Free Yourself por Vieira
Capítulo 11 – O Julgamento.
Alexia após quatro dias pareceu adentrar novamente na realidade, encontrava-se abatida mas tivera aquele tempo todo os amigos ao lado. A virada de ano estava próximo, o grande debate instalou-se naqueles amigos – Onde comemoraria ou se de fato não comemoraria, em virtude a situação da amiga.
- Eu não vou esconder minha vontade de uma boa praia, mas se é pela Alexia eu topo qualquer coisa! Afirmava Marcos. Andrezza e Júlia se encontrava, sem esquecer o Doug.
- Amor, tudo bem que praia é ótimo, também fico super afim quando o assunto é litoral, mas como disse além da Alexia tem a Andrezza, é uma viagem longa, ninguém está no clima, vamos fazer uma pequena comemoração de ano novo na casa de alguém... Sugeriu Douglas.
- Pode ser! Júlia era tão flexível, sempre aceitava as coisas propostas pelos amigos.
- Então pode ser lá em casa! Marcos falou em pulinhos.
- Super concordo! Douglas esbanjou sorrisos. Andrezza só escutava estava de mau-humor, aquela gravidez estava acabando com ela.
- Então, só comunicar os demais e comprar as coisas para preparar... Nesse meio tempo o celular dele toca, era uma mensagem de Alice. Marcos leu e olha tenso para os presentes.
- Quem é? Douglas perguntou com cara de ciúmes.
- Alice gente! Passou a mão pelos cabelos – Quer me encontrar há dias, e eu fico só lhe dando desculpas, mas sei que não irei adiar por muito tempo... Ficou apreensivo.
- Vai encontrar logo essa mocreia Marcos, antes que no seu lugar vá eu! Douglas cruzou os braços. Marcos sabia a raiva que a turma estava dela, se o Doug fosse era capaz de passar a virada do ano em um velório e depois viver visitando o marido na cadeia. Riu daquele pensamento. – Posso saber do que está rindo Marcos Lacerda? Fuzilou com o olhar. Opá o sobrenome fora pronunciado, sabia que era hora de se retirar.
- Nada meu amor, então vou encontrar ela. Disse levantando-se
- E cuidado Marcos! Mar voltou-se para o marido com cara de interrogação. – Não adquira os mesmo hábitos de sua miga! Piscou. Marcos engoliu seco, pois lembrou-se de Gabriel.
- Você só pode ter enlouquecido. Saiu o mais de pressa possível não queria começar trocar palavras com o marido. Andrezza e Júlia gargalharam.
- Vocês viram como ele ficou tenso? Douglas perguntou animadamente.
- Você é mal amigo! Júlia disse divertida.
- Vou advertir isso para Sofia também! Brincou Drezza.
- Ora, ora. Até que enfim! Disse Alice arqueando uma sobrancelha ao encontrar com Marcos. Pegou uma cerveja e começou a beber.
- Estive ocupado Alice! Falou sério. A amiga sorriu ironicamente.
- Sei muito bem Marcos que estava a mim evitar, não engulo suas desculpas fáceis. Disse lhe lançando um sorriso vitorioso.
- Pois bem, o que você quer? Perguntou sem arrodeio.
- Nossa, até você me tratando com essa frieza. Voltou-se a bebida. – Preciso fazer a Alexia me perdoar... Marcos ponderou por uns instantes. Sabia que o assunto seria aquele. Já havia analisado várias respostas para finalizar o assunto.
- Ali... Fez uma breve pausa. – Alexia está inflexível em relação a você... A moça lhe lançou um olhar duvidoso.
- Acha que não tenho condições de recuperar minha mulher Marcos? O encarou.
- Não me deixou concluir. Mexeu-se na cadeira de forma desconfortável. – Alexia está profundamente magoada, e totalmente destruída, você foi para ela um porto seguro após a saída de casa, desde então ela lhe via como uma parte essencial. A loira lhe sorriu.
- Quanto sentimentalismo meu amigo. O que está acontecendo com você?! Perguntou bebendo da bebida.
- Alice estou falando algo muito sério, se não quiser me ouvir, posso voltar! Fez sinal de levantar. A loira segurou seu braço pedindo que o ficasse.
- Me diga como ela está? O olhar dela agora era de tristeza. Marcos respirou fundo.
- Muito mal, esperaria o que? A loira ficou incomodada com a fala do amigo. – Quase não come direito, olheiras, perca de peso nesses cinco dias. Mas acima de tudo está irredutível a você. Marcos finalizou com uma voz suave.
- O que vou fazer Marcos? havia desespero no olhar da mulher.
- Por que fez isso Alice? Não era você que saiu de casa por que não suportava as traições do seu pai, e sua mãe aceitar tudo passivamente... O que aconteceu com seus conceitos? A moça ficou pensativa.
- Não sei Mar! Acho que me tornei meu pai... Pensou um pouco. – Estava tão sufocante, era tão prazeroso ter duas mulheres... Marcos a encarou, não acreditava no que ela estava falando. – Eu sei, eu sei que é errado, não precisa me olhar assim, mas com a Simone era algo mais depravado sabe, diferente da Alexia que havia sentimentos. Voltou a beber.
- Estranho Alice seus sentimentos. Mas não estou aqui para lhe julgar. Diga me o que pretendes fazer em relação a Alê...
- Óbvio que reconquista-lá e vou precisar de sua ajuda. Marcos começou a imaginar que se o envolvesse demais sabia que poderia ser o fim do seu casamento, Douglas era muito decidido, nada flexível, ainda mais com Alexia, seu xodó.
- Pois bem, o que quer faça? A loira o avaliou.
- No momento quero um concelho... O que acha que devo fazer? Marcos ficou pensativo.
- Amiga, olha... Vivendo esses dias com Alê, só lhe aconselho a dar um tempo para ela, deixar as coisas na cabeça dela procurar um lugar e quando ela estiver mais maleável em relação a você, você a procuraria... A loira pareceu não aceitar de princípio, mas sabia do que Marcos falava, afinal fora anos de casamento, conhecia o gênio da mulher.
- Tudo bem... Acho que irei para a casa da minha mãe nesse ano novo. E a procurarei quando a poeira baixar.
- Isso mesmo gatinha, aí nesse tempo você pode montar algumas estratégias de reaver seu casamento.
- Exatamente! Esboçou um sorriso. Ficaram mais algumas horas conversando.
Na casa de Andrezza a tenção era total o julgamento seria na primeira sexta feira do ano. Jornalistas paparazzis era notados constantemente em frente da casa. Drezza que estava odiando essa ideia. O jovem Alencar frequentava sempre a casa da advogada, estava quase entrando para a família, brincava Andrezza. Porém Sofia estava mais tranquila do que se esperava, tinha um ar de confiança que nem a mulher sabia de onde ela o tirava. Enfim chegou a tão sonhada virada de ano e todos comemoraram na casa de Doug e Mar, todos não, pois Alexia fazia apenas corpo presente.
- Meu amor você precisa se posicionar em sua vida, não pode se deixar abater por essa fatalidade... Sofia falava para Alexia que começou a chorar depois das trocas de "feliz ano novo"
- Me perdoe Soh, eu sei que está certa, irei fazer isso, mas é que me deu uma recaída, uma saudade dela sabe, aquele jeito marrento de fazer as coisas... Soluçava , Sofia a envolvia num abraço.
- Prometa para mim que vai procurar resolver isso? Tinha a voz firme, Alexia lhe lançou um olhar questionando – Estou me referindo em sua vida como um todo Alexia... Fez uma breve pausa. – Se for para ficar nessa situação eu acho até melhor voltar com Alice, se for para tocar a vida para frente é melhor colocar um ponto final nessa tristeza todo. Alexia lhe avaliava.
- Voltar com Alice? Não a quero nem se ela morrer e nascer de novo. Pensou – Vou me dedicar ao trabalho, aos estudos, tenho grandes projetos. Falou sorrindo para amiga. Sofia tinha um sorriso triunfante. – Vou seguir os passos da Clarinha no quesito desapego! Sofia já fechou a cara, não acreditava que iria reviver aquilo de novo.
- Não é para tanto Alexia! repreendeu a amiga. Alexia sorriu sabia da preocupação da amiga.
- Não se preocupe, não vou precisar que você vá a delegacia sempre me salvar de confusões, não irei virar a perna a esse nível. Sofia respirou aliviada. – Me refiro a quesito trabalho e vida amorosa, não irei me apegar a ninguém nunca mais, ficar por ficar, uma boa noite de sex*, e não irei repetir nem que seja maravilhoso! Agora sim Sofia estava realmente preocupada. Mas sabia que não ia debater com Alexia, não tinha certeza se ela realmente era capaz de fazer isso, afinal a única pessoa que viu fazer tal ato não estava presente. Sentiu uma saudade enorme da amiga médica. Os dias se arrastou até a primeira sexta-feira. Júlia estava numa ansiedade só, afinal todos da sala dela estava. Ela foi selecionada a assistir ao julgamento, devido seu desempenho no curso, suas boas notas em quase todas as disciplinas. Queria ver amiga sair daquele bolo de gato que teoricamente estava perdido na visão de muitos, inclusive de alguns dos seus professores. Alexia se escreveu para um concurso no rio, que era promovido por grandes estilistas estrangeiros, a recompensa era dois anos na Europa ao lado deles aprimorando seus conhecimentos do mundo da moda... Estava dando pulinhos de felicidades. Nunca mais viu Alice, soube por alto que estava na casa da mãe, Alê já havia pedido para Soh fazer um acordo com ela, não queria ir para tribunal, perderia muito, pois além de sua loja havia o escritório da loira que perderia também, tendo que vender tudo para fazer a repartição igualitária dos bens.
Andrezza admirava aquela calma que sua mulher mantinha naquele dia. Tomava café da manhã com uma paciência de budista.
- Amor como está se sentindo? Perguntou a mulher, que lhe lançou um sorriso.
- Ótima meu bem, e você como está? Voltou sua visão para a refeição.
- Bem também... Fez silêncio por alguns segundos. – Amor tô ansiosa para o julgamento, mas estou mais ansiosa para saber o que está acontecendo com você, quando pegou o caso era pura tensão agora está aí nessa calmaria de dar inveja. Drezza fez um olhar preocupado, Sofia riu do jeito da mulher.
- Estou confiante meu bem!
- Mesmo sabendo que o advogado dos pais dos meninos é Miguel Valentine? Notou a esposa mudar de expressão. Miguel era um advogado asqueroso filho de papai, que estudou com Sofia, sempre quis ser superior a todos, deu propina para passar em várias disciplinas. Os Valentines era uma família poderosa no ramo da advogacia, mas Sofia sabia o quanto eles eram corruptos, só mantinham seus escândalos longe da mídia devido o dinheiro e o poder social que tinham.
- Talvez deva me preocupar com ele, mas se fosse em um julgamento sem conhecimento popular, esse que a mídia faz questão de não perder nenhum detalhe ele não vai poder fazer grande coisa caso pense em trapacear. Falava numa firmeza indomável. Logo chegou a hora do tão esperado julgamento. Todos presentes. Júlia estava eufórica, falava sem parar as amigas estavam se divertindo com a situação da moça. ela avistou Sofia, estava esplêndida, via a confiança nos olhos da mulher, viu Miguel se referir a ela com um olhar sínico.
- Quem hora poder atuar contra você mais uma vez Srta Guerra. Sorriu ironicamente. Sofia o encarou, logo lhe lançou um sorriso devastador.
- Quem diria que passaríamos de juris simulados a realidade, mas... Colocou a mão no queixo – Não recordo de você ter ganhado de mim alguma vez. Sorriu vitoriosa, o outro ficou furioso, mas pensou e logo lhe lançava aquele olhar raivoso.
- Mas acho que não estamos mais ganhando pontos extras, não é mesmo Srta Guerra?
- Concordo Valentine. Voltou-se os réus. Eles estavam aflitos, mas Sofia passará tanta confiança. Giovani andava de um lado a outro. Estava em pura tensão. Avistaram a Juíza Adriana Matarazzi, muito popular entre os juízes, ríspida igual a ela naquela comarca não tinha. Sofia sorriu não esperava outro além de Matarazzi. Via que seria um julgamento difícil.
Foi aberta a audiência testemunhas de acusação foram ouvidas, na medida que entrava uma nova testemunha as pessoas iam ao delírio. Logo chegou a vez do casal Miller, o homem era firme em suas palavras, sempre falando de Deus, e de mandamentos religiosos, diferente da mulher que uma volta ou outra ficava sem saber o que falar.
- Sempre dei do bom e do melhor para os dois, sempre fui um pai presente, procurando ensinar tudo de certo e errado, Deus é testemunha e as pessoas que por aqui passaram e já relataram, sabe que nunca dei motivos para tamanho ódio para comigo e minha esposa. Finalizava o pai dos garotos. Após sair lançou um olhar ameaçador aos filhos que estavam totalmente tensos.
- Isso é tudo meritíssima! Miguel falava lançando um olhar desafiador para Sofia.
- Muito bem! Falou Matarazzi – Advogada de defesa. Olhou para Sofia, a conhecia muito bem o gênio da Srta Guerra, já julgou vários de seus processos, nunca virá perder nenhum, admirava a astucia da menina, sempre encontrando uma saída dentro das leis para tudo, a fama dela era ampla. Estava ansiosa com a escapatória que a moça iria lhe mostrar. Sofia começou interrogando o jovem Miller. Que se declarou culpado de primeiro. O público foi a loucura, Matarazzi tentava manter as rédias da audiência.
- Alberto Miller o que te levou a reagir dessa forma com seus pais. O menino procurou abrigo no olhar de Giovani e de sua irmã Ana, respirou fundo.
- Bom tudo começou há três anos atrás, quando ele descobriu que era gay! Ouviu-se um ar de surpresa nas pessoas presentes.
- Protesto Vossa excelência, acredito que não seja necessário anos que não cabe dentro do acontecido.
- Peço que os escute meritíssima é de extrema importância! Sofia rebateu. Matarazzi mandou o jovem continuar. As pessoas estavam indo a loucura com o clima que se formou no tribunal. Júlia já estava sem unha de tanto roer. O jovem voltou a falar.
- Então ele me obrigou a terminar meu relacionamento, mas não fiz, até então o meu atual namorado me deixou e não tive mais notícias dele. As coisas mudaram dentro de casa, minha irmã Ana... Olhou para a menina – Foi a única que me aceitou como sou, pagando um preço alto por isso. Os falatórios retomavam. Beto continuou. – Meu pai me espancou inúmeras vezes, me chamava de "Viadinho depravado", e sempre fazia questão de lembrar que iria para o inferno. O público delirou com a revelação!
- ORDEM NO TRIBUNAL OU IREI MODIFICAR A FORMA QUE ESTÁ OCORRENDO ESSA AUDIÊNCIA! Bateu forte a Juíza Matarazzi. Sofia sorriu, tinha uma eterna admiração pela juíza, se espelhava nela. Alberto continuou. Miguel sempre tentando protestar mas era censurado pela mulher.
- Até que por fim ele e minha mãe acharão um jeito de me castigar. O menino soluçava. – E começaram as torturas infernais noturnas. Alberto parou um pouco, estava tão nervoso, chorava compulsivamente – Meu pai me trancava em um quarto com a mamãe e ela me forçava a trans*r com ela, me prendia as mãos e os pés, assim não havia como tentar me debater. O público enlouqueceu. Miguel estava suando frio, tentou protestar mas quase fora expulso pela juíza. tentava manter a ordem estava quase impossível. Alberto continuou.
– Eu sempre sentir atrações por homens! Falava já com a voz roca de tanto chorar. – E aquela violência com meu corpo me destruía, Ana minha irmã não sabia a princípio e quando descobriu, pegando minha mãe no ato, protestou, me apoiou, e ameaçou os dois de entregar a policia, meu pai sempre se achando superior a tudo e a todos, a castigou. Dessa vez Ana chorava ao lado do irmão. Sofia perguntou se Ana gostaria de continuar, e ela disse que sim. Os sussurros eram frequentes, a reviravolta que o caso estava tomando era incrível.
- Depois que notei que o fim do relacionamento do meu irmão o tinha afetado de modo significativo achei melhor dar um tempo a ele, as coisas estavam se intensificando, e ele estava selvagem, o papai, tinha transferido da escola onde ele havia conhecido o namorado, e suas notas eram muito baixas. Então em uma noite ... Limpou as lagrimas – Entrei sem bater no quarto do Beto, e vi aquela barbaridade ocorrendo. Soluçava já. – O beto estava amordaçado, completamente despido, minha mãe fazia sex* oral nele, e meu pai... Olhou com fúria para o homem que estava perturbado com aquilo tudo. – Ele filmava tudo, e parecia se divertir com o sofrimento. Miguel tentou intervir novamente. Ana continuou. – Depois das ameaças que fiz eles então falaram que iria parar com aquilo, pedindo perdão ao Beto, e que era para o bem dele, e que ele precisava virar homem. Ela parou e olhou para um ponto fixo no chão. – Tudo mentira! Falou com uma segurança – No dia seguinte, ouvir meu pai falando que tinha tentado resolver a situação, que até então não sabíamos que situação era essa, mas agora sabemos que foi em relação ao Giovane Alencar o namorado do meu irmão. Ela encarou o pai dela. Que a fuzilava. – Ele tentou matar o menino atropelado... Miguel já estava como um animal selvagem.
- Protesto, está acusação é muito grave, sem contar as demais. A juíza lhe lançou um olhar feroz – Ela não tem provas do que diz Meritíssima.
- Temos sim Meritíssima! Sofia se dirigiu a juíza com um papel na mão. O tribunal foi a loucura com aquela mulher, os elogios surgiam cada vez mais intensos. – Antes da audiência entrei com um processo cotra o Sr Antônio Miller, no qual se refere a um atentado de homicídio contra Giovanni Alencar, com base nessas provas. Entregou a cópia do processo e provas. A juíza examinou minunciosamente. Eram copias das mensagens de textos que o pai do jovem Miller mandou para Giovanni e em umas delas estava a raiva do homem falando sobre como o garoto tivera sorte. A juíza mandou a menina continuar.
- E quando foi na noite do dia que fiquei sabendo de tudo, meu pai entrou em meu quarto, e assim... Limpou as lagrimas parecia ter ganhado uma força sem igual. – Começaram os abusos sexuais e ameaças contra nossas vidas. Todo mundo enlouqueceu dentro do julgamento, Matarazzi quase não continha o falatório.
- Isso é um absurdo, seus demônios, vocês tenta nos matar e depois nós somos os criminosos da vez. Vocês não podem provar nada disso. Gritou num fôlego só o Sr Miller.
- Mantenha seu cliente calmo! A juíza falou para Miguel, que lançou um olhar de fúria para o Sr.
- Meritíssima? Sofia levou outro papel a mulher – Tenho como provar o que ela está falando é verdade. entregou-lhe a folha e olhou para os adversários – Um exame de gravidez da jovem Ana Miller, e consta que ela está grávida há dois meses. Agora sim, tudo foi para o ar, a Juíza não conseguiu manter a ordem, resolveu dar o dia por encerrado, levando para uma segunda audiência, e mandando uma busca de apreensão na mansão dos Miller de eletrônicos, queria examinar os conteúdos para provar algumas coisas, como a menina disse que o homem gravava. E examinaria mais a situação. Não precisa ser relatado a situação que Miguel Valentine estava, esbravejava com seus clientes, Sofia sabia que ele tentaria recorrer com dinheiro, mas a juíza em questão não era nada fácil. Abraçou os irmãos que estavam despedaçados com tudo aquilo, Giovanni que estava a ponto de um infarte. acenou para Júlia que a olhava com os olhos brilhando. E foi para o escritório, precisava apronta-se para o segundo round. A imprensa era sufocante. Lívia estava pirando, Sofia se divertia com tudo aquilo. Andrezza lhe ligou eufórica sentia-se tão feliz pela mulher, e pelos jovens. Sentiu-se mal por julgar-los pela TV, mas que bom que sua mulher era tão humana que notou que havia algo errado de primeira. Sofia sentou-se na cadeira e começou avaliar outros documentos, quando sua caixa de E-mails indicou a chegada de um novo, aliás, vários, mas um em especial a chamou atenção pertencia a Clara Kings. Seu coração acelerou abriu para ver o conteúdo:
Me orgulho da pessoa que se tornou, tanto na vida pessoal como profissional. Que caso em mana? Confesso que o dei por perdido, mas ao ver sua confiança naquela audiência notei de primeira que aquilo tudo estava muito mal contado. Desejo-lhe muita sorte e sabedoria nessa reta final, e um abraço simpático nos irmãos Miller que ganhou o coração de todos os brasileiros. Att: Clara Kings.
Sofia sorriu, era a primeira vez que Clara lhe escrevia, não retornou nenhum dos mil E-mails que ela tinha mandado. Notou que o caso tinha ganhado visão internacional, naquele dia foi o vídeo mais assistido de todos os sites. As noticias só trazia a imagem dos irmãos e o rosto de sua advogada. O nome GUERRA, era mais pronunciado do que tudo nesse dia. Não respondeu. sabia que a amiga geniosa não lhe retornaria. Mais tarde Sofia saiu do escritório seguindo para casa, tava complicado andar até o carro, muitos reportes. Chegou notou uma movimentação estranha na sua casa. Chegou na sala viu Júlia refazendo o julgamento e todos observando com muito cuidado. Sofia gargalhou tirando todos das suas respectivas concentrações. Drezza correu se jogando nos braços da mulher que a beijou apaixonadamente. E o falatório retornou, agora era alvo de mil perguntas. Se divertia com as caras e bocas do amigos quando falava sobre Miguel na faculdade. Depois dos olhares tristes, ao contar detalhadamente a situação passada pelos irmãos. A farra durou até altas horas.
Fim do capítulo
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