• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • @mor.com
  • Capítulo 11

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Uma nova vida, uma outra chance!
    Uma nova vida, uma outra chance!
    Por sonhadora
  • A Última Chance
    A Última Chance
    Por Angel Correa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

@mor.com por Carla Gentil

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 1631
Acessos: 3196   |  Postado em: 16/05/2017

Capítulo 11

Sam acordou com a campainha. Acabou dormido no sofá, no exato lugar onde Gabriel a deixou depois dela dispensar sua companhia.

 

Tinha se revirado a noite toda, pensando, pensando e nada concluindo. Não entendia a agressão de Arthur, independente das palavras. Sabia bem que as palavras nem sempre traduzem o que a gente realmente sente ou quer dizer. Na hora da raiva elas são apenas armas que usamos pra ferir quem nos assusta. Mas também não são desprezíveis, pois indicam de onde vem o sentimento, porém era tudo muito confuso vindo de Arthur.

 

Se por vezes pensava que sua atitude foi imotivada, arrematava que ele poderia estar com outros problemas. Se concluía que ela há tempos não dava motivos para a ira, lembrava-se que os amigos mais próximos é que costumam receber a descarga... Nessa altercação entre sentir-se ferida e justificar o amigo, as horas passaram, a madrugada se transformou em manhã e enfim o sono a venceu.

 

Levantou resmungando, meio trôpega de sono. Abriu a porta e se deparou com ele, o motivo da insônia ali, se apoiando no batente, não parecendo estar melhor que ela. Arthur não a encarou, não disse nada, ela se afastou para abrir mais a porta.

 

- Entra... – virou-se e se aconchegou no sofá novamente. Ouviu os passos dele a seguindo lentamente, indecisos.

 

- Eu vim pedir desculpas – ele balbuciou rompendo o longo e incômodo silêncio, em que ela o olhava e ele mirava o chão, visivelmente embriagado.

 

- Por quê? – ela perguntou olhando fixamente em seus olhos.

 

Arthur pareceu confuso por instantes. Pareceu considerar a pergunta, também se questionar. E à medida que o fazia, seu semblante novamente se congestionou. Ele era um copo cheio e bastavam algumas gotas para transbordar.

 

- Não é pra mim que você tem que fazer perguntas, Samantha. Faça pra você mesma! – ele se levantou, passando a mão pelo cabelo, num gesto de raiva contida. - Por quê? Por quê? Eu é que te pergunto: por que, Samantha? Por que agora, por que com uma pessoa que você nunca... – soltou o ar ressentidamente. – Você nunca se apaixonou, por que agora?

 

Sam olhava para ele sentindo-se absolutamente perdida. Tinha perdido o fio da meada, a conexão entre o que ele dizia e o que tinha feito. Deu-se conta que a amizade que viveu até ali, era amizade só para ela. Ele parecia querer mais que isso.

 

- Porque ela mexeu comigo como ninguém antes conseguiu – na dúvida, deixou as palavras saírem por si. Surpreendendo-se também.

 

- Essa mulher vai acabar com a sua vida, Sam! Você é tão cega assim? Não nasceu pra isso, não nasceu pra ter um relacionamento. Vão te fazer cobranças, você vai usar coleira...

 

- Não importa, Arthur, a Laura realmente está me bastando, não importa se vou estar usando coleira.

 

- Ah, não vem com esta! Você nunca teve amigos, você não se importa com ninguém além de você mesma, vai agora... Ah, faça-me o favor... Você é uma egoísta, Sam. E só quem te aguenta sou eu. Só eu posso viver do seu lado, porque só eu sei lidar com você. É tão cega assim que não vê?

 

- O que eu vejo, Arthur, é que sempre achei que você era meu amigo, mas não sei mais... A Laura se importa comigo, ela...

 

- Eu to cheio de te ouvir falando dessa Laura – falou com desprezo. - Eu to cheio de te ver saindo de fininho pra falar com ela no telefone e voltar toda felizinha, como se fosse... De verdade! Você não passa de uma burra que nem percebe o papel ridículo que tá fazendo... Namoro por internet, olha o absurdo, Samantha, coisa ridícula!

 

- Pode parecer ridículo, Arthur, mas é de verdade. A primeira vez que eu sinto algo tão forte... Posso não ver, não tocar, mas o sentimento é real. E eu sei que ela sente o mesmo.

 

- Tá bom! Na primeira oportunidade ela te troca pelo trabalho, ou você acha mesmo que por um lance de Internet ela vai deixar de rodar o mundo? Se liga! Ela é famosa, ela é reconhecida... Você está sendo um bom passatempo, ela gosta de desafios e você deve ter sido um, bem dos fáceis, pra ela, por sinal.

 

Sam se levantou, estava dando as costas para ele, quando ele completou num tom mais baixo, mas não menos carregado de ressentimento:

 

- Você guardou seus sentimentos a vida toda como se fosse um tesouro... Ofereça, Sam, ofereça tudo em troca das bugigangas que ela tem para te dar. Arrisque ser chacota, ser usada. E depois vai vir atrás de mim quando notar que ela não se importa. Quando perceber que você não é nada pra ela. Não é nada pra mais ninguém.

 

Sam abriu a boca para responder. Entretanto, ele estava tão alterado, que ela achou que não valia a pena argumentar. Estava com raiva dele, indignada em ver quão baixo ele estava rastejando. Mas sabia que quase tudo aquilo era a bebida falando, ou o ciúme. Achou melhor dar a ele tempo pra dormir, para se curar da bebedeira e repensar as idiotices bizarras que estava dizendo e principalmente pra sumir da sua frente, porque a paciência dela estava por um fio. Achava que ele nem se lembraria disso tudo quando passasse ressaca.

 

- Bate a porta quando sair – ela disse ao se virar para seu quarto.

 

***

 

Laura estava em um dos lugares que mais gostava de ficar. Sentada na amurada, de seu prédio, ouvindo música - Blurry, do Puddle of Mudd-, uma música que falava sobre a distância que o oceano impunha... Não conseguia esquecer a preocupação de Sam com ela. De sua relutância em sair, da ligação, da conexão que sentiu entre elas. Ela estava naquele mesmo lugar, de onde podia olhar o oceano.

 

Tinha sido uma péssima noite. Não conseguiu dormir quase nada, sentia uma angustia, uma opressão imensa. Quando desistiu de rolar de um lado para o outro, se levantou e foi para a amurada.

 

Precisava pensar... Desde que voltou da última viagem à África, tinha produzido um material significativo. Fez muitas pesquisas, tinha feito algumas pequenas viagens a países vizinhos tentando colher informações.

 

Muito - quase tudo, na verdade - do que viu no campo, era apenas reflexo de decisões e interesses comerciais dos países mais ricos. E era ali, no coração da Europa, que estavam as respostas que sua equipe procurava.

 

Também tinha a preocupação com o pessoal que continuava no Sudão, porém tudo parecia mais tranquilo. Não havia previsão de novas incursões nas regiões de conflito tão de imediato. O material que ela colheu era suficiente para dar segmento às investigações fora da África.

 

Tinha também o conflito mais próximo. Entre ela e a família Martinez. A explosão de Lupe, na frente das irmãs, arrancou a frágil máscara que enevoava as intenções da bela espanhola com ela.

 

Sabia que, apesar de sempre ter sido aceita na família, sua orientação sexual era um tabu para os mais velhos daquela casa. Como reagiriam quando soubesse da paixão de Lupe por ela? E qual seria o posicionamento de Su e Dana? Ela sabia que elas não eram preconceituosas, mas eram muito apegadas com a irmã e, no momento, ela estava sofrendo por sua causa.

 

Precisava resolver aquela situação. Mas não conseguia pensar firmemente no assunto. Não conseguia reter o pensamento em nada mais que não fosse:

 

- Sam... Ah, diabrete de Garfield!

 

Fechou os olhos tentando ouvir o silêncio, abrir o coração para a resposta que estava na ponta de suas narinas, no fresco aroma do oceano.

 

De um salto, ficou em pé.

 

- Tão óbvio quanto invisível! – disse para si mesma com um sorriso. – As respostas estão do outro lado...

 

***

 

Tão logo Sam fechou a porta de seu quarto ouviu a da sala ser batida com força. Deixou-se cair na cama, mas mal deitou e as palavras carregadas de veneno dele quase a afogaram. Ela sentia sufocar, sentia medo. A maldade das palavras dele queimavam como açoite, toda a amizade que ela acreditou ser uma muralha firme durante sua vida, embora estivesse fisicamente lá, não era feita dos tijolos que ela imaginara. Tudo parecia apenas um amontoado de podridão.

 

O que mais doía, entretanto, era o pavor de que ele estivesse certo, de que Laura não sentisse por ela o mesmo que ela estava sentindo... Medo de que tudo o que retinha nas mãos não passasse de fumaça.

 

Ia se deixar abater, sentiu vontade de chorar. Mas não fez nada disto. Lembrou-se da viagem que seu pai tinha dado a ela de presente e que ela tinha adiado. Ligou para a companhia e descobriu que só podia estar certa, pois deu a sorte de ter passagem para a Espanha. Em algumas horas.

 

Arrumou a sua mala muito rapidamente. Não queria pensar, não queria questionar. Precisava sentir, precisava de um abraço, precisava... Precisava de Laura.

 

Desceu para a garagem e ao sair, notou que Arthur a seguia. Sentiu raiva e acelerou, ele ficou para trás e ela deixou de ver o carro dele.

 

Ela estava fazendo o check in, muito em cima da hora, porque para se desviar de Arthur acabou perdendo tempo. Apressada pela atendente da companhia aérea, tinha acabado de pegar seus documentos na bolsa quando uma mão forte impediu que os entregasse no balcão.

 

 

- Chega, Art... – mas a frase morreu em seus lábios ao se deparar com os mais belos olhos azuis que já vira na vida.

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 11 - Capítulo 11:
Monica Franca
Monica Franca

Em: 17/05/2017

Meu sobrenome hoje é ansiedade...

Isso é um caso de tortura virtual.

:(


Resposta do autor:

Problema resolvido. Capítulo postadinho  :-) 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Tatta
Tatta

Em: 17/05/2017

Eu já estava aqui imaginando um desencontro... mas será que Laura foi mais rápida que um tiro?! Torcendo pra que sim!!!!


Resposta do autor:

ah, as maravilhas do fuso horário! <3

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Photographer_SP
Photographer_SP

Em: 16/05/2017

Claro! Como me passou essa parte tão importante!???

Obrigada querida, Autora.

 


Resposta do autor:

Aha! Achou a coelha na cartola! <3 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Photographer_SP
Photographer_SP

Em: 16/05/2017

Uau! Sam, está mesmo voando para Espanha?!!

Ao encontro do seu Amor, que surpresa para a Laura!

Ahhh, please, Autora nos presenteia com outro capítulo, diz que sim! Hehehe

Qta ansiedade, "Meu Universo".

Boa noite.

Beijos


Resposta do autor:

Acho que vc precisa reler o capítulo, só uma dica! Depois vc volta aqui pra me contar o que descobriu de novo  :-P 

 

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Suzi
Suzi

Em: 16/05/2017

Nãoooooo sério!?!!!?!! Kkkkk

Tava imaginando o desencontro, o que daria errado e BUM.. .

Assim aja coração...

Sem sacanagem com suas queridas leitoras, posta o próximo :) 

 

Bj

 

Suzi

 

 


Resposta do autor:

Fui boazinha, ô! Ia termina o capítulo um parágrafo antes, imagine a diferença que ia fazer  :-) 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web