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O Jardim dos Anjos por Vandinha

Ver comentários: 1

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Palavras: 2177
Acessos: 3098   |  Postado em: 26/04/2017

Capítulo 37

 

 

O Jardim dos Anjos -- Capítulo 37

 

Uma dor enorme a sacudiu por dentro. Alisson ficou parada, em estado de choque, sem conseguir acreditar no que estava vendo.

Não gritou, embora tivesse vontade. Queria rasgar aquelas fotos, mas não adiantaria. Elas já estavam gravadas em sua memória.

Recusava-se a acreditar. Inclinou para a frente e olhou novamente para as fotos. Não queria. Doía, mas não conseguia evitar. Seus olhos estavam tomados pelas lágrimas, mas seu coração insistia em manter acesa uma esperança de que aquelas fotos eram montagens. Alguém havia feito isso, com a intenção de separá-las.

Mas, queria enganar a quem?

A foto não era montagem coisa nenhuma. Mostrava Lorraine e Andras em um jantar de noivado. Andras colocando o anel no dedo de Lorraine, que cena patética!

Como pôde ter sido tão estúpida em confiar cegamente naquela mulher, acreditado que elas tinham muita coisa em comum? Será que era uma ingênua, quando o assunto era mulher?

Calçou os tênis, lutando contra as lágrimas. Permaneceu com a mesma roupa. Não havia mais motivo para trocá-las. Uma sensação de pânico apertou-lhe o peito. Levantou-se, e começou a andar na direção da porta. Precisava falar com Helena, precisava contar para alguém, desabafar, antes que explodisse.

-- Alisson! -- Helena apareceu na porta -- Você está bem? -- perguntou, demonstrando preocupação -- Porquê está chorando, minha filha?

Alisson se esforçou para desviar o olhar da foto e olhar para a mãe.

-- Olhe mãe... -- entregou as fotos para Helena -- Eu nunca imaginei que Lorraine fosse capaz de me trair -- ela tentou sorrir, sem sucesso -- Me custa acreditar que isso seja verdade.

Helena balançou a cabeça negativamente.

-- Quem enviou essas fotos para você?

-- Não sei e, que diferença isso faz? -- dessa vez, ela conseguiu esboçar um sorriso, mas que logo desapareceu.

-- Faz muita diferença. A pessoa que enviou, com certeza, não gosta de você e é muito maldosa.

Alisson ergueu o rosto e fixou os olhos no rosto da mãe, depois acalmou a respiração, lutando para dar sentido à traição de Lorraine contra ela.

-- O que eu faço, mãe? Me sinto sem chão -- Alisson, apertou os lábios para não explodir em choro -- Desculpe, mas acho que não estava preparada para isso -- suspirou e também sacudiu a cabeça -- Tudo parecia tão bem.

-- Asseguro que ninguém está preparado para lidar com a traição. Todos nós esperamos viver uma relação feliz, desejamos apenas sorrir, no entanto, todo relacionamento apresenta muitas surpresas, algumas vezes maravilhosas; outras vezes essas surpresas não são, nada agradáveis. Ninguém está preparado para uma doença na família, ninguém espera falência financeira, como também ninguém espera a traição -- Helena segurou a mão da filha e a guiou para fora do quarto.

Dirigiram-se à varanda, de onde podiam divisar o magnífico jardim que rodeava todo o orfanato.

As lágrimas afloraram agora, quentes e mais abundantes.

-- Eu não queria vê-la assim. Não queria que sofresse, mas não diga que não estava preparada. Se você não está preparada, quem estará? Você está comigo desde bebezinho, Alisson. Foi criada e educada segundo os preceitos da Lei de Deus. Não pode fraquejar, duvidar, odiar... Quando Jesus venceu o diabo, Ele o fez usando a Palavra de Deus, por isso, ela foi a espada de Jesus e tem também de ser a sua. Eu sei que é difícil manter um sorriso nos lábios quando sua vontade é atirar alguma coisa contra a parede, mas tente liberar as emoções. Às vezes, não existe nada melhor do que se entregar as emoções por um tempo. Chore caso você ache que isso vai ajudar a aliviar sua tristeza. Depois de chorar, enxugue seus olhos, recomponha-se e faça o que tiver que ser feito. Se estiver muito estressada ou nervosa, livrar-se desses sentimentos intensos pode ajudá-la a purificar o corpo e a mente e a se preparar para encarar os problemas.

Alisson voltou para o quarto e jogou-se de bruços na cama chorando aos soluços. Ela fechou os olhos, se lembrou do calor de Lorraine, das duas juntas entre lençóis.

-- Porquê Tudo deu tão errado, tão terrivelmente errado? Tínhamos sonhos de amor e de uma vida, juntas... Lorraine um dia disse que amar causava sofrimento. Agora entendo o porque.

 

Lorraine colocou o copo sobre a mesa, então ficou de pé e encarou Lucia com a maior frieza que podia reunir.

-- Já disse que não sei! -- falou irritada, olhando para o celular. Já passava uma hora do combinado e Alisson não ligava e nem atendia o celular -- Deve ter acontecido algum imprevisto -- falava, mais para si do que para Lucia.

-- A doutora não está preocupada? A loira nunca se atrasa.

-- Lógico que estou! Mas o que posso fazer? Já liguei diversas vezes para ela? -- Lorraine olhou para a tela do celular e sorriu de leve -- Vou ligar para o hospital, talvez alguém possa me informar.

 

-- Voltou hoje? -- perguntou Agnes para Pâmela -- Parece que faz tanto tempo.

-- Emendei as férias, com a punição que a minha malvada preferida me aplicou. Por isso fiquei tanto tempo fora.

Pararam na porta do refeitório e deram uma boa olhada no ambiente.

-- Que bom! Está praticamente vazio -- disse Pâmela, olhando para a amiga.

Escolheram uma mesa e colocaram os seus pertences em cima de uma cadeira. Agnes sentou e tirou uma vasilha para sanduíches de dentro da bolsa.

-- Não vai comer a comida do refeitório?

-- Estou de regime -- disse Agnes, abrindo a vasilha -- Estou evitando comer comida quente na janta.

-- Pois eu, não estou de regime. Quero mais é encher a pança.

Pâmela deu alguns passos em direção ao buffet, e estava na metade do caminho quando viu alguém e retornou para a mesa.

-- O que foi? Mudou de ideia? -- Agnes parou de comer o seu sanduíche natural e olhou surpresa para a médica.

-- Quem são aquelas duas que acabaram de entrar no refeitório?

A técnica olhou para conferir quem era.

-- Ah! A morena alta, é a Andras. A que está com ela, não conheço -- respondeu e voltou a comer.

-- É médica?

-- Não! Ela está trabalhando no marketing da campanha do doutor Marco ao governo do estado -- falou de boca cheia -- Fica o dia inteiro por aí, tirando fotos e fazendo perguntas.

-- Hum. Ela é bem bonita, né? -- Pâmela ajeitou o cabelo num gesto automático -- Já que a loira não me quer, quem sabe a morena não queira?

Pâmela pegou uma bandeja e entrou na fila, logo atrás de Andras. Ficou tão perto que sua respiração balançava alguns fios de cabelos da morena.

-- Sabe Beleth, agora que Lorraine aceitou casar comigo, vou poder finalmente tirar a menina de lá -- disse Andras, sem perceber que Pâmela ouvia tudo de olhos arregalados e boca aberta.

-- Vai mandar Lorraine buscar ela? -- perguntou Beleth, enquanto colocava um pedaço de frango assado na bandeja.

Andras olhou para ela segurando a bandeja com ambas as mãos.

-- Melhor que isso, vamos adotar a pequena Priscila.

Pâmela tropeçou nas próprias pernas e caiu por cima de Andras.

-- O que significa isso? -- Andras deu um pulo para trás, defendendo-se da comida que caía de sua bandeja -- Olhe o que você fez, sua louca! -- Andras a fulminou com o olhar, porém Pâmela manteve a voz calma.

-- Prazer em conhecê-la -- Pâmela limpou os farelos da manga do uniforme -- Meu nome é Pâmela e acidentes acontecem. Sabia?

Andras a olhou de alto a baixo, devorando-a com os olhos.

-- Acontecem com os desatentos e desastrados -- disse, olhando para a bandeja vazia nas mãos da médica -- O que faz na fila se não vai pegar nada?

-- Vou sim! Sua grossa! -- apontou para o último item do buffet -- Só quero a sobremesa.

-- Ah! Desculpe! -- Andras alcançou um potinho de sorvete e entregou para ela -- Se for por isso...

Pâmela pegou o potinho e colocou na bandeja.

-- Só para você ficar ligada, a última vez que comi essa lasanha maravilhosa do buffet, passei a noite inteira no banheiro lendo gibizinho da Mônica.

Pâmela se virou e saiu rebol*ndo, segurando a bandeja com um potinho de sorvete.

Os olhos de Andras, encheram-se de lágrimas ao reprimir as gargalhadas, enquanto a médica afastava-se.

-- Que pessoa estranha!

Beleth que observava tudo em silêncio, sorriu divertida.

-- Ela deve estar pensando a mesma coisa de você, Andras.

 

-- Que criatura estranha! -- Pâmela fez o sinal da cruz e sentou -- Credo Em Cruz!

-- Também acho. Ela parece uma vampira.

A médica abriu o potinho de sorvete, pegou uma colher e começou a comer com um ar pensativo.

-- A Lorraine e Alisson, não estavam juntas?

-- Até algumas horas atrás, estavam no maior love.

-- Você sabe que eu posso ser tudo: enxerida; irresponsável; conquistadora...

-- Galinha! -- completou, Agnes.

-- Precisava esculhambar?

Agnes deu de ombros.

-- Enfim, tem uma coisa que não sou: fofoqueira.

Agnes ergueu as sobrancelhas.

-- Sério?

-- Eu conheço a Lorraine há anos e, sei que ela tem pavor de crianças.

-- Depois que ela perdeu a filha no parto, nunca mais recuperou-se do trauma. Essa história é velha.

-- Pois eu acabei de ouvir um papo entre aquelas duas, que me deixou estagnada.

Agnes ergueu a cabeça para fitá-la.

-- O que você ouviu?

-- Me dá um sanduíche?

-- Ouviu isso? Que sem graça.

-- Não! Sua acéfala! Estou pedindo o seu sanduíche. Por causa daquela mulher fiquei sem a janta.

-- De jeito algum. Esse sanduíche que sobrou é para o meu lanche da madrugada. Quem manda ficar ouvindo a conversa dos outros em vez de comer.

-- Que pena! Fraca desse jeito, não consigo nem contar o que as duas falaram.

-- Droga! -- Agnes abriu a vasilha, pegou o sanduíche e entregou para ela -- Agora conta.

 

-- Vou preparar um café. Quer uma xícara? -- Lucia perguntou para Lorraine.

Lorraine estava caída no sofá, hipnotizado diante da TV, saltando os canais com o controle remoto.

-- Não quero -- disse se virando para ela, os olhos muito sombrios. Estaria zangada? Deprimida? Infeliz?

-- A doutora, ligou para o hospital? -- Lucia perguntou, preparando-se para recebeu um: Vai para o inferno, como resposta. Porém, Lorraine respondeu baixinho, sem forças e lentamente.

-- Falei com a Beca, com o Fael e com a Nádia. Sabe o que todos me disseram? "Ela está bem, mas acho melhor você ligar para ela somente amanhã". Tenho a impressão que essa resposta foi combinada entre eles.

-- Pois eu tenho certeza -- o tom de voz de Lorraine era desesperado, e Lucia a olhou tristemente -- O que a doutora andou aprontando para que todos a estejam tratando assim? -- a doméstica aproximou-se, encarando-a com uma expressão de censura.

-- Eu só tomo decisão errada, sempre magoo os outros. Parece uma maldição, eu estou sempre magoando alguém, me magoando.

Lucia permaneceu em silêncio. Sentia que mais uma vez presenciaria a patroa chegar ao fundo do poço, sem nada poder fazer.

Lorraine jogou o controle sobre a mesa de centro e se levantou.

-- Vou deitar. Amanhã vou acordar cedo.

Deitou na cama. As horas arrastavam-se. Suas lembranças pareciam todas tristes e desagradáveis, até mesmo aquelas, que pareciam enterradas em seu subconsciente durante anos.

Viu-se, ainda muito pequena, caindo na brita do enorme jardim de sua casa e esfolando os joelhos. Uma mulher a ergueu do chão e abraçou-a, era sua mãe. Lembrou-se de como ela era bonita, com aquele rosto delicado, os longos cabelos negros, as mãos finas e elegantes.

Viu-se contando de sua gravidez e ela ria, feliz, comemorando a vinda do primeiro netinho. Lorraine lembrou-se claramente do riso dela. Do seu perfume e de seus carinhos. De quando ela levantou o bebe no alto e falou: "Que bela menina!"

Lorraine sentou-se na cama, assustada.

-- Minha filha não foi tirada intrauterino sem vida, antes do nascimento?

 

Nádia, Fael e Beca, estavam conversando quando bateram à porta.

-- Entra! -- Nádia autorizou, olhando admirada para Beca e Fael -- Quem será a essa hora?

-- Com licença! -- Pâmela e Agnes caminharam em direção a mesa de Nádia com passos hesitantes, porém ansiosos -- Peço desculpa pela hora tardia, mas a Agnes me convenceu de que o assunto é sério.

-- O que a Pâmela ouviu é tão estranho, que achei melhor que ela contasse para a doutora.

-- Espero que você não tenha arrumado confusão logo no primeiro dia de trabalho, né Pâmela? -- Nádia disse, sem paciência para ouvir futrico.

-- Acho melhor deixar pra lá -- Pâmela disse, irritada e arrependida. Virou-se e caminhou em direção a porta.

-- Ela ouviu uma conversa da Andras. Ela vai adotar a menina Priscila.

Agnes disse rapidamente, quase sem respirar.

-- Adotar a Priscila?

Os três perguntaram juntos.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 37 - Capítulo 37:
Mille
Mille

Em: 26/04/2017

O Vandinha o que queres com Andras querendo tirar a Priscila do orfanato. 

Boa coisa não seja mais estou torcendo que a tropa do bem entre e faça a Lorraine enfrentar as coisas de frente, mais sinto que você deixará ela na missão e ver que perder os bens materiais e poder não é nada comparado ao amor das pessoas que te cercam.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Olá Mille.

A gente tem que apanhar pra aprender. Talvez dessa forma, Lorraine aprenda o verdadeiro sentido da vida.

Beijão. Até.

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