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Uma Pequena Aposta por Rafa

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Palavras: 5358
Acessos: 7459   |  Postado em: 31/05/2017

Capítulo 11

 

O início do semestre letivo foi difícil para Melissa, não por sua adaptação, pois havia passado sua vida quase toda em São Paulo, mas, pela falta que sua amiga fazia. Todos os dias, ao chegar da faculdade, ela sentia o silêncio e pensava na loirinha, nas brincadeiras, cumplicidade, e, constantemente a dúvida pairava em sua cabeça e os “se” voltavam a lhe atormentar – “Será que Isadora se lembra daquele dia lá no rio? E se eu a tivesse beijado? E se ela acabasse nossa amizade por isso? Tenho que aceitar o fato de que ela me tem como amiga, a irmã que não teve. Meu corpo sentiu... ela correspondeu... E se eu tocasse no assunto? Ela mesma me beijou nos lábios, um selinho, mas nossos lábios se encontraram e, ela quem procurou. Será que ela procurou mesmo? Não! Isso foi coisa da minha cabeça”. - as dúvidas lhe atormentavam, e era sempre a mesma coisa, seu coração só parava de doer quando ligava para Isadora.

 

Na escola, Isadora não se envolvia mais com nada ou com ninguém. Francine ainda tentou uma reconciliação, sem sucesso. A loirinha só pensava em estudar, mais do que nunca queria passar no vestibular e se mudar para São Paulo. A cidade, o colégio, as pessoas, nada mais era interessante sem a companhia da sua melhor amiga. – “Ela é apenas minha melhor amiga, eu tenho que colocar isso como um mantra na minha vida. Não posso perder a amizade da Mel... droga! Eu amo aquela morena de olhos azuis... Boca carnuda... E quando ela está pensando e faz aquele biquinho até erguer uma das sobrancelhas... Aquelas pernas lindas, que insistem em me atormentar... Aquela barriguinha definida... Deus, como o Senhor coloca uma mulher tão linda e impossível assim na minha vida?” – pensava deitada no sofá da sala, em uma das intermináveis noites sozinha, em sua casa. Sua mãe saía quase todas as noites, ou por trabalho, ou por diversão, e ela, ficava estudando, ou pensando em Melissa. Lembrar-se da morena não deixava só sua cabeça atormentada, agia diretamente no corpo, instigando sua libido. Raras eram as noites em que ela não ficava louca de desejo após lembrar os momentos passados com Melissa e, adormecia após se tocar.

 

O mês de Junho não seria diferente dos outros, a não ser que algo muito extraordinário acontecesse, e foi isso o que ocorreu. Uma noite, após o dia exaustivo de aulas e estudos com seus amigos, Isadora só desejava tomar um bom banho e cair em sua cama, mas, seu desejo foi momentaneamente adiado quando ouviu o toque do telefone. – “Droga! Mamãezinha, aposto que você está ligando para me encher de perguntas como se fosse uma mãe zelosa” – resmungava enquanto se dirigia até o telefone, atendendo-o com uma voz de pouquíssimos amigos.

 

-- Alô

 

-- Quero falar com uma pequena, loirinha e bem gatinha que mora nesta casa. – pediu com uma voz rouca, mas com aquele tom zombeteiro que era sua característica.

 

-- Olha, aqui mora uma loirinha bem gatinha, faz até miau e ronrona para quem merece, mas pequena... Hum, acho que você ligou para o número errado. – respondeu, entrando também na brincadeira.

 

-- Então desculpe, pensei ter ligado para essa loirinha... Já que foi engando, queira desconsiderar a ligação, boa noite. – fez menção em desligar o telefone, apenas para provocar a amiga, no fundo estava segurando o sorriso.

 

-- Espera! – pediu quase sorrindo – Como falei antes, tem uma loirinha gatinha aqui, não serve?

 

-- Sabe moça, sou do mato, e por isso gosto de usar da sinceridade... – segurava o riso – até serviria, mas meu negócio mesmo são com as pequenas, aquelas baixinhas que se pode colocar no colo... – Isadora também segurava o riso, mas queria vê até onde a morena iria.

 

-- Uma pena! Pensei que servisse outra gatinha loirinha que adora colo, ronrona e mia para quem merece.

 

-- Será que eu seria uma dessas felizardas merecedoras?

 

-- Depende...

 

-- Depende do que moça? – Melissa estava deitada no sofá, com as luzes apagadas, um som baixinho, e aquele tom de voz usado por Isadora estava mexendo com seus desejos mais íntimos.

 

-- Primeiro de como você é fisicamente... Vou logo dizendo que sou exigente com o tipo de mulher. Prefiro escolher as morenas para ronronar.

 

-- Bem, não sei se faço seu tipo... Sou alta, morena, olhos azuis... – agora era a vez de Isadora sentir seu sex* latejar com o tom usado por Melissa – dizem por ai que dou para o gasto.

 

-- Hum... Bem, levando em consideração que você é sincera, imagino que tenha chances.

 

-- Qual a segunda exigência?

 

-- Gostar de animais, de preferência cavalo para me levar no colo, à terceira exigência, eu acredito que você se enquadre.

 

-- Que coincidência moça, eu amo animais, e tenho um cavalo que só eu consigo montá-lo, mas, das vezes que sai com minha pequena no colo, ele não fez objeções. – usou um tom mais sensual ao mencionar a sua pequena - E qual seria a terceira exigência? – Isadora ficou em silêncio, tentava se segurar – Moça continua ai? – Isadora limpou a garganta e concluiu.

 

-- Cavalinho esperto esse em senhora? – começou a sorrir. – É do mato, tem jeito selvagem, boa pegada...

 

-- Cavalinho como a dona, com muito bom gosto. – Isadora não estava suportando a excessiva umidade, seu sex* pedia para ser tocado. Ela não conseguiu mais se conter, dirigiu-se até seu quarto, retirou sua roupa e se deitou na cama. – Bem, pelo que observei, são mais de três exigências, fico animada, acho que me enquadro em todos os requisitos, mas a pegada... - fez uma pausa, suspirou e respondeu com uma voz mais rouca. – isso você vai ter que experimentar. – Melissa nunca havia usado aquele tom de voz antes. Isadora respirou fundo para segurar o desejo por sua amiga, resolveu continuar com a conversa, mas, sem dar muito crédito ao último comentário, ou seria descoberta em seu ato.

 

-- Digamos que eu fosse à gatinha que estava procurando... O que você pretendia com ela? – Isadora tinha medo de se denunciar, ela acariciava seu sex*, mas aquela forma de Melissa falar... O rumo que a conversa estava seguindo, o tom usado, sussurrando as palavras. Ela não suportou e resolveu se arriscar.

 

-- Nossa moça, eu vi que não tenho muitas chances... – Melissa começava a brincar com seu corpo, acariciando-o e desejando que fossem as mãos da sua pequena.

 

-- Talvez tenha... – suspirou - só pretendo avaliar suas intenções com a outra gatinha – usava um tom de voz mais baixo, percebeu que estava um pouco ofegante.

 

-- Bem, estou louca de saudades e pretendia passar o feriadão com ela, mas acho que vou trocar a companhia, parece que encontrei uma gata mais... – quase sussurrou e se encheu de malícia – interessante e dengosa.

-- Pensei que você fosse fiel... – abriu um sorriso com a notícia, e não suportou o tom usado no comentário da morena, ela soltou um gemido abafado.

 

-- Sou fiel – interrompeu – mas acho que não é traição, ela nem sabe o que eu pretendia... – Melissa havia descido a mão por dentro da calcinha, sentindo sua umidade, estava a ponto de enlouquecer com a voz de Isadora.

 

-- Passar o feriadão com uma estranha? – sentiu uma leve mudança na voz da morena que estava mais rouca e saia sussurrada.

 

-- Posso ir até sua casa e me apresentar? Minhas intenções são as melhores possíveis, garanto como seria capaz de proporcionar excelentes e prazerosos momentos. – ouviu a respiração de Isadora e ficou mais excitada – Se esta gatinha ronronar no meu ouvido... – estava se tocando - Essa gatinha topa ficar comigo?

 

Isadora tentava se controlar, mas estava cada vez mais difícil. Ela pensou rápido, ou se denunciaria e deixaria Melissa descobrir. Seria melhor mudar o assunto, tirar o foco. – A proposta é maravilhosa, mas já tenho compromisso. – disse brincando. Ela nunca teria imaginado o efeito produzido pelo comentário, fazendo a morena pular do sofá, perdendo toda a magia do momento.

 

-- COMPROMISSO? – gritou, estava entrando em desespero – Isadora, para onde você vai? – percebeu que a morena levou a notícia a sério e tentou tranquilizá-la.

-- Mel estava pensando em ir para o sítio de vovô, ficar um tempo... – pensou antes de falar, não pretendia se entregar - sozinha, pensando na vida... – “revivendo os bons momentos que passamos ali” – pensou.

 

-- Isa, eu imaginei que pudéssemos ficar juntas, sei lá, sumir... Ou você vir até aqui, mas ali no sítio é o local ideal... – sorriu ao lembrar-se dos bons momentos vividos no sítio. - Rever o vô Eliezer... – ficou animada com a notícia – Pena que não posso levar o Imperador, seria uma alegria completa. – depois de discorrer sobre as maravilhas de ficar no sítio, foi que Melissa percebeu que não havia sido convidada a ir. – Isto é, caso queira minha companhia.

-- Lógico que quero. – sorriu, estava tão feliz, queria gritar para a cidade inteira ouvir que Melissa Cristina queria ficar com ela no feriadão. – Mel, você pode levar o Imperador, quando chegar lá, estarei esperando por vocês.

 

-- Meu anjo, você não entendeu bem: QUERO PASSAR O FERIADÃO COM VOCÊ! SÒ COM VOCÊ, ISADORA. – respirou e prosseguiu - Não pretendo ir até a fazenda, meu avô vai me encher para ficar, por isso não vou levar o Imperador. Quanto a me esperar, eu vou lhe pegar em sua casa. Saio daqui mais cedo, chego ai na metade da manhã e vamos para o sítio, combinado? – era muita felicidade para a jovem loirinha, ela mal conseguia falar. – Isa... Isa... Você ouviu?

 

-- Si... Sim, estava apenas imaginando como você poderia levar seu cavalo sem que seu avô desconfiasse. O Enrico não pode ajuda-la? – disfarçou mudando o assunto.

 

-- Talvez... Verei isso depois com ele, de qualquer maneira o vô tem outros cavalos lá.

 

-- Ei, a oferta de antes era andar no seu cavalo levando a gatinha aqui na frente. – fingiu uma indignação.

 

-- Tudo bem, mas depois você vai ronronar para mim. – brincou e riu com a reação da amiga.

 

-- Melissa! – repreendeu após sentir sua face queimar de rubor.

 

-- Desculpa! – fingiu arrependimento, mas estava sorrindo imaginando o rosto vermelho da amiga. – Estou pensando em sair na quarta pela manhã, não quero enfrentar o trânsito da tarde.

 

-- Eu tinha comprado a passagem para viajar na terça, não tenho aula durante este período. – silêncio no outro lado, a morena tentava lembrar quais eram as aulas da terça, além do seu cronograma, ainda havia compromissos com os pais, mas ela nem pensou muito e resolveu – Melissa...

 

-- Posso sair terça. – afirmou - Está combinado então.

 

-- Melissa, vamos combinar horários, assim, como as pessoas normais fazem?

 

-- Espere por mim na terça pela manhã, e se lembre de que não sou uma pessoa como outra qualquer. Agora preciso ir.

-- Tem algum compromisso com seus “gatinhos” – pronunciou a última palavra com ironia.

 

-- Como acertou? – provocou após sentir a ironia da amiga

 

-- Imaginei! A sedutora Melissa não ficaria em casa na sexta à noite... – estava com uma voz irritada – Ainda mais em São Paulo.

 

-- Pois a “sedutora Melissa”, vai se encontrar daqui a pouco com Morfeu lá no meu quarto, mas precisamente em minha cama. – respondeu com deboche.

 

-- Palhaça!

 

-- Bocó!

 

-- Como você é odiosa Melissa Cristina...

 

-- Eu sei, sou tão odiosa que você aceitou ficar comigo por seis dias.

 

-- Melhor você ir dormir, talvez assim fique menos convencida.

 

-- Beijos “P E Q U E N A” – falou quase sussurrando e pausadamente, pretendia provocar e se vingar de Isadora por ter pronunciado todo o seu nome. Despediram-se após discutirem mais um pouco. Melissa ao desligar fechou os olhos e se deixou levar pela música, ela se tocou lembrando-se da sua pequena. Quanto a Isadora, não parava de sorrir, foi assim que entrou debaixo do chuveiro, e lembrou-se do inicio da conversa, ela também sentiu a necessidade de se tocar pensando na morena.

 

*****************************

 

Próximo às nove horas da manhã, Melissa apareceu para pegar Isadora. Poderia ter chegado antes, na noite anterior, ou durante a madrugada que encontraria a loirinha pronta, a sua espera, tamanho era sua ansiedade.

 

-- Olá pequena, como tem passado? – Isadora vinha caminhando graciosamente com um belo sorriso, ao ouvir o adjetivo utilizado para nomeá-la, fechou a expressão e voltou para dentro de casa.

 

-- Não mora ninguém com este nome aqui. – gritou ao retornar para dentro. - “Droga! Meses sem me ver, e quando nos encontramos, agi assim.” – pensou enfurecida.

 

“Não é que ela tomou mais corpo nestes meses... Está linda!” – pensou Melissa – Isa, volta aqui... Vamos logo ou chegaremos à noite lá no sítio.

 

-- Já tenho um nome? – perguntou ainda irritada, mas logo em seguida teve de engolir seco ao ver a amiga descer do carro que seu avô havia lhe presenteado. Naquele instante, ela percebeu que alguma coisa havia acontecido com Melissa, ela estava mais mulher, a loirinha não sabia definir bem, mas, uma coisa era certa: estava linda. – “Mel está mais musculosa, e mais bronzeada... muito mais linda, e simples como sempre... adorei! Agora vou ter que me segurar ainda mais.” – para a alegria ou desespero de Isadora, ela vestia uma legging preta, uma camisete branca, com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo, um boné preto e óculos escuros.

-- Vamos, deixe de bobagens, quero meu abraço de urso e quero agora. – exigiu uma sorridente morena, retirando os óculos escuros, deixando o par de imensas safiras a mostra.

 

-- Sua boba... – deu-lhe dois beliscões pelo corpo, deixando uma lágrima teimosa escorrer.

 

-- Ai! Ui! – reclamou – Pedi abraço e não beliscão – puxou a loirinha contra seu corpo, apertando-a ao máximo contra si – Assim, isso é um abraço de urso. – olhou dentro dos olhos verdes, levantando-a depois, deixando a princípio Isadora assustada, mas, depois ela acabou envolvendo suas pernas em volta da cintura de Melissa.

 

“Saudade meu amor, muita saudade deste corpo e deste cheiro” – pensou grudada ao corpo maior.

 

“Minha pequena... Minha... Apenas minha...” – matava a saudade do calor, do cheiro daquele corpo que tanto amava.

 

-- Fez boa viagem? – olhou para dentro daquelas safiras sorrindo e franzindo o nariz, a sua arma secreta que derretia Melissa, deixando completamente entregue ao momento.

 

-- A estrada estava começando a ficar movimentada, como saí cedo...  - fez uma careta - dei sorte.

 

-- Comeu alguma coisa? Aposto que não. – perguntou preocupada e ela mesma respondeu.

 

-- Comi alguma coisa. – “Ela ainda se preocupa comigo” – apesar de Melissa ter antigos amigos em São Paulo e ter feito novas amizades, ninguém conseguia chegar até a morena como Isadora. Permaneciam abraçadas, e a loirinha nos braços da amiga.

 

-- Aposto que foi bobagem... – olhou bem nos lindos olhos azuis, e concluiu - Você ainda tá com fome não é?

 

-- “Estou com fome de você.” – pensou, mas desviou o assunto - Está apostando demais, lembre-se que nunca conseguiu ganhar uma só apostinha de mim. – sorriu e colocou a amiga no chão, desfazendo daquele contato maravilhoso - Será que algum dia eu conseguirei omitir ou mentir para você sem que perceba? – perguntou acariciando a face da loirinha.

 

-- Será difícil. – pegou a morena pela mão – Vem, vamos preparar um sanduiche e suco.

 

-- Espera! – voltou correndo para fechar o carro e pegar sua bolsa, logo em seguida retornou para dentro de casa, envolvendo o corpo menor entre seus braços, fazendo-a caminhar na frente, e ela abraçada por trás, beijando-lhe o pescoço, as duas se deliciavam com o momento. – Não esqueci o que me disse ao telefone – falou entre um beijo e outro, sussurrando no ouvido de Isadora.

 

-- O que? Conversamos sobre vários assuntos. – quis disfarçar a ansiedade e o arrepio provocado por aquela voz rouca, sussurrada tão próximo.

 

-- Quero você miando e ronronando em meu colo. – disse baixinho, mordendo em seguida a ponta da orelha de Isadora, que ficou completamente sem palavras. Tudo o que ela queria naquele momento era ter coragem para ficar de frente para Melissa e beija-la.

 

-- Melissa Cristina! – a morena lhe apertou e deu uma mordida em seu pescoço.

 

-- Aí! – gritou e começou a rir.

 

Isadora preparou um caprichado lanche para Melissa, depois se sentaram à mesa da cozinha e colocaram a conversa em dia, desfrutando novamente da cumplicidade e companhia uma da outra.

 

-- Meu Deus Isa, você tem a mão certa para fazer tudo o que eu adoro comer – afirmou após experimentar o sanduiche - Estudando muito? – perguntou entre uma mordida e outra, percebeu que a jovem ficou desconfortável com a pergunta, e resolveu investigar – Aconteceu alguma coisa?

 

-- Meu pai... – respondeu com uma voz trêmula.

 

-- Vem para cá. – chamou para sentar em seu colo. – Agora me conta o que ele andou aprontando. – beijou o pescoço da loirinha que se maravilhou com o contato.

 

-- Ele disse que não me ajudaria, financeiramente, caso não fizesse o curso de Direito.

 

-- Que puto! – deixou escapar alto o pensamento.

 

-- Melissa Cristina! Tem água sanitária ali na área de serviço, posso lhe oferecer um pouco. – observou em um tom de repreensão e tentou sair do colo.

 

-- Desculpa! – a segurou - Sei como se sente com palavrões – olhava a expressão triste da amiga – E desculpa pelo “puto”, seu pai não é isso.

 

-- Tudo bem Mel, sei bem como se sente em relação a ele.

 

-- Não é isso Isa, apenas me preocupo com você e seu bem estar. – viu que não estava funcionando, alisou o braço cheio de penugens loiras – Isa, meu apartamento estará lá, e poderemos dividi-lo numa boa. – voltou a beijar seu pescoço e depois mordeu sua orelha. – Eu vou amar. – a loirinha ficou toda arrepiada e tentou se controlar, mantendo foco na conversa.

 

-- Pensei sobre isso... Conversei com mamãe, ela achou que assim ficaria mais fácil, mas...

-- Mas?

 

-- Falta um pequeno detalhe. – percebeu a ansiedade da amiga – Conseguir me manter lá em São Paulo. Mamãe disse que sozinha não conseguirá me bancar, e, também, preciso passar no vestibular.

 

-- Aposto meu diploma como você consegue de primeira – deu uma grande mordida no sanduiche, havia falado com uma convicção que nem mesmo Isadora tinha.

 

-- Ainda não tem diploma. – sorriu - E não me garanto tanto assim. – argumentou enquanto acariciava o braço da morena.

 

-- Quando estiver com ele entre minhas mãos, eu lhe darei se por acaso não passar... – sorriu - Quer apostar?

 

-- Apostas... Apostas e apostas... Você só fala, quero atitude.

 

-- Atitude? Meu anjo, isso só você consegue de mim, acha que qualquer humano normal conseguiria me fazer viajar com as estradas cheias como hoje? Qualquer humano estaria no meu colo recebendo beijinhos? Estradas cheias, definitivamente, não é meu sonho de consumo para um feriadão e tudo isso só fiz porque a saudade me consumia. Saudade de você. – voltou a comer o sanduiche sem perceber o efeito daquelas palavras na amiga. – Quanto a se manter em São Paulo, não quero ouvir mais nada sobre isso, eu tenho condições e farei isso porque a quero perto de mim, ou seja, farei mais por mim do que por você.

 

“Será que entendi bem? Ela veio só por minha causa? Ela... ela me quer de qualquer jeito lá em São Paulo?” – Isadora se deliciou com a declaração e só por um momento ela disse a si mesma que iria se iludir com sua interpretação e aproveitar o feriadão.

 

A viagem foi tranquila, Melissa contou, em detalhes, como era sua vida na faculdade e como era bom morar sozinha, enquanto dirigia, colocou a mão de Isadora sobre sua coxa. Isadora ouvia a tudo com atenção, e em alguns momentos, disfarçava o ciúme que insistia em aparecer, e em outros, deixava-se levar na conversa da mulher que havia roubado seu coração.

 

*******************************

 

-- Estou tentando explicar...  – argumentou - Ele me falou sobre este filme e eu quero assistir – respondeu com impaciência procurando-o na estante. – Anda Isa, sai daí!

 

-- Eu já vi este filme e não é bom. – na verdade Isadora achava Casablanca um filme maravilhoso. Ele mostrava o amor impossível vivido por Humphrey Boagart e Ingrid Bergman, em meio a uma guerra, e como ela era romântica e sensível, sabia que se ouvisse a belíssima musica cantada e tocada pelo inesquecível Sam iria chorar, enquanto Melissa, nada romântica, acabaria se divertindo com a cena. Além disso, ela mesma estava vivendo a experiência de um amor impossível. – Sabia que é preto e branco? – falou como se revelasse um grande segredo da história.

-- Não foi isso o que vovô disse – respondeu com os braços cruzados – ele garantiu como foi o filme mais lindo que assistiu... Um épico dos tempos de ouro do cinema, e lógico, eu imaginava ser em preto e branco.

 

-- Como você consegue ser tão chata? – estava irritada.

 

-- Por que não quer que eu assista?

 

-- Também quero saber Isadora, diga – pediu o velho Eliezer que veio verificar o motivo da briga entre as duas.

 

-- O senhor sabe vô... – Isadora respondeu e só depois se deu conta do que havia falado.

 

-- Ele sabe o que?

 

-- Mel, ele sabe que tem tantas outras coisas de bom... Existem coisas melhores do que assistir a um filme de mil novecentos e tanto... – queria encontrar outra desculpa, mas seu repertório estava em baixa – você é tão moderna... Da cidade grande...

 

-- Isadora deixa de papo e sai da frente ou vou lhe pegar e amarrar no sofá.

 

-- Você não teria coragem – falou em tom desafiador, afastando-se um pouco da morena, sabia que ela teria coragem para isso e muito mais coisas.

-- Quer apostar? – aproximou-se da loirinha.

 

-- Vô, o senhor vai permitir isso? Sou a sua neta, esqueceu? – estava encurralada entre a estante e a morena. – Melissa, saia daqui... – tentava esquivar o corpo, mas, sem muito sucesso.

 

-- Minha filha, vocês são... – pensou um pouco em como atiçar mais a fogueira, pretendia fazer a neta se declarar para a amiga, por isso sugeriu um romance – “melhores amigas...” então virem-se. – respondeu ao apelo da neta e saiu.

 

-- Vai atrapalhar ainda? – perguntou Melissa, recebendo um sinal com a cabeça e logo em seguida a loirinha abriu os braços mostrando a velha estante. – Assim que eu gosto: uma boa garota. – assanhou o cabelo loiro, deixando a baixinha irritada.

 

-- Depois não diga que eu não avisei. – jogou-se no sofá cruzando os braços com uma expressão irritada.

 

Antes de começar o filme, Melissa percebeu a irritação da loirinha, achou linda aquela boca fazendo bico, enquanto os braços cruzados e as pernas, também cruzadas, com uma delas balançando. Ela quis guardar a cena dentro da memória.

 

“Nem posso rir, ela ficaria pior... mas que a danada é linda até zangada, isso é... olha essa boca... Melissa pensa em outra coisa ou você vai enlouquecer.” – falava para si mesma enquanto terminava de arrumar a fita no vídeo cassete.

-- O que é agora? – perguntou irritada.

 

-- Estava lembrando aqui de uma coisa... – não pretendia fazer comentários ou ela explodiria – tenho muito crédito ainda nos vales apostas.

 

-- Que vales apostas?

 

-- Nunca exigi os prêmios das apostas, hoje vou usar um pouco dos créditos.

 

-- Não tem vale algum... Quer assistir o filme? Senta ai e liga logo isso. – apontou o sofá e depois o aparelho de vídeo cassete.

 

-- Isadora você NUNCA – enfatizou - ganhou uma aposta se quer para dizer que é prêmio de consolação, ou seja, tem um monte de coisa que posso exigir. – explicou se abaixando na frente da amiga, fazendo um sinal com os dedos polegar e indicador, mostrando-lhe o mínimo espaço entre eles, uma alusão ao resultado de apostas vencidas por sua pequena.

 

-- Fala logo então o que você quer – permanecia na mesma posição, mas desta vez deixou seu olhar se perder nos olhos azuis.

 

-- Simples – permanecia abaixada e não resistiu, passou o dorso da mão no rosto da loirinha – Eu quero uma massagem logo mais, e agora um cafuné na cabeça, enquanto vejo o filme.

 

-- Ah não! Você enche meu saco, ameaça me amarrar e depois vem com esta cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança, esperando que lhe faça uma massagem, ou cafuné? – na verdade, Isadora sentiu o coração acelerar, queria muito deixar Melissa relaxada, literalmente, de todas as formas.

 

-- Minha querida, esse mérito pertence aos vencedores. – passou a mão pelo rosto da loirinha e beijando em seguida sua testa – Afasta um pouco que quero deitar aqui. – apontou para o sofá e para a loirinha – Anda Isa, descruza esses braços, quero colocar minha cabeça ai.

 

-- Espaçosa! – disse ainda irritada.

 

-- Olha meu tamanho.

 

-- Convencida e pretenciosa... “Nunca ganhou aposta...” – imitou a voz da morena deixando-a se deitar em seu colo, rendendo-se aos seus próprios desejos.

 

-- Sou tudo o que você quiser desde que faça cafuné para me deixar relaxada, passei muito tempo dirigindo.

 

O filme começou, Isadora tentou prestar atenção, mas estava entretida com aquela cabeleira negra. Em uma das cenas, enquanto a atriz principal pedia para o pianista tocar sua música preferida, e logo em seguida ela mesma cantarolou, percebeu os olhos de Melissa piscarem várias vezes. Ela passou a mão pelo rosto moreno e amparou uma lágrima que escorria. Deslizou seus dedos pelo rosto da amiga, acariciando-o, quando sentiu a mão de Melissa segurando a sua e levando-a até sua boca, beijando-a várias vezes. Naquele momento se ainda existisse dúvidas para Isadora se amava Melissa, estava tudo esclarecido: ela não só a desejava como amava a amiga. Pensou em baixar a cabeça e tomar posse daquela boca, mas não teve coragem, mesmo assim, não resistiu e beijou a testa da amiga, deixando-lhe completamente entregue ao momento, e como resposta, Melissa pegou a mão da loirinha, beijou novamente e depois levou até seu abdômen, segurando-a lá, permanecendo nesta mesma posição até o final do filme.

 

-- Por que não quis me deixar assisti-lo? – perguntou assim que terminou, permanecia acariciando a mão por baixo da sua.

 

-- Ele é muito lindo, e eu... Eu iria chorar e você rir de mim. – sentiu sua mão ser beijada.

 

-- Eu nunca iria ri dos seus sentimentos. – disse ainda deitada no colo de Isadora e segurando sua mão. A loirinha não sabia explicar, mas aquilo, de alguma forma lhe transmitia uma imensa segurança.

 

*****************************************

 

No quarto, antes de dormir, ouviu Melissa assobiando a música enquanto arrumava sua cama, ela entrou e se deparou com a cena. Ficou encantada com o momento, encostou-se a porta e ficou admirando-a. Melissa ao perceber, foi em sua direção, pegando-a entre seus braços para dançar.

-- “You must remember this/ A kiss is still a kiss/ A sign is just a sign/ The fundamental things aplly /As time goes by…” – cantava enquanto dançava com Isadora.

 

-- Até que você canta bem – brincou Isa.

 

-- Também encanto... – respondeu se divertindo.

 

-- Viu como você é convencida.

 

-- Sou uma realista pequena, isso sim. – respondeu sorrindo – Vamos dormir... – jogou-se na cama – Já pensou o que poderemos fazer amanhã?

 

-- Sem ideias.

 

-- Banho de rio?

 

-- Melissa, eu não sei se lhe contaram, mas estamos entrando no inverno. – foi irônica.

 

-- Está congelado? Nevou? Fora isso, eu não vejo motivos para essa desculpa.

 

-- EU NÃO VOU TOMAR BANHO NO RIO COM AQUELA ÁGUA FRIA!

 

-- Isa... Isa... Isa... Quer apostar? – demonstrou um sorriso irônico.

 

-- Não comece sua pretenciosa. – deitou-se em sua cama depois de apagar a luz, mas, logo foi surpreendida por um pé gelado batendo em suas pernas – Ai! Melissa, o que você quer aqui? - perguntou ainda surpresa com a invasão.

 

-- Você reclama que sente frio à noite, eu não sinto nada, pelo contrário, o meu corpo é quente demais... – referia-se ao seu corpo cheio de desejo, estava quente o tempo todo – Então vou lhe esquentar, dormirei aqui.

 

-- Simples assim? E esse pé gelado?

 

-- Posso arrancá-lo, você tem uma faca ou serra elétrica ai?

 

-- Urgh! Como eu lhe odeio Melissa Cristina!

 

-- Foi o que pensei, não tem. Vamos ver... – fingiu pensar – Encontrei a solução! – gritou - Você vai se aninhar mais aqui em cima... – bateu em seu tórax – E como sou mais alta, meus pés não encostarão, no corpo de vossa majestade.

 

-- Quem disse que quero dormir com você? – fingia irritação,

 

-- Não precisa você querer... – puxou o corpo menor contra si – O que importa é “o que eu quero”, e neste momento quero dormir com você – bocejou – Boa noite meu anjo. – beijou a cabeça menor e apertou ainda mais Isadora entre seus braços.

 

“Meu anjo? Ela quer dormir comigo? Isadora, isso deve ser um sonho... Vou me aproveitar do momento” – passou o braço pelo corpo de Melissa, colocando sua cabeça próxima ao coração da morena.

 

-- Isa...

 

-- Hum...

 

-- Você se esqueceu de ronronar e miar para mim. – falou com uma voz manhosa.

 

-- Mel...

 

-- Hum...

 

-- Não enche, e vai dormir. – sorriu, e sentiu novamente outro beijo no topo da sua cabeça.

 

-- Amanhã você faz isso.

 

************************************

 

Os dias no sítio passaram rápido, a despedida entre as duas não foi nada fácil. Melissa fazia de tudo para ser forte e não demonstrar tristeza, enquanto Isadora chorava silenciosamente.

 

-- Liga quando chegar a São Paulo? – estava preocupada e triste.

 

-- Ligo. – prometeu alisando o rosto da loirinha e amparando insistentes lágrimas.

 

-- Toma cuidado na estrada? – Melissa sorriu e passou a mão pelo rosto da loirinha. - Dorme aqui? Daqui a pouco anoitece...

 

-- Meu anjo, eu chegarei logo, mas quero que pare de chorar... – beijou a cabeça da sua pequena – Promete que vai ficar bem e não me esquecer?

 

-- Como vou lhe esquecer? – perguntou olhando em seus olhos - Passamos dias maravilhosos, não tem motivo para isso. – passou a mão pelo rosto da morena - Não se esqueça de tomar cuidado e me ligar quando chegar.

 

-- Prometo. – ergueu a amiga, apertando-a contra seu corpo – Meu anjinho loiro. – Isadora sorriu.

 

 

-- Meu potinho de mel. – respondeu deixando a morena boba e sorridente.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ah, mais um capítulo, mas quase não teve comentários... Magoei! Vamos incrementar isso aqui e agitar, porque aos pouquinhos estou fazendo pequenas mudanças, e ninguém percebeu: magoei duplo! KKKKKKKKKKKKK Beijos meninas


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
Luuanna
Luuanna

Em: 01/06/2017

Aii, essas meninas amolecem meu coração demais, Isa não precisa ganhar muitas aposta, Mas vai ganhar a mais importante, kkkk

Saudades do Junior na história, dou altas risadas com ele??????????????????

Beijos Rafa tenha um ótimo dia


Resposta do autor:

Oi Luuanna, tudo bem? Elas são românticas, se amam, mas no meio do caminho tinha um telefone.... kkkkkkkk... Ela logo vai ganhar uma baita aposta, aguarde! Beijos e acho que já desejo um bom final de semana.

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joanna costta
joanna costta

Em: 31/05/2017

Mil perdões autora, quis dizer morarem juntas...kkkkkkk

So agora vir meu erro. 

Bjs


Resposta do autor:

Ahhhhh.......... Morar juntos, isso elas queriam mesmo....... kkkkkkkkkkkk..... Beijos

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AureaAA
AureaAA

Em: 31/05/2017

Já quero mais...rsrrsrs

 

 


Resposta do autor:

KKKKKKKKKKKKKKKKKK....... Amnhã!Beijos

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Suzi
Suzi

Em: 31/05/2017

Rafa que romance esse guria! Essas duas vão  botar fogo nessa fazenda. Pelo menos nas leitoras já colocaram kkkkk.

Como que a Mel não  grudou na Isa com essa pegada no colo e essas mordidas no lóbulo da orelha e bj na nuca??? Gzusssssss 

Mas vc já deu uma palhinha de evento futuro  e nem tudo serão flores.


Resposta do autor:

Oi Suzi, elas estão pensando só em amizade, mas.... Tá chegando a hora da faculdade, espera.... Logo elas colocarão mais fogo e chegam em uma grande aposta: eis a questão! Bora lá a mais comentários e uma nova aventura. Beijos

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NeyK
NeyK

Em: 31/05/2017

Eu não lembro dessa estória, desculpa dona autora :(já tô agoniada,  elas se amam tanto, que vivem como namoradas e nem percebe. 


Resposta do autor:

KKKKKKKKKKKKKK.... Sem problemas Ney! Você é nordestina? Acho a mesma coisa, elas já namoram e não sabem e nem firmaram algo mais intenso. Beijos

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lay colombo
lay colombo

Em: 31/05/2017

COMO É Q ELAS NÃO VÊEM Q ELAS SSE AMAM ?????

PQP OLHA ESSE TELEFONEMA, tô indignada com a lerdeza dessas duas, tá q a gente fica meio burra qnd ama mas pelo amor de Deus elas exageram. Mas confesso q isso só me faz amar ainda mais a história kkkkkkkkk 


Resposta do autor:

Oi Lay, elas estão inseguras, pensam que o amor é só entre amigas para outra. Querendo ou não, Isa também é a sedutora, só que de mulheres, enquanto Mel seduz até o vento. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Por isso que torno as coisas tão difíceis, só para aguçar essa curiosidade de vocês. Beijos

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Mille
Mille

Em: 31/05/2017

Muito lindo os momentos delas, eu achei a Mel mais solta provocando a Isa.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Oi Mille, e com certeza a Mel irã provocá-la cada vez mais. Deixa as duas se tornarem universitárias... kkkkkkkkkkkkkkkk Beijos

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moores
moores

Em: 31/05/2017

Que que isso meu Deus que conto! E a primeira vez que to lendo e já estou amando muito essas duas ?


Resposta do autor:

Oi Moores, obrigada por aparecer aqui e comentar. Espero mais nos próximos capítulos.

Beijos

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josi08
josi08

Em: 31/05/2017

Ai que amo essa história  e me parece que ela esta mais cheias de detalhes...nao vejo a hora delas se entregarem para o amor....??????


Resposta do autor:

Oi Josi, tudo bem? Está sim. Estou modificando algumas coisas a cada capítulo para ficar mais emocionante.kkkkkkkkkkkkkkk Falta pouco... Beijos e até o próximo capítulo.

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 31/05/2017

Será que sou a UNICA que NUNCA leu esse conto..... Buaaaaaa..

To amandooooooooooooooo..

Que provocações essas duasss  kkkk

 

Amo a melissa!!!


Resposta do autor:

Oi Socorro, tudo bem? Não é não. Tem outras meninas aqui que nunca leram, e estão participando dos comentários. Elas se amam e não se entendem, essa é a linha. Obrigada e seja bem vinda! Beijos

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joanna costta
joanna costta

Em: 31/05/2017

Esse capítulo foi muito bonito, não vejo a hora delas morrerem juntas.

Esse feriadão delas com direito a filme romantico e tudo mais, coisa boa é a paixão .

Bjs meu anjo


Resposta do autor:

Morrerem? Não! Elas aprontarão muito, e farão muitas de vocês enlouquecerem. calma!!!! KKKKKKKKK... Logo elas sairão do conforto de uma simples amizade... Pera só.... Beijos

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ik felix
ik felix

Em: 31/05/2017

Querida Rafa, 

ADOREI esse capítulo, muito fofo!!! Beijo, IK.


Resposta do autor:

Obrigada Ik! Beijos e até mais

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patty-321
patty-321

Em: 31/05/2017

Ahh tão lindas. Momentos maravilhosos elas passaram nesse sítio, tão jovens e cheias de insegurança. Lindas.
Resposta do autor:

Oi Patty, logo terão mais novos momentos maravilhosos, aguarde... Ou você já leu? Tô perdidia com tanta gente que leu ou não... Ai que confusão! KKKKKKKK Beijos

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