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@mor.com por Carla Gentil

Ver comentários: 3

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Palavras: 1699
Acessos: 2897   |  Postado em: 18/05/2017

Notas iniciais:

A família da Laura é... Bem, a fruta nunca cai muito longe da árvore. 

Capítulo 16

Sam estava sentada na cama com as pernas cruzadas, segurando a cabeça com as mãos.

 

- Já faz quarenta e cinco minutos que eu estou pronta, sabe...

 

- Só mais um pouquinho, amor...

 

- Dezoito!

 

- Não! Nem dez minutos, to terminando aqui!

 

- Dezoito... Vezes que você fala “só mais um pouquinho” - concluiu

 

Laura parou a chapinha no ar e olhou para Sam pelo espelho.

 

- Mentira!

 

- Verdade verdadeira! E eu to começando a ficar preocupada...

 

- Com o quê? – perguntou ao voltar a esticar seu cabelo.

 

- Com o descongelamento das geleiras na Patagônia! – falou com enfado.

 

- Hum? – perguntou franzindo as sobrancelhas

 

- Ai, meu Deus! To preocupada com seus pais, né, Laura! Você tá se arrumando tanto que dá a impressão deles serem frescos! Quer, saber? – falou se levantando. – Vou trocar de roupa e me maquiar melhor...

 

- Não! Não precisa, eles são super gente boa, você vai ver! É que minha mãe vivia implicando com meu cabelo. Ela chamava de ninho de codorna... Vou só fazer de conta que mudei – falou com um sorriso maroto.

 

- Não sei, não... Agora estou insegura de ir vestida assim – olhava-se no espelho.

 

Laura largou a chapinha e puxou Sam para sua frente, diante do espelho. Ficaram um tempo contemplando a imagem. Laura, alta, cabelos pretos, lisos, camisa branca, com seu olhar firme, porém doce. E Sam à sua frente com um vestido muito leve, verde como seus olhos, os cabelos de um loiro muito claro, cortado rente ao pescoço dando um ar de jovialidade.

 

Sam achou que a imagem não poderia ficar melhor. Laura passou um braço sobre seus ombros.

 

- Não é que melhorou! – concluiu com um sorriso.

 

Laura suspirou e, com sua natural modéstia, informou:

 

- E tem muito mais de onde veio este... – olhou para o ar de “vai ter que provar!” que irradiava no espelho. – A gente pode visitar meus pais depois de amanhã...

 

- Nem pensar! – pegou a mão de Laura e a arrastou quarto a fora. – Nem vou passar por este ritual de novo, não!

 

- Já disse que pra uma baixinha você é muito fortinha? – comentou rindo.

 

Não era a primeira, nem a segunda vez que a Sam a puxava de uma forma que não deixava outra solução a não ser ir para onde ela queria. Se bem que ela não queria mesmo outra coisa...

 

- Mundo externo! Que medo, não sei se vou suportar a luz do sol, logo a gente começa a derreter – brincou quando o carro ganhou a rua.

 

- Melhor do que brilhar com a luz, não é? E depois, vampira, é culpa sua que não viu o “mundo externo” ainda – resmungou Sam, ainda de bico por ter perdido o par ou impar de quem iria dirigir na volta, ou seja, nada de bebida... Ia enfrentar os “sogrões” de cara limpa.

 

- Culpa de meus pais... Foram me fazer assim linda, gostosa, irresistível!

 

- E palhaça! – resmungou, concordando plenamente.

 

- Awww! Você só fala isto porque quer ganhar um beijo, né! – Laura falou se inclinando para ela e a beijando.

 

- Lau! – interrompeu. – Não sei na Espanha... Mas aqui se dirige olhando pra frente!

 

Laura riu. Voltou seu olhar para a pista... Porém, não queria olhar para frente. Nem para trás. Era ao seu lado, ali, naquele lugar, naquele momento, que estava alguém que a fazia se sentir feliz. Feliz com pequenas coisas, com todos os sentidos, de forma complexa, mas tão perceptível! Dos pequenos gestos ao aroma, do tom de voz às batidas do coração. Tudo nela despertava... Amor!

 

Sam pegou a mão que repousava sobre a marcha, olharam-se em silêncio. Não disse nada, porque justamente ela, que sempre achava argumento para tudo, não tinha como expressar a emoção que sentia com aquele olhar tão denso que recebia às vezes e parecia nascer do nada. Era uma emoção quase palpável, imensa demais para caber em palavras, fugidia demais para servir em contornos.

 

- Tá lesada? Só podia ser mulher! – gritou o motorista de um carro que vinha dando luz alta ao sair de trás do carro delas, parado no semáforo com luz verde.

 

Laura olhou por mais um segundo para Sam, suspirou...

 

- Abaixa esta luz! Sua mãe não tá aqui, não! – gritou de volta para o motorista e aproveitando o motor 2,5 do carro de Sam, arrancou rapidinho dali.

 

- Ai, ai... – suspirou a loira, balançando a cabeça.

 

- Seu pai foi muito bacana de mandar buscar o carro no aeroporto e deixar na garagem pra gente.

 

- Ele não mandou fazer, foi pessoalmente.

 

-Ah, é? Por que não entrou?

 

Sam olhou para ela com uma sobrancelha erguida.

 

- Quer mesmo saber?

 

Laura ergueu os olhos, suspirou, ruborizou e respondeu.

 

- Ele... Queria bater papo com o porteiro.

 

***

 

Ao estacionar o carro em frente à casa dos pais, Laura desceu e deu mais uma conferida nos cabelos.

 

- Tá linda, Cinderela! – Sam brincou.

 

- Né! Também acho! Quero ver mainha falar mal... – abriu o portão lateral e entrou, com Sam atrás si. – Dos meus cabelos – completou petrificada enquanto um balde com água e vísceras de peixe caiam sobre ela.

 

 

- Uhuuu! Vítima! – ouviram gritar.

 

Sam olhava sem entender. Laura não se mexia... Mas gritava:

 

- PESTINHAS! PESTINHAS!

 

Logo dois meninos arriscaram um olhar, cada um por detrás de um lado do jipe estacionado no fundo do quintal.

 

- Xiii! – o da direita falou.

 

- Vítima errada! – completou o da esquerda.

 

- PESTINHAS! – Laura gritou de novo.

 

- Tia Lau! – gritaram os dois correndo para ela. Correndo dela, logo em seguida.

 

 

Sam permaneceu plantada no portão. Viu quando Laura correu atrás dos meninos para o lado contrário da casa, e quando duas mulheres e um senhor correram atrás dos três.

 

- Laura? – perguntou o senhor, fazendo a morena parar a perseguição e olhar para eles.

 

- Laura...? Que foi que você fez no seu cabelo! Que ninho de camarão! – falou a mulher, com a mão na boca.

 

- Ora, mainha! – resmungou irritada. – Estes pestinhas duma figa!

 

- Pestinhas! Isto lá é jeito... – Sam pensou alto, ainda no portão, pensando quando é que Laura lembraria dela ali.

 

- Mateus e Marcos, na verdade – falou um rapaz que também assistia a cena, atrás de Sam, que não o viu chegar. – Ou é Marcos e Mateus, nunca sei diferenciar os pestinhas – sorriu para Sam. – Muito prazer, eu sou Leandro... Está com a Laura, não é? Vi vocês chegando e ia gritar pra não entrarem por aqui, mas... Tentação demais para um Sanches!

 

- Que maldade! – Sam reclamou alto, mas logo caiu na risada, chamando a atenção do resto da família que voltava para casa com a mão no nariz, mantendo distância de Laura.

 

- Leandro! Sem fazer graça pra minha namorada, hein rapaz! Ou te quebro os dentes! – berrou.

 

Sam corou. Acabava de ser apresentada pra família toda como “namorada”.

 

- A Lupe? Você trouxe ela, filha? – perguntou a mãe de Laura tentando ver melhor a moça que entrava acompanhada de seu caçula e ainda estava na parte mais escura do corredor.

 

Laura arregalou os olhos, olhou rapidamente para Sam. Tão rápido quanto perguntou de volta.

 

- Oxe! Desde quando eu namoro a Lupe? – e para Sam, completou. – Nunca namorei! – mas não pode ver a expressão dela no escuro.

 

- Liga não, dar furos é uma arte que minha família faz questão de passar de geração para geração, uma marca da família – falou Leandro, passando o braço pelo ombro de Sam, de forma protetora.

 

- Como se ela não soubesse... – resmungou Laura.

 

- Lá vai água! – Lidia, a irmã mais velha de Laura gritou ligando a mangueira, enquanto seu pai voltava com sabonete e shampoo.

 

- Melhor tomar um banho aqui fora primeiro porque senão ninguém tira a caatinga lá de dentro depois.

 

- Obrigada pela consideração, painho...

 

- Ah, filha! Sabe que eu que lavo, né! Sua mãe e as manias de “artista” dela – falou debochado.

 

- O que que foi, Gilberto?

 

- Nada, amor! Eu tava contando pra Laura aqui que os pestinhas passaram de ano...

 

- Em abril, Gilberto? – ralhou Letícia.

 

- Não falei? Todos os tipos de furo que você possa imaginar... – Leandro comentou com Sam, que sorriu tensa. Até então ele era o único, fora Laura, a falar com ela.

 

Laura, muito irritada, se lavou rapidamente ali fora, enquanto seus pais implicavam um com o outro e Lídia seguia os meninos com olhos, eles por sua vez tentavam se esconder. Até que Laura decretou.

 

- Acho que já posso tomar banho lá dentro. Lídia, você tem alguma roupa pra me emprestar? – falou já entrando pela porta da cozinha, seguida pela irmã.

 

- Que lambuzeira! – resmungou o Sr Gilberto, pegando um rodo.

 

- Eu vou pedir uma pizza... A Laura gosta tanto – falou Letícia meio que para si mesma, entrando na casa.

 

- Senta aqui – Leandro puxou um banco de madeira para perto de Sam. – Uma hora eles vão ter que te ver aqui...

 

***

 

Dentro da casa, sozinha na sala para onde tinha ido rapidamente, dona Letícia tentava voltar a respirar. Sentia o pulmão paralisado, os músculos enrijecidos.

 

 

- Não pode ser... – falava para si mesma, tentando se acalmar. – Não pode ser! Essa moça... Não pode ser! – repetiu com raiva. – Não na minha casa, não com minha filha! Eu não permito, não permito!

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

O cabelo da Laura foi ferido na produção capítulo, mas quem sofreu foi o nariz da Sam. 


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Comentários para 16 - Capítulo 16:
Zaha
Zaha

Em: 19/05/2017

Boa tarde! !

Família insana, adoro!!

Ninho de codorna. .rs.  Morri!

Esqueci o pequeno problema da mãe de Laura com....

Beijos

 


Resposta do autor:

Nessa segunda versão eu coloquei "por extenso" a história matriarcal, vamos dizer assim. Acho que explica melhor, pq na primeira versão eu só aproveitei pra brincar com uma treta que rolou numa comunidade do orkut entre pessoas que eu curto de montão. 

Responder

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 19/05/2017

Boa tarde! !

Família insana, adoro!!

Ninho de codorna. .rs.  Morri!

Esqueci o pequeno problema da mãe de Laura com....

Beijos

 


Resposta do autor:

Nessa segunda versão eu coloquei "por extenso" a história matriarcal, vamos dizer assim. Acho que explica melhor, pq na primeira versão eu só aproveitei pra brincar com uma treta que rolou numa comunidade do orkut entre pessoas que eu curto de montão. 

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patty-321
patty-321

Em: 19/05/2017

Família bem louca. Pra quem Laura puxou? Kkkk.
Resposta do autor:

Acho que isso explica um pouco a loucura dela. Vítima do DNA

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