Sorri pra ele e segui em direção ao chalé de Giulia, meu coração oprimiu ao notar o local na penumbra dando a entender que não havia ninguém no local.

-ah Giulia você me paga!

Meu sentimento passou de decepção a raiva, mesmo assim resolvi espera-la, nem que ela chegasse pela manhã, ela ia me escutar.

Destranco a porta e sigo em direção ao interruptor, estava com medo de esbarrar em alguma coisa e cair. Antes de chegar ao meu destino paralisei com a voz que chegou até a mim.

-pensei que não chegaria Nunca!

Paralisei quando a luz se acendeu. Giulia estava no meio da sala, com uma camisola transparente que chagava a metade de suas coxas e completamente nua por baixo!

Ela caminha em minha direção, me deixando completamente sem ação. Seu olhar estava escurecido denunciando sua excitação, meu folego faltou ao olhar detalhadamente seu corpo, aquele corpo que quis mais do que tocar, naquela noite.

-como sabia que eu viria?

Ainda tentei questionar, mais os detalhes de seu corpo perfeito, por baixo daquela camisola transparente me prendiam. Tentei desviar meu olhar, mas parecia que um ima me puxava de volta a seu corpo.

-intuição...-a cada palavra se aproximava mais-você me quer, tanto quanto te quero!

-pensei que estaria com Mari!

-imaginei isso também, mas minha intuição me dizia que viria conferir pessoalmente sua desconfiança.

Seu perfume me embriagava. Aquele cheiro que era só seu, me fazia lembrar de como era maravilhoso tê-la em minhas mãos, colada a meu corpo! Aqueles pensamentos me fazem gem*r baixo.

-está imaginando, como é me ter em suas mãos? - para a minha frente, sua voz rouca denunciava seu excitação. Segura minha mão levando diretamente a sua intimidade, fecho os olhos quando sinto seu sex* totalmente encharcado em minha mão. Meu gemido segue sem controle-quero que me coma gostoso! como imagino que você deve fazer.

Por puro instinto passo meu dedo em sua entrada. A ouço gem*r, um gemido agudo que me faz delirar e querer mais daquele som. Introduzo meu dedo em sua vagin* fazendo ela arfar, ela estava muito molhada! Seu liquido escorria por meus dedos, uma vontade louca de prova-la me assolava.

-quero te sentir! - murmuro próximo a seu lábios.

-sinta como estou pra você- sua voz rouca me levava ao delírio.

-quero de provar de outro jeito!

Levo meus dedos molhados por seu prazer a boca provando seu gosto, me fazendo quere beber direto da fonte. Desço a alça de sua camisola fazendo com que ela deslize por seu corpo, deixando-a completamente nua. “Deus como ela é linda” meus olhos passeavam por cada parte de sua anatomia, admiro seu sex* coberto por uma fileira de pelos negros, a vontade de prova-la se fazia presente em minha boca, que salivava com meus pensamentos.

Depois de analisá-la minuciosamente, meus olhos descansam naqueles lábios desejosos. Minha ânsia dela chegava ao extremo, devagar me aproximo capturando-os em um beijo sôfrego! sinto sua entrega, sabia que ela se entregaria a mim sem reservas. Aos poucos minha boca segue por um caminho que a levaria ao delírio, um rastro molhado é seguido até seus seios, que se encontravam rijo. Seus seios eram de tamanho médios com bico pontudos e finos, meus lábios não encontram resistência em prova-lo todo. Ch*po com uma fome fora do normal, ouvindo seus gemidos fracos. Meu desejo chegava a doer em minha entranha, que já havia encharcado minha calcinha com meu desejo.

Continuo meu percurso, meu desejo era chegar onde meus pensamentos se fixavam. Desço passeando com minha língua por seu abdômen, sentia sua respiração descompassada. Não estávamos em uma posição favorável, mais não queria interromper aquele momento.

Me ajoelho ficando frente a frente com sua intimidade, sinto suas mãos em meu ombro apoiando-se. Com a ponta da língua percorro sua entrada que estava muito molhada, seu cheiro me excitava, a vontade de ch*pa-la com força me assolava, mais queria ir com calma! prova-la aos pouco.

Ela grita quando com mais intensidade abro seus lábios vagin*is ch*pando seu clit*ris com força saboreando seu gosto. Sinto seus dedos fincando-se em meus ombros me fazendo intensificar mais as ch*padas.

-aaaahhh assim, ch*pa forte- sua voz era um sussurro abafado por seu prazer, eu queria dar-lhe mais prazer. Meto dois dedos em sua bucet* sentindo o quanto ela estava quente e molhada, aquela sensação era única, saber que poderia levar a mulher que eu desejava ao ápice me estimulou a estoca-la mais forte, enquanto com minha boca a ch*pava sem dar-lhe trégua. Ela impulsionava minha cabeça em direção a seu sex*, como se não aguentasse mais esperar- vou goz*aa- seu gozo escorre por minha mão, seu corpo convulsiona pelo clímax alcançado. A sinto escorregar o corpo se ajoelhando junto ao meu, lhe abraço forte, sentindo seu corpo tremulo.

Pela primeira vez na vida, soube o verdadeiro significado da frase “reciprocidade do prazer”, me senti completa, com o prazer que acabara de proporcionar a ela.

-Venha! - me levanto trazendo-a comigo. Sem qualquer palavra seguimos em direção ao quarto, eu não cansava de admira-la. Retiro minhas roupas sob seu olhar avaliador, uma sensação de bel prazer, tomava conta dos meus sentidos.

Voltamos a nos amar com força, com vontade. Ela me provocou, testando meus limites como ninguém o fez, minha entrega naquela noite foi total e absoluta. Não queria pensar que aquilo tudo, teria dia pra acabar.

....

Alisava a costa de Sabrina que dormia a meu lado, eu estava cansada pela horas que passamos nos amando, mas não conseguia conciliar o sono. Seu rosto voltado em minha direção parecia tão sereno.

Em minha mente vinham seus gemidos roucos, suas palavras safadas na hora do gozo, sua entrega sem reservas. Meu corpo reagia a cada pensamento e uma vontade louca de ama-la outra vez, despertava em meu corpo.

O dia estava amanhecendo, ela teria que voltar a seu chalé antes que o movimento da pousada começasse. Com as pontas dos dedos aliso seu rosto mais precisamente a ponta de seu nariz, que pra mim parecia perfeito. Ela franze incomodada. Volto a fazer o percurso desde a testa até a ponta de seu nariz, fazendo com que ela desperte e me olhe com um sorriso, que descreveria como radiante.

-Bom dia!

Seu despertar me assanha, ela esticava o corpo descobrindo todo seu corpo nu. Meu olhar fica parado naqueles dois montes, que me encantaram desde o primeiro dia que os vi na gruta.

-preciso voltar pra casa, antes que os hospedes comecem seu dia! – seu olhar em minha direção era de puro carinho- Com certeza Berta já está de pé!

Nos beijamos com intensidade, antes dela levanta-se e seguir em direção ao banheiro.  

Quando sobrinha vai embora ainda fico na cama.  Meus pensamentos estavam em torno do que se passara na noite anterior.

Acordo com barulho insistente do meu celular. Percebo que já passavam das 10 horas, me assustou pelo adiantar das horas. O número era restrito e lembro logo de dias atrás, Pietra me ligar de número assim. Deixo tocar até cair na caixa postal, não ia ariscar ainda teria que descobrir como ela soubera meu paradeiro! Levanto, tomo banho e sigo para pousada. Cumprimento Amália, que fala comigo mas não parecendo muito à vontade.

Na noite anterior depois que presenciar uma quase discursão com Mari, achei pouco estranho e resolvi sonda a guia, mas essa desconversava sempre que o assunto se dava em torno da recepcionista. Acabei deixando de lado, quem sabe uma outra hora conseguia ter mais sucesso! 

No caminho para o restaurante vejo Giovane saindo de uma das salas da pousada. Não paro, pois sabia se o fizesse, com certeza ele ia me indagar sobre a noite passad, e eu não sabia se Sabrina havia comentado algo com ele.

-Deusa! –ouço sua voz atrás de mim e não tive como fingir que não o tinha visto.

-oi Giovane!

-está indo almoçar? - confirmo com a cabeça- vamos te acompanho, quero conversar contigo!

Nem bem sentamos Giovane foi logo disparando.

-o que pretende com minha amiga?  Ela está gostando de verdade de você, e não quero que ela sofra por conta disso!

-Giovane sei que a Sabrina é sua amiga! Mas não acha que esse assunto só diz respeito a nos duas?

-Claro que não! Ela é minha irmãzinha, e não quero vê-la apaixonada, feliz do jeito que está, para mais tarde vê-la sofrer com sua partida.

Respirei fundo. O que falar para o amigo de Sabrina sobre isso, se nem eu mesma não tinha certeza de nada!

-ela me falou que não quer assumir Pelo menos por enquanto, por causa daquele traste do Leo! Mas sei que ela está encantada por você, e não vai demorar as pessoas da ilha notarem que existe mais que amizade entre vocês.

-Giovane eu também gosto dela e de jeito nenhum quero magoa-la, foi ela que me pediu pra mantermos segredo e é isso que vou fazer!

-E a Mari, aconteceu alguma coisa entre vocês?

-Apesar de achar que não é de sua conta, vou responder. Não aconteceu nada, a Mari é linda! Mas não me chama atenção, não do jeito que sua amiga me chama! -fico pensando sobre o que ele acabara de falar, sobre a possibilidade de uma hora pra outra eu voltar pra Itália- enquanto a possibilidade de eu ir embora...Bom, vou sempre jogar limpo com Sabrina! 

-que bom saber disso, Não esperava outra atitude de você Deusa!

Encerramos aquele assunto, com a chegada de nosso almoço. começamos uma conversa bem amigável. Giovane era uma pessoa maravilhosa como eu já suponha. Falamos sobre meu País. Ele perguntava sobre tudo, sua curiosidade me remeteu de volta a minha cidade Natal.

Me despedi de meu mais novo amigo e já estava voltando para meu chalé. Estava ainda sonolenta devido à noite mal dormida. Quando vejo Leonardo conversando com Sabrina, Ele parecia chateado com alguma coisa dita. Segurava seu braço de modo indelicado, aquilo me encheu de raiva! Pela situação e pela presença dele muito próximo de Sabrina.

Me aproximo sem que nenhum dos dois percebesse e ainda escuto o que Sabrina fala, antes de me intrometer na conversa!

-Leo já te falei que não damos mais certo! não adianta você ficar achando que demos somente um tempo, eu não quero mais...

-você não poder termi...

-oi Sabrina, está tudo bem?!- Me fiz presente antes que Leonardo fizesse algo contra a ex namorada.

-Não está acontecendo nada- ele me olha desafiadoramente- só estou conversando com minha namorada- aquelas palavras fizeram meu estomago revirar.

-ex namorada Leonardo, entenda isso de uma vez por toda!

-Sabrina preciso falar com você? –ela me olha estranhando já que passamos a noite juntas e pela manhã ainda conversamos um pouco, antes dela retornar a sua casa. Mas eu só queria ver aquele cara longe dela, não sei o porquê mas não confiava nele!

-venha a meu escritório, lá poderemos conversar melhor- e enfática para que não ficasse nenhuma dúvida para Leonardo, que precisava resolver algo.

-depois terminamos essa conversa! - ele me olha com cara de poucos amigos por ter os interrompido.

-já terminamos esse assunto Leo!

Vira-se pra entrar em seu escritório. A sigo trancando a porta atrás de mim.

....

P/ Amália

Depois da discursão com Mari que deixou-me com bastante raiva, procurei me controlar. Desde que havíamos nos beijado naquele dia na praia, meus sentimentos em relação a ela e uma montanha russa em movimento. Hora tinha raiva por seu jeito conquistador, hora tenha vontade de prensa-la contra a parede, para que ela enxaguasse uma mulher, além de suas pernas ou saia!

As vezes nem eu me entendia. Depois que Giulia apareceu na ilha, parece que meu ciúmes...sim ciúmes, pois não daria outro nome a esse conflito interno que sinto todas as vezes que sei ou a vejo com alguma mulher. E depois de Giulia Cresceram, pois percebi o quanto a guia ficou mexida.

Já no carro de volta para a pousada meus pensamentos eram conflitantes, eu percebia que a italiana estava afim de minha amiga, mas sabia que Mari quando queria algo, era persistente. Só me restava saber se a italiana saberia se sair.

Naquele dia na praia fui pega de surpresa e acabei sendo rude com ela, não que não apreciei o beijo...pois apreciei e muito, um dos melhores de já provei. Mas sim por ficar surpresa, por ter correspondido tão intensamente ao beijo.

Durante aqueles anos bem que tentei me envolver, afim de tirar Mari de minha cabeça. As vezes a provocava até chegava a ser irritante, mais era pura defesa. Pois depois do que havia acontecido, era como se pra ela, houvesse sido apenas mais um beijo de uma mulher qualquer!

Apesar de Giovani ser Gay e minha mãe sempre o apoiar, não me sentia pronta pra sair do armário como muitas falavam, além do mais me sentia atraída por homens também. A única pessoa que sabia de meus conflitos era Bernardo, pois naquela noite eu havia retornado para o seu bar transtornada e acabei confessando que a guia e eu havíamos nos beijado. Meu amigo, na época assimilou ao fato de eu estar bebida e confusa pelo termino de meu namoro. Mas dias depois vi Mari com uma hospede aos beijo e fui falar com Bernardo aos prantos, foi ai que meu amigo chegou à conclusão que eu era Bissexual.

Bernardo para tirar a prova dos nove como ele gostava de falar, me levou a uma boate diversificada na capital. Naquela noite me soltei e para minha surpresa e de meu amigo, descobri que adorava beijar mulheres! Não que os homes não me atraíssem, mas beijar, preferia lábios femininos. Nesse mesmo dia, minutos antes de virmos embora, vejo Leonardo em volta com mulheres. Nessa época esse já dava a entender que queria namorar minha amiga e foi então que percebi o tão canalha ele poderia ser.

Próximo da hora do almoço, vejo Giulia se aproximar. Parecia que a morena não tinha dormido direito! aquele pensamento foi como um soco no estomago, só pude imaginar a Italiana ter passado a noite com Mari, pois essa nem se dignou a aparecer na pousada ainda.

A cumprimento, com poucas palavras, Não estava em meu estado habitual. Sempre fui bastante falante e brincalhona, característica minha e de Giovane que minha mãe fala termos herdado de meu pai, que mal conheci.

Estava absorta em meus pensamentos, que não percebo Leonardo se aproximar.

-a Sabrina está no escritório dela? - me pergunta mal me cumprimentando. Eu achava Léo muito lindo, mas depois que o vi na boate comecei a trata-lo com cinismo pra não falar diretamente pra ele, tudo que pensava a seu respeito. Depois daquele dia muitas coisas vieram a toma, suas traições principalmente.

-Bom dia Leonardo! estou bem! E você como está? - uso de cinismo.

- não me venha com cinismo Amália, sei que vocês saíram ontem. Foi só aquele...

-pensei bem o que vai falar do meu irmão, não vou admitir nenhuma ofensa em relação a ele!

-não vou deixar vocês afastarem a Sabrina de mim, pensa que não sei que seu irmão nunca gostou de mim. Antes você ainda gostava de mim, não sei porque as coisas mudaram- fala mais brando.

-porque será? - uso outra vez de cinismo- se quer saber de Sabrina, ligue pra ela!

Ele percebendo minha falsa disposição pra responder suas perguntas, sai em direção ao escritório de minha amiga. Rapidamente busco o telefone e ligo avisando e antes dele bater na porta, ela se abre.

-quer falar comigo Leonardo?

Ao longe percebo a seriedade da conversa dos dois. Vejo Leonardo ficar rude com as resposta de Sabrina.

-isso não vai acabar bem! - falo baixo. Vejo ele segurar o braço dela com a intensão de leva-la de volta ao escritório. Eu estava com receio, Achei melhor avisar a alguém. Já ia pegar o telefone para chamar Giovane, quando vejo Giulia chegando sem que lhe percebesse.

O modo que a Italiana olhava a cena, percebia-se que estava irada com que via. Só sosseguei quando Leonardo saiu de perto das duas e entraram no escritório de Sabrina.

Ainda estava com meu coração acelerado só de presenciar a cena. Volto a dar atenção ao que estava fazendo antes de ser interrompida.

-Amália você viu a Giulia?

Aquela voz tão conhecida, interrompeu mais uma vez meus pensamentos e meu coração voltou a bater em um ritmo acelerado. Volta a minha mente a possibilidade dela e Giulia terem ficado juntas na noite passada. Minha raiva naquela hora foi maior.

-quem deveria saber era você né? Já que passaram a noite juntas!

Ela me olha parecendo não entender o que falava. Mas quando assimila minha frase sorrir cinicamente.

-está com ciúmes Amália?

Fim do capítulo