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She's Got Me Daydreaming por Carolbertoloto

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Palavras: 5541
Acessos: 4732   |  Postado em: 28/05/2017

Starving

Pov- Cosima

Ter Shay ao meu lado sempre foi algo confortável. O sex* é gostoso, a conversa mais ainda. Sempre pensei que fossemos manter nossa amizade (repleta de benefícios) por um bom tempo, e jamais imaginei que um dia pudéssemos ser algo além. Mas, olhe pra nós agora.

Minha NAMORADA, passou o sábado inteiro comigo, pelada, chapada, e fazendo bagunça na minha cama. Estar com ela era um misto de satisfação e de ter algo faltando.

Não faltava papo, brincadeiras, maconha, diversão e tesão.

Entretanto, eu sei o que faltava em mim. E esse algo, ou melhor, esse alguém desperta em mim todas as coisas que conheço e todas que desconheço. É culpa do sorriso dela, dos olhos dela, do jeito que só ela tem de me devorar por inteira sem ao menos me tocar.

Apenas a ideia de como seria relar em sua pele me faz salivar, me faz almejar por um amanhã tão sereno quanto os segredos que seu corpo guarda pra mim.

Como é possível me sentir tão presa a alguém que nunca experimentei. Talvez eu realmente esteja ficado maluca. Talvez ela não seja tudo isso. Talvez eu a deseje tanto porque não posso tê-la pra mim.

Ou Delphine é mais um de meus desafios, ou estou perdendo a cabeça.

Ela é capaz de me domesticar, elevar minha alma, limpar toda sujeira que se acumulou ao passar do tempo. Conheci muitas mulheres, tive muitos amores, porém, nenhum deles me fez sentir como se a felicidade pudesse ser resumida a uma pessoa.

Seu sorriso me visita em meus sonhos todas as noites. Durante os dias, ele me invade, não pede licença e me sequestra pra longe da realidade.

Sonho com ela quando estou dormindo, sonho com ela quando estou acordada.

Delphine Cormier é a porta de entrada para os delírios mais perigosos escondidos em mim.

Faz minha perna estremecer, meu intelecto bobear e minha razão fraquejar.

E o pior de tudo é....sei que ela sente a mesma coisa.

Amar sozinha nunca me soou tão bom.

Se não houvesse desejo da parte dela, talvez, quem sabe, a situação estaria melhor.

E assim passei a tarde inteira, evitando o mais breve pensamento sobre Dra. Cormier.

Contudo, ficava difícil fingir não me importar com seu sofrimento e com sua ausência.

Shay me distraiu bastante. Transamos até os miolos explodirem. Quando a noite chegou, exaustou nossos corpos e aos poucos apagou nosso fogo.

A cada toque, a cada goz*da, a cada beijo, eu ganhava mais certeza de que não é amor o que sinto por aquela frágil menina brincando de ser mulher.

Shay é apenas uma distração. Uma deliciosa distração.

Estávamos tão acabadas que nem nos demos o trabalho de cumprimentar meus amigos que estavam em casa. Apenas ficamos lá, deitadas e peladas.

O cheiro de maconha na casa entrava em uma competição acirrada com o cheiro do jantar que Alison e Felix preparavam.

E como num piscar de olhos, o cheiro dela invadiu o ambiente.

Era uma mistura cítrica com tudo o que há de mais doce nesse mundo.

Era Delphine.

Fodeu!

Minha namorada sentiu minha repentina mudança.

"O que aconteceu baby?" Seus olhinhos azuis me olharam preocupados.

"Nada não." Respondi e logo busquei o baseado no cinzeiro ao lado, "A brisa tá passando."

Acendi, puxei, e traguei as substancias contidas naquele maravilhoso cigarro da paz.

"Cosima, traga sua namorada, sua bunda magra e esse baseado aqui agora!" Às vezes Alison parecia minha mãe.

Porr*, que merd*!

Olhei para Shay, "Estamos indo!" gritei enquanto procurava no chão, algo para vestir.

"Só vamos nos trocar." Porr*, loira! Não me fode mais ainda.

Ali, eu tinhas duas certezas, a primeira era que Delphine estava atrás das cortinas, a segunda era que ela não tinha gostado do que ouviu.

Todos estavam à mesa, mas meus olhos se ancoraram naquela figura esplêndida.

Ali, eu tinha mais uma certeza, Delphine escolheu à dedo a maneira de me consumir com tesão.

Seus pequenos e curvados seios estavam olhando pra mim. Notei algumas pintinhas tímidas em seu torso. O batom em sua boca fina era um convite ao orgasmo. E aqueles olhos...

Ah! Aqueles olhos. Eles eram a única coisa capaz de me fazer crer naquilo que eu chamo de amor. E por mais que fossem lindos, estavam visivelmente devastados.

Sei que o ciúme lhe invadiu ferozmente. Mas lá ela estava, maravilhosa e tentadora como doce na dieta.

Senti meu corpo todo tremer em excitação.

Nenhuma palavra me veio à minha mente.

Sentei à mesa sem sequer dar um "oizinho".

Shay mal havia sentado ao meu lado e Alison começou a bombardear minha namorada com perguntas sobre sua vida.

Eu sabia quase todas as respostas, mas algumas, eu não fazia ideia. Ou talvez não estivesse me importando. Naquele momento o foco era não me derreter feito queijo na chapa pela perturbadora presença de Delphine.

Comíamos e bebíamos sem classe ou etiqueta. E eu, discretamente e não tão involuntariamente, observava minha professora se corroendo por dentro.

Minutos depois do jantar, Paul e Felix tentaram me convencer a ir para o Neolution com a galera. Pareciam dois vendedores de telemarketing, não lhes faltavam argumentos convidativos para me fazer aceitar a proposta.

E como boa consumista, aceitei o que me vendiam, uma noite no lounge VIP da melhor e mais esquisita balada de Rhode Island.

Ao chegarmos, pegamos alguns drinks e nos perdemos na música alta e naquele ambiente tenebrosamente estimulante.

O stand-up comedy formado pelos passos de dança vindos de Scott, Alison e Donnie era merecedor de aplausos. Os quadris soltos de Felix eram mais poderosos do que os da Shakira. E por fim, a atuação de Delphine ao dançar com Paul, era merecedora de um Emmy. Aquela cena era um filme de terror para meus olhos.

Senti as mãos de Shay em minha cintura. Ela esfregava seu corpo no meu como se estivéssemos nas preliminares.

Não me excitei, mas não hesitei. Balancei minha bunda, joguei meus ombros e dancei com minha namorada. Seus toques me eram familiares, mas não eram meu lar.

Qual é o significado de lar se nunca o experimentei?

Ah! Eu tenho uma ideia do que ele possa ser. Entretanto, essa ideia fugiu, escondeu-se em meio uma multidão de pessoas tão vazias quanto um vaco.

Investiguei à distância em meu melhor ato Sherlock Holmes. Até que avistei uma mística figura ao bar da pista.

Estava virada de costas, e que costas as dela. Tão lisas, tão magras, tão palatáveis.

Logo aquela obra Picassiana voltou seu esmerado corpo à pista.

E mesmo estando longe, me encontrei naquela perdição de mulher.

Seus olhos raivosos me puniam em um silêncio gritante toda vez que Shay encostava em mim.

Me chame de cretina, mas eu adorei provocar minha chefe.

Talvez minha namorada tenha notado algo, porque seus braços me agarraram, seus lábios degustavam minha pele, pouco a pouco subindo até minha boca.

Delphine olhava com indignação e ira. Não queria machucar mais ainda o seu sensível coração.

"Baby, pega uma bebida pra mim." Sussurrei nos ouvidos de minha parceira quem estava prestes à me beijar. Ela não me negava nada, então sumiu em um abracadabra.

Ah! Dra. Cormier, você está furiosa? Está irada? Está puta com o que viu?

Bom saber, pois agora você terá de domar a besta desperta em mim.

Desperta para comer cada pedacinho seu. Comer você por inteira e ainda pedir por sobremesa.

Nem em meus sonhos mais selvagens pensei que alguém pudesse me dominar como Dra. Cormier faz.

A música que tocava me atiçava, me fazia ferver feito água numa panela quente.

Meus movimentos tomaram forma vulgar e promiscua. E feito forno à lenha, esquentei nossa atmosfera. Meus dedos estrategicamente dançavam pelo meu corpo. Minhas mãos tocaram meus seios, glúteos, pernas e cintura. Eu quebrava só pra ela, e ela gradualmente quebrava sua grossa casca.

Vou te enlouquecer, Dra. Cormier. Aperte os cinto, iremos decolar para o final do arco-íris, onde não haverá ouro, apenas prazer e insanidade.

Eu dançava, ela se tocava.

Minha professora se masturbava com gosto. Sua boca estava levemente aberta para que seu corpo suportasse o peso de tamanho êxtase. Como eu gostaria de degustar todo seu sabor.

Vagarosamente, ela perdia o controle e encontrava, em mim, a cura para sua dor. Encontrava em mim o ousado veneno do querer.

Eu a senti em meu dançante esqueleto, ela estava prestes a desmoronar em prazer.

"Goz* pra mim!" Berrei quietamente.

Seu espiritou se elevou, foi ao céu e voltou. Suas cordas vocais enjaularam-se. Sua vagin* banhou-se em um liquido flambado de desejo.

Eu a dominei sem ao menos tocá-la.

Delphine Cormier abriu meu apetite, agora estou faminta para devorar sua carne.

"Amor" Shay se aproximou de meu corpo extremamente excitado, qualquer toque era me sensível, "Desculpa a demora, o bar estava lotado, nem parece VIP." Oh! Baby, o bar não é somente VIP, ele é open.

"Sem problema, Shay-Shay." Ela adorava seu apelidinho.

Levei minha bebida à boca enquanto meus olhos procuravam por minha professora. Ela não estava ao bar, não estava sozinha. A namorada de Paul estava distribuindo beijos no amado, o tão amado namorado.

MAS QUE MERDA DO CACETE É ESSA?

Oh! Doutorazinha, eu acabei de te fazer goz*r, não ele.

Ah, não!

Filha de uma santa mãe!

Largaaaaaaaaaaaaa ele Delphine.

Paul cobria cada centímetro de sua namorada com suas grandes e masculinas mãos. Ele a tocava com tanta propriedade, e ela gostava.

Para o meu delírio, ela gostava.

Karma é uma merd*, né?

Sabe o que é pior? Dra. Piranha Cormier.

"Chega!" Gritei para o espanto de Shay, "Eu quero ir embora!" Informei enquanto terminava minha bebida.

"Por que, baby?" Não era justo com minha namorada, mas eu não conseguia mais assistir àquele show de horrores barato.

"A música tá péssima, tô cansada, tô fora." Respondi e logo peguei suas delicadas mãos.

Passamos por Alison e Scott, estavam virando tequila no balcão.

Felix e Donnie dançavam, estranhamente, perto um do outro. Tipo, muito perto mesmo.

Se eu não conhecesse o Donnie, até pensaria merd*.

Rapidamente declarei minha partida, e mesmo sem entenderem, acenaram bêbados.

Ao entrarmos no fusquinha, Shay ligou o rádio para evitar saber as respostas indesejáveis de suas curiosas perguntas reprimidas pelo medo. A música que tocava era "Clarity" por Zedd.

Então como num fodido clímax de merd*, "If our love is a tragedy, why are you my remedy?"

É de cair o cu da bunda mesmo, né?

Sorte a minha de conhecer vocábulos tão pejorativos quanto aquela cena de Paul com a namorada.

Três semanas.

Três semanas morrendo por dentro.

Três semanas ouvindo minha playlist de Norah Jones.

Não sei o que houve ao certo, porém, de acordo com o Paul, sua namorada teve que voltar ao Canada correndo (não literalmente, isso seria impossível, até mesmo para Delphine).

Alguma coisa aconteceu com o diretor do instituto Dyad, onde ela trabalhava antes de vir complicar minha vida. O Manda-Chuva de lá também foi seu mentor durante anos, e aparentemente, o velho ficou doente. Então minha chefe, inesperadamente, deixou Scott no comando do laboratório.  Sim, o nerdão viciado em Star Wars virou meu supervisor. E minha professora delícia foi temporariamente substituída por uma múmia chamada Susan Duncan. A velha tem todos os diplomas do mundo, mas não sabe nem colocar as notas no portal da faculdade.

Dra. Cormier foi ao encontro de seu mentor, e não tem previsão de volta.

Valeu, mundão!

Nunca me senti tão sozinha como me sinto nesta nublada manhã de quinta. E sei que só tende a piorar.

Não ver Delphine durante quase um mês está sendo tão difícil como cortar os carboidratos na dieta. Minha vida está sem sabor, diversão e energia.

Felix viaja hoje à noite, vai visitar sua irmã Adele em Nova York, mas volta sábado.

Alison e Donnie não estão indo ao Leda por estarem correndo com a inauguração de seu novo negócio, a Bubbles, uma loja de sabonetes e loções que abrirá no final de semana.

Paul aceitou todos os plantões possíveis para conseguir aguentar a falta que sua namorada faz.

E falando em namorada, a minha está bem ao meu lado, pelada pós nosso sex* matinal. Porém, ela também me deixará, amanhã viajará para o casamento de seu irmão na Califórnia.

Ou seja, meus melhores amigos e parceiros estão, lentamente, me abandonando.

"Você vai se atrasar pra aula, baby!" Shay me avisou entre beijinhos delicados em meu torso.

"Não vou pra aula pra ficar ouvindo aquele cadáver." Riu de minha maldosa piada.

"O que você quer fazer então?" Seus olhos azuis encontraram os meus castanhos em um tipo de dança sensual, "Quero trans*r e fumar maconha até o horário do trabalho." Ela sorriu em acordo com meu plano.

Começamos a nos beijar enquanto o baseado queimava ao lado. Seus peitos colaram com os meus, e suas mãos seguravam meu pescoço e ombro.

"Aí meu deus!"

"Porr*, Fe!" Gritei ao ver meu amigo nos observando espantado, "O que você está fazendo aqui?" Ele segurava uma câmera de foto instantânea.

"Bom, duas coisas." Sentou sua bunda magra na cama, "A primeira: Eu senti o cheiro do baseado e vim dar uns tragos." Pegou o cigarro no cinzeiro e fez a festa, "A segunda: Vim tirar uma foto de vocês, suas sapatas."

Olhei para minha namorada que ria como uma boba, já estava chapada.

"Pra que você quer nossa foto?" Shay perguntou o olhando maliciosamente, "Tá precisando de uma ajudinha pra chegar lá?" Eu adorava quando ela zombava de Felix. Na verdade, eu adoro qualquer um que me ajude a zombar dele.

"Oh! Queridinha, não se iluda." Pegou nas bochechas rosadas de minha namorada, "Você pode ser gostosa, mas não faz o meu tipo." Meu colega de quarto a fez se sentir brevemente constrangida.

"Então pra que a foto, Felix?" Perguntei já impaciente, pois eu estava prestes a trans*r, e também porque ele não passava o baseado.

"Vou pintar vocês."

Aqueles olhos azuis encontraram com os meus novamente, e sincronicamente começamos a rir em deboche.

"Sai com essa pintada pra lá!" Brinquei, "Em um quadro, sua cretina." Deu uma última puxada na minha erva e me passou.

"Vou pintar vocês em uma tela."

"Ah! Que lindo Fe!" Exclamou Shay contente, "Sempre quis dizer: Me desenhe como uma de suas garotas francesas."

Péssima piada Shay! Olha lá meus pensamentos indo longe ao ouvir a palavra "francesa". Entretanto, Felix adorou a piada. Tá rindo faz 5 minutos. Ou foi muito engraçado mesmo, ou a brisa bateu.

Definitivamente a brisa bateu.

Meu colega de quarto incorporou John Fawcett e começou a dirigir nossas poses para a foto.

Felix deixou bem claro que queria um nude, não vulgar, um nude apaixonado e espontâneo. Entretanto, ele deu pitaco em todos nossos movimentos.

Shay deitou de bruços, tampando um de meus seios, o outro ficou exposto. Fe posicionou o lençol cautelosamente sobre o meu quadril. Expondo minha barriga e minha perna esquerda de maneira estrategicamente acidental. Minha namorada e eu nos olhávamos sorrindo enquanto meus dedos seguravam o baseado ainda aceso.

Felix ficou em pé sobre o colchão e tirou uma foto lá do alto.

E ela ficou linda.

Shay sorria apaixonada pela fotografia e por mim.

"Ficou..." Suspirou como Julieta, "...tão maravilhosa!".

"Vou eternizar vocês, suas horrorosas." Meu amigo riu orgulhoso ao pisar no chão.

"Vou começar agora!" Completou, e mandou beijinhos saindo de meu quarto.

"Eu te amo, Cosima." Aquela voz fragilmente doce invadiu meus ouvidos.

"Você é linda, Shay-Shay." Respondi o que pude naquele momento embaraçoso.

"Sei que você ainda não está pronta para me amar, mas eu estarei aqui quando estiver."

Beijou meus lábios e logo roubou o cigarro de minha mão.

Enquanto soltava fumaças carregadas pela boca, eu analisava todos os motivos pelos quais eu não a amava. E todos esses motivos eram franceses.

Mais tarde, antes do expediente, almocei com Scott, meu novo supervisor que não parava de reclamar da aula ministrada por Susan, ou melhor, Dra. Múmia.

Eu ria da tragédia que era perder Delphine como professora, mas chorava em segredo por não tê-la perto de mim.

Trabalhei sem pressa ou pressão. Fiz o upload dos relatórios no sistema, e quando dei por mim, eu era a última no lab.

Ouvi uma voz suave e um cheiro familiar pairando pelo o ar.

"Oi baby!" Era Shay, mas bem que poderia ser Dra. Cormier.

"Hey! O que tá fazendo aqui?" Indaguei.

"Vim te dar tchau e dizer que quando eu voltar, vamos fazer muito amor e fumar a melhor maconha do mundo. Meu irmão me passou o contato de uma dealer em Los Angeles."

A ideia de fumar um bom baseado californiano não era ruim, porém, eu nunca fiz amor com Shay. Ela que sempre faz  amor comigo.

"Hum! Gostei!" Desliguei o computador e peguei minha bolsa. Estava 15 minutos atrasada para o Leda.

"Vamos então?" Peguei em sua mão e apaguei as luzes do laboratório. Ao sair, reparei que a sala de Dra. Cormier estava acesa, mas eu sabia que não poderia ser ela, então apenas segui meu caminho.

Minha namorada me deixou na frente do bar e se despediu com um beijo molhado e cheio de paixão. Eu a observei partir com um certo alivio e tristeza. Agora é oficial, eu estou sozinha.

Por mais que Scott fosse o único a não estar ocupado, ele não apareceu no bar.

Trabalhei consumida pela saudade de meus companheiros, e principalmente da namorada do Paul.

Estava atolada de serviço tanto no bar quanto no lab. Na faculdade, Scott e eu nos juntamos para um projeto proposto por Dra. Duncan na semana passada. Ela pediu que criássemos um protótipo para auxiliar no tratamento de pacientes com problemas imunológicos. Acrescentou que o melhor projeto seria premiado, porém não disse qual era o prêmio. Mas nem por isso minha competitividade deu o braço à torcer. Se era uma competição, eu estava dentro.

Pedi folga às minhas chefes, pois preciso ficar até tarde no laboratório amanhã para trabalhar com Scott. Rachel, não gostou muito da ideia, mas Sarah era quem mandava, então me liberou. Amanhã passarei minha sexta-feira à noite com meu supervisor para fazermos a ciência acontecer.

Marion, a bartender que trabalha comigo, não gostou de saber que iria arcar com o bar lotado sozinha. Por isso, trabalhei o dobro para recompensar.

Atendi todas as mesas com rapidez. Servi centenas de bebidas e shots.

 A pistinha de dança estava cheia, e eu carregava uma bandeja pesada contendo copos de cerveja.

Meus olhos não acreditavam no que viam.

 Logo ali, diante deles, havia uma mulher, mas não uma mulher qualquer. Seus olhos redondos me cercavam saudosamente. Seu rosto enigmático não me mostrava claramente o que queria de mim. Entretanto, aquele corpo desejava me receber calorosamente.

O tempo havia congelado quando...

Chuá!

PUTA QUE PARIU!

UM BÊBADO FILHO DA PUTA esbarrou em mim, me fazendo perder o equilíbrio ainda mais, e derrubar algumas cervejas no chão e outras em mim.

Eu tomei um banho de cevada.

Minhas chefes me olharam prontas pra descontar de meu pagamento.

"Foi mal, gata!" Ah! Meu querido, eu vou matar você.

"Tá tudo bem!" Forcei o vomito da minha raiva de volta pra dentro.

A mulher que me trouxe distração e perda de estabilidade, me ajudou com os cacos no chão, e por um breve momento senti o choque quando nossas mãos relaram de maneira sútil.

"Valeu!" Agradeci, coloquei a bandeja no balcão e corri pro banheiro dos funcionários para me limpar.

Ao entrar, nem me importei em trancar a porta, ninguém usava aquele banheiro velho.

Tirei minha blusa para jogar uma águinha e amenizar o forte odor das cervejas.

Ótimo! Meu sutiã também estava molhado.

Estava completamente melada.

Que dia!

Eu esfregava com força e raiva.

De repente, perdi a força e a raiva.

Mordi os lábios em saudade.

Saudade daquele cheiro, daquele aroma que só ela tinha. Saudade de sua impactante presença.

Virei para encontrá-la novamente.

Seus longos dedos trancaram a porta atrás dela.

Seus olhos se aprisionaram na cela formada por meu sutiã.

Seus dentes mordiam o lábio inferior de maneira rude e firme.

Ficamos ali durante infinitos segundos.

Vem matar minha saudade, vem!

A mulher me puxou pela cintura e me pressionou contra a parede.

Nossos corpos colidiram como dois trens em velocidade máxima.

Ela lambia a cerveja em meu corpo e em meu seios ainda contidos. Beijava meu pescoço e gemia ferozmente.

Uma de suas mãos segurava meu pescoço em castigo, a outra apoiava na parede.

Nossos quadris provocavam um ao outro.

Ela mexia e gemia.

Eu gemia e mexia.

Sua língua degustou cada gota de cevada

Bem que ela podia secar cada gota de tesão em minha ensopada vagin*.

Eu estava rendida à ela. O controle, domínio e audácia eram inteiramente dela.

Puxou me para mais perto e logo me jogou de volta contra a parede. A força de sua mão em meu pescoço era deliciosamente sufocante.

Seu rosto fino e longo encostou no meu, e sua voz penetrou em minha alma.

"Boa sorte com sua namoradinha, Dra. Niehaus." Exalei um alto gemido ao ouvir "Dra.Niehaus."

"Veja se ela consegue causar-lhe o que causo e dar-lhe o que posso dar." Seu corpo bruscamente se afastou do meu e me deixou para morrer de desejo sozinha naquele banheiro velho e consumido pelo cheiro de Dra. Cormier.

Demorei alguns minutos para me recompor.

Quando voltei à civilização, Delphine não estava mais lá.

"Eita! O que houve?" Marion perguntou.

"Nada, só estou puta." Respondi já me preparando para mais duas horas de trabalho.

Ao chegar em casa, me deparei com um vazio arrebatador.

Felix havia partido e Dra. Cormier voltado.

Voltou com estilo, me destruindo e recompondo ao mesmo tempo.

Essa mulher é meu apogeu.

Tomei um banho quente e demorado. Enquanto a água fervente caía sobre meu exausto corpo, revivi por meio de flashbacks extranaturais, o saliente momento que tive com Delphine. Sem ao menos perceber, meus dedos começaram a tocar meu íntimo instrumento de prazer.  Gradualmente, aumentaram a velocidade e a capacidade de me expor ao ridículo ato solitário proporcionado por recentes lembranças.

Atingi meu clímax em depressão.

Quero Dra. Cormier. Não me basto com apenas flashbacks.

Após meu banho impudico, vesti uma calça de pijama e o moletom da atlética.

Fiz um macarrão instantâneo com legumes, sentei no sofá, liguei a TV, e por fim, acabei minha noite assistindo Tom&Jerry, fumando um beck e me deliciando com os conservantes e sódio em meu prato.

Sexta-feira mal começou e já está deixando saudade.

Conectei meu celular com o som, "Even If It Kills Me" de Motion City Soundtrack iniciou meu final de semana solitário. Resolvi faltar na faculdade e dar uma geral no loft. A faxina era resumida em muita dança, limpeza e aromatizador. O ambiente cheirava à maconha e roupa suja.

Após limpar o loft, me troquei, separei as roupas e levei para Sra. Sadler, nossa abençoada vizinha que lava nossos trapos.

Não me lembrei de almoçar e acabei passando fome o dia todo lá no lab.

Dra. Cormier não apareceu, para minha sorte ou azar.

Scott terminava de checar o sistema quando recebeu uma ligação de seu colega de quarto. Meu amigo chorava em desespero.

"Cos! Não me mata, mas tenho que ir embora." Me informou enquanto se preparava.

"Porr*, Scott! Tirei a noite para trabalharmos no projeto, não fode!" Meus olhos repletos de ira o puniam.

"Eu sei, eu sei! Mas é a Denise!"

"Que cacete de Denise?"

Ele começou um romance e não me falou nada?

"Denise é minha gata. Ela tem asma felina e está passando mal." As lágrimas não paravam de escorrer em seu rosto.

"Ah! Scott vá à merd*! Se isso for uma desculpa, vou castrar você e sua gata." Eu estava falando sério. Okay, não tão sério.

Meu parceiro e ex-supervisor deixou o laboratório em minhas mãos.

Eu estava completamente sozinha, mas muito bem acompanhada de meu projeto, o qual já começava a tomar forma.

Coloquei uma playlist animada no Spotify.

 Eu rebol*va e trabalhava, não necessariamente nessa ordem.

Minha música foi atrapalhada pela ligação de minha namorada.

"Alô? Shay?" Havia muito barulho no lado dela.

"Oi baby! Já tá com saudade?"

"Claro que sim!" E até que estava mesmo.

"Onde você tá?" Perguntou interessada.

"Estou no laboratório. O modelo já está aceitando a proteína, só falta alguns ajustes e testes."

"Ah! Que legal!" Exclamou não tão interessada desta vez.

"Bom, estou no ensaio do casamento. Só liguei pra falar que morro de saudade de você, e que quando eu chegar vou te mimar muito. Prepare-se para uma massagem relaxante e estimuladora de orgasmos."

Ui!

Gargalhei de suas palavras.

"Olha que eu vou cobrar, hein!" Declarei, "Okay! Baby, tô indo nessa, beijo e boa noite, e eu te amo."

"Boa noite, Shay-Shay!" Desliguei o celular, a música voltou a tocar.

A situação com os "eu te amo" de minha namorada, está cada vez mais bizarra. Ainda mais depois da noite passada.

Voltei a focar toda minha atenção para meu projeto. Já passava das 22:00 e eu não estava nem um pouco cansada, porém, estava faminta.

E como num passe de mágica. Como num pulsar do coração...

A presença dela irradiou o ambiente, enfraqueceu minha mente, amoleceu minhas estruturas e expulsou toda minha concentração.

"Dra. Niehaus, tudo bem?"

Ah! Doutora, tá tudo ótimo agora.

Minha chefe vestia uma calça social preta e uma blusa de seda azul escura. E segurava uma taça de vinho tinto. Havia uma indiscreta marca de batom vermelho na borda, a mesma cor que definia a finura de seus belos lábios.

"Dra. Cor-Cormier." Gaguejei e mostrei vulnerabilidade, "Não sabia que estava aqui." Completei.

"Eu reparei. Parece que minha presença não a balança mais." Declarou ao se aproximar de minha bancada.

"Não é isso!" Sorri involuntariamente.

"Ah! É mesmo? Eu adoraria saber mais sobre isso daqui a pouco, entretanto..." Pigarrou suavemente e pousou sua taça na bancada, "A senhorita se importaria em me explicar esse projeto? Sei que é confidencial, pedi para que Dra. Duncan mantivesse o mistério."

"Pera! Isso foi sua ideia?" Perguntei realmente surpresa.

"E de quem mais poderia ser?"

"Eu explico, mas só se eu souber qual é esse misterioso prêmio pelo qual almejo."

Gargalhou sucintamente e graciosamente.

"Dra. Niehaus, o mistério e o desconhecido são o que torna a vida mais gostosa e excitante."

Olha, não tinha como negar.

"Mas já que está impaciente e querendo apressar as coisas."

Foi uma puta direta na minha cara.

Queridinha, quem me atacou no banheiro foi você, esqueceu?

"O prêmio é um estágio de 6 meses no Instituto Dyad. Com direito à passagem, moradia e tudo o que o Canada tem de melhor."

Gostei, gostei muito.

Entretanto, evitei demonstrar tamanha animação.

"Bacana!" Voltei meus olhos para meu projeto lindo e maravilhoso que vai me dar um estágio lá no lugar que modelou tantos cientistas incríveis.

"Não acha audacioso demais?" Olhou para meu protótipo.

"Claro que sim! Por isso estou tão engajada." Respondi plena e sagaz.

"Se você é tão audaciosa assim..." Sua mão tocou na minha, liberando o mesmo choque da noite passada, "Me acompanha no vinho?"

Ah! Agora fodeu pra mim.

COMO QUE EU VOU DIZER NÃO?

RESPIRA!

RESPIRA!

CONCENTRA!

Cosima Niehaus, no três você vai negar o convite tentador da delicia da sua chefe, vai agradecer, e por fim, vai sair correndo daqui.

"Pode ser."

PORRA, COSIMA!

Qual é a parte do "não, muito obrigada Dra. Cormier" você não entendeu?

Não é porque estou com sede, aceitei porque estou doida para tomar um gole de Delphine.

Por mais inacreditável que pareça, não rolou nada ali. Quer dizer, não rolou contato físico, apenas nossas mentes em uma ciência maluca.

Dra. Cormier me deu uma aula exclusiva sobre Imunologia e como são as variadas formas dos parasitas de manifestarem doenças em seus hospedeiros.

Delphine era um parasita e eu sua hospedeira.

E por nós o tempo passou. Ficamos duas horas falando sobre ciência e lutando contra nossos mais assustadores e perigosos instintos.

Já era tarde e eu precisava ir embora. A falta de comida em meu estômago e o excesso de álcool correndo em minhas veias, me fizeram aceitar a carona de Delphine até em casa.

Coloquei meus relatórios e pesquisas em duas caixas. Seria impossível levar tudo sozinha ao loft.

"Precisa de ajuda?" Minha chefe olhava para mim com vontade e cheia de intenções.

"Ah! Eu me viro, pode ir embora, aposto que Paul te espera." Eu a olha com fome e cheia de ciúme.

"Paul, está de plantão." Desligou o carro e soltou o cinto de segurança.

"Deixe-me te ajudar, Cosima." Implorou sutilmente.

Eu sabia que ia dar merd*, mas eu não estava nem aí.

"Vamos lá, então." Seria essa a minha vez de apertar o cinto de segurança?

Ao entrarmos em casa, pude sentir o maravilhoso cheiro de eucalipto vindo do aromatizador. O lugar estava livre de qualquer tipo de bagunça. Queria dizer o mesmo sobre mim.

"Nossa! É a primeira vez que vejo esse loft limpo e sem cheiro de maconha." Dra. Cormier ria e ainda carregava uma das caixas em seus braços.

"Aproveitei que Felix só volta amanhã à noite e dei uma geral pela manhã." Respondi e coloquei minha outra caixa no chão, encostada com a parede.

"Aqui! Deixa que eu guardo, Dra. Cormier." Ajudei minha chefe que me olhava estranhamente descontente.

"Já falei, Cosima. Pode me chamar de Delphine fora do expediente e da sala de aula."

"Claro! Foi mal, Delphine." Enquanto eu me encontra em pleno embaraço e ansiedade, ela tiranizava o momento com ganância e luxúria.

"Vai me oferecer um drink?" Sorriu sedenta de mim.

"Claro! O que você toma?" Mexi em meus dreads para disfarçar a tensão.

"Você sabe do que gosto, sabe muito bem." Se aproximou de mim como um surto.

"Eu tenho vinho!" Fugi como uma criança encrencada.

Busquei duas taças e um Cabernet Sauvignon esquecido no armário.

Minha chefe averiguava cada cantinho de minha casa. Seus olhos pousaram na mais nova tela, ainda em progresso, de Felix. Eu a observei se corroer por dentro ao ver a foto que meu companheiro usava para transpor sua arte.

Servi nossa bebida e coloquei minha playlist pra jogo. Joss Stone assumiu nossa audição com "Pillow Talk" enquanto Dephine ainda analisava ora a pintura ora a fotografia, ambas evidenciando um momento de prazer para mim e um de tortura pra ela.

"É barato, mas é bom." Levei a taça até ela para trazê-la de volta à Terra.

Lá fora caía o mundo. Chovia forte em uma tempestade distribuidora de trovões assombrosos.

Ao sútil esbarrar de nossas mãos quando entreguei a bebida a ela. Todas as luzes e os eletrônicos, em sincronia, desligaram-se após uma estrondosa trovejada. 

Santa merd*, é agora!

"Parece que alguém está com medo." Delphine brincou na escuridão.

"Estou com medo de você!" Admiti na clareza de minha embriagada consciência.

"Entendo que você não consiga controlar-se em minha presença." Ri em falso deboche, "Foi você quem me atacou. Eu consigo me controlar totalmente." Ela desfrutou de minha falsa declaração.

Dra. Cormier me ajudou a acender algumas velas pelo loft.

O ambiente ficou aconchegante, sedutor e extremamente quente.

Sentávamos no sofá. Delphine lentamente tirou seu blazer e me mostrou as vantagens de sua anatomia singela e repleta de pintas.

"Cosima..." Eu amo ouvir o timbre de sua voz ao dizer meu nome em seu melhor sotaque francês, "Há alguns ácidos e bases de forte poder reativo, uma pequena quantia concentrada com essas substâncias pode fazer com que reajam violentamente em uma combustão química perigosa."

O ambiente ficou opressivamente caloroso.

"Como fogo e gasolina." Completou e me afrontou com olhos abrasantes.

Sua atmosfera foi me encurralando como uma cobra traiçoeira. Os parcos centímetros que me distanciavam de um caminho sem volta, ensoparam minha calcinha.

"Delphine!" Articulei baixinho, "Eu menti!"

"Sobre o que?" Questionou já sabendo a resposta.

"Sobre isso." Joguei minha taça no chão despreocupadamente e me lancei nos braços de minha chefe.

Jamais pensei que a textura daqueles lábios fosse ser tão aveludada e deleitosa. Seu hálito patenteava um aroma devasso e salaz. Sua língua era astuta, e usava agressividade com sensualidade combinadas em uma dança fora do ordinário.

A cada toque de seus dedos era uma reação química diferente, magnésio e oxigênio, cloreto de potássio e balas de gelatina, hipoclorito de cálcio e agentes oxidantes.

Os ganidos estavam fora de si.

"Eu não consigo me controlar" Gemi em seu rosto.

"Então não se controle, Cosima." Suplicou para que eu não parasse.

"O que estamos fazendo não é certo!" Encontrei minha força e me afastei de seu lascivo corpo.

Delphine veio atrás de mim, me encurralando até a parede.

Ela não era tão alta sem salto.

Como ela tirou os sapatos sem eu perceber?

"Nada sobre nós é correto, mas não significa que seja errado." Acuou toda minha lucidez em sua loucura.

"Droga! Eu quero você! Eu quero muito você." Exclamei já cansada de tanto lutar contra meus sentimentos.

"Então cale essa linda boca e use sua língua apenas para me beijar." Perdi minha força e me entreguei a seu apetitivo corpo.

 Uma mão me segurava pela cintura e outra me pressionava mais contra a parede.

Senti que estava passiva demais para ser Cosima Niehaus.

Eu a queria como prato de entrada, principal, e me lambuzaria com sua sobremesa.

 

"Delphine Cormier, eu vou jantar você inteira." 

Fim do capítulo


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