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  • Capítulo 2 - Caindo na real

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Pela cor dos teus olhos por lalis e Aness

Ver comentários: 4

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Palavras: 1722
Acessos: 1956   |  Postado em: 09/05/2017

Capítulo 2 - Caindo na real

O dia da viagem está se aproximando. Sim, depois de muito pensar eu resolvi aceitar a bolsa de estudos, afinal, não posso perder uma oportunidade como esta. Meus pais estão radiantes, desde quando souberam que eu havia passado não paravam de falar o quanto essa viagem iria agregar a minha formação, até por isso estavam sem entender o porquê de eu ainda não ter aceitado.

 

Após tomar a minha decisão, chamei o Caio para conversar esperando no mínimo um drama da parte dele, mas não, ao invés disso, ele me deu força e disse pra eu ir tranquila que ele me esperará o tempo que for preciso. Confesso que preferia que a reação fosse diferente, que não houvesse esse "te espero". Péssimo, né? Eu sei! E isso só faz me sentir pior, fico tentando me lembrar em que momento ficamos assim, ou melhor, em qual momento eu fiquei assim: sem ver sentido em nosso relacionamento.

 

Namoramos a exatos 4 anos e se fosse por ele já estaríamos noivos, ou pior, casados. Chegou num ponto em que eu me vi obrigada a dizer que seria mais sensato esperar eu me formar, quando me formei, disse que antes de pensar em casamento tinha que alcançar minha estabilidade financeira, agora o mestrado e depois... ah, depois eu penso em mais alguma coisa. Com essa confusão que anda minha cabeça, é que não dá para pensar em um passo tão importante como casamento, se eu não tenho certeza nem se quero manter esse namoro. Fico triste por me sentir assim, espero que com essa viagem as coisas mudem, que eu consiga entender toda essa situação, porque a última coisa que eu quero é magoar o Caio.


 - Amor, como estão os preparativos para viagem? Está animada, ansiosa? - Caio me perguntou, logo após de estacionar o carro em frente ao meu prédio. Me tirando dos meus devaneios.


- Estão indo Caio, hoje vou começar a arrumar as malas, providenciar o que precisa, e sim, estou ansiosa - realmente estou mais ansiosa do que o normal, para essa nova etapa da minha vida.


- Se precisar de ajuda sabe que pode contar comigo amor.

 

- Sei sim amor, obrigada, agora deixa eu entrar que ainda tenho que ver o que vou levar. - Me inclino e dou um beijo em seu rosto.

 

- Ok amor, boa noite, te amo.

 

- Boa noite, eu também, vai com cuidado. - Digo e saio do carro. Caio sempre se despede dizendo que me ama, o máximo que consigo é retribuir com um “eu também”.

 

Saltei do carro e entrei no meu prédio. Moro em uma cobertura na Avenida Vieira Souto, em Ipanema. Amo esse bairro, nasci e me criei aqui, amo os vizinhos, os moradores do bairro, em geral. Ah, uma particularidade sobre mim,  apesar de morar no Rio, próximo ao mar, eu raramente vou a praia. Pra falar a verdade nem me lembro a última vez que fui.

 

- Boa noite, Zé.

 

- Boa noite dona Gabriela - responde ele, insistindo em me chamar de dona, mesmo eu já tendo dito umas mil vezes que não precisava dessa formalidade toda. O Zé é porteiro deste prédio desde que eu me entendo por gente, minha mãe conta que uma das primeiras palavras que aprendi a falar foi “Zé”, quando eu era criança ele me chamava de “especula”, porque vivia perguntando um monte de coisas pra ele, não sei porque essa formalidade agora que eu cresci.

 

- Sem dona Zé, já disse que não precisa disso. Esqueceu que somos parças? Pra você é Gabi. - Ele sorri e diz que sim com a cabeça como sempre faz.

 

Entro no elevador e logo estou em casa. Olho no relógio e vejo que são 19h, subo pra tomar um banho e me preparar para o jantar. Uma das coisas que meus pais sempre exigiram é estarmos presentes ao menos duas vezes na semana para jantarmos juntos. Os dias da semana variam, já que pela profissão deles os horários são bem irregulares, mas de alguma forma, eles fazem dar certo e a gente pode desfrutar desse momento em família.

 

Subi as escadas e vi a porta do quarto do Ricky aberta. Ah, que cabeça a minha, nem apresentei o Ricky ainda. Meu irmão mais velho, Ricardo Mader, 28 anos, médico como meus pais, meu melhor amigo, cumprisse de todas as horas. Melhor ser humano. A alegria em pessoa, quem está sempre aqui pra mim e eu com certeza para ele. Entro e pego ele saindo do banho, enrolado na toalha.

 

- Não sabia que estaria me esperando de toalha gostoso, se soubesse teria vindo mais cedo. – Vou e tento arrancar a toalha dele e ele se esquiva.

 

- É, na verdade não estaria mesmo, mas troquei meu plantão com a Ana. Mas sem falar de mim dona Gabi, já estou com saudades sua chata, fiquei sabendo que aceitou a bolsa. Não sei como vou aguentar dois anos sem você me enchendo o saco. - Sorri e me abraça.

 

- Também não sei como, você vai suportar na minha ausência (risos). Mas prometo que entro em contato sempre que possível.

 

- Ai da senhora se não entrar, vou pra França e te trago pelos cabelos. (Risos).

 

- Ai seu bruto, não será preciso, dois anos passam rápido. Quando você piscar já estarei de volta.

 

- E o Caio como está em relação a esse distanciamento?

 

- Surpreendentemente aceitou numa boa. Não que eu achasse que ele iria criar algum conflito, mas sei lá, ao menos um drama pensei que ele faria.

 

- Não teria porque mana, ele sabe que é importante para sua carreira. Além do mais, ele pode ir te ver e como você mesma disse, dois anos passam rápido. Mas fora essa viagem, como estão as coisas, ainda confusa em relação ao que sente por ele?

 

- Ai Ricky pra você posso falar, né?! Cara a única coisa que eu sei é que a muito tempo não sinto aquilo sabe? Aquela emoção de estar com a pessoa, de estar feliz quando sei que vou encontrar com ele. Sei lá Ricky, essas coisas que as pessoas dizem sentir quando estão apaixonadas. E parando pra pensar, acho que nunca tive essas sensações com ele. - Paro e relembro o começo do nosso namoro, realmente nunca tive a sensação de borboletas no estômago, frio na barriga, mãos suando, coração acelerado, nunca tive nenhum desses sintomas pelo Caio.

 

 - Ai mana, sempre disse que o que te unia ao Caio era a conformação de estar ao lado de alguém que te quer bem, o que de fato ele realmente quer, porque ele sim, acho que sente tudo isso que você mencionou não sentir.

 

- Eu sei Ricky, mas te juro que tentei e ainda tento corresponder a altura. Mas não consigo, simplesmente não consigo. Ele é maravilhoso, eu o quero super bem, mas não consigo dar o que ele espera de mim. Talvez essa viagem me faça sentir falta dele, não sei, sinto que que acontecerá algo nessa viagem, quem sabe não seja algo que nos aproxime? - Realmente estou com essa sensação, de que essa viagem mudará a minha vida de alguma forma.

 

- Eu não vejo como você se afastar vai conseguir aproximá-los mana, mas de qualquer forma eu torço pela felicidade dos dois, juntos ou separados. –Disse isso e me abraçou, eu sempre me sinto segura nos braços dele. Sei que qualquer decisão que eu tomar ele me apoiará.

 

- Ok, sei que sim mano, obrigada mesmo. O seu apoio é muito importante pra mim. - Dou um beijo nele - Agora deixa eu ir tomar banho pra descer que já estou faminta e daqui a pouco a doutora Beatriz começa a nos gritar.

 

- Isso é verdade! (Risos) Vai lá.

 

O jantar, como sempre, foi divertido. Meu pai, que tem doutorado em fazer palhaçada, se juntou ao Ricky e começaram a imitar o “biquinho” que eu terei que fazer para falar francês, nos matando de rir. Confesso que sentirei falta desses momentos, é muito bom estar na companhia deles. Depois de lavar a louça, subo para o meu quarto e vou dormir pensando que além de aprender a fazer biquinho, também terei que aprender a morar e a me ver sozinha pela primeira vez na vida. Sinto um frio na barriga e acabo adormecendo com essa sensação.

 

 

Cinco dias se passaram e, finalmente, o tão esperado dia do embarque chegou. Por ser sábado o trânsito estava mais tranquilo no caminho para o Galeão. No carro, enquanto o Caio dirigia, eu olhava cada lugar, tentando memorizar aquelas ruas, aquela praia, aquelas paisagens, que eu ficaria dois anos sem ver. A sensação era de despedida e eu queria levar um pedacinho de tudo aquilo comigo. Quando chegamos no aeroporto, encontramos o restante da trupe, meus pais e o Ricky estavam lá me esperando e tentando, assim como eu, não chorar.

 

 Quando faltavam duas horas para o meu voo, que sairia às 18h, eu precisei entrar para o salão de embarque internacional. A despedida foi amarga, as lágrimas, que eu tanto segurei, passaram a cair livremente pelo meu rosto no momento em que abracei meus pais, meu irmão e o Caio. Me desvencilhei deles, dei alguns passos, olhei pra trás e acenei. Respirei fundo e continuei caminhando. Passei pelo raio-X e aos poucos fui me acalmando. As lágrimas deram lugar a ansiedade de chegar logo e dar início a essa nova vida.

 

Comecei a imaginar qual seria a primeira coisa que faria ao chegar lá, se conseguiria pegar o transporte público para ir até a moradia estudantil onde vou morar. Ri sozinha ao me imaginar fazendo biquinho para pedir informações e fui desperta dos meus pensamentos pelo anúncio de embarque do meu voo. Entreguei meus documentos, o meu cartão de embarque, caminhei lentamente até o avião e sorri ao perceber que não teria ninguém ao meu lado, pelo menos nesse primeiro trecho da viagem. Quando o comandante avisou que estávamos prontos para decolar, respirei fundo. Ao decolarmos, olhei pela janela as luzes do Rio ficando distantes, fechei os meus olhos e pensei “c`est parti”. 

Fim do capítulo

Notas finais:

 Meninas, mais um capítulo. Esperamos que vocês gostem e, se possível, comentem o que acham que podemos melhorar ou devemos continuar fazendo. =D

 

 Beijo,

 Dai e Lális


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Comentários para 2 - Capítulo 2 - Caindo na real:
Baiana
Baiana

Em: 17/05/2017

A pergunta que não quer calar,pq ela não terminou logo esse namoro que já está morto? Ou vai fazer isso por telefone quando se apaixonar pela teacher?


Resposta do autor:

Kkkkkk Talvez ela ainda pense que tem salvação esse namoro.

Não , definitivamente ela nunca terminaria por telefone. Rs 


Beijos 

Dai e Lális.

Responder

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paulah
paulah

Em: 10/05/2017

Gatinhas lindas, estou amando, e adorei conhecer essa veia literaria de vocês!!!!

Continuem, estou amando...

Beijos


Resposta do autor:

 Paulaaa gostosa!! Rs 

 

Que bom que curtiu sua linda *-*

Logo postaremos o próximo :))

 

Beijos 

 

Dai e Lális

Responder

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Rayddmel
Rayddmel

Em: 10/05/2017

Gabriela super simpática, adorei *-* 

Tá muito bom gente, tava toda empolgada e o capítulo terminou :( 

Mandem maaiiiiss!

Ps. Os nomes dos capítulos estão show, arrasaram! 

Beijos ^^


Resposta do autor:

Boa tarde Ray sua linda !!

Gostou da Gabi?! Que bommm*-*

Obrigada por acompanhar :)

Já estamos providenciando o próximo rs, já já postaremos.

Que bom que tbm curtiu os nomes dos capítulos ????

 

Beijos

 

Dai e Lalís 

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Socorro
Socorro

Em: 09/05/2017

Uauuuu

ta gostoso de ler ... parabéns meninas 

o enredo da história tá num desenvolvimento mto prazeroso de acompanhar continuem 

bjs 


Resposta do autor:

  Olá Socorro, boa tarde ,obrigada linda, que bom que vc gostou *-*

   Estamos escrevendo com muito carinho 

   Logo, logo sai o próximo :))

 

            Beijos

 

Dai e Lalís

 

 

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