Free Yourself por Vieira
Capítulo 16 – Douce Illusion
Sofia abriu os olhos olhou todo o quarto sentia que alguma coisa faltava, olhou para Drezza que dormia lindamente, voltou a abraçar a mulher, fechou os olhos e inspirou o cheiro dos cabelos dala, Lembrou!
- Jennifer! Gritou ela. A mulher deu um solavanco da cama e ela saiu desesperada. Encontrou a menina com o que antes de conhecer Jeni era produtos de limpezas. A menina Espalhou todo o sabão em pó pela casa, depois o sabão líquido. Ela olhou para a mãe que estava com os olhos arregalados a olhando: Mamá, mamá! A menina tentava falar e mostrava aqueles dois dentinhos fofos. Andrezza apareceu atordoada e parou de trás de Sofia.
- Sofia essa menina é meta humana, eu tô te avisando e tu não acredita! Sofia mantinha-se perplexa com a criança.
- Vem cá meu amor! Sofia estendeu os braços a menina foi em sua direção e largou o vidro do sabão! Então Sofia pediu para a pequena abrir a boca, queria saber se ela tinha ingerido alguma coisa, por sorte nada! – Que bafo Jeni, tá bom de começar escovar esses dois micros dentes! Falou sorridente. Andrezza estava nervosa. Lúcia entrou.
- Pelas caridade, que furacão passou por aqui? A mulher mantinha as mãos na cabeça... Andrezza a olhou, achou engraçado o jeito dela.
- Furacão Jennifer! Sorriu. A filha tava ficando cada vez mais impossível, tinha que aumentar as grades do berço. – Lu, vou tomar um banho e já volto para te dar uma mãozinha! A mulher não gostou nada daquilo.
- Que isso dona Andrezza, eu posso fazer sozinha rapidinho eu arrumou isso aqui... Olhou para o chão, – Pelo menos é sabão, e não tinta como da outra vezes! As duas gargalharam. Drezza encontrou Sofia na cama com Jeni.
- Olha aqui... Falava a outra. – Não pode... Não pode fazer isso... Mostrava o dedo negativamente. – É errado... É errado! Andrezza riu, sabia que ela tinha lido isso em algum daqueles livros que comprara durante a sua gestação!
Clara abriu os olhos e viu aquela coisa peluda em cima dela. Encheu de mimos o Pudim, foi banhar. Era sexta-feira, na segunda já voltava a rotina de trabalhos. Na noite passada recebeu uma mensagem do Lucas avisando que ele desembarcaria em Sampa. – A bicha não vive mais sem mim! Pensou. Iria passar o final de semana, depois seguiria para o Rio. Terminou tudo, sentiu aquele cheiro maravilhoso de vocês sabe o que – Café da Dalva! Sorriu – Bom dia Dalvinha! A mulher lhe deu um sorriso mas não fora um costumeiro, era meio amarelo. – Fala o que o Dário aprontou? A mais velha franziu o cenho.
- Como sabe que foi Dário?
- Para te deixar neste estado, só ele mesmo! A mulher sorriu amareladamente.
- Não voltou para casa desde ontem! Clara revirou os olhos.
- Dalva já te disse que Dário sabe se virar, ele sempre fazer isso, eu entendo que mãe é bicho besta, mas mulher tu tá passando de besta! A mulher lhe olhou firme. – Não leve na ofensa Sra Dalva. A médica estava do lado da mais velha, e lhe deu um abraço protetor, o sorriso costumeiro já estava de volta.
- Pedro seja rápido meu filho ou vai se atrasar para a escola... O menino desceu cambaleando de sono. Bocejava mais que tudo.
- Amor ele tá tão cansadinho, poderia faltar hoje! Douglas falou numa voz dengosa. Marcos lhe fuzilou com olhar. – Não está mais aqui quem falou! Fez sinal de rendição.
- Pedro já tem vida mansa Douglas, quer mais o que? Ele precisa estudar, e se ele está cansado é porque você tira minha autoridade quando digo para ele parar de jogar vídeo game e ir dormir. Alexia ia chegando estava pior do que Pedro.
- B-bom D-dia! Quase não falava.
- Outra que fica enfiada nesse celular e acorda nesse estados! Marcos levantou e foi tirar o carro.
- Andropausa? Alexia perguntou séria para Douglas, que caiu no riso.
- Deve ser baby!
Todos estavam reunidos em um restaurante. Júlia chegou mais o Gui, segundo ele seus pais melhoraram. Júlia olhava para todo lado, Alexia sabia bem o que era, um nome, cinco letras – Clara! Será que ela ia colocar tudo a perder com Guilherme? Ficou preocupada, e pensando em Clara fazia uns dias que não a via parecia que ela a evitava. – Melhor assim! Pensou.
A conversa rolava na mesa, até que Douglas perguntou por Clara, Guilherme fuzilou o menino, que não entendeu a reação dele.
- A Dra Clara retornou? Perguntou indiferente.
- Sim meu querido, achei que sabia, tinha comentado com a Júh! Douglas disse logo foi fuzilado por Alexia e Andrezza. Guilherme olhou a advogada, parecia pedir respostas, Júh sorriu meio sem graça.
- Eu esqueci de comentar com ele gente! Cruzou os braços. – Os pais deles não estavam bem de saúde, acabei esquecendo várias coisas...
- Tendi! Guilherme falou.
- Mas respondendo sua pergunta Douglas... Foi a vez de Sofia falar. – Ela falou que ia tentar passar, foi pegar o amigo dela Lucas no aeroporto. Voltaram a conversar conversas alheias.
- Aí amor que saudades! Dizia Lucas ao abraçar Clara, que revirou os olhos! – Coração de Pedra! Ele gritou. Os dois caíram no riso.
- Para de coisa Luk,não faz nem sete dias que sair de lá. Falou andando em direção ao carro...
- Eu sei perua, cadê o litro? Olhou maleficamente para amiga, que abriu aquele sorriso...
- Come on baby! Clara disse.
- Let's bitch! Clara gargalhou. – Vamos que eu tô numa carência anormal, meus pais nos EUA, tive que pousar de homem, aí como eu odeio isso! Clara ria do menino.
Chegaram então na casa de Clara, a médica tentou passar onde os amigos almoçava mas a bicha estava cansada demais e queria tomar uma ducha e dormir um pouco! Dalva já tinha deixado o quarto de hóspedes para Lucas, foi muito educada com ele, e Tico também, Lucas não ficou atrás, pura educação, dar até para enganar quem não conhece aquele viado depravado. Ele entrou no quarto. Colocou a mão no queixo e ficou olhando tudo... Clara arqueou uma sobrancelha...
- Fala qual problema Luk? Cruzou os braços.
- Acho que vou pintar de preto aquela parede, essa de um rosa choque para fazer uns clipes... Clara não acreditou no que estava ouvindo. – Trocar algumas coisas...
- Eu te ofereço uma estádia temporária e tu quer é morar?
- Ué mona, por que não posso ter um quarto na casa da minha irmã da vida? Perguntava sério... Clara revirou os olhos
- Faça o que bem entender. Clara voltou-se para o quarto, tirou toda aquela roupa adorava ficar a vontade. Adormeceu... Acordou com o celular tocando, pegou sonolenta e atendeu sem nem ver quem era...
- Pronto?
- Sua cachorra... Gritava Sofia do outro lado. – Você sumiu, na certa está com aquele 'viadinho' dos Estados Unidos. Bufava a amiga...
- Mana ciúmes agora não! Falou com voz de sono... – Ele estava cansado, então vinhemos para casa, eu deitei e apaguei, acordei com você me ligando... Sofia ignorou a explicação da amiga.
- A dona Darcília e o Sr Aloísio tá aqui na casa do filho, vamos aproveitar para deixar a Jeni e o Pedrinho com eles, e ir numa balada, você vem? Clara despertou.
- Agora minha querida, qual balada? Sofia disse qual boate iriam, Clara correu para o quarto de Lucas que estava morto, era a única explicação que ela chamou, chamou e não atendeu! Entrou e pulou em cima do amigo, que saiu aos pulos da cama, estava pelado... Clara não aguentou.
- Sua demoníaca! Colocou a mão no coração. Até que lembrou que estava pelado. Correu e pegou um travesseiro para cobrir suas 'vergonhas' – Clara ainda te mato... Poderia bater.
- Eu bati meu amor, não tenho culpa se você vira faraó quando dorme! O encarou.
- Então diga o que quer... Procurou um roupão.
- Vamos para a balada a turma vai, todos querem te conhecer! Lucas sorriu, Clara sabia que não era uma boa ideia. – Sem dar em cima do Douglas ou do Marcos por favor. O menino fechou o sorriso. Já tinha visto o casal por foto. – Se apronta logo. A noite estava quente, Clara achou melhor colocar um short jeans e uma blusa recata que mostrava mais seu top, do que cobria o corpo, pegou uma blusa de manga longa e deixou no carro poderia esfriar, o cabelo solto, estava em um tom de preto azulado, totalmente repicado, abaixo um pouco do ombro, e fez uma make básica. Encontrou Lucas na cozinha conversando com Dalva. – Você que tá vestido para matar... O menino sorriu.
- Não seria eu! Os dois se despiram de Dalva e seguiram rumo a balada, sabia que os demais já tinham ido. A casa estava lotada, enviou algumas mensagens para Sofia, que lhe passou a localização, quando chegou encontrou todos animados, bebendo, dançando... Eu disse bebendo? Sim, parece que as coisas mudaram ali, até Andrezza entrou na roda. Alexia estava com um vestido de matar qualquer pessoa em seu estado mental normal. Um vestido colado ao corpo, mostrava suas corvas, e nas pernas, em uma delas tinha um abertura – Que coxas senhor! Pensava Clara. Não esperava encontrar olhos azuis lhe fitando!
- Olá Júlia! A médica cumprimentou com um beijo no rosto. Guilherme ficou vermelho de ciúmes.
- Olá Clarinha tudo bem? Saudades de você! A menina esboçou um sorriso.
- Tô bem sim, também estava! Guilherme pigarreou ao lado, e Júlia lembrou dele.
- Este é meu noivo o Delegado Guilherme Suassuna. Ele lançou um ar de superioridade para a Dra, que ela até se divertiu com a cena.
- Muito prazer Guilherme, Clara Kings! Manteve-se firme na apresentação o homem apenas sorriu... Não cumprimentou Alexia, apenas sorriu de longe. A noite estava animada, todos dançavam freneticamente. Lucas já estava perdido, deveria ter beijado a metade dos homens dali, por essas horas. O encontrou no bar. Começaram a beber lá... Ele estranhou a forma como a amiga estava alheia a mulherada.
- Amiga o que aconteceu? Franziu o cenho.
- Nada ué, por que?
- Por que? Fez cara de indignado. – Não a vi beijando nenhuma mulher. Clara revirou os olhos.
- Tô com medo de pegar uma casada ou noiva... brincou. Luk sabia que não era aquilo, mas melhor não insistiu, voltaram para onde os amigos estavam, então ela viu Alexia com um carinha. Sofia comentou com ela sobre essa reviravolta de Alexia, agora pegava os dois. Sentiu-se desconfortável.
Alexia que estava dançando com o menino num ritmo louco, sentia-se estranha. Olhou ao redor e percebeu aquele mar de clareza a fita-lá, engoliu seco! Mas o que era aquilo, parecia que Clara estava brava... – Não viaja Alexia! Pensou. Voltou-se ao menino, querendo provar pra si mesmo que ela poderia mandar nos sentimentos, o beijou. Um beijo vazio, faltava algo, e ela não sabia explicar. Quando terminou notou que a médica não estava mais lá...
Clara não sabia o que se passava com ela, por que ficou tão... tão... tão brava? Isso, brava! Quando ela beijou aquele menino? O que importava? Só a beijou uma vez, não era possível se apaixonar assim, não depois de tudo que vivera. Pediu uma água no bar, pareceu raciocinar melhor, quando sentiu a mão de Luk tocar seu ombro...
- Pode me explicar por que você saiu feito furacão? O menino mantinha inexpressível.
- Vim comprar uma água! Mostrou a garrafinha em sua mão! Luk não acreditou naquilo, Clara estava mais estranha do que normal. – Vamos voltar? Ela o encarou.
- Vamos!
Chegaram lá e Alexia continuava grudada no menino. – Safadeza! Clara pensou. Ficou mais alguns minutos, tentava sair dos olhares de Júlia, o noivo já estava tendo um ataque do coração. Quando uma loira passou por ela e jogou uma cantada. – Provo para mim que eu ainda continuo sã! Sorriu para a moça, e começaram a dançar, conversa vai, conversa vem.. O beijo saiu... A mulher era muito gostosa. Os pegas ficaram cada vez mais intensos, logos todos do grupo tinha notado. Sofia sorria para amiga e Luk também – Minha amiga está de volta! Pensou ele. Alexia ficou furiosa com a cena, por que? também não sei, nem ela sabe! Largou o menino e ficou perto da Júh que tentava amansar a fera do seu noivo. Decidiu ficar só na bebida, mas tarde partiria para o definitivo. Olhou novamente para onde Clara estava, parecia que iria engolir a menina – Sem vergonha! Pensou. A noite estava bem na medida do possível e para alguns. Júlia e Guilherme já havia ido embora, Sofia estava muito loucona Andrezza estava quase perdendo a estribeiras, Marcos e Douglas, vivam em uma constante lua de mel. Alexia estava com a cara amarrada viu Clara sair com a menina. – Agora vai comer e depois jogar fora, se não fosse isso não era Clara Kings! Ficou muito incomodada, resolveu dar um giro e procurar alguém para lhe satisfazer na cama. Não encontrou ninguém de interessante resolveu tomar um ar. Estava começando a esfriar e aquele vestidinho não seria o suficiente para lhe aquecer.
- Me procurando Gardiman? Alexia sentiu seus pelos ficarem eretos de uma vez só. Olhou lentamente para Clara, cruzou os braços...
- Por que eu estaria te procurando 'Clarinha'? Fingiu sorriso.
- Não sei... Colocou a mão no queixo. – Acho que era por que não tirava os olhos de mim... Sorriu vitoriosamente. Alexia cerrou os olhos, como aquela garota era prepotente. Gargalhou ironicamente.
- Meu amor, só retribui seus olhares... Sorriu – Não queria te deixar frustada. Clara ria com a brabeza da moça. – Vou voltar... Não deu tempo de terminar a frase Clara havia a puxado para um beijo... Ela nem tentou resistir, aceitou de bom grato. O beijo era quente, suave, com um toque de sensualidade. Clara sabia beijar, sem contar na pegada que esboçava. Foram se afastando lentamente. Clara sentiu a mão de Alexia toca-lhe o rosto. – Você pensa que eu sou suas putas Clara? Tinha o olhar ardendo em brasa. Os olhos da médica de Claros passou para escuros. – Vá procurar aquela loira falsificada que você estava quase comendo...
- Bem melhor do que você! Clara rebateu... Viu o olhar de fúria de Alê, – Não sei por que estou aqui, poderia está na cama daquela gostosa... Deu um passo atrás – E é isso que irei fazer. Foi saindo quando Alexia gritou.
- Tomara que ela não goze e nem você! Pisou firme entrou de novo na boate. Clara entrou no carro soltando fogo pelos olhos.
- Mais que droga! Gritava ela batendo no volante do carro! Luk estava desmaiado no banco do passageiro. Resmungou alguma coisa e virou. Clara ligou o carro e saiu em disparada. Chegou em casa, fez um esforço para levar o amigo para dentro. Devia aquilo a ele, afinal esse era o papel dela...
Alexia entrou transtornada na boate. Encontrou os amigos.
- Me dar as chaves, eu já vou! Falou para Marcos... Que não entendeu nada.
- Alê espera mais um pouco, aí a gente vai! Falou Doug. A menina lançou um olhar de fogo para ele. – Amor dar as chaves, a gente vai com Sofia e Andrezza... Marcos não questionou nada apenas deu. Ela se despediu muito breve de todos, saiu pior do que um foguete. Dirigiu até em casa – Quem ela pensa que é? Beija as vagabundas, e vem me beijar? Logo eu Alexia Gardiman... Bateu no volante – Você tá muito enganada Clara, a se tá! Foi até a casa xingando Clara mentalmente. Abriu a garagem e foi entrando quando notou que o carro da médica estava do lado de fora, e ainda mais ela estava encostado na parte do motor com os braços encruzados. Sentia a força daquele olhar. Alê, guardou o carro, tentou entrar direto mas não resistiu. Saiu, viu Clara de longe a olhando. Quando fez sinal de ir até lá, ponderou um pouco, virou-se, estava tão confusa, olhou de novo viu Clara indo em direção ao portão da garagem – Quer acabar comigo só pode ser! Suspirou sentiu uma mão lhe puxar pelo braço, mas sabia que não era Clara, era um toque grosseiro. Só deu tempo de ver os olhos verdes, e aquela língua penetrar em sua boca, na busca da sua. Respondeu no automático. Sentiu algo acabar com o contato. Clara puxou Alice e começou a bater nela, a briga estava armada.
- Quem você pensa que é para fazer isso com ela... Clara gritava e socava Alice, que saiu da defensiva e passou para o ataque...
- Sua delinquente. Esbravejou-se Alice. Alexia conseguiu segurar Clara que era puro veneno. e pedia para ela ter calma.
- Já chega Clara! Gritou Alexia. A médica a fitou. – Vá para casa, sei me cuidar sozinha. Clara não acreditou no que estava ouvindo. A loira que estava ao lado esboçou um sorriso.
- Problemas no paraíso? Alê a fuzilou.
- Some daqui Alice... Sua insuportável! Viu Clara voar para casa. – Mais que droga! Foi falar com Clara, Alice a puxou pelo braço, mas não deu tempo, Alexia lhe deu um soco, um semelhante do dia da traição. A médica abriu a porta da garagem e entrou no carro, Alexia passou veloz para dentro da garagem saindo no quintal! Clara passou por ela, ela segurou o braço dela, mas a Dra puxou com ferocidade. – Clara! Espera... Foi seguindo pelo corredor, a menina estava irredutível. Ela a puxou mais forte Clara virou para ela, tinha olhos furiosos.
- Por que não vai para casa Alexia? Apesar da raiva no olhar, falou calmamente, a outra achava que ela estava tentando se controlar. Alexia chegou mais perto, agora dava para sentir a respiração de ambas. – Você me deixa louca Alexia... Falou num fio de voz. O corpo de Alê estremeceu-se todo... Ambas tinha a respiração ofegante. A médica foi se aproximando lentamente da boca da morena,uma sessão de flash's invadiu sua mente... Alexia dança e beijava aquele playboy. As mãos do rapaz em seu corpo. A correspondência do beijo de Alice. Em um só lavanco A Dra quebrou o contato, tinha os olhos negros... A estilista não gostou nada daquilo. Clara andou em direção ao quarto – Melhor você ir embora Alexia... A outra ficou perplexa com a reação da mulher. – Somos amigas e é melhor não passar disso... Olhou para moça tinha um sorriso estranho, e um olhar obscuro... – Não quero uma segunda Júlia no meu pé! Aquelas palavras desceram em Alê como um banho de ácido. Clara sentiu o efeito de suas palavras... Logo se arrependeu em ter usado-as daquela forma. A menina saiu correndo, a médica só ouviu o barulho do portão bater. – Maldição! Esbravejou... Jogou-se de baixo d'água gelada.
Alexia passou como raio por Sofia e Andrezza, não escutou o que as amigas falaram, entrou em casa e subiu. Os dois amigos que conversava na mesa se assustaram com o estado da moça. Marcos fez sinal para subir atrás dela, mas Douglas o impediu, pediu parar dar um tempo a ela, achava que ela não queria papo. – Quem você pensa que é Clara Moscovis Kings, para achar que me tornarei uma segunda Júlia... Estava irada – Eu te odeio Clara! Esbravejou-se. – Essa carência tá acabando comigo, não existe outra explicação... Nunca me apaixonaria por uma pessoa prepotente como a Clara, ainda mais com o histórico que ela possui... Ficou pensativa – Irei resolver isso em breve!Vou tomar banho.
Fim do capítulo
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