@mor.com por Carla Gentil
Depois de ler comentários tão tão tão fofos, juntei os capítulos 33 e 34 em um só. Obrigada pelo retorno, vocês fazem a sapinha velha feliz. :)
Capítulo 33 e 34
- O que aconteceu com seu pé? - perguntou Sam, se virando de repente para ela, assim que saíram do bar.
- Eu já estava de coração partido, aproveitei e quase quebrei o pé pra completar o pacote - respondeu com tristeza.
- Você! Você de coração partido, Laura?!
Sam engoliu as palavras, sentiu o sangue subir para seu rosto, num misto de raiva, desespero, desejo, uma necessidade absurda de tocar, fundir-se, aplacar a imensa onda de sentimentos que a esmagavam. No entanto, só o que fez foi puxar a mão que segurava a de Laura. Sentiu-se imediatamente aleijada de uma parte vital.
- Pra onde está me levando?
- Até o táxi, aquele ali, de porta aberta, com minhas malas dentro.
- Tá, eu estou de moto, você está pensando de ir pra onde? - perguntou com a melhor máscara de frieza que conseguiu compor.
- Para... Casa? - ofereceu Laura, com receio.
- Ah! E onde é sua casa? – foi a resposta fria e dura.
- Onde você estiver - respondeu de imediato, doce e baixo. – Mas eu... Posso deixar minhas coisas na casa dos meus pais, se você preferir.
Sam considerou por um tempo, antes de subir em sua moto que estava ali ao lado. Pegou o capacete e falou:
- Vamos para o meu apartamento - e acrescentou com mágoa. - Quero conversar antes que você suma novamente. Ainda sabe explicar ao taxista onde fica?
Laura simplesmente ergueu uma sobrancelha e cerrou os lábios antes de entrar no táxi. “Inferno!”.
****
O silêncio ainda reinava na mesa sempre animada dos amigos de Sam. Arthur estava lívido e pasmo. Não contava que Laura voltasse depois de tudo. Precisava, muito rapidamente, dar um jeito de sair daquela enrascada que tinha se metido, seu futuro dependia disso.
Saiu do bar e foi para a praia, seguido pelos amigos, que ao notá-lo tão abalado com a volta de Laura, acharam que ele precisava de uma ‘força’. Arthur, entretanto, estava tão absorto com os meandros de seus pensamentos, que nem parecia notar a presença deles. Sua mente buscava uma saída para que mantivesse tudo que conquistou naqueles meses.
- Aquela vaca tinha que voltar! Mas que merd*! Se ela falar tudo eu nunca mais vou poder voltar a frequentar aquela casa, droga! Mas que merd*! Neste final de semana a gente ia dar uma volta de iate, eu não vou perder isso por causa daquela caminhoneira!
- Arthur, calma! Do que você está falando? - perguntou Virna espantada com a reação dele.
- Ei cara! O que é que a Laura tem pra contar? – Andrea perguntou, assombrada pelo tipo de coisa que o afligia.
- Vocês não percebem? Era um plano brilhante! Elas nunca mais se encontrariam, tava tudo dando certo. Mas esta vaca tinha que voltar! – gritava fora de si. - Droga! Todo este tempo investindo nessa porr*, isolando aquela loira burra, deixando ela mais solitária e facinha... Pra quê? Pra esta sapatão aparecer e estragar tudo? - chutou a areia com fúria. - Desta vez não vou só sabotar os recados dela, vou é acabar com a raça desta pervertida.
Ninguém se mexia naquela areia. Queixos caídos olhando assustados para um transtornado Arthur que contava, sem parecer se dar conta, que tinha uma boa parcela de culpa em todo o sofrimento de Sam naqueles meses.
- O Cássio! - falou aliviado. - Ele gosta de mim... Droga, vou ter que comer o viadinho se quiser garantir meu futuro. Aquele bicha estúpida vai ter que servir pra alguma coisa.
Arthur podia não estar notando a presença da turma ao seu lado, mas sem dúvida sentiu o soco que Gabriel lhe deu no olho, jogando-o no chão.
- Como diz a Virna, homens, bichinhas estúpidas ou não, tem a sua utilidade, seu gigolozinho de merd*! Vou te deixar com o olho roxo, mas espero que a “caminhoneira” da Laura acabe com a sua raça de vez! - Gabriel falava vermelho de raiva, balançando a mão para aliviar a dor. – Ai, agora eu sei por que usam luvas enormes pra socar.
Arthur, uma mão apoiando o local onde levou o soco, meio zonzo, olhou para os rostos e viu expressões de pasmo, ódio, decepção. Dois sentimentos se apoderam dele, disputando espaço: vergonha e medo.
Quase cedeu à vergonha, o pedido de desculpas chegou à sua boca, mas ele a fechou com força, impedindo o som de sair. Deixou que o medo o dominasse e o impelisse a buscar a proteção que podia. Sacou seu celular e apertou a tecla de discagem rápida.
- Cássio... - começou a falar.
Mas Virna, sua melhor amiga, arrancou o celular de sua mão, olhando para ele como quem olha para uma barata. Ela jogou o celular para Gabriel, que o quebrou e jogou as partes no mar.
- Descarrega, Iemanjá!
- Obrigada, Gabriel. Sempre digo que é muito útil ter um homem na nossa turma.
Viraram as costas e deixaram Arthur lá, de joelhos na areia, com o rosto já inchando.
***
Quando Laura chegou ao prédio, Sam passou por trás do taxi e desceu para o estacionamento. A morena pagou o taxista e foi retirar suas malas do bagageiro, ao colocá-las no chão, notou Sam ali parada, olhando para ela de uma forma intensa, mas indecifrável.
- Eu... Posso mesmo subir com minhas malas? – perguntou constrangida, triste, Sam não soube definir.
- Ou pode deixá-las no meio da rua... – falou arfando com brusquidão, pegando uma delas e levando para dentro.
“Há maneiras e maneiras de se dizer um sim...”, Laura pensou com um meneio de cabeça, pegando rapidamente as outras e a seguindo, “mas que no final, é um sim”.
Caminharam para o elevador quase lado a lado, entraram nele em silêncio, quando pararam em frente à porta do apartamento, Laura se adiantou.
- Pode deixar que eu abro.
- Ainda tem a chave? - perguntou Sam, com genuíno espanto.
- Ainda tenho tudo, Sam...
Entraram. As duas e o pesado silêncio. Laura deixou suas malas perto da porta, Sam foi até ao bar e pegou uma garrafinha de Ice Vodka para cada uma, mais para ganhar tempo do que por vontade beber. Mordia os lábios, segurava seus movimentos. Laura assim perto era um perigo. Poderia abraçá-la ou estrangulá-la, ou os dois. Sentimentos contraditórios, beijos e tapas, se derreter de amor, ou evaporar de raiva. Piscou pesadamente, respirou fundo e voltou para o sofá.
- Senta – indicou a poltrona à sua frente para a outra.
Laura sentou-se, olhando profundamente para o olhar de esmeraldas que tanto havia sonhado rever. Sentia uma tristeza tão grande ao olhar para eles... Tristeza pelo tempo que perderam, por ver neles o rastro da devastação, pela saudade que a assolava.
- Eu... – ia dizer ‘amo você’, mas se deu conta que neste momento dizer iria banalizar a palavra, o sentimento.
- Você...
Depois de um longo tempo medindo palavras, calculando os danos, dimensionando o que poderia por em risco, percebeu o quão despreparada estava para aquele momento. Foi com um quase desespero que viu que não tinha muita saída.
- Não... Eu não sei o que dizer...
Sam jogou a cabeça para trás, uma raiva triste apertando sua garganta, forçando seus olhos a ficarem nublados, esmagando a revoltante felicidade que sentia só por ver Laura em sua frente de novo, respirar o mesmo ar...
- Honestamente, Laura – a voz rouca, estranha até para ela em um destes raros momentos em que é só o sentimento que fala. - Eu esperei tanto pra te ouvir! Já nem sei se quero...
Por mais que se indignasse com isto, não precisava saber de nada, não queria saber de coisa alguma. Só queria, só precisava dela ali, ao seu lado.
O resto, todo o resto precisava de muito tempo para se arranjar. Naquele momento não dava conta de nada mais que abraçar, beijar, se entregar, sentir, respirar, morder, estapear. Mal conseguia acreditar, não sabia se podia acreditar.
Sem forças contra as emoções que a pressionavam, caiu em um choro convulsivo.
Laura suspirou profundamente ao cerrar os olhos impotentes.
CAPÍTULO 34
Sam, sempre tão forte, ousada, enfrentando o mundo de nariz empinado, língua afiada. Como suportar vê-la perdendo o controle? O passo trêmulo de Laura explicava o duelo que travava entre a culpa e a necessidade de aplacar aquela dor.
Razão nenhuma, entretanto, conteria seus passos e gestos, guiados meramente por instinto. Choravam juntas, no mesmo abraço que ao se fechar, unia e ampliava a explosiva onda de sentimentos. Medo e alegria, raiva e amor, conforto e mágoa, saudade... A imensa saudade.
Indomáveis, os sentimentos ora se manifestavam em beijos sôfregos, ora em tapas. Palavras doces... Cheias de fel. Expressões de ira, carregadas de mel. Cenário antagônico, no qual eram presas fáceis... Caso não encontrassem o som. Novamente podiam sentir a batida uníssona, o reflexo de si, o complemento perfeito. E tudo parecia sereno novamente. Acima de tudo, estavam juntas.
Muito tempo passou antes que elas enfim se acalmassem, ou ao menos o redemoinho parasse de girar. Laura estava sentada apoiada num braço do sofá, com Sam em seu colo, a cabeça apoiada em seu peito. Palavras não ditas cristalizando-se.
- Não faz mais isto... – Sam pediu baixinho.
- Não, amor, eu não faço.
Contudo, ela já havia dito que nunca faria.
Como esquecer a promessa quebrada? Como acreditar que desta vez seria diferente? Como impedir que a incerteza se materializasse em lágrimas salgadas, pesadas... Que Laura acreditou serem apenas o selo do acordo que firmaram. Enquanto o coração de uma bateu feliz pela vitória do amor que sentiam, o da outra batia em desalento e solidão vislumbrada. Pela primeira vez, ao se abraçarem não houve compasso.
Laura se levantou e ofereceu a mão a ela, num convite claro para retomarem sua história. No caminho reverso daqueles que tentam se livrar de seus vícios, Sam optou por mais uma dose, mais um gole de amor. Novamente naquela noite, aceitou a mão e tudo o que se oferecia junto.
Sam também se levantou, mas não foram a lugar nenhum. Abraçaram-se, a urgência que sentiam uma da outra falou mais alto. Os beijos, palavras desconexas, a redenção em forma de contato, o calor das peles nuas derretendo o gelo. Naquele sofá não tinha espaço para nada além do amor que sentiam. Dormiram ali mesmo muito tempo depois.
***
Quando Laura acordou, apenas o colorido xale do sofá protegia a nudez de ambas do severo olhar de Dr Rafael, sentado de pernas cruzadas na poltrona em frente a elas.
- Sam... - Laura murmurou bem baixinho ao ouvido dela. - Acorda, amor, seu pai está aqui.
- Hum... - foi a resposta sonolenta. - Oxe! - completou já totalmente desperta. Virou-se para o lado do pai e falou: - Painho! O que que...
- O que “que que”, quero eu saber! – seu tom era muito ríspido. – O que significa isto, Samantha Figueiredo?
- Calma, painho... Ela chegou e... Eu a trouxe aqui para conversarmos – Sam sentou segurando o xale contra seu corpo, desnudando Laura, que rapidamente sentou atrás, escondendo-se atrás dela.
- Conversar... – ele estava colérico, vermelho. Desceu as mãos e pegou uma peça de roupa e a ergueu. – Nuas... No sofá! Conversar?!
- Err, senhor, é minha... – Laura constrangida, via sua calcinha rodar no dedo do sogro. Ele enfim olhou para a peça e a jogou sobre ela ainda mais vermelho.
– Vistam-se. Espero vocês lá embaixo em cinco minutos. Não admito a presença dessa ai nesta casa.
Logo que ele bateu a porta, Sam apoiou sua cabeça em uma das mãos. Não poderia culpar o pai. Ele sentia a mesma coisa que seu lado racional. Como podia aceitar uma coisa destas? O que explicaria a ele se ela mesmo não sabia de nada. Envergonhava-se de ter sido visto nua por ele. Não fisicamente, eram, acima de tudo, seus sentimentos que estavam expostos desavergonhadamente.
- Isso já está virando padrão... – Laura se queixou, colocando a calcinha apressadamente.
- Vou tomar um banho – Sam disse ao passar por ela.
- Eu... – mas a porta do quarto se fechou antes que pudesse responder. – Nem queria tomar banho agora – concluiu para si e para as paredes que a ouviam.
Em dez minutos, desciam pelo elevador, uma de cada lado. Enquanto Laura mal conseguia pensar de tanta fome que sentia, Sam pensava em como encarar o pai.
Dr Rafael esperava por elas na saída do elevador. Ele apenas olhou para elas muito contrariado, Laura levou a mão para cumprimentá-lo, ele apenas a encarou nos olhos muito duramente e virou-se.
- Vamos conversar... – falou encaminhando-se para o sofá no hall.
- Ow... Desculpa! - apesar do constrangimento, ela não podia impedir seu estômago vazio há mais de vinte e quatro horas de se manifestar. – Nós poderíamos conversar ali na padaria, o senhor se incomoda?
- Me incomodo – o olhar intermediador de Sam, entretanto, pedia um pouco de boa vontade. E ele, cedeu. Por ela. - Vamos lá... Você na frente, vai que resolve sumir no meio do caminho, não é?
- Como quiser, senhor... – respondeu com exagerada servilidade.
Arrependeu-se em seguida, afinal ele estar defendendo Sam era ótimo, lutou por isto. Só não estava nos seus planos que fosse contra ela mesma.
Chegaram à padaria e, mal se sentaram, Laura já chamou uma atendente.
- Por favor, uma jarra de suco de laranja, um achocolatado, uma porção grande de pão de queijo e pode fazer dois mistos-quentes e uns cinco destes pãezinhos doces de batata. Mas pra imediatamente traz um café com leite grande e duas fatias de bolo de rolo - olhou para seus acompanhantes. - Vocês vão pedir já?
Sam virou o rosto para rir sem seu pai ver. Aquilo parecia tê-lo irritado ainda mais, pois mesmo sendo um homem eloquente só conseguiu soltar um “misericórdia!”. Sam voltou a olhar para a atendente e pediu um cappuccino para o pai e uma água para ela.
- Painho, o que você foi fazer lá tão cedo? - perguntou para quebrar o silêncio em que era travada a discussão de olhares entre os dois que a acompanhavam.
- Oras, Samantha! Fiquei preocupado com você... Foi a primeira noite que você...
- Tá bom, painho, já entendi – ela o cortou, não queria dar informações demais para Laura. Ele pareceu entender e se voltou para Laura.
- Pra demorar seis meses pra chegar, você deve ter vindo de caiaque, não?
Laura quase engasgou com o bolo de rolo que, no desespero da fome, tinha colocado inteiro na boca e agora tentava “empurrar” com o café.
- Não senhor, vim de avião mesmo. Só atrasei...
- Atrasou? Você atrasou? Seis meses e você... Atrasou? Tem noção do que você fez? Não tem! Se tivesse não teria voltado deste seu... Atraso.
- Painho... Vem comigo – Sam os interrompeu, o puxando pela mão para o lado de fora da padaria, sob o olhar preocupado de Laura, que mastigava metade de seu lanche.
Sozinhos ali fora, ela não ousava encará-lo. Tinha o levado para lá simplesmente porque não queria aquela cena... Não queria que ele brigasse com ela, embora ela também quisesse brigar. Queria as respostas que ele poderia obter, mas não tinha certeza de que poderia ouvir.
- Ei, calma... – ele a puxou para um abraço. – Fica calma, filha. Vocês conversaram, já? - ela negou com a cabeça. – Você... Quer conversar com ela primeiro?
Sam respirou fundo. Na verdade, queria simplesmente voltar ao tempo.
- Acho que é necessário... – respondeu baixinho.
- Filha... – ele ergueu o rosto dela e viu nos olhos tão parecidos com o da mãe, dor e confusão. – Eu não vou mentir pra você. Ficaria muito feliz se você a mandasse voltar a tirar fotos de girafas pescoçudas, ou de preferência fosse servir de almoço pra alguma leoa, no sentido literal. Mas, apesar disto, esta é uma decisão sua... Conversem, decida com calma. Eu estou aqui pra te apoiar, viu.
Sam voltou sozinha e deixou o corpo cair pesadamente na cadeira em frente à Laura. O carinho do pai, como tudo naqueles tempos, ao mesmo tempo que a confortava, parecia ter aumentado sua responsabilidade. Fixou os olhos naquele olhar tão límpido e indecifrável com que era encarada.
- Guardei pra você – Laura disse, empurrando para o lado dela um prato com meio pãozinho doce e um pãozinho de queijo mordido. – Quase comi este... – confessou envergonhada.
Sam permaneceu com seus olhos fixos no dela. Seu olhar tentava atravessá-la, desvendar a explicação que não era dita. Porém, era uma armadilha, pois tudo o que voltava daqueles olhos era a paixão avassaladora que só fazia aumentar e a dominar. Descobriu que não era voluntário, estava presa ali, de forma inexorável.
- Obrigada... De repente me deu fome – pegou o pãozinho sem desviar o olhar.
- De repente a minha passou completamente... – falou embevecida.
- Você acabou de devorar todo o estoque da padaria.
- Também tem isso... – concordou.
Depois de uns instantes de silêncio, enquanto Sam comia, Laura fez a pergunta que a estava atormentado há alguns dias.
- Sam... Você ainda está pensando em se casar com o Arthur?
Fim do capítulo
As orelhas de Laura foram prejudicadas na produção desse capítulo.
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Zaha
Em: 27/05/2017
Oiee
Arthur além de nao dar o recado pra Sam,inventou coisa pra Lau...
Engraçado sua resposta sobre sua paixonite,ri muito!!
Beijos
Resposta do autor:
Sabe que dia desses tava relendo até o final e não vi umas partes que tenho certeza que escrevi sobre o Arthur! Vou ter que caçar esse safado da moléstia no meu HD, aposto que é ele o vírus que me deixou na mão mês passado <o>
NovaAqui
Em: 28/05/2017
Olá Carla!
Comecei a ler durante a semana passada
A primeira parada foi na parte do Dildo kkkk ri muito aqui
Depois fui lendo, rindo, me emocionando, tendo ataques de raiva, vontade de matar Laura e agora contínuo com vontade de matar, só que dessa vez quero matar o Arthur, a bichinha do irmão da Sam, a espanhola duzinferno e acho que a mãe da Laura também tem culpa no cartório. Miseráveis! Armaram tudo para separar as duas
Espero que a Laura enfie a porrada no Arthur e que a Sam ajude.
Para mim seu romance é inédito. Estou lendo aqui pela primeira vez. Eu tinha pouco tempo de ABC quando ele acabou e não consegui ler todas os romances finalizados por lá, mas estou lendo aqui e estou amando. Acredito em amor pela internet. Conheço várias pessoas que se conheceram assim e estão casadas até hoje.
Eu não sei quantos capítulos faltam para acabar, mas espero que elas não se separem mais. Só por motivos de trabalho, afinal Laura sabe da importância de suas fotos.
Abraços fraternos procês!
Resposta do autor:
Olá!
Além de nova aqui, nova leitora também! Me deixa feliz, é sempre gratificante ter alguém novo lendo, saber que outras se dão ao trabalho de reler. :) <3
Eu acho que o Cássio não prejudicaria a Sam, ele vai muito na onda do Arthur e o que fez, tipo tentar pegar o notebook dela, foi pq acreditou que isso seria pra proteger e que o pai não estava ligando pra ela. Mar o Arthur é malvadão mesmo! Um cara que quer só se dar bem passando por cima dos sentimentos dos outros.
Beijinhos e muito obrigada por comentar!
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Suzi
Em: 28/05/2017
Li o capítulo às 3:15 da manhã depois de 2 garrafas de vinho, :) sem discernimento pra poder escrever :)
Que raiva do Arthur o soco do Gabriel foi pouco perto da vontade que tive de espirrar o infeliz. O que ele aprontou exatamente!?!? Pra fazer Laura ficar tanto tempo afastada e sumir desse jeito deixando Sam completamente desestruturada.
O encontro foi complexo muito sentimento conflituoso rolando entre elas. Imaginei a cena e foi muito intenso sem dúvida.
Bjao
Resposta do autor:
"In vino veritas", ou como a Diedra traduz sempre: quando a bebida entra, a verdade sai. A Laura talvez devesse beber um pouco, os segredos dela são meio densos pra escorregarem pra fora. #Mistériosss
Fiquei mó feliz por você ter conseguido viver a cena, sentir a emoção delas, muito obrigada por isso o/
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barbara22
Em: 28/05/2017
Carla...eu acompanhei essa fic do começo la no fatorx. gostei das duas versões!
só um detalhe..o nome do pai da Sam não era Rafael?! Rs
Resposta do autor:
Olá, Bárbara o/
Vou te contar que na revisão tava tão preocupada em acertar os Sanchez por Sanches e, pior de todos os piores bizarros possíveis, trocar Lucy por Laura, que certamente andei trocando a parternidade sem perceber. Tá percebendo pq atualmente só escrevo continhos de duas ou três páginas? :P
Obrigada pelo toque, vou caçar o pai errado pra consertar
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Tatta
Em: 28/05/2017
Olha... algumas peças do quebra-cabeça se encaixando... mas ainda tenho muitas perguntas que precisam ser respondias com urgência! 35 agora, por favor!
E ohhhh... realmente você não é tá gentil assim! Matar a leitora de curiosidade não é da deusa #pas
ps. Eu sabia desde o começo que esse filho do cunho do Arthur ia ser o recalcado maquiavélico dessa história!
Espero que ele tome um pau da Laura... e da Sam.. e de todo mundo!
Resposta do autor:
Na primeira versão ele toma mesmo, nessa eu não lembro, aliás, o Arthur tá perdido por ai, coitado, acho que ele fugiu da história pq qdo reli o fim dia desses não achei ele direitinho.
Hj tá complicado pra postar pq estamos esperando visitas, mais mais tarde tem um, pelo menos.
Carpe Diem
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Monica Franca
Em: 28/05/2017
Será que algum tipo de greve resolveria pra sair mais algum capítulo urgente?! Perdi até o sono...
Bjos...
Resposta do autor:
Bom domingo ensolarado, cara Mônica!
Espero que tenha dormido e que aproveite o dia pq por motivo de casa cheia e louça pra lavar (e cerveja pra beber) hoje só vai dar pra postar bem de tardezinha, talvez só noite.
Beijinhos
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patty-321
Em: 27/05/2017
O Artur e mais maldito do q me lembrava. Louca pra ouvir a explicação da Laura. E a Sam? Vai achar sem.pe nem cabeça essa pergunta. Bjs
Resposta do autor:
Ele é malévolo, burro e doido de falar sozinho esse tipo de asneira. Aliás, a Laura tb é dada a falar sozinha. Creio que os dois transbordam daquilo que estão cheios, ela de humor e amor, ele de ganância e mesquinharia.
Tenha um lindo domingo :)
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Photographer_SP
Em: 27/05/2017
Uau! Que coisa mais linda casal lindo, lindo!
Juntas para sempre, esse é meu desejo.
Obrigada, muito obrigada Carla Gentil Autora fodástica!!!!
Beijos e ótimo fim de semana!
Resposta do autor:
Sabe aquele momento que você pressente que não vai tardar as pessoas vão começar a achar que não sou tão gentil assim! #Responsa #AguasRolarão
Beijinhos :)
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Sem cadastro
Em: 27/05/2017
Oiee
Arthur além de nao dar o recado pra Sam,inventou coisa pra Lau...
Engraçado sua resposta sobre sua paixonite,ri muito!!
Beijos
Resposta do autor:
Sabe que dia desses tava relendo até o final e não vi umas partes que tenho certeza que escrevi sobre o Arthur! Vou ter que caçar esse safado da moléstia no meu HD, aposto que é ele o vírus que me deixou na mão mês passado <o>
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