Free Yourself por Vieira
Capítulo 8 – Positivo!
No dia seguinte Sofia foi esclarecer essa viagem de Clara com a Sra Dalva. – Diga me Dalva onde ela está? Sofia insistia freneticamente mas a amável velhinha não falava mais do que Sofia já sabia, porém Soh sabia que Dalva tinha conhecimento de tudo sobre sua amiga, mas imaginava que fora obra da Dra Clara não passar nenhum informação, e não adiantava procurar com mais ninguém, sem duvidas a médica tinha comunicado com os demais para não repassar informações do seu paradeiro. Decidiu ir para o escritório.
- Amor pode almoçar comigo hoje? Perguntava apaixonadamente Alexia para sua mulher.
- Ô meu bem, tenho tanto trabalho, fica para outro dia. Ali falou secamente.
- Entendo, tudo bem! Bom trabalho amor, nos vemos em casa. Beijos. Alexia desligou chateada, Alice viva atolada em seu trabalhando deixando-a sempre em segundo plano. Decidiu procurar Júlia para saber como estava, ficou muito mal com a viagem repentina de Clarinha. – Oi?! Júh, como está meu amor? Sentiu aquele sorriso se formar do outro lado da ligação.
- Não precisa se preocupar mocinha, estou bem, foi apenas uma fraqueza... Disse firme.
- Tô acreditando Júlia...
- Sério Alê, não se preocupa... Houve um breve silêncio – Alê o que acha que devo comprar para o Doug de aniversário?
- Aniversário? Alexia parou um pouco – MEU DEUS JÚLIA...
- Quê? Perguntou assustada com reação da amiga.
- Eu esqueci legal... Júlia gargalhou do outro lado. – Para de rir que isso é sério, como pude esquecer isso... Vamos passar o "niver" dele no restaurante... observou ela.
- Tudo bem Alê, no caso a ceia de Natal é lá?
- Sim Júh comemoramos tudo de uma vez. Parece que os pais do Doug virá o Marcos está muito tenso. Gargalhou ela seguida por sua amiga.
- Imagino! O Mar tem pouse de durão mas quando apela para os pais do marido a coisa muda de lado.
- Também acho, agora deixa-me cuidar aqui, que tenho umas coisas para resolver.
- Tudo bem Alê. Tenho que voltar para faculdade, vim aqui no Shopping mas nada feito.
Júlia andou mais um pouco, estava acompanhada de umas amigas da faculdade. Viu Alice de longe ficou se perguntando o que ela fazia ali, sabia que não era muito fã de lugares como aquele... – Deve está comprando os presentes de Natal e o presente do Doug. Pensou.
- Aí que droga! Gritava Andrezza tentando preparar o almoço mas nada estava saindo como planejado. Sentiu aquelas mãos a pegando por trás. Seu corpo ficou em chamas com aquele toque, sentiu suavemente a respiração de sua mulher toca-lhe a nuca. Leve mordidinhas começaram a surgir
- Já disse que fico com tesão quando está bravinha?! Provocou Sofia. Andrezza virou-se rapidamente abocanhando os lábios de sua mulher com uma emergência inefável. O beijo começou feroz e foi ganhando suavidade... logo as duas se entreolhavam. – Que stress é esse amor? Sofia perguntou esboçando seu melhor sorriso.
- Odeio fazer algo que não dar certo Vida. Sofia gargalhou deixando a morena mais brava do que estava. – Fica rindo da minha cara, que tu passa fome hoje. Sofia fechou o sorriso – Me ajuda vai... Falou desvencilhando do abraço da esposa. Soh estava arrumando a mesa quando viu uma notícia que chamou sua atenção... O caso dos irmãos Miller. Andrezza colocou tudo que iriam consumir na mesa e observou que a mulher prestava atenção em algo na TV – O que houve Soh?
- Essa tentativa de assassinato realizada pelo casal de irmãos Miller...
- Que qui tem amor?! Coisa mais comum hoje em dia, filho querer matar pai... Ela sentou servindo-se do belo almoço.
- Não é isso amor... Pensou Sofia, até que automaticamente foi pondo a comida. – Algo tá muito errado nessa história...
- O que tem de errado amor? Eles assumiram o crime, não vejo nada de errado, pelo contrário eles precisam de um tratamento mental... Falou fazendo pouco caso do assunto.
- Não é isso Andrezza, eles se renderam fácil demais, sentir um certo alívio, o olhar deles denunciava que algo não está certo em tudo isso...
- Bobeira Sofia. Nesse estante o celular da psicologa tocou – Parecem que tem radar, toda vez que estou fazendo algo prazeroso me ligam! Olhou para Sofia com um olhar malicioso que logo fora notada.
- Pelo menos está comendo outra coisa... Gargalhou, Andrezza sorriu.
- Pronto! Drezza fico em silêncio por um instante depois fitou a mulher seriamente...Sofia ficou apreensiva sabia que o olhar da mulher lhe era algo sério. – Okay obrigada Márcia. Desligou calmamente e sentou-se novamente. Sofia que ficou curiosa com a ligação.
- O que era?
- A Márcia ligou para avisar-me que meu teste de gravidez deu positivo! Falou sem animo, Sofia levantou-se arregalou os olhos e a encarou.
- E você está nessa calma toda? Meu Deus Andrezza... Ficou revoltada com a reação da mulher, que logo caiu numa bela gargalhada, levantou-se e foi em direção a Sofia...
- Amor vamos ser mães... Se jogou nos braços da esposa. – Estou tão feliz, eu sabia que ia dar positivo. Sorriu beijando apaixonadamente. – Só estava te provocando bebê! Sussurrou ao ouvido da outra que teve seus pelos eretos.
- Eu não acredito, eu vou ser mãe. Falava em pulinhos, beijos, caricias com a esposa... – Amor, vem cá, não faz esforço, eu vou me afastar do escritório e vou ficar com você... Puxou a cadeira – Senta aqui amor... Ficou boba. Andrezza não se conteve com a reação de Sofia e disparou a rir. Soh que não gostou nenhum pouco. – Posso saber do que está rindo Andrezza? Cruzou os braços. Andrezza se aproximou deu um selinho na mulher.
- Amor! Fez um minuto de silêncio... – Estou grávida não com uma doença terminal para esse tipos de cuidados... Sorriu, Sofia ficou um pouco envergonhada.
- Mas amor.., Tentou contestar mas fora bloqueada pela mulher.
- Amor deixa de coisa, vamos fazer o pré-natal para ficarmos por dentro de tudo tá bom?
- Tá! Mas vai receber tratamento especial querendo ou não! Sofia a encarou com um olhar desafiador.
- Tudo bem minha vidinha, contando que não se afaste do trabalho, ou me deixe vegetar numa cama ou sofá. Tudo bem amor! Sofia conhecia o gênio forte que a esposa tinha, saberia que não seria uma gravidez nada fácil de se levar.
- Queria que a Clara tivesse aqui, assim a gente poderia falar com ela... Colocou a mão na cintura. Drezza que não gostou nenhum pouco do nome citado. Fez cara de brava.
- Márcia é uma ótima obstetra Sofia, além disso a Dra Clara é uma neurologista, qual logica? olhou com um olhar vencedor...
- Andrezza eu sei muito bem disso... Mas ela poderia recomendar alguém qualificado, não que esteja me desfazendo da Márcia, mas queria apenas um concelho amigo... Falou sorrindo torto. Andrezza já estava estressada.
- Márcia trabalhou com Clara muito tempo, são amigas, afinal só a conhecemos devido a Clara, então chega de conversa besta e vamos voltar ao almoço. Sofia não retrucou mais, sabia que a mulher não voltaria atrás da sua palavra, e tudo bem, até que Márcia era uma boa saída. Depois de deixar Andrezza no trabalho, com muito sacrifício, pois Sofia não queria que Drezza dirigisse mais. Chegou no escritório encontrou Lívia aflita. Lívia era secretária de Sofia.
- Boa tarde doutora Sofia, tem uma pessoa no seu escritório, disse que era assunto de vida ou morte, então mandei a aguardar lá... Disse meio sem jeito.
- Tudo bem lívia, obrigada. Assim Sofia avistou um menino parecia ter uns 18 anos andava de um lado a outro, uma hora colocava a mão na cabeça outrora na cintura. Não notou a presença da advogada que o fitava. Pigarreou para ser notada, o menino parou bruscamente a encarando.
- Graças a Deus doutora estava para ter um ataque cardíaco. Falou se aproximando da mulher.
- Tudo bem? Como se chama? Perguntou desconfiada.
- Giovani... Fez uma breve pausa – Giovani Alencar doutora... Estendeu a mão. Parecia que o rapaz havia retornado a realidade.
- Muito prazer Sr Alencar, me chamo Sofia Guerra... Soltou a mão do jovem e se direcionou a sua cadeira. – Acredito que deve saber... Deu um sorriso amarelo. O jovem retribuiu o sorriso. Sofia o examinou um pouco enquanto ele estava de cabeça baixa olhando algo no celular, notara uma aflição no olhar do rapaz. – Muito bem Sr Alencar... Pegou um lápis e um bloco de notas – O que te trouxe a minha procura... O observou, parecia desconfiado. – Quantos anos tem? O rapaz a encarou.
- Tenho 19 anos Dra Sofia. O que me trás aqui é o caso dos irmãos Miller. Sofia ficou surpresa, não soube disfarçar tamanho choque. – Eu sei que sabe do que me refiro, aliás todo o país sabe desse caso, infelizmente. Finalizou desanimado.
- Não nego minha surpresa, e sim, todo o país está por dentro, a mídia infelizmente teve um olhar a mais nesse caso. Ficou incomodada com o jeito do menino, tão jovem e preocupado. Tentou recordar o máximo que pode do caso, mas não lembrava de nenhum Giovani Alencar ser citado. – O que faz da vida jovem?
- Sou estudante do curso de física licenciatura. Sofia ficou surpresa, física era a disciplina preferida de clara, onde a mesma deixou como segunda opção caso não conseguisse a medicina. O rapaz estava meio desconcertado.
- Um bom curso! Mas vamos ao que importa. Diga-me o porque de me procurar para agir nesse caso? Os dois começaram a conversar, ficaram horas, Sofia desmarcou outros clientes, seria o caso da sua vida, um destaque a mais para seu escritório, sabia que a mídia não ia poupar nenhum detalhe.
A noite chegou sem demora. Sofia passou no consultório de Andrezza para busca-lá como prometido, a mulher falou algumas coisas em protesto, mas não adiantaria nada, Andrezza poderia ser cabeça dura mais Sofia sabia se posicionar quando necessário. Em casa já se preparando para dormir, Drezza notou o olhar distante da mulher.
- O que aconteceu bebê? Falou aconchegando-se em seus braços. Sofia logo iniciou um carinho na esposa.
- Sabe o caso Miller... Andrezza a encarou.
- De novo com isso amor?
- Peguei o caso... Falou olhando para o teto... Andrezza ficou surpresa. Sabia que no fundo a mulher queria isso mais que tudo.
- Não acredito! Sorriu... Mas ficou preocupada, afinal os irmãos já tinham assumido seu crime. Era algo meio difícil de se reverter. Mas decidiu não importunar mais a esposa.
As duas adormeceram.
- Posso saber onde estava? Alexia fitava sua mulher entrando nas pontas dos pés. Alice se assustou quando a mulher a questionou e acendeu a luz.
- Amor... Encarou, sabia que a mais baixa não estava para brincadeira.
- Amor o caralh* Alice! Cruzou os braços. – Primeiro você anda muito ocupada com "seu trabalho" segundo, quase não temos tempo para nós. Terceiro chega tarde da noite e nem se quer me informa, morri de ligar para seu celular e nem para fazer esse pequeno favor de me atender fez! Esbravejou a morena.
- Alexia que coisa, estava com minha mãe doente no hospital, ela se sentiu mal, e eu não pude deixar de socorre-lá, fiquei tão preocupada que estava distraída com ela e não notei suas ligações, quando sair deixei ela em casa e fiquei um pouco com ela para saber se estaria tudo bem. Franziu o cenho. Alexia que estava com expressão de cão raivoso logo mudou.
- Poxa amor, porque não me ligou? Teria ido com você! Foi de encontro a mulher que desviou de seu abraço. – Para com isso Alice, se fosse comigo você estaria uma fera também.
- Você sabe que a Sra Anastácia é osso duro de roer. Pior que era verdade, a Sra Anastácia Bittencourt era uma velha rabugenta, toda certinha, odiava Alexia, segundo ela, corrompera sua única filha. Ela tinha tido Alice e Anderson, irmãos gêmeos. O filho era um empresário de alta classe, assumiu os negócios da família logo após a morte do pai Vitorio Bittencourt.
- Tudo bem Alice, como quiser! A mulher subiu em disparada ao quarto. Alice chegou nos aposentos e ouviu o barulho de água vindo do banheiro, respirou fundo. Alexia estava tensa ficou chateada com a esposa pelo sumiço mas estava se sentindo mal por pensar coisas horrendas dela enquanto ela estava com sua sogra no hospital. Depois de alguns segundos sentiu um corpo gelado colado no dela. Era Alice!
- Ô meu amor me perdoe por não te informar, fui tão tola... Falava enquanto suas mãos percorria o corpo da mulher. Alexia gem*u baixinho quando ela tocou seu sex*.
- Tudo bem querida... Falou num fio de voz.
- Você é tão gostosa! Alice virou Alexia e começou a beija-lá de forma sensual, foi descendo chegando aqueles seios, redondos, médios e proporcional para aquele mulherão.
- Aí amor... Era o que Alê conseguia falar. Ali começou a sugá-los loucamente. Alexia gemia baixinho, fez pressão para Ali descer, logo a amada entendeu o recado e saiu contornando seu corpo com a linguá, beijos e pequenas mordidas. Chegou na região do sex* da mulher notou que estava quente seu liquido se misturara com a água do chuveiro. Alice provocou a outra apenas beijando e mordendo ao redor de sua parte intima e as coxas. – Aí amor, me ch*pa... Pediu em desespero Alexia, que teve o pedido negado. Alice a olhou e viu o quão grande era seu desejo, resolveu provocar mais a mulher, voltou novamente para um beijo saiu arranhado suas pernas e costa. Manteve uma mão no mamilo e a outra a toca-lhe no sex*. Beijou o pescoço a pontinha da orelha, Alexia gemia baixinho pedindo que ela a fodesse logo. Notou que a mulher não atenderia seu pedido e virou o jogo. Jogou a mulher na parede e começou a sensualizar com seu corpo... Os olhos de Alice era puro fogo a ver os movimentos da amada... Alê chegou perto a beijou rápido virou-se e começou a rebol*r perto do sex* da mulher, que a mesma tratou de segura-lhe mas foi um fracasso Alexia se soltou. Alice não tardou pegou a mulher colocando na outra parede e baixando até sua região íntima. Colocou a perna de Alê em seu ombro, a outra mulher segurou em seus cabelos fazendo movimento de vai e volta. Alice a penetrou com sua linguá Alê já se contorcia freneticamente, mudou a tática agora brincava com o clit*ris da mulher e a penetrava. Notou que Alexia estava perto de goz*r subiu e se pôs entre ela formando o famoso 'velcro' e as duas goz*ram olhando-se profundamente... Depois ficaram trocando algumas caricias.
Júlia estava com Doug em seu restaurante, a menina estava nervosa, tomava água com açúcar que o amigo lhe dera.
- Júh meu amor, acho que já pode me falar o que houve para chegar neste estado aqui.. A fitou
- Ali-Alice... Falou em soluços.
- Alice lhe fez algo? Parou o rapaz. – Já imagino, discutiram porque certamente você foi falar de Clara ela estava perto e lhe encheu... Mas Júlia negava cada palavra do rapaz. – Pelos deuses do olímpio criatura fala logo o que houve! Douglas estava ficando tenso com aquela situação, nunca viu Júlia tão nervosa.
- Doug vi Alice com outra no Shopping a pouco. A pupila do Douglas pareceu dilatar. – Tinha ido cedo no Shopping e a vi, achei que estava fazendo compras de Natal... Tomou mais um gole da bebida que o amigo lhe trouxe. – Mas ao anoitecer alguns amigos da faculdade resolveram ir no MC, então quando eu me sentei na mesa com a turma, notei aquela figura conhecida. De primeira pensei que fosse Alexia mas era uma menina de pele muito clara, cabelos menores do que os da Alê... Pensou um pouco a menina. – Fiquei sem reação mas não sabia o que fazer... Douglas a interrompeu.
- Ela lhe viu? Perguntou sério.
- Não, ela saiu depois de um tempo beijou a menina antes de caminharem, e isso é o que me deixou mais tensa... Já estava voltando a chorar. O amigo a abraçou.
- Calma meu bem, vamos resolver tudo isso... Falou apreensivo.
- Mas Doug é a Alê a traída da história como posso encarar ela sabendo do que está se passando? Perguntou com a cabeça no ombro do amigo.
- Não sei como, ainda! Mas precisa ser discreta e não demonstrar nada, estamos falando de Alice, e sabemos como Alexia é em relação a mulher, logo Alice que banca a "certinha" sempre... Fez cara de raiva. – "Não gosto disso, não faço isso, acho isso errado"... O garoto a imitou, arrancando um sorriso da pobre Júh.
- Aí Doug, Alexia não merecia isso, convivo com elas sei o quão grande o amor da Alê pela Alice é, mima ela de todos os modos, e faz suas vontades, e por cima, é uma mulher que onde passa arranca olhares de geral... Falou suspirando fundo.
- Sei disso Júh, por isso mesmo que precisamos ser cautelosos, falar isso que você me falou para Alê é procurar iniciar uma terceira guerra mundial, sabemos que ela vai acreditar nas palavras da mulher. Júlia apenas consentiu. Ficaram ali por algum tempo.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Sem comentários
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook: