagar ao mesmo tempo que passava a ponta da língua no mamilo rosado e durinho. Mariana gem*u entrelaçando os dedos nos cabelos da morena.

 

Laura então desceu por sua barriga com beijos úmidos parando sobre o ventre da loira, soltando um sorriso safado. Mordeu a lateral do quadril de Mariana, segurando a alça da calcinha preta que ela usava com os dentes, puxando devagar. Seguiu aos beijos sobre o ventre, para o outro lado do quadril, puxando a outra alça da calcinha para baixo com a ajuda da mão esquerda no intuito de descer os dois lados ao mesmo tempo.

 

A reação de Mariana foi de afastar o quadril da cama para ajudar a morena a retirar sua calcinha.

 

Laura estava cara a cara com o sex* da loira, mas preferiu não ir direto ao ponto. Beijou a parte interna da coxa direita de Mariana, que abriu mais as pernas, e subiu para a virilha dando um ch*pão, fazendo a loira gem*r. Afastou a cabeça e deu uma leve mordida na parte interna da coxa esquerda, subindo com a língua até a virilha. A morena olhou para cima e viu Mariana de olhos cerrados, mordendo os lábios.

 

Posicionou sua cabeça no centro das pernas da loira, passando os braços por debaixo de suas pernas, forçando mais a sua abertura com os ombros.

 

-  Acredito que esteja mais molhada que ontem - disse com a boca a dois dedos do sex* da loira

 

- Você só saberá se provar – disse a loira olhando para os olhos de Laura e colocando mais um travesseiro sob sua cabeça.

 

- Quero ouvir... você dizer... o quê quer que eu faça.. . – disse pausadamente, jogando o hálito quente, mais perto do sex* sem parar de fitar seus olhos.

 

- Quero que você me ch*pe até goz*r nessa sua boquinha deliciosa.

 

Laura deu um sorriso malicioso e adentrou sua língua suavemente por entre os lábios lisos, subindo da entrada ao clit*ris,  fazendo Mariana sugar o ar entre os dentes cerrados.

 

- Por favor, Laura, não me torture mais – disse segurando a cabeça da morena que tinha parado para olhar para ela.

 

 

A morena caiu de boca, massageando o clit*ris devagar, circulando suavemente com  ponta da língua e lambendo. Desceu para sentir o mar de prazer inebriante que se concentrava abaixo. Mariana gem*u deliciosamente ao sentir sua entrada sendo tocada pela língua quente da morena.

 

Laura então subiu com toda a sua língua e ch*pou seu clit*ris em movimentos rítmicos moderados fazendo a loira gem*r e rebol*r gostoso em sua boca. Cada vez que a língua passava por cima da entrada, a loira gemia mais forte. Percebendo o que queria, a morena introduziu a língua bem devagar pela entrada úmida, fazendo a loira gem*r e empurrar seu quadril na boca da morena. Laura desencadeou uma série de vai e vem, despertando mais gemidos a cada estocada com sua língua.

Laura então introduziu seu dedo no labirinto alagado e quente da loira, que gemia alto enquanto a morena ch*pava e lambia seu clit*ris enrijecido ao tempo que continuava com o dedo no mesmo movimento que fez com a língua.

 

Mariana rebol*va cada vez mais rápido, gem*ndo no mesmo ritmo  fazendo Laura ch*pa-la com mais intensidade, quando gem*u alto dizendo seu nome. O gozo veio e a morena sentiu as paredes macias de Mariana pulsarem contra seu dedo encharcado de prazer.

 

- Que gosto delicioso! – disse Laura retirando seu dedo e o ch*pando em seguida.

 

- Nossa! Eu já estava enlouquecendo com seus beijos, agora ... – disse a loira com a respiração ofegante – puta que pariu. Vem cá!

 

Laura subiu e deitou-se lateralmente ao lado da loira, ficando próxima ao seu rosto e passando sua perna esquerda sobre as pernas dela. Mariana a beijou calmamente, sentindo seu gosto na boca da morena.

 

- A visão do seu rosto emanando prazer é fantástica.  – disse Laura parando o beijo e indo em direção ao ouvido da loira continuou – Quase que não deixava goz*r na minha boca. Só continuei porque você pediu.

 

- É mesmo? E qual o que você pretendia fazer?

 

- Ia subir em cima de você para goz*rmos juntas como essa noite.

 

- Hum, deixe-me averiguar uma coisa.

 

 

Mariana virou-se para o lado de Laura, sentando-se sobre o quadril da morena. Subiu seus cabelos no topo da cabeça e deu um nó, formando um coque. Aproximou-se do seu pescoço e beijou calmamente, descendo para o seio esquerdo da morena, circulando a aréola lentamente com sua língua, fazendo Laura morder os lábios.

 

Mariana parou ao ouvir um toque de celular, mas não era o dela.

 

- Ah, não! – exclamou Laura apoiando as mãos na cabeça de olhos cerrados.

 

- O que foi?

 

- Meu despertador mandando voltar à realidade! São 15h30 e preciso me arrumar para ir trabalhar.

 

Mariana deitou-se ao seu lado e beijou-a calmamente. Os corpos estavam pegando fogo e suados.

 

- Olha... – disse Laura entre beijos – Você é linda demais e, caralh*, muito gostosa, mas se continuarmos nessa cama não vou querer mais ir trabalhar.

 

 

- Ai, nem fale isso senão não deixarei. – disse Mariana mordendo e puxando o lábio inferior da morena.

 

- Bem, amanhã é domingo e prometo que estarei aqui assim que sair do plantão de hoje, se você quiser.

 

- Ah, eu quero... – disse dando um beijo estalado – ...muito!

 

Mariana se levantou e puxou Laura pela mão até o banheiro.

 

 - Vamos tomar um banho gelado, por favor! – disse a morena tirando o short e a calcinha em conjunto, e colocando no gancho do banheiro.

 

- E vou te emprestar outra calcinha que essa aqui está sem condições de ser usada novamente. – disse a loira apontando para a calcinha que Laura retirou visivelmente melada.

 

- Amanhã deixo você tirar a que vai me emprestar agora. – disse no ouvido da loira.

 

- Vou cobrar com juros. – falou com os lábios colados na morena, mordiscando ao terminar.

 

- Socorro! – se afastou de Mariana correndo para dentro do box e ligando o chuveiro – Nunca precisei tanto de uma água gelada.

 

Mariana caiu na risada e entrou no box prometendo que não iria toca-la mais naquele dia. Tomaram banho juntas  e combinaram de almoçar fora em seguida. Laura falou sobre um restaurante de comida saudável que conhecia e foram.

 

- Amei esse lugar – disse Mariana – opções variadas, sem glúten, sem lactose, macrobiótica. Agora sei como você cuida desse seu corpo delicioso.

 

- Que bom que gostou. Sempre peço as saladas daqui quando estou no hospital. Mas confesso que esse corpinho foi moldado com anos de pilates.

 

- Hum, entendi agora a força e a elasticidade. – disse dando um sorriso malicioso de canto de boca, fazendo Laura ficar vermelha.

 

- Bem, são 17h00. Vou te deixar em casa antes de ir para o hospital.

 

- Não precisa. Esqueci-me de dizer que ia na casa da minha mãe. Ela mora no caminho do hospital que você vai. Poderia me deixar lá?

 

- Ora, claro que sim!

 

Foram ao caixa, cada uma pagou sua parte e Laura seguiu o caminho para o trabalho, parando na frente de um condomínio fechado, onde a mãe da loira morava.

 

- Tchau, gatinha. Uma pena deixar você dormir sozinha esta noite.

 

- Não irei dormir. Vou passar a madrugada estudando para dormir com você quando voltar para minha casa amanhã pela manhã. Não me esqueci de sua promessa.

 

- Não se preocupe que sempre cumpro minhas promessas e nunca as esqueço. – disse segurando e dando um beijo na mão da loira. – falando em promessa, você anotou meu número?

 

- Não, e nem cheguei a pegar o cartão que você me ofereceu ontem.

 

- Anote e fale comigo para que eu possa salvar. Assim que estiver livre falo com você.

 

- Certo! Ficarei esperando. – disse a loira colando seu lábio no de Laura para um selo demorado. – Tenha um ótimo trabalho.

 

- Obrigada, minha linda. Fique bem.

 

 

Mariana desceu do carro e Laura seguiu para dar plantão no hospital onde seu sobrinho estava internado.

 

Fim do capítulo