• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Pela cor dos teus olhos
  • Capítulo 7 - Bendita tequila

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Olhos verdes
    Olhos verdes
    Por bgc
  • SEIS CORES
    SEIS CORES
    Por Jessica Cantanhede

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Pela cor dos teus olhos por lalis e Aness

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2450
Acessos: 1762   |  Postado em: 30/05/2017

Capítulo 7 - Bendita tequila

Gabriela

Já se passaram quase três horas de festa e eu continuo exatamente como quando cheguei, com o meu olhar grudado ao dela. Eu juro que tento me distrair, bebo, danço com o Tom, continuo bebendo. Acho que até já passei do limite aceitável, meu sangue deve estar com 70% de álcool neste momento. Nem consigo identificar a letra da música que toca, enquanto Tom conduz meu corpo para um lado e outro. Só sinto ele estreitando o contato de nossos corpos sempre que possível. E eu? Eu continuo olhando pra ela.

 

Como pode alguém ser tão linda e sensual? Talvez seja a saia preta um pouco acima dos joelhos, colada ao seu corpo ou talvez o decote da blusa branca que modela os seios fartos, o fato é que eu não consigo desviar o meu olhar. Ah Gabriela, essa  mulher definitivamente fodeu com seu juízo! Ela me olha de um jeito que me dá vontade de... Não sei explicar... Sinto meus desejos mais primitivos aflorar. Meu Deus o que tá acontecendo comigo?

 

Continuo a ser conduzida pelo Tom, quando a vejo seguir para o toalete. Antes que eu consiga controlar meu corpo, já estou me encaminhando para o mesmo lugar que ela. Abro a porta, me encosto nela e a observo enquanto acaba de molhar seu rosto, ela olha para o espelho e encontra meu olhar, se assusta, tenta pronunciar algo, quando a interrompo, atravesso o espaço que nos separa e antes de conseguir raciocinar, a pressiono contra a parede e uno nossos lábios. Minhas mãos apertam a sua cintura e meus lábios sentem o calor dos dela. Meu coração está acelerado, minhas mãos  suadas, minhas pernas bambas e meu corpo pegando fogo. Acho que nunca experimentei essa sensação. Meu corpo parece que tem vida própria, parece querer se fundir ao dela. Nossas bocas parecem que se conhecem, se encaixam perfeitamente... Seus lábios são gostosos, macios... e sua língua é quente, deliciosa, quando nossas bocas se separam, ela me olha de um jeito que me dá vontade de... Senhor, eu não posso!

 

 

 

-           Me desculpe, eu, eu, não sei... eu não posso, me desculpe!

 

 

 

Saio correndo o mais rápido que consigo, preciso respirar. O que eu fiz?! Porque eu fiz?! Eu não sou lésbica! Não posso ser... Atravesso o salão sem olhar para trás. Isso não pode voltar acontecer. Eu tenho namorado. Tento digerir o que aconteceu, enquanto minha cabeça dá voltas e mais voltas. Mil vezes a mesma pergunta, o que foi que você fez Gabriela? Por que bebi desse jeito?! O álcool conseguiu ferrar ainda mais meu estado mental. Isso, essa é a resposta. A tequila é a resposta! Ela foi a razão de você ter feito o que fez Gabriela. É totalmente normal acontecer essas coisas depois de várias doses. Tem gente que vai muito além de um beijo. É isso. Se mantenha sóbria e tudo voltará ao normal.

 

Na manhã seguinte acordo com a bateria da Unidos da Tijuca explodindo minha cabeça. Não consigo nem abrir os olhos para procurar algum remédio. Tento me levantar mas não consigo. Tudo gira ao meu redor... meu estômago está embrulhado, nossa, pior ressaca da minha vida. Nunca mais vou beber. Fico mais um tempo deitada, tentando me recuperar, ou, pelo menos, esperar que a tontura diminua. Mas não teve jeito, sinto meu estômago se revirar, levanto correndo para evitar sujar a minha cama.

 

Chego no banheiro e coloco até o que comi anteontem para fora, sentada no chão do banheiro, abraçando o vaso. Que situação, Gabriela! Assim que me sinto um pouco melhor, me levanto e tomo um banho longo e revigorante. Tomo um remédio para enjoo e olho meu celular, tem umas mil chamadas do Tom e várias mensagens. Tom... não acredito que sai sem falar com ele. Se bem que não conseguiria falar com ninguém naquele momento. Não é agora que a amnésia alcoólica aparece?! Estou muito precisada. A ressaca física já está mais que o suficiente, não preciso também da moral. Maldita tequila!

 

Tento tomar meu café da manhã e desisto logo em seguida, o cheiro me enjoa. Agradeço aos céus por ser sábado, tenho dois dias para tentar me recuperar. Resolvo ligar de uma vez para o Tom, que me atende logo no segundo toque.

 

 

 

-           Alô. Gabi você está bem? Está em casa? O que aconteceu ontem? Te procurei igual a um louco e… - O interrompo.

 

-           Calma, Tom. Fala um pouco mais baixo e devagar, por favor. Vou explicar, ok? Antes de tudo, me desculpe por não ter te avisado da minha saída. Naquela hora em que fui ao toalete não estava me sentindo bem. A coisa só piorou quando cheguei lá. Precisei respirar ar fresco e quando percebi já estava a caminho de casa. Mais uma vez me desculpe. - Bem, não foi de tudo mentira. Só omiti algumas partes. Sorry!

 

-           Tudo bem Gabi, só não entendi porque não pediu que a levasse para casa?! Fiquei realmente preocupado, mas enfim, o que importa é que você está bem. - Disse ele com um tom de voz preocupado.

 

-           Estou bem sim. Com uma senhora ressaca, mas bem. E você, como está?

 

-           Estou na mesma situação, meu estômago adquiriu vida própria. Nunca mais eu bebo. - Finalizou sorrindo.

 

-           Sabe que me fiz a mesma promessa. Se não me engano essa é a quarta ou quinta vez que a faço. – Digo, também, sorrindo.

 

-           Pois no meu caso já perdi as contas de quantas vezes a fiz.

 

-           Melhor descansarmos então, nos falamos depois amigo. Beijos!

 

-           Ok Gabi. Te ligo, beijos!

 

 

 

Finalizo a ligação e corro para o banheiro, parece que me enganei quando achei que não houvesse mais nada para pôr para fora. Ó céus!

 

 

 

 

 

Eloise

 

 

 

Acordo com o despertador tocando. Não sei porque preservo essa mania de horário para acordar se não darei aulas hoje. Que noite foi essa, se consegui dormir duas horas foi muito. A todo momento me vinha a imagem e a sensação daquele beijo, me fazendo despertar. O que foi que houve naquele banheiro?! Por que ela me beijou?! E pior, por que me deixei ser beijada? Isso definitivamente não pode se repetir. Que loucura estou fazendo com minha vida?! Preciso colocar meus pensamentos no lugar. Não sou nenhuma adolescente inconsequente, sei que a resposta por ter me deixado levar por aquela garota foi a carência. Sim, estou carente. Por mais que tente dizer o contrário, essa é a mais cruel das verdades. Tenho que fazer algo a respeito.

 

Assim vai meu sábado, jogada no sofá, com o Black no colo e minha maratona de filmes.

 

 

 

Gabriela

 

 

 

Passei meu sábado revezando entre cama, sofá e banheiro. Definitivamente nunca mais beberei. E hoje acordei 12h, ou seja, já perdi a metade do meu domingo. Tenho que fazer algo a respeito, sei lá, pegar um cineminha. Resolvo ligar para o Tom e ver se não tem outro compromisso.

 

 

 

-           Alô. Acredita que estava pensando em você?! - Diz ele sorrindo.

 

-           Seria transmissão de pensamento?! – Gracejo.

 

-           Só pode ter sido, porque já estava para te ligar.

 

-           Mas eu liguei primeiro moço. Então, o que vai fazer mais tarde? Tem algum compromisso?

 

-           Na verdade não faria nada. Por que, tem algo em mente?

 

-           Sempre tenho algo em mente, meu querido, sempre tenho. - Digo sorrindo. - Não, sério, cansei de ficar em casa. Que tal pegarmos um cineminha? Te deixo até escolher o filme.

 

-           Opa, ai me agrada. Topo. Te pego às 19h?

 

-           Maravilha, está marcado, então. Até. Beijos.

 

-           Beijos Gabi.

 

 

 

Desligo o celular, faço algo leve para eu comer e descanso até a hora que tenho que me arrumar para esperar o Tom.

 

 

 

 

 

Eloise

 

 

 

Será que existe alguém tão insistente quanto meu amigo?! Se tem, desconheço. Já estou no quarto não e ele não desiste.

 

 

 

-           Vamos, ma belle, por favor. Quero muito assistir esse filme e não quero ir sozinho. Então, se prepare para ficar o resto do dia comigo, ao telefone, se não me acompanhar.

 

-           Só pode ser brincadeira. Não posso nem aproveitar o meu domingo em paz?! Ok, seu chantagista barato, eu irei com você. Espero que o filme valha, no mínimo, a pena. Se não eu vou te atormentar com isso pelo resto dos meus dias. - Digo vencida.

 

-           Não se arrependerá, Elo. Depois podemos comer onde você quiser e eu pago.

 

-           É o mínimo que você pode fazer, né? Ok, que horas nos encontramos senhor insistência?

 

-           Às 19h está bom para você?

 

-           Se não tem jeito, sim, está perfeito.

 

-           Sim, não tem jeito. - Ele diz sorrindo. - Te espero às 19h na bilheteria então.

 

-           Ok , beijos.

 

 

 

 

 

Gabriela

 

 

 

Às 19h em ponto Tom já está a minha espera em frente ao alojamento, em seu carro. Chegamos por volta das 19:30h. Demos sorte e ainda conseguimos ingressos para sessão das 20h. Ainda bem, porque não podemos sair tão tarde daqui. Amanhã é dia de aula e teremos que acordar cedo. Quando entramos a sala já estava cheia, os lugares quase todos ocupados. Então tivemos que nos contentar com dois lugares não muito bem localizados.

 

O filme durou por volta de duas horas. Até que por ter sido o Tom que escolheu, não foi um dos piores. Pensei que seria terror ou ação que, por sinal, eu odeio, mas veria ainda sim, caso ele escolhesse. Me surpreendi quando vi que se tratava de um drama, bem triste e emocionante no final.

 

 

 

-           E aí, o que achou do filme? - Me pergunta ele.

 

-           Simplesmente… amei, cabeção! Foi uma ótima escolha, mandou bem.

 

-           Obrigado, obrigado. Sempre mando bem Gabizinha. - Graceja ele.

 

-           E o ego vai a lua. - Digo sorrindo. - Então senhor modéstia, onde quer comer?

 

-           Não seria um cavalheiro se não deixasse a dama escolher. E também sou bom de boca, o que você escolher esta ótimo para mim.

 

-           Então vamos de japonês. - Digo sorrindo.

 

-           Vamos! - Diz e me abraça.

 

-           Ok. Vai lá escolhendo nossa mesa enquanto vou ao toalete.

 

-           Vai retocar a maquiagem, aposto, mulheres... - Ele diz, revirando os olhos.

 

-           Sim, também vou retocar a maquiagem, mas se o senhor faz tanta questão de saber, vou fazer xixi, estou apertada. - Gabi sendo Gabi. Ele sorri e vai em direção a uma mesa.

 

 

 

Depois de lavar as mãos e retocar a maquiagem, me viro para sair e trombo com alguém.

 

 

 

-           Me desculpe. - Falamos juntas.

 

-           Gabriela. -  Ela não, não pode ser.

 

-           Professora... boa noite, como vai? – Digo, tentando me recuperar dos dois baques.

 

-           Não estamos em sala, não precisa desse professora. Estou bem e você, chegou bem naquele dia?

 

-           Estou bem sim, obrigada por perguntar. Cheguei bem, só demorei um pouco pra me recuperar da ressaca. Na verdade nem me lembro como cheguei em casa, tequila e eu não funcionamos muito bem juntas.

 

-           Isso significa o que exatamente? Que você não se lembra o que fez naquela noite?

 

-           Significa que não lembro de tudo que aconteceu aquela noite. Mas por que a pergunta? Eu deveria me lembrar de algo em especial?

 

-           Não, claro que não, não sei... se era especial, você quem teria que saber. Enfim, é isso que acontece quando bebemos mais do que aguentamos. - Diz ela exaltada.

 

-           Tem toda razão, me excedi e estou pagando por isso.

 

-           Ok. Isso não é da minha conta, brasileira.

 

-           Não é, então até terça… professora. - Digo e saio antes que ela pudesse reclamar ou falar mais alguma coisa.

 

 

 

Só pode ser piada do destino, um complô contra a minha pessoa. Por que tenho que encontrá-la em todos lugares que vou?!

 

Chego no restaurante e procuro pelo meu amigo, encontro ele sentado em uma mesa bem localizada. E não, não estou vendo o professor Nicolas, amigo da Eloise, sentado um pouco mais a frente. Estou alucinando, só pode ser isso. E agora cumprimento ou finjo que não vejo?! Aff Gabriela, por favor né, tudo menos falta de educação.

 

 

 

-           Boa noite, professor Nicolas. -Cumprimento e tento forçar um sorriso.

 

-           Boa noite, Gabriela. Como vai? – Ele gentilmente responde.

 

-           Vou bem professor, obrigada. E o senhor com vai?

 

-           Sem senhor, estou bem sim. Estamos fora do campos, pode me chamar somente de Nicolas, sim?! - fala sorrindo. - Estou esperando Eloise, para jantarmos. Nos acompanha?

 

-           Ah, eu agradeço, prof... digo, Nicolas, é que já estou acompanhada, eu vim com o Tom.

 

-           Entendi, já o cumprimentei. Então está bem acompanhada, Tomas é um excelente rapaz. - Comenta sorrindo.

 

-          Ele é sim. Deixa eu ir que já o deixei esperando muito, com licença.

 

-          Toda, Gabriela. - Ele diz.

 

 

 

Essa seria a hora de eu bater em retirada ou, talvez, fosse a hora, quando a encontrei no banheiro. Quem sabe quando olhei para o Nicolas e deduzi que eles só poderiam estar juntos. Entretanto aqui estou eu, sentada de frente para a mesa deles.

 

 

 

-          Nossa. Pensei que tivesse se perdido. - Diz ele, assim que me sento.

 

- Quase, seu bobo. Nem demorei tanto, vai.

 

-          Demorou, sim. Já estava a ponto de comer meu braço pra você ter noção do nível do meu apetite.

 

-          Nossa! Vamos pedir então, senhor esfomeado. - Digo e sorrimos.

 

 

 

Fizemos nossos pedidos e quando olho para porta, ela está entrando, acho que não nos viu ou fingiu que não, não sei. Melhor assim.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, meninas! Todas bem? Mais um capítulo para vocês. Nos ajudem com uma dúvida, quantas de vocês já fizeram algo e colocaram a culpa na bebida? ahahaha

 

 Beijão!

 Dai e Lális


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 7 - Capítulo 7 - Bendita tequila:
Rayddmel
Rayddmel

Em: 01/06/2017

Eu nunca coloquei a culpa na bebida! o/ o/ o/ o/ o/ o/

Pooxa Gabi, assim não dá. Como que esquece um beijo desses assim?! 

E esse Tom é mto pra frente, só pra constar kkkk

Elo continua sendo diva, tô louca pra Gabi fazer ela descer desse salto.

Beijos, meninas.

Não demoreeeeemmm ;))))

P.s Já falei, mas cêis estão escolhendo os nomes dos capítulos muito bem. Dá um friozinho na barriga hehe

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rapha
Rapha

Em: 30/05/2017

eu nunca coloquei! kkk

 

muito bom!! não demorem a postar! :)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web