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Free Yourself por Vieira

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Palavras: 3507
Acessos: 2192   |  Postado em: 14/05/2017

Capítulo 12 – Sem Status Sociais.

A semana transcorria agitada, Júlia agora na reta final para a formatura começara a estagiar com Sofia, que por sinal virou alvo dos estagiários. Pontuou quando ganhou o caso dos irmãos Miller, que na segunda audiência deixou Miguel com cara de taxo, quando fora proferido o veredito. O Sr e Sra Miller além de responder por os crimes apontados pelos filhos e a advogada, fora descoberto mais tarde envolvimento com traficantes e lavagem de dinheiro por parte do politico Antônio Miller. Alexia ainda estava na casa dos amigos, Alice não estava cedendo ao acordo que Sofia lhe propôs, vivia correndo atrás dela, e todos os cantos que ela estava Ali aparecia. Mas estava envolvida com sua nova linha de modelos para o verão, o concurso seria em alguns meses, estava com fé que ganharia, dois anos na Europa ao lado dos mais badalados nomes do mundo da moda a faria esquecer de vez quem fora Alice em sua vida. 

 

 

- Anda Doug meu amor, vamos chegar atrasados! Marcos batia o pé.

- Calma amor, estou terminando... Douglas ficou de frente ao espelho, virou para um lado, para outro, mexeu ali, aqui. Olhou para o marido – Amor, acho que essa calça não tá boa, o que você acha? Marcos revirou os olhos, foi até o marido e saiu puxando pelo braços. – Calma seu grosso, eu sei andar não precisa dessa violência toda! Esbravejava Douglas. Júh e Alê que estava tomando café caíram no riso, olhando Douglas ser puxado por Marcos. 

- Minha Santa protetora dos gays, dá-me paciência porque se não parto para violência. Douglas o olhou abrindo a boca. 

- Violência? Meu amor, eu deveria ir na delegacia preencher um B.O. contra você, quase arrancou meu braço fora. Marcos revirou os olhos. Alexia e Júh, não se continha com os dois. 

- Gente... Alexia tentava falar mas caía no riso. Depois que tomou um pouco de ar – O que aconteceu para está como cão e gato a essa hora? Olhava os dois. 

- Alê meu bem, esqueceu que é hoje que vamos naquele orfanato de Santa Cecília? Douglas cerrou os olhos para amiga. Alexia colocou a mão na boca, levantou e começou a dar vários pulinhos de alegria. Quem ria agora era os meninos. 

- Eu... Pulava – Tinha me esquecido... Saiu ao encontro do amigo. – É hoje que vou virar titia... Abraçou os amigos – Estou tão feliz meus amores. Douglas ria do jeito da menina, Marcos não ficou de fora. 

- Aí gente, que der tudo certo, não vejo a hora de conhecer meu afilhado! Júlia falava suave.

- Em breve vai conhecer Júh. Disse Marcos, olhando para Doug.– Vamos Cinderela? Douglas estreitou a visão para o marido, odiava quando ele o chamava assim.

- Cinderela a senhora sua mãe Marcos. Saiu direto para o carro. Marcos conteve para não rir, o marido já estava aborrecido demais. 

 

 

Os dois chegaram no orfanato, o coração do Douglas apertava, abraçou-se com o Marido, ficava entusiasmado com toda criança que via, se pudesse adotava todas. Conversaram com a madre superior que de primeira tiveram a impressão que a mulher lhe olhava de forma repulsiva, sabia que não seria uma tarefa difícil. Começaram então a conhecer várias crianças. Douglas bobão encantou-se com todas, mas Marcos demonstrava o contrário. Ficaram de ir em outros orfanatos. Douglas não escondeu a decepção. Na volta para casa Marcos tentou conversar com o marido. 

 

- Amor ... Continuou dirigindo. – Não fica assim, a gente vai encontra a criança certa. Tinha a voz suave.

- Não sei Marcos... Disse pensativo 

- Claro que vamos, esse foi o primeiro, sabíamos muito bem poderia acontecer isso. Não perca as esperanças. Douglas apenas deu um sorriso amarelo. Mar deixou o marido no restaurante e seguiu para a loja de Alexia, estava ajudando ela montar toda sua linha para aquela competição. No restaurante Douglas manteve-se no mundo da lua. 

 

- Calma Sofia! Falava Márcia. – Da 13ª semana a gente tenta ver o sex* do bebê, vai depender da posição que a criança se encontra também. Explicava calmamente a Dra. 

- Tudo isso? Eu não tenho paciência! Sofia passava a mão no cabelo. 

- Para de coisa Sofia! Andrezza tinha a voz dura. Sofia apenas ficou calada. 

- Mas então Márcia, como está? 

- Tudo bem Drezza, tá se desenvolvendo muito bem essa criança! Ficaram alí ouvindo mais algumas orientações da Médica e depois voltaram a seus trabalhos. Como Andrezza trabalhava na mesma clínica que Márcia só descia alguns andares. 

- Tem certeza que pode trabalhar Andrezza? Ela a olhou furiosa. 

- Sofia, eu não estou nem com 3 meses fechado de gravidez. Vamos ser mais racional, seus cuidados as vezes passa de fofo para ridículos! Bufava Andrezza no elevador. 

- Você que é incompreensível! Sofia não gostava quando ela falava assim. Chegaram no andar de Andrezza. – Não esquece que tem reunião do grupo hoje! Andrezza revirou os olhos e saiu do elevador. Elas começaram a frequentar um grupo de apoio para casais que se tornariam pais em breve. Tudo por pura insistência de Sofia, que andava comprando livros de "Como cuidar do seu bebê, Como banhar seu bebê, Quais os primeiros alimentos que o bebê deve consumir, Como ajudar sua esposa grávida" Em certos momentos Andrezza ria de tudo aquilo, nunca viu a mulher tão empenhada como estava ao ler pagina por pagina. Sofia chegou no escritório e encontrou Júlia conversando com um cara que ela não conhecia. Ao ver a advogada chegar Júlia tratou de apresentar o homem.

 

- Doutora Sofia este é o novo delegado Guilherme Suassuna, da delegacia da região! Sofia animou-se com aquilo, livrou-se daquele delegado horrendo. – Gostaria de falar com a Srta. Júlia tímida falou. Sofia estendeu a mão para o rapaz, que retribuiu com de forma afetuosa, 

- Muito prazer delegado. Apertou a mão do rapaz. – Sofia Guerra a sua disposição. O jovem continuou só sorrisos. 

- Gostaria de falar com você, sobre algumas denuncias que fez... Sofia andava sendo chamada de "Caça delegados" Estava sempre fazendo denuncias de delegados ou policiais corruptos. Tirou muitos dali, estava em duvidas se chegaria fazer o mesmo com aquele homem amistoso.

- Me acompanhe até minha sala por favor! Soh saiu. O moço despediu-se de Júlia com um beijo no rosto. A menina ficou ruborizada. Sofia apontou a cadeira a sua frente o homem sentou. – Muito bem... Disse arqueando uma sobrancelha. O homem sorriu. 

- Não é tão assustadora assim Sra Guerra. Brincou o rapaz, Sofia não entendeu. ele tratou-se de explicar – Bom, soube muito de você, já a conhecia por outras notícias, mas confesso que quando me falaram sobre os delegados que passaram na delegacia desta região me surpreendeu, ainda mais por ter a Srta envolvida nos motivos de afastamentos de muitos. Sofia sorriu. Quando pensou em falar o homem continuou – Não pense que vim até com segundas intenções, sou honesto no que faço por isso quero deixar bem claro, que mais do que nunca preciso de sua ajuda para acabar com essa bagunça no sistema penitenciário e dessas quadrilhas que tem acordo com autoridades. Sofia ficou extremamente surpresa com o pedido do delegado, esperava tudo menos aquilo. 

- Muito bem delegado no que puder ajudar, estamos aqui. Ficaram algumas horas conversando. Ao sair Guilherme passou na sala de Júlia que lia atentamente um papel. Bateu na porta e a moça pareceu ficar vermelha. 

 

- Posso entrar? Perguntou sorrindo. 

- Cla-claro que pode! Apontou a cadeira a sua frente. 

- Não é necessário! Sorriu. – Gostaria de saber se podemos sair para jantar... Pensou um pouco, colocou as mãos no bolso, estava sem jeito. – Se você quiser e tiver tempo, claro! Agora era a vez do moço ficar vermelho. Júlia ficou sem jeito, não sabia o que responder. Mas sorriu timidamente.

- Ac-aceito! Falou em um fio de voz. O homem abriu um sorriso. 

- Ótimo, pode ser as 7:30 PM? Perguntou feliz. Ela pensou um pouco, 

- Pode sim! Sorriu

- Me diz onde te busco?! Então ela repassou todos os endereços e ele foi embora. Estava feliz de fato. 

 

- Sr Douglas estava analisando alguns estoques e vi que estavam faltando essas coisas! Entregou um papel com algumas especiarias. 

- O que tá acontecendo?! Desperdício não é tolerado aqui. Avaliou os nomes. – Vamos comprar fora parte até o revendedor vim! Ordenou o jovem.

- Sim senhor! O moço Saiu. Douglas caminhou até fora de seu restaurante, viu algo que lhe fora arrancado o coração. Tinha uma pequena lanchonete na frente, e o homem rabugento chutava um garotinho que deveria ter no máximo uns nove anos. Douglas correu até o outro lado, quase ia sendo atropelado. 

- O que pensa que está fazendo Sr Manoel? Perguntou Douglas furioso. 

- Essas pragas de mendigos fedido ficam espantando minha freguesia! Esbravejou o homem. Douglas o encarou. 

- Vai ver que é o produto que não agrada a clientela que está expulsando e o Sr não quer admitir isso e culpa um garoto. Douglas olhou para o menino, vestia uma camiseta de manga longa maior umas três vezes, havia vários buracos nela, uma calça moletom velha. Tinha pele clara, olhos azuis, triste por cima, era loirinho. No nariz escorria secreções. Estava totalmente assustado. O homem mais velho lançou um olhar furioso para Douglas. 

- Como ousa vim me desacatar aqui? Gritou. 

- Da mesma forma que ousou a chutar essa criança! O menino observava ainda assustado os dois debaterem. 

- Já disse que ele está afastando os clientes. Bufou. 

- Se notasse que ele está com fome, e desse o que comer, ele não "afastava seus clientes". Finalizou em tom de deboche. 

- Não tem dinheiro, não come! Douglas o fitou com ódio. Se aproximou do menino, que levemente dava passos atrás. 

- Não se preocupe não irei lhe machucar! O menino parou. Agora chorava. – Você está com fome? O menino balançou a cabeça, depois limpou o nariz  na manga da camiseta. Douglas estendeu a mão para o garoto, que se afastou mais. – Vamos vou te dar o que comer, pode vim não tenha medo! O homem observava toda aquela cena, alguns clientes que estava no local não tiraram o olho. O menino exitou por um momento, mas bastou Douglas com aquele sorriso afetuoso, o menino deu a mão para ele. Neste estante as pessoas que observava tudo atentamente bateram palmas. E um por um levantou jogaram algum dinheiro na mesa e seguiu para o restaurante do Douglas, o mesmo caiu na gargalhada com a cara que o Sr Manoel esboçou. Levou o menino para o restaurante, foi repreendido por um funcionário. 

- Sr Douglas, é melhor o garoto entrar pelas portas dos fundos, onde os empregados entram. Doug fuzilou aquele rapaz. 

- Você entrar por lá por que? Cruzou os braços, o menino foi para trás de Douglas. O rapaz ficou vermelho. 

- P-porque S-sou funcionário! Respondeu lentamente. Douglas sorriu. 

- Ele é funcionário? O rapaz não disse nada. – Não tenho distinções de pessoas aqui, pode ser pobre, rico, branco ou gordo, será bem vindo, e entrará pela porta da frente. Você entra pelos fundos porque seu trabalho se inicia lá meu jovem. Agora trata de servir esse menino. O cara consentiu com a cabeça. Douglas lançou um olhar para os clientes que estava de cara feia, que voltaram as seus mundinhos. Douglas mandou o menino escolher o que queria comer, e o menino não conseguia. Acabou que ele escolheu, e ia acompanhar o garotinho na refeição. Enquanto a comida não chegava trouxe algumas coisas para o garoto beliscar. Estava encantado com o menino. – Onde você mora? Perguntou curioso. O menino demorou um pouco a responder, estava se fartando com os pães de queijos. Douglas sorriu. 

- Não tenho casa tio! O menino falou pela primeira vez. A voz era tão suave, que Douglas estava mais encantado ainda, porém, ao receber aquela resposta seu coração apertou-se. 

- Então você mora na rua? O menino afirmou com a cabeça. – Cadê seus pais? Não vivem com você? O menino adquiriu um olhar medroso. 

- Minha mãe morreu, não sei quem é meu pai... Douglas engoliu seco. 

- Faz muito tempo que ela morreu? O menino ficou pensativo. Só balançou a cabeça que sim. Por fim a comida chegou. Ficou ao lado do menino, o garoto parecia bem mais feliz, ria com as brincadeiras de Douglas, algumas garçonetes se apaixonaram pelo menino, e logo o garotinho estava sendo mimado. 

 

Marcos chegou em casa por volta das seis, junto com Alexia. Encontraram um Júlia toda apreensiva. 

- Malditos sejam! Júlia praguejava. Os dois se entreolharam e subiram para onde ela está, encontraram ela de frente do espelho, pulava de vestido em vestido, marcos abriu a boca.

- Eu-Não-Acredito! Gritou Alexia, tirando amiga da concentração. Júh olho os dois assustada. 

- O que foi? Estava nervosa. 

- Minha amiga tem o encontro? Marcos disse, abraçando Júlia. A mesma gargalhou. 

- Aí gente, tenho sim, não sei o que vestir, daqui a pouco dar a hora ele chega para me pegar e eu tô nesses estados! Falou tudo num fôlego só. Alexia olhou-a bem.

- Ele? Marcos pareceu se fazer a mesma pergunta. Júlia sorriu coma reação dos dois. Nunca demonstrou interesse por ninguém, assim também nunca falou sobre seus gostos, pois desde que se encantou com a Médica não tinha olhos para ninguém. 

- Sim, Guilherme Suassuna, novo delegado... Parou um pouco. É um gato! Deu uns pulinhos...

- Júh achei que tu fosse... Não deixou marcos complementar. 

- Gente, eu gosto do dois, o problema tava em Clara. Nunca cheguei a falar disso com vocês, e vocês também nunca me questionaram. 

- Assim, sim! Disse os dois. e começaram a ajudar amiga se arrumar. No horário exato um carro para de frente a casa, eles saem. Júlia estava belíssima, um vestido sem alças, preto, mostrava muito bem as curvas do seu corpo, ficava um pouco acima do joelho, mostrando aquelas coxas divinas. O cabelo preso em um penteados, que lhe deixava apenas uns fios solto, uma maquiagem de dar inveja, e por fim salto alto e bolsa de mão. A reação do delegado fora engraçada, quase cai o queixo. O homem estava com uma camiseta social branca, com as mangas levantadas até o cotovelo, calça jeans preta, e sapato estilo All-Star. Marcos olhou para Alexia que estava perplexa. 

- Põe gato nisso! Sussurrou para Alê que sorriu em concordância. 

- Boa noite! O homem falou indo de encontro aos três. 

- Boa noite! Os demais responderam. 

- Como você está linda! Júlia ficou vermelha. Marcos gargalhou. 

- Nossa amiga é linda. O delgado sorriu. 

- Muito prazer sou Guilherme Suassuna! Disse estendendo a mão para Marcos. 

- O prazer é todo meu! Sou Marcos Lacerda. O delegado pareceu lembrar de algo...

- Você é modelo? Perguntou curioso, Marcos sorriu. 

- Sou sim!

- Bem que não me era estranho! Sorriu afetuoso. Cumprimentou Alexia. 

- Alexia Gardiman! Muito prazer. 

- Então vamos? O jovem olhou Júlia que confirmou com a cabeça. Os dois se despediram. Marcos e Alê não cabiam em felicidade, foram preparar o jantar em uma euforia louca, falavam sem parar. Quase oito da noite Douglas chegou, trazia consigo o menino. Alexia e Marcos o encararam. O menino sorriu. 

- Oi pessoal. Disse Douglas dando um beijo no marido e na amiga.

- Oi amor... Marcos estava curioso com a cena. 

- Oi Doug... Ficaram assim por alguns minutos. Alexia resolveu intervir – Quem é o garotinho fofo? Douglas passou a mão na cabeça. Sabia que seria difícil convencer o marido de deixar o menino ficar, e por cima, de ser o filho que eles tanto busca. Douglas pediu para a criança ir tomar banho, o levou até o quarto de hospedes desocupado. Deixou o menino se divertindo na banheira. Voltou para encarar a fera. Sentou na mesa com o marido e amiga, e começou a relatar a história, Marcos ouvia tudo atentamente, Alê ficou encantada com a atitude do amigo.

- Você é meu herói Doug! Abraçou e beijou o amigo.

- Douglas? Chamou seu marido. 

- Sim? O encarou sabia que ele não permitiria que o menino ficasse. 

- Você sabe que as coisas não é bem assim... Disse pensativo, Douglas abriu a boca, mas fora cortado – Nesse momento pode ter uma família a qual ele faça parte e esteja sofrendo com seu sumiço! Douglas tentou rebater, mas fora bloqueado de novo. – Pode ser que a mãe dele tenha falecido, mas você não sabe se é verdade, uma criança como está pode ter fugido de casa, por motivos que não sabemos, e pode alterar os fatos. 

- Amor, mas eu acredito que ele fala a verdade... Douglas falou choramingando.

- Não importa Douglas! Falou firme o marido. – Amanhã procuraremos o Guilherme, vamos procurar localizar a família dele e devolve-lo... Douglas o olhava decepcionado. 

- Que seja Marcos. Mas se ele não tiver família, ficaremos com ele, quer sim quer não! Douglas bateu o pé. Douglas parou um pouco. – E quem é Guilherme? Foi a vez de Alexia explicar toda a história. Douglas gargalhava com a narração de Alê, não acreditava que amiga tinha tocado o bonde. O menino apareceu enrolado numa toalha atraindo toda atenção. Estava engraçado, seus cabelos bagunçados e seus olhos medrosos. Douglas sorriu. 

- Tio onde colocou minhas roupas? O menino falou de forma tímida. Alexia sorriu. 

- Você chama aquilo de roupas garotão? Ela brincou. O menino ficou em silêncio, notou seu rubor. Alexia gargalhou, levantou-se e foi até o menino. – Você é muito fofo sabia? O menino deu um sorriso amarelo. Douglas foi ao encontro do menino.

- Meu amor, aquelas roupas já eram trapos a muito tempo, eu vou providenciar novas roupas para você, tudo bem? O menino abriu um sorriso gratificante. Marcos observava de longe, realmente o menino era muito apaixonante, sabia que se ele tivesse família o devolveria, mas como ficaria Douglas nisso tudo? 

- Alê o que vamos fazer? Não tenho roupas para ele aqui... Perguntou preocupado. Alê deu pulinhos. Pegou as chaves do carro 

- Vamos até minha loja Doug lá tem várias que dar exatamente no corpo dele... Analisou um pouco. Douglas adorou a ideia.

- Amor pode ficar com ele enquanto acompanho a Alê? Marcos arregalou os olhos, mas aceitou. Douglas seguiu Alexia em pulinhos, a menina não era diferente. 

- Agora são dois! Sussurrou Marcos. Olhou o menino que mantinha-se em pé. O encarando. – Tá com fome? O menino balançou a cabeça. – Senta aqui, vamos comer! O menino fez o que ele pediu. Ele analisava o menino, como era belo, era uma gracinha, estava entendendo os encantos do marido. – Você tem nome? O menino afirmou positivamente com a cabeça. – Como se chama? 

- Pedro! A voz dele era apaixonante. 

- Pedro de que? O menino ficou confuso – Tem outro nome além de Pedro? explicou melhor. 

- Não! Só me chamo pedro, assim que minha mãe me chamava... Marcos pareceu tenso.

- Muito bem Sr Pedro, quantos anos tem? O menino o encarou... Marcos arqueou as sobrancelhas. O e menino levantou as duas mãozinhas. 

- Assim! mostrou sete dedos. De fato o menino não sabia algumas coisas, será que faz muito tempo que ele mora na rua?! Se perguntava Marcos. Os dois comeram. Marcos pegou uma camiseta e colocou no menino enquanto o marido chegava com as roupas. Após uma hora Douglas abriu a porta e viu uma bagunça tomar conta da sala, Marcos pulava de canto a canto por trás do sofá, com umas armas de brinquedo. O menino corria do outro lado. Estava perdido numa camiseta do Marcos. 

- Pedro eles chegaram! Gritava Marcos sentando num sofá ofegante. Olhou para o marido e amiga que mantinha-se estáticos na porta. – Ufa, não tenho mais idade para tanta energia. Sorriu ele para os dois. O menino logo correu abraçando Douglas que o retribuiu e notou que até então não tinha perguntado o nome do garotinho. Fitava Marcos que estava de sorriso de ponta a ponta. 

- Vejo que uma grande amizade começou aqui... Disse Alexia passando – Muito bem lindo, trouxemos algumas roupinhas... Algumas não várias, as sacolas estavam estourando de roupas. Marcos olhou para ela. 

- Quanto deu tudo isso? Estava assustado. 

- Até você, já disse que é presente meu... Vem meu amor, deixa a tia te vestir, vamos testar todas as roupas! O menino correu, ela olhou para os dois – E você fiquem aí, que o desfile vai começar. Marcos sentou ao lado de Douglas, trocaram beijos e caricias, estavam numa felicidade extrema. Logo Alexia retornou. – Com vocês o modelo mais cobiçado do ano! Os meninos gargalharam com a performance dela. – Pedro... O menino veio andando, fazendo pouse no máximo estava seguindo o que Alexia avia ordenado. Estava belíssimo. Ficaram até tarde da noite se divertindo com o garotinho.

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capítulo 12 – Sem Status Sociais. :
Socorro
Socorro

Em: 14/05/2017

Tomara que eles fiquem com o Pedro ... e isso Alê bola pra frente com vc ganhe o concurso vc merece e que Alice sofra bastante nao merece seu amor ..

Juh se dando bem hem 

Vamos saber o padeiro da clara ou não kkkk

 

 


Resposta do autor:

Kkkk vamos sim Socorro, em breve a clarinha ta de volta!

Bjs 

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