CapÃtulo 14-entendimentos
-quero sentir sua boca na minha bucet*-vou a loucura com aquelas palavras. Meus lábios já seguiam a trilha de sua barriga, quando escuto uma batida na porta, denunciando alguém querendo usar aquele recinto-Não acredito!
Ela estava ofegante, seu olhar denunciava sua frustação, seu desespero. Mais que de pressa a vejo ajeitar a blusa e fechar o zíper de seu short.
-posso abrir? -pergunto já com a mão na maçaneta da porta, ela confirma com a cabeça.
Nem bem destranco a porta, a pessoa entra como um furacão olhando diretamente em meu rosto.
-o que está acontecendo aqui? Porque a demora! - Amália olhava de mim para Giulia que tinha o rosto vermelho apesar da pele morena.
Ela se aproxima parando a minha frente
- o que está acontecendo aqui? - Amália olhava desconfiada.
- não está acontecendo nada!
- então porque a demora.
Giulia olhava divertida. Eu tentando explicar nossa demora.
- Giulia está me ajudando, o zíper da minha calça não estava querendo fechar, aí pedi ajuda dela.
-sei, mas porque a porta estava trancada? Giulia seu zíper está aberto! - eu só faltei me enterrar depois disso, ela só faz sorrir e fecha. Lembrei dos momentos vividos a pouco e mais que rápido vou a pia lavar meu rosto antes que Amália percebesse alguma coisa, pois sentia meu rosto esquenta.
-deixa eu voltar pra mesa, já que está tudo bem agora! - Giulia sorrir pra mim. A olhava através do espelho a minha frente, minha amiga ainda fazia cara de não acreditar em nada que havia sido tido.
- Obrigada pela ajuda!
- estou a sua disposição sempre que precisar- sinto o duplo sentido das palavras. Essa mulher ainda me levaria a loucura!
- agora me diz, o que está rolando entre vocês? E não me diga que é nada que não vou acreditar! De repente você termina com Leo- ia me defender mas a vejo levantar a mão como se pedindo pra não falar nada – pensa que não percebi o quanto você mudou, desde que a italiana pisou na pousada.
- Está falando besteiras Amália, não mudei! meu termino com Leo foi por achar que não dava mais certo.
- ok, não vou mais falar nada! mas se por um acaso você está interessada na italiana, trate de ser rápida pois a Mari vai fazer de tudo pra tê-la. Você sabe como ela não despensa um rab* de saia- percebi que Amália falava como reprovando a atitude da guia, achei estranho já que ela não era de se importar muito com a vida dos outros, ela era faladeira, mas a se importar a ponto de criticar...jamais!
-você irá usar o banheiro ou vai voltar pra mesa comigo? - tento mudar de assunto. Não queria pensar que naquele exato momento, talvez Mari pudesse estar ao lado de Giulia se insinuando.
Quando retornamos, noto que Mari está em uma conversa animada com Giovani e o único lugar vazio pra eu sentar, era ao lado da italiana. Sabia que meu amigo estava fazendo de propósito, pra que eu me aproximasse de Giulia. Teria que agradecer a ele outra hora, pois não ia aguentar quieta ver a guia dando em cima dela.
-Vocês estavam fazendo alguma festa no banheiro? Pois demoraram! - Giovane comenta assim que me ver sentar, Mari olha desconfiada para Giulia que pareceu não se incomodar com o comentário.
-não, a Giulia estava me ajudando pois meu zíper emperrou.
Despois do que houve no banheiro, o meu “quase porre” foi pro espaço. Eu me encontrava mais sóbria do que antes e por cima cheia de vontade de amar a Italiana, sentada ao meu lado.
-o dela também não é? Quando entrei o zíper dela também estava baixado-Amália tinha que falar alguma coisa, vejo a cara disfarçada de meu amigo, louco pra rir do comentário. Mas bastou um olhar de reprovação meu, pra ele engolir o riso.
-devo ter me esquecido de fechar quando usei o banheiro!
-sei! Você também fica vermelha quando usa o vaso?!porque estava parecendo um tomate, e olha que pra perceber com essa pele linda que Deus te deu, era porque estava vermelha mesmo!
Sinceramente meus amigos não eram nada discretos. Giovane que já estava vermelho de prender o riso. Mari olhava pra mim e pra Giulia querendo entender o porquê dos comentários de Amália.
-está muito quente Amália, vai ver é isso! - queria encerrar aquele assunto, mas parecia que meus amigos estavam afim de me tirar do sério.
-verdade, está tão quente que a coitada da Giulia até agora não se recuperou!
Eu ia matar meu amigo quando estivéssemos a sós. Amália tudo bem que só desconfiava! Mas Giovane, esse já tinha minha certeza!
Mari olhava desconfiada, analisando nossos semblantes. Pra minha sorte, Bernardo chega sentando-se ao lado de Amália.
-quer dizer que o senhor Giovane vai voltar a viver na ilha? - dei Graças pela intromissão de meu amigo, a partir dali o assunto girou em torno de Giovane.
-Eu sei que estava morrendo de saudades de mim Be, não precisa ter vergonha em falar!
-teu ego só fez crescer na capital, não é?!
Enquanto os dois se provocavam meus olhos tomavam outra direção, as pernas exposta de Giulia no curto short me remetiam a momentos antes no banheiro. A vontade que tinha de toca-la, de prova-la era tão novo pra mim, quanto todos aqueles sentimentos que começavam a nascer por ela.
Ela percebendo minha ação, busca minha mãos por baixo da mesa e aloja entre suas pernas a prendendo. Meu ar faltou naquele momento, sentia seus arrepios quando minha mão começou a passear por suas coxas. O mais difícil era me controlar e continuar a fazer a cara de paisagem, que eu com muito esforço fazia!
Giulia por outro lado se mantinha séria, controlada, até o momento que mais intensamente coloco minha mão entre suas coxas próximo a seu sex* e acaricio mais intensamente, fazendo com que a italiana soltasse um gemid* fraco. Rapidamente retiro minha mão de suas pernas, antes que alguém percebesse nossa troca de carinho.
-o que houve Giulia? - pergunta Mari que até o momento prestava atenção na conversa de nossos amigos, assim como Amália.
-não foi nada, é somente frio- disfarça, cruzando os braços e alisando naquele local.
-o tempo está esfriando mesmo
Nem estava tão frio assim, mas ela pega a jaqueta jeans que trouxera e veste deixando um rastro seu perfume no ar, fazendo-me imaginar o tão seria prazeroso sentir aquele perfume por seu corpo inteiro.
...
Quando voltei pra mesa ainda estava sobre o efeito das caricias de Sabrina. Praguejava a todo momento Amália, por ter nos interrompido naquele momento sagrado. Meu corpo parecia reconhecer aqueles toques, sem ao menos conhecer...como aquilo era possível? Não cansava de me perguntar.
O modo que ela me tocou parecia até saber meus pontos mais sensíveis, minha calcinha estava encharcada devido ao gozo, que veio com uma facilidade fora do comum.
Percebo que sou observada assim que me sento a mesa. Giovane que estava em uma conversa divertida com Mari, não parava de me olhar. Finjo não notar, pelo pouco que já o conhecia sabia que perguntaria alguma coisa indiscreta.
Fico algum tempo olhando para as pessoas que passeavam na praia, lembrando da expressão de Sabrina ao me sentir molhada, eu estava avida por seus toques, que não soube precisar o tão gostoso era. Precisava fazer amor com ela, sentir seus toques, suas caricias.
-Giulia o que houve?
A voz de Mari chega até mim, a olho sem entender o porquê da pergunta. Meus pensamentos todos eram voltados para o que havia ocorrido. Suspiro e tento prestar atenção em Mari que me olhava com estranheza.
-Oi? Não aconteceu nada!
-estava te perguntando se queria dar uma volta, conhecer os arredores.
-agora não Mari, quem sabe mais tarde- a Guia dá os ombros e volta a conversar com Giovane.
Olho em direção ao banheiro, no momento exato que Sabrina se aproxima. Ela me olha tão intensamente que meu corpo respondeu com um tremor. Chegava a doer minha intimidade pela intensidade que a desejava, que queria senti-la em mim.
Dou graças ao Giovane por ter chamado a guia para seu lado, dando assim oportunidade de me sentar ao lado de Sabrina, que percebo me olhar com o rab* do olho. Sem pensar, seguro sua mão alojando-a entre minhas coxas. Sinto meu corpo arrepiar-se ao senti-la acariciar próximo a minha intimidade, aquela parte de meu corpo tão sensível. Não sabia como estava conseguindo me segurar sem emitir nenhum som. Sua mão passeia por minhas pernas, agora arranhava com as unhas em minha coxa. Aquilo era loucura! pensava enquanto sentia meu libido ir as alturas.
Minha sorte foi o Bernardo chegar em nossa mesa, e ele e Giovane distrair as meninas com provocações. Meu limite chega ao auge quando Sabrina aperta minha coxa próximo a virilha, solto um gemid* fraco, mas percebido por nossos amigos.
Consegui contorna alegando estar frio ali, apesar do clima está ameno. Eu precisava sair dali, dar uma volta pois meu corpo estava em brasa, mas tinha a certeza se fizesse isso naquele momento Mari iria se oferecer pra me acompanhar, e eu não queria confusão com Sabrina.
-quem quer dar uma volta? - Giovane pergunta. Aquela seria uma solução perfeita- quero respirar de novo esse ar puro que não encontrava na capital!
-vou com você Giovane, preciso caminhar um pouco!
-vamos conosco meninas?
-vou com vocês! - Sabrina de imediato levanta-se afirmando que nos acompanharia, eu rezando pra todos os santos para que as duas ficassem com Bernardo.
-Vou ficar por aqui, me faz companhia Mari? -estranhei o olhar meigo que Amália lançou a Guia, não sabia dizer se era por essa ter bebido um pouco a mais, mas o caso é que Mari atendeu.
Seguimos os três pela praia, Sabrina tira sua bota de salto pra ter comodidade e eu resolvi acompanha-la no gesto.
-então me fala Giovane, o que aconteceu realmente para o Kleber te deixar?
-descobrir estar sendo chifrado. Aquele idiota tinha um amante!- me solidarizei com a história de Giovane, eu melhor que ninguém sabia o que era ser enganado pela pessoa amada- e o pior era que ele dizia que seu amante era amigo de trabalho- nossas histórias eram muito parecidas, Sabrina me olha! Ela sabia que eu havia sido traída, só não sabia dos detalhes da traição, mais pareceu adivinhar, me olhou de uma forma tão terna que me comoveu.
-sinto muito Giovane, sei bem como está se sentido!
- e como você descobriu essa traição? -Sabrina parecia curiosa com a história.
-alguém me ligou várias vezes de um numero privado, a princípio não acreditei! mais a pessoa começo a dar detalhes de nossa vida particular- faz uma pausa parecendo se tocar de alguma coisa- será que foi o tal amigo amante dele! - parecia pensar- só sei que na última ligação ele me passou o endereço e fui conferir.
-mas você não questionei o Kleber a respeito?
-não porque já estava desconfiado antes dos telefonemas. O Kleber estava estranho, mais distante e menos carinhoso que o habitual. Só sei te dizer que cheguei ao tal endereço, e adivinhem quem abriu a porta somente de toalha!
-o Kleber! - Sabrina parecia espantada com que lhe foi narrado.
-sim! E bem atrás vinha o “tal amigo”. Bem que minha mãe me avisou que ele não prestava.
-é verdade a Berta nunca gostou dele, só o aturava pra não magoar você.
-A próxima vez vou tratar de escutar mais minha mãe!
Paramos pra descansar em uma pedra enorme, sentamos os três ainda conversando sobre a traição de Kleber, quando de repente Giovane pergunta.
-e vocês duas, estão ficando, estão se pegando ou o que?
-GIOVANE!
Apesar da pouca claridade podia apostar que Sabrina estava vermelha até o raiz do cabelo. Me contive para não rir da situação.
-o que foi! Até cego perceberia que vocês querem se pegar...se já não se pegaram naquele banheiro!
-GIOVANE!
-o que foi Sabrina? eu sei meu nome!
Não me contive e começo a gargalhar, era hilário o jeito com que Sabrina olhava assustada para o amigo. Ela vira-se pra mim, me olhando com a mesma expressão.
-desculpa Sabrina, mais seu amigo é impagável!
-e você Giulia deve ser alguma deusa daquelas que vivia no Olimpo, ou alguma feiticeira, pois pra fazer minha amiga cair de amores por você só pode ser feitiço.
-GIOVANE!
-Sabrina se gritar mais uma vez meu nome, vou começar a duvidar de sua sanidade mental! -queria poder ficar um pouco a sós com Sabrina, Giovane parece perceber minha intensão-Bom meninas, vou dar uma volta pra ver se consigo ganhar algum bofe desimpedido. Mas não se preocupem antes de voltar pra junto das meninas, passo aqui com vocês!
Sem esperar que Sabrina falasse alguma coisa, Giovane toma o rumo que levava ao calçadão onde tinha vários bares. Alguns com músicas bastante alta, que de onde nos encontrávamos podia-se ouvir.
Sabrina parecia acanhada quando se ver a sós comigo. Eu queria me aproximar, tentar permanecer um diálogo.
- você realmente terminou com o Leonardo?
Ela me olha por alguns minutos antes de responder.
-terminei.
Voltamos a nos calar, como se em um comum acordo, eu olhava as ondas do mar e me perguntava o que se passava na cabeça da Ragazza ao meu lado. Queria que ela me falasse, conversasse comigo sobre seus pensamentos.
-não era justo ficar com ele, depois do que houve entre nós! - novamente se cala, eu já não olhava o mar, minha atenção agora estava voltada a ela- apesar de nunca havê-lo traído, minha relação com ele não era mais a mesma a muito tempo e depois do que houve na nascente não podia continuar.
-e a gente...como ficamos?!
-Giulia quero que você me entenda- faz uma pausa parecendo procurar as palavras certas-apesar de estar sentindo por você desejos novos pra mim, eu não posso assumir assim, de uma hora pra outra um relacionamento contigo. Até porque acabo de terminar meu namoro com Leo.
Reflito sobre aquelas palavras. Sinceramente lhe entendia! não era fácil pra alguém assumir que esteja sentindo desejo por uma mulher, principalmente por ter sempre se relacionado com homens. Ainda por cima, acabado de sair de um namoro.
-o que pretende fazer?
Ela parecia não ter me escutado, estava olhando para o mar como se refletindo. Eu contemplava sua fisionomia, tão serena. Deveria estar passando mil perguntas em sua cabeça, tudo aquilo era novo pra ela e de uma certa forma pra mim também, que nunca precisei de muito, pra ficar com a mulher que queria
-ainda tem a questão de você não morar aqui. Até quando pretende ficar conosco?
Se me fizesse essa pergunta a uma semana atrás, diria que estaria de partida em alguns dias. Mas agora parece que tudo mudou! Eu não entendia o que estava fazendo ali naquela ilha, só sabia o que minha tia falara. Como responder alguma coisa de concreto, se eu mesma não sabia a resposta.
-sinceramente não sei!
Fim do capítulo
boa tarde meninas!
espero agradar com mais esse capitulo.
bjss
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NayGomez
Em: 25/05/2017
Não creio que a Amália é afim da Mari kkkk eu jurava que ela gostava do Léo, enfim elas combinam são duas chatas kkkk.. Obrigada pelo cap.
Resposta do autor:
boa tarde Nay!
kkk voce ainda vai se surpreender com isso tudo.
se tivesse aquelas caretinhas igual a de celular, ia te mandar com aquela caretinha com a boquinha pro lado(malicia) kkkk
bjss
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NovaAqui
Em: 25/05/2017
Essas duas estão complicando o que é fácil
Fiquem juntas e deixem para pensar no amanhã quando ele chegar.
Giulia tem que falar com a tia sobre estar apaixonada por Sabrina
Abraços fraternos procê!
Resposta do autor:
boa tarde meu anjo!
kkkk calma meu anjo, muita agua pra passar por baixo da ponte.
bjss lindona
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Suzi
Em: 25/05/2017
Sempre é agradável ler teus capítulos Roberta.
Tô sentindo um tiquinho de interesse de Amália em Mari, ou é impressão?? ;)
Até uns caps anteriores achei que ela tinha ciúmes do Léo, mas se perceber melhor ela tá sempre preocupada com Mari.
!!?? Mistério kkkkkk
Bj lindona
Resposta do autor:
boa tarde meu anjo!
kkkk sabia que muitos iam pensar assim, mas esse é o interessante de se escrever, mexe com nossa imaginação.
bjss
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