Free Yourself por Vieira
Capítulo 9 – Natal!
Os dias passaram como um raio, logo todos estavam ansiosos para curtir o natal e o aniversário do amigo: Douglas. Nisso o furação chamado - Darcília Tedesco chegou.
- Amor eu não vou ficar com eles aqui... Falou o marido fazendo bico. – Sua mãe quer ver Lúcifer mas não quer me ver, aí você me apronta essa? Sentou cruzando os braços.
- Marcos eu sei que minha mãe na facilita em nada, mas tente tolerar hoje é natal e meu aniversário, você mais do que ninguém sabe o quão importante essa data são para mim... Finalizou com um olhar triunfante ao do marido. Os dois desceram, encontraram uma mesa de café repleta. Darcília tinha uma mão ótima para cozinhar, Douglas herdou essa paixão por culinária dela. Ela sempre falava que o ingrediente para qualquer coisa era o amor que se colocava, Doug nunca esquecera aquilo.
- Bom dia mamãe! Douglas deu um beijo nela sentando ao lado. – Bom dia papai. O pai sorriu para o menino.
- Bom dia meu bebezinho lindo, como dormiu? Perguntou a mãe com voz de mimo. Marcos revirou os olhos.
- Muito bom dia meu filho. O pai falou e voltou a ler o jornal.
- Bom dia Sogro... Olhou a velha que o fitava com cara de desaprovação – Sogra! Disse num sussurro. O pai do Douglas foi simpático e lhe desejou um bom dia diferente da mulher que pareceu não ouvi-lo. Marcos sentou em outra cadeira a velha havia se colocado ao lado do marido.
- Me diga meu amor, como estão as coisas no restaurante? Perguntou servindo-lhe um pedaço de bolo.
- Muito bem mãe, a cada dia mais clientes novos, mas recomendações, está realmente uma maravilha.
- Precisa está mesmo, para sustentar tudo, tem que ganhar bem! Pronto, a primeira garfada do dia. Marcos revirou os olhos e foi observado pelo marido.
- Que isso mãe?! Já falamos sobre isso... A velha deu de ombros. – Marcos tem o trabalho dele, e ganha muito bem por sinal, aqui tudo é meio a meio. Disse satisfeito, mas não fora o necessário para convencer a cobra.
- Andar quase pelado é trabalho?! Bom não importa. Foi o suficiente para Marcos perder as estribeiras com a mulher.
- Fique a senhora sabendo dona Darcília que esse "andar quase pelado" hoje é visto com outros olhos diferentes dos seus, e ganho muito bem, seu filho nunca passou fome e nunca passará, não necessito do dinheiro dele, pois tenho o meu e posso sobreviver sem precisar do dele. Douglas cerrou o olhar. – Com licença! Marcos deixou a mesa pisando em brasa. Douglas não falou nada.
- Que sujeito mais mau-morado. Nesse momento Aloísio que se absteve-se do assunto olhou seriamente para a mulher.
- Também com suas unhadas quem não ficaria mau-humorado... O velho voltou seu olhar para o Jornal. Era o único que nunca falou nada sobre o casamento do filho, sempre tratou muito bem o genro.
- Não sei porque defende tanto ele... A velha o fuzilou com o olhar.
- Mamãe já chega pelos santos. O jovem segurou-a pela mão – Estou tão contente de ter vocês dois aqui, que não quero nenhum conflito hoje é um dia muito importante para mim, então tente ser tolerante, Marcos já sabe de seus gostos por ele, e não vai forca-lá a nada, pode ter certeza disso. Levantou-se – E olha para mim, veja como estou feliz com a vida que tenho... Deu um beijo na mãe – Então só por essa vez, segure a linguá mamãe, seja paciente com ele. Pegou algumas coisas que estava no balção – Tenho que resolver umas coisas com as meninas para a ceia de hoje a noite irei demorar um pouco, mas retorno e a levo para o restaurante vamos comemorar lá, e quero ajuda da minha mãos de fadas para preparar tudo. A senhora sorriu, amava cozinhar com o filho, acho que era isso que a fazia odiar tanto o Marcos, o tirou de dentro de casa.
- Tudo certo meu filho... Deu outro beijo no jovem. – Me apareça com hortifrútis estragados que quebro sua cara. Douglas gargalhou, cometera isso uma vez.
- Pode deixar. E ver se supera isso. Se despediu do pai e partiu.
Em casa Sofia andava de um lado a outro do escritório, lia um processo e outro, falava só. Andrezza achou melhor não atrapalhar, o caso dos irmãos Miller estava lhe tirando de sério.
- Amor estou indo com Doug e Alexia no mercado, depois passaremos em umas lojinhas de roupas. Andrezza beijou rápido os lábios de sua mulher, que a fitou curiosa...
- Está se sentindo bem meu amor?
- Meu Deus, quantas vezes tenho que lhe informar que estou grávida Sofia, e não doente. Sofia deu de ombros. – Vou antes que você comece com um discurso sobre gravidez e cuidados na gestão. Gargalhou, Sofia manteve um olhar firme para a mulher.
- Me preocupo com você Andrezza, veja como quiser. Voltou-se para os papeis.
- Gente minha mulher está de mau-humor. Vou indo gatinha.
- Bom dia pessoal. Alexia disse pegando a bolsa e chaves do carro. Alice olhou analisando de cima a baixo. – Algum problema? Alexia perguntou fazendo cara de interrogação.
- Onde vai está hora da amanhã? E desse jeito? Cruzou os braços Júlia parecia desconecta do mundo real.
- Vou ao mercado com a Drezza e o Doug, por que? Fitou a mulher que olhava furiosamente. – E desse jeito como Alice?
- Para ir ao mercado precisa dessa produção toda Alexia? A mulher fez cara de desentendida.
- Não acredito que você está com ciúmes de um short curto Alice? Fez bico.
- Vou com vocês! Tomou um gole do café.
- Há não, não acredito que vai dar chilique numa hora dessas. Alice não quis saber pegou um óculos e colocou. Júlia a fitava enigmaticamente. Alexia vinha percebendo que ao passar dos dias era como se Júlia falasse menos ali dentro, sempre com um olhar distante, ficava desconcertada quando ela a encarava.
- Júlia você está bem mesmo? Anda tão pensativa últimos dias. Júlia parecia despertar de um transe.
- E-eu?! Sim, estou bem Alexia. A morena pareceu não se convencer com a resposta.
- E por que anda toda pensativa, está apaixonada por alguém?
- Não Alê, que conversa sem fundamento. Alice chegou e tinha ouvido o final do assunto.
- Amor essa ai só tem olhos para a Medicazinha! Falou em som debochado. Júlia lhe fitou com ódio no olhar que fora notada por ambas.
- Para com isso Alice já lhe disse. Você não tem nada haver com a vida dela para está debochando. Alice deu de ombros.
- Só acho que ela deveria fazer a fila andar... Nesse meio tempo Júlia se pôs de pé.
- Sou solteira Alice posso fazer isso quando quiser e quando me der na telha. Saiu bufando para o quarto, deixando subentendido suas palavras.
- Ué gente, que bicho a mordeu? Falou Alice olhando Alê que ouvirá vem as palavras de Júh que fez questão de frisar o "Solteira"
- Já falei para largar dela! Saiu resmungando.
O dia transcorria bem, compraram as coisas no mercado, passaram no restaurante do Doug para deixar tudo e se dirigiram para as lojinhas.
- Quero ir para casa, estou cansada! Falava com voz chorosa.
- Então vá Alice ninguém está te prendendo aqui. Andrezza falou com uma voz firme.
- Mulher grávida é um porre! Alexia a encarou. – Que foi?
- Você é um porre sabia? Cruzou os braços.
- Eu? Mas o que fiz gente? Andrezza e Douglas ficaram observando a discussão que se formava ali.
- Fez toda uma cena hoje quando sair, ficou nos enchendo no mercado e agora está falando que mulher grávida é um porre... Alexia saiu em disparada para onde os amigos estava – Você me economize. Parou virou-se – Se estiver achando ruim, sabe o cominho de casa... Entrelaçou-se entre Douglas e Andrezza que gargalharam com o jeito da morena resolver as coisas. Alice pisou quente atrás deles.
- A Clara porque não dar sinal de vida?! Hoje é a data mais importante para nós! sussurrava Sofia. O natal sempre foi a época do ano preferida das duas, ficavam falando o quanto o mundo era bom de se viver faziam caridades, entrava em total espirito de natal. Sofia sempre fora religiosa diferente de Clara, que já tinha algumas dúvidas e depois da morte dos pais não pensou um segundo se quer, se declarou ateu. A campainha suou. – Quem será?! Pleno feriado. Saiu bufando do escritório. Abriu avistou um moço dos correios.
- Bom dia, é a Senhora Sofia Guerra? Perguntou educadamente o jovem.
- Sim, sou eu! Em que posso ajudar? Fez cara de impaciência.
- Tenho uma encomenda para a Senhora e só posso entrega-lá em suas mãos! Sofia estranhou, mas assinou e pegou o envelope. – Tenha um bom dia e feliz natal. Sofia fechou a porta.
- Não sabia que eles trabalhavam no natal. Falou consiga! examinou o tal pacote, tinha apenas os dados dela, nada mais. – Que estranho! Abriu. pegou algumas folhas e no final tinha um pendrive. Começou a ler o conteúdo. Ficou pálida, correu para o computador e jogou os papeis na mesa tratou de verificar os conteúdos do dispositivo. A cada Vídeo ficava mais pálida. Pegou um último papel que tinha escrito: Não sei resolver isso, por isso, te deixo esse grande problema. Um assunto desse precisa de uma boa advogada, que seja racional quando necessário mas use de suas emoções quando possível. Abraços e um Feliz Natal e próspero ano novo! Conhecia aquela caligrafia como ninguém. – CLARA! Falou, nesse tempo Júlia ia entrando, Sofia deu um grande pulo – Quer me matar do coração menina? Júlia que também se assustou pela reação da advogada, recobrou a cor.
- Desculpa-me Soh, a porta estava aberta bati mas ninguém respondeu, entrei! Júlia a olhava desconfiada. – O que foi? Está pálida. Sofia não soube esconder sua tensão.
- Não é nada! O que deseja! Sentou desconfortável.
- Bom preciso tratar de um assunto sério contigo... Ponderou por um instante – Ou melhor quero que me aconselhe em algo. Sofia já não estava gostando do rumo da conversa.
- Pode dizer estou ouvindo. Logo Júlia começou a relatar sobre sua descoberta em relação a Alice. Sofia pareceu em choque de primeiro mas depois ficou apenas séria. No final Júlia já tinha se arrependido de ter se aberto com ela, pois a advogada parecia indiferente.
- O que acha que devo fazer... Perguntou num fio de voz. Sofia olhava entre ela e a tela do PC. Ficou em silêncio por um instante, porém, quando notou que a menina voltaria a tagarelar.
- Júlia! Disse firme. Júh apenas a olhou – Olha isso... Nesse momento virou a tela do PC. Júlia ficou mais branca do que o normal.
- Co-como con-conseguiu isso Soh? Sofia levantou-se e começou a andar de um lado a outro.
- Adivinha? Fez um sorriso travesso.
- Não! Júlia se pôs de pé! – Clara? Sofia sorriu por notar que aquele sinal de travessura representava muito bem a amiga.
- Pode ter certeza Júh... Mostrou todos os documentos, havia fotos de mensagens, e relatório de um detetive. – Segundo os detalhes do vídeo, fora naquele dia em que estávamos no litoral! Colocou a mão no queixo pensando.
- Então Clara contratou um detetive para ir a fundo no caso da Alice! Sorriu – Somente a Clara pode fazer esse tipo de coisa! Sofia sorriu.
- Clara não sabe lidar com traições Júlia, ela odeia esse tipo de coisa, por isso que resolveu me enviar tudo isso... Sabia que se fosse resolver seria da pior forma possível! Sorriu, com um sorriso de saudade.
- Onde ela está Soh? Júlia tinha um olha triste.
- Não sei Júh, mas acho que fora do país. As duas ficaram um tempo em silêncio só lendo os relatórios. – O próximo passou é desmascarar Alice! Falou firmemente.
- Mas como? Vamos mostrar tudo isso? É capaz dela andar todo o mundo para matar Clara. Sofia balançou a cabeça negativamente.
- Nesses relatório tem tudo sobre a amante dela, onde mora, com quem, o que faz da vida e o mais importante, os encontros delas, veja que seque uma sequência. Sofia colocou um papel ao lado do outro e grifou os dias. Ficou olhando e por fim concluiu – De acordo com os relatórios os encontros acontece duas vezes por semana pode ser na segunda e quarta ou terça e sexta.
- Os dias que Alexia trabalha, folga somente na quinta. Observou Júlia.
- Isso Júh. E sempre no primeiro final de semana do mês!
- Sempre o final que Alexia reserva para visitar ONGs e dar palestras sobre moda... Observou espantada. Sofia sorriu com o gênio da menina, séria uma ótima advogada.
- Bingo! Ainda tem mais... Sofia a fitou. Júlia voltou-se as datas...
- Um dia depois do feriado... Abriu um sorriso vitorioso. Sofia gargalhou.
- Ótima observação Júh, ou seja, o próximo encontro das duas será... Não deixou Sofia concluir.
- Amanhã! Sorriu para amiga.
- Muito bem! Precisamos por em prática um plano que faça Alexia as surpreenderem. Assim ficaram conversando algum tempo. Sofia guardou tudo muito bem guardado, sabia que a mulher não mexia em suas coisas, mas é melhor prevenir-se do que remediar.
As garfadas de Dona Darcília não parava, Marcos pensou várias vezes em matar a velha estrangulada mas mantinha-se racional. Sr Aloísio por outro lado era um chame nos assuntos, sabia conversar de todos os tipos de coisas, gostava de ouvi-lo falar de seu trabalho. A noite não tardou, em suas casas cada um se aprontavam. O restaurante de Douglas estava impecável, tinha uma bela decoração, as mesas despostas em fórmula de meia-lua no centro uma arvore de natal gigantesca e vários presentes ali aconteceria a troca de presentes. Logo todos os convidados estavam em seus lugares. O som de uma colher atritar com uma taça foi ouvido.
- Bom, gostaria de desejar um boa noite a todos! Falou envergonhado o jovem Marcos. O olhar de Douglas brilhou ao vê-lo. Antes de começar os comes e bebes, gostaria de falar umas poucas palavras para o homem que transformou os dias frios em dias aconchegantes em minha vida. Um som de pessoas balbuciando coisas fofas fora ouvido. Douglas tinha um sorriso de ponta a ponta. Dona Darcília quase abriu a boca mas foi contida pelo marido. – A vida a dois não é nada fácil, nunca foi! O homem fitou seu marido que estava encantado com ele. – Porém, quando se tem uma pessoa compreensiva, corajosa, e amável ao seu lado, tudo se torna mais fácil. Fez um breve silêncio. – Há dias que as contas, os problemas, o governo! Todos riram – Nos tiram desse circulo amoroso, e tudo vira um verdadeiro inferno. Mas, sempre me falaram que nada na vida é fácil, não esperei que casar fosse também, pelo contrário, sempre vi que as coisas esfriavam após o casamento de alguns amigos. Pensei muito nisso quando decidir acordar ao lado deste homem maravilhoso todos os dias, mas sabe quando algo te inferniza a mente e te obriga a experimentar algo? Fez uma breve pausa – Aconteceu comigo. Preconceito? Sorriu – Foi o primeiro obstáculo em nossas vidas, palavras ofensivas, desejos maldosos, agressões! Lembrou-se do dia que Douglas fora atingido por uma pedra de um homofóbico – Foram frequentes nos nossos dias. Desespero a noite, tivemos de monte, vontade de desistir? O encarou – NUNCA! Diferente de muitos casais, Douglas e eu, sempre apertamos mais as nossas mãos, fazendo deste modo um laço mais forte. Cada desejo mal dedicado a nós, transformávamos em desejos bons ao próximo. E assim veio a vida profissional de ambos, amigos... Sorriu para a mesa onde os casais estavam (Júh, Alexia, Alice, Sofia e Andrezza). E que amigos, uma família se assim posso classificar! Nesse momento Alice gritou.
- Também o amamos Mar! Os convidados gargalhou com o jeito da loira. Marcos sorriu afetuosamente.
- Como estava dizendo... Tomou um pouco da bebida que estava em sua mão – Há muitas coisas formadas nesses anos de convivência, e hoje queria mais do que nunca oficializar boa parte dela. Seguiu em direção a Douglas que logo levantou o encarando, as lagrimas rolavam em seu rosto. Puxou uma caixinha do boço e abriu. – Desejo-lhe como marido oficial, com papel assinado e tudo Doug, quero tê-lo todos os dias de minha vida, até o meu último suspiro. Aguentar sua outra metade rabugenta que não é nada fácil! Douglas sorriu tocando o rosto do amado. – E desfrutar todos os momentos como se fossemos um só. Fez uma breve pausa. Limpou discretamente uma lagrima que rolava em seu rosto. – Aceita oficializar nosso casamento? Douglas agora era só sorrisos. Todos começaram a gritar "Aceita, aceita" Marcos sorriu para geral.
- Claro que sim meu amor! Pulou nos braços do marido, sem pudor deu lhe um beijo, que foi notório o amor instalado. Dona Darcília virou-se, odiava essas demonstração em público do filho. – Caso com você mil vezes se for necessário! Marcos sorriu. Douglas pegou em sua mão e fitou os convidados. – Bom, boa noite a todos também... Sorriu simpático. Quero agradecer a presença de todos, quero dizer algo que é bem óbvio. – Estou muito feliz! Geral foi ao riso. – E quero compartilhar outra coisa com vocês... Olhou Marcos. Dona Darcília virou cerrando os olhos para o filho, tinha certeza que vinha bomba. – Eu não esperava um pedido de casamento, confesso... Mas de uns dias desses até está manhã, um assunto pertinente soava os ouvidos do Marcos. Claro que eu que ficava fazendo ele ser pertinente. Sorriu. – Depois de muito diálogos e análises por fim resolvemos. Abraçou o Marido. – Decidimos adotar uma criança. Todos abriram a boca. Marcos e Douglas sorriram com o efeito provocado nos convidados. – Sr e Sra Tedesco vocês serão avós! Aloísio abriu um belo sorriu, levantou-se e foi abraçar o filho e genro. Dona Darcília ficou relutante, mas não queria parecer mau educada, fez o mesmo que o marido. Logo todos estavam conversando, bebendo se divertindo. Douglas recebia os parabéns de todos, conversava com todo mundo da mesma forma Marcos.
- Até que fim, o casal sensação lembrou dos amigos! Sofia falou em tom divertido.
- Verdade amor! Andrezza encarou o jovem casal.
- Parem de bobeira vocês! Douglas sentou ao lado do Marcos. Ficaram jogando conversa fora por um bom tempo, as olhadas de Sofia para Alice era notória por Júlia, que também fazia questão de fazer o mesmo. Alice não era nenhuma boba, notou o clima pesado, e a consciência pesou claro. – Sinto falta da Clara, ela sempre animou nossas festas de natal! Douglas falou com voz tristonha. Marcos olhou seriamente.
- É, também, sinto falta dela... Assumiu por fim. Douglas o beijou rápido. Sofia ficou impressionada com a mudança de Marcos em relação a Clara.
- Pois sinto que o ar fica mais leve sem ela! Alice deu um belo sorriso.
- Como você é sem coração! Alexia a fitou, tinha um olhar de reprovação.
- Também acho Ali! Andrezza concordou, recebendo olhar de Alexia e Sofia. Nesse meio tempo um garçom chegou na mesa com um pequeno pacote.
- Senhor Douglas? O jovem o olhou.
- Pois não?
- Um homem deixou isso para o senhor, falou que chegou nos correios pela manhã, mas só teve tempo de entregar agora. O jovem o olhou apreensivo.
- Muito obrigado! O moço se retirou. Marcos que não gostou nada.
- Admiradores? Perguntou sarcasticamente.
- Já ia perguntar se fora você, cabeção! Douglas rebateu.
- Opa, presentes, abra aí para matar a curiosidade da gatarada! Disse Alice. Douglas consentiu com a cabeça, foi desenrolando o pacote e notou uma caixa média, abriu e ficou admirado com o conteúdo. Era sete correntes todas de ouros formando a palavra "Free Yourself" cada uma tinha um pequeno envelope com um nome dos presentes na mesa, e dentro do envelope tinha frases. Ele entregou a de Sofia que tratou de abrir e ler o conteúdo do envelope.
- Diz amor o que tá escrito! Sofia fez positivo com a cabeça.
- Vamos ver – “Se o sol e a lua sabem a hora de sair de nossas vistas, porque algumas pessoas "agradáveis" não seguem a ciclo da natureza?” – Lispector
- Que belo! Disse Alexia. Andrezza pegou o dela.
- Agora deixa eu ver o meu! Abriu com cuidado. – “Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri.”– Lispector.
- Essa pessoa ama Clarice Lispector! Alice observou.
- Clara ama Clarice! Júlia fez outra observação, e todos se entre olharam.
- Abre o seu Alice! Sugeriu Andrezza.
- Tá bom! – “Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você.” – Nietzsche. Olhou para todos na mesa.
- Minha vez! Falou Marcos. “Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.” – Freud.
- Minha vez! Disse Alexia. – “O pensamento é o ensaio da ação.” – Freud. Alexia sorriu com a frase.
- Agora sou eu! Júlia pegou o dela. – “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.” – Fernando Pessoa. Júlia amava o Fernando Pessoa, sorriu freneticamente.
- Bom falta somente o meu! Disse Douglas – “Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas para um dia dar certo.” – Caio Fernando Abreu. Parabéns Doug desejo-lhe toda felicidade do mundo. Feliz Natal! PS: Clara Kings.
- Clara é incrível! Sofia falou com os olhos cheios de lagrimas. A saudade da amiga era intensa no presente momento. Alice e Andrezza não esconderam o incômodo com o presente da amiga, mas melhor não se pronunciarem. Pois a mesa estava repleta de elogios a Clara. Até o Marcos entrou na roda, para a surpresa de ambas.
Fim do capítulo
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