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O Jardim dos Anjos por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 1967
Acessos: 3382   |  Postado em: 21/04/2017

Capítulo 33

O Jardim dos Anjos -- Capítulo 33 

 

 Lorraine não demorou em escolher o que vestir. Fez de propósito. Vestiu-se no estilo profissional. Colocou um terninho preto e uma blusa verde clara por debaixo do casaco e prendeu os cabelos num coque alto. Para um jantar com Andras seria o apropriado. Maquiagem básica sem muito capricho. 

Nada de marca de estilista famoso, sapatos italianos feitos à mão, joias e perfume extremamente caro. Andras não fazia jus a nada disso. 

Olhou para o relógio que trazia no pulso, uma peça despretensiosa, presa a uma simples pulseira de couro. 

-- Nove horas! -- Pegou a pequena bolsa de veludo de cima da cama, saiu do quarto e tomou o rumo da rua. 

Andras estava na portaria, sentada em uma poltrona de couro vermelho com as pernas cruzadas enquanto olhava atentamente uma revista. Sentiu sua presença e elevou o olhar, sorrindo. 

-- Por que o sorrisinho? -- Lorraine perguntou passando direto por ela. 

-- Nosso primeiro encontro -- sua voz tinha um tom provocador -- Isso a aborrece? 

-- Muito -- O que realmente me aborrece é a sua presença, ela pensou. Andras parecia um animal selvagem e totalmente imprevisível. 

Andras aproximou-se lentamente dela como se fosse uma pantera prestes a dar o bote em sua presa. Seus passos pareciam cautelosos e perigosos e seu olhar fixos no dela. 

Caminharam lado a lado até o carro, Lorraine sentou no banco da frente e, assim que Andras começou a dirigir, perguntou: 

-- Qual a razão do encontro? Negócios? 

A risada estridente de Andras a fez sentir um calafrio. 

-- Vamos deixar o assunto para durante o jantar, pode ser? 

Não perguntou mais nada, nem mesmo para onde iriam. Enquanto Andras dirigia, não houve diálogo. Lorraine pensava em que ela teria a dizer que não pudesse ser dito no hospital. 

Andras entrou no pátio de um restaurante suntuoso em uma colina na parte mais luxuosa da cidade. 

-- Imaginei que fosse um simples jantar de negócios -- disse Lorraine enquanto Andras estacionava o carro -- Existe alguma coisa que eu deva saber antes de entrar nesse restaurante? 

Andras olhou-a fixamente. 

-- Calma, doutora! Em breve saberá -- saíram do carro. 

Em minutos, foram recepcionadas por uma moça vestida impecavelmente e levadas a uma mesa afastada do salão principal. 

O interesse dos demais presentes em torno das duas era evidente. Elas podiam perceber os olhos de admiração e curiosidade sobre elas. 

Dois garçons logo aproximaram-se da mesa trazendo o cardápio e ofereceram-lhes bebidas. Andras não escondeu sua surpresa quando Lorraine pegou uma taça de água mineral. 

-- O vinho daqui é de excelente safra -- ela umedeceu os lábios e deu um pequeno sorriso. 

-- Prefiro não ingerir bebida alcoólica. Quero estar bem sóbria para ouvir o que têm a me dizer! Não entendo que tipo de jogo você está fazendo e confesso não confiar nenhum pouco em você -- Lorraine falou com a voz baixa e controlada, quando na verdade o sangue lhe fervia nas veias -- Mas seja lá o que for, fale logo. 

-- Ainda nem jantamos -- ela disse em um tom que não prometia uma conversa amistosa -- Mais tarde conversaremos. Por favor, escolha o seu prato. 

Andras abaixou a cabeça para ler o cardápio, o que enfureceu ainda mais Lorraine. 

-- Não estou com fome -- respondeu ela jogando o cardápio sobre a mesa -- Você me causa náuseas. Se é que você me entende? 

Quando Andras levantou a cabeça, um sorrisinho cruel apareceu em sua boca. 

-- Não seja tão maldosa, Lorraine. Enquanto você não fizer o seu pedido, não falarei sobre o motivo desse jantar -- fechou o cardápio e colocou em cima da mesa. 

-- Está bem -- ela concordou afinal, esforçando-se para manter a calma ao pegar novamente o cardápio para escolher o prato. 

Ela ainda não sabia, mas esta noite seria decisiva. 

 

 

Quando Alisson chegou a lanchonete, todos os amigos já estavam sentados ao redor de uma mesa circular repleta de garrafas e pratinhos com petiscos. 

O ambiente era bem decorado, réplicas de pintores famosos estavam por toda a parede, uma lareira, mesas de madeira e dezenas de velas espalhadas, todas em castiçais de vidro, iluminavam o salão. 

Alisson não usava maquilagem e tinha os cabelos alourados esparramados pelos ombros. Vestia um casaco comprido e escuro que chegava quase até seus joelhos e uma bota preta de cano curto. Seu rosto delicado e os olhos azuis, brilhantes, eram muito expressivos. 

Nádia ergueu o braço e chamou-a em voz alta. 

Alisson era realmente linda; a presença dela era notada em qualquer lugar que fosse. 

-- Finalmente, loira! -- comentou Fael. 

-- Acho que vocês é que chegaram cedo demais -- cumprimentou a todos com um sorriso amável -- Tudo bem? -- perguntou para Nádia. 

-- Não muito -- ela respondeu sem hesitar enquanto Felipe pedia mais uma garrafa de vinho e uma taça. 

-- E por quê? -- perguntou Alisson, surpresa -- Não gostou do bar que escolhemos? 

-- Esse local é perfeito para mim. Ambiente calmo e aconchegante. 

-- Então? 

-- É que não imaginava que fosse ficar tão frio. Estou congelando. 

Alisson sorriu. 

-- Não ria de mim! -- Nádia disse, fingindo estar chateada. 

-- Não estou rindo de você -- Alisson levantou a mão e chamou o garçom. 

-- Pois não? 

-- Por favor! Poderia acender a lareira? Minha amiga está com frio -- pediu gentilmente. 

-- Claro! Em um instante. 

-- Se você não fosse quase minha irmã eu casaria com você, Alisson -- Beca mordeu um salgadinho delicioso -- Preocupada com o friozinho da cunhada. Você é fofa demais. 

-- Não casaria com você nem pintada de ouro, carregando um pote de Nutella -- Alisson apanhou uma azeitona e levou-a a boca. 

-- Porquê não? -- Beca perguntou indignada. 

-- Eu lhe conheço muito bem Beca. Você sempre foi extremamente possessiva. 

-- Assim você queima o meu filme, Alis -- Beca olhou para Agnes e deu um sorriso sem graça. 

-- Bom saber -- Agnes levou a taça aos lábios e tomou todo o vinho que restava. 

-- Desculpa, foi mal. Não sabia que você estava arrastando as asas para o lado da Agnes. 

-- Alisson! O que é isso? Coitada da Beca! -- Nádia deu um tapa no ombro da loira -- Preciso de uma bebida -- disse com as faces vermelhas. Muito perto do fogo, ela já estava com calor. Sua saia subiu até o meio das coxas, e ela cruzou as pernas, sem jeito. 

Alisson entregou-lhe uma taça de vinho e olhou para ela divertida. 

Nádia levou a taça aos lábios. Alisson continuou a observá-la, nesse momento um pouco pensativa. 

-- Você é hétero? Lésbica? Bissexual? Até agora não consegui descobrir o seu time -- ela ficou à beira do suspense, esperando a resposta da morena. 

-- Meu Deus, Alisson! -- Felipe balançou a cabeça -- Tenho medo de você. 

-- Não foi nada demais. A Nádia é uma princesa -- o olhar dela a percorreu de cima a baixo -- Deve ter centenas de pessoas babando por ela. 

Nádia caiu em um silêncio profundo enquanto a cabeça dela girava. Teria sido um elogio? Ela achava mesmo isso? 

-- Nunca fiquei com uma mulher -- o vinho irradiou por seu corpo, não sabia o que dizer. Balançou o líquido vermelho intenso na taça antes de olhar para ela novamente -- Mas, na minha opinião o amor não tem orientação sexual. Mesmo que os moralistas e religiosos discordem, nós racionais não nos relacionamos, ou buscamos "parceiros" com o intuito único de procriar, queremos, mais que isso, queremos segurança emocional, carinho, um cantinho gostoso, uma pessoa amável e quando encontramos essa cara metade, não importa que seja do mesmo sex*. 

As palavras de Nádia foram dignas de aplausos. 

-- Mandou bem, mana! -- Felipe levantou sua taça de vinho ao alto -- Conto com você para ficar de olho nela, Alisson. 

-- Não acho uma boa ideia -- disse Fael -- Talvez fosse melhor você mesmo ficar de olho nela. 

Alisson fez uma careta. 

-- Engraçadinho! Olha o respeito! Sou uma pessoa comprometida. 

Nádia deu um sorriso forçado ao se lembrar da conversa com Lorraine. Nunca seria capaz de perdoá-la. Como ousava tratar sua amiga querida de forma tão desprezível? 

 

O garçom trouxe os pratos, mas Lorraine mal tocou na comida. Perguntas fervilhavam em sua mente. Precisava entender o que estava acontecendo. Estava jantando com a pessoa que mais odiava, que estava transformando sua vida um inferno. 

Quando o garçom ofereceu o cardápio para escolherem a sobremesa, Lorraine recusou. 

-- Por favor, Andras -- ela se recostou na cadeira com a testa franzida -- Você está me deixando nervosa -- disse ela com voz rouca -- Diga logo o que quer de mim -- Lorraine piscou os olhos descontroladamente, assim como os batimentos de seu coração -- Sei que me detesta, e por mais que pergunte a mim mesma o motivo, não encontro uma resposta. 

Um brilho divertido surgiu nos olhos de Andras. 

-- Quem disse que eu lhe detesto, minha deusa. Muito pelo contrário -- Andras se divertia percebendo que Lorraine estava com vontade de atirar a garrafa de vinho em sua cabeça -- Acho que esse é o momento... 

Andras abriu a bolsa e retirou uma caixinha de veludo vermelha, com graciosos detalhes prateados que ela abriu para mostrar um belíssimo anel de noivado. O brilho da joia fez Lorraine piscar. 

Em silêncio, Lorraine observou tudo com um terrível nó na garganta e uma sensação de desespero e pânico. Não moveu nem um músculo. Parecia que nem respirava. 

-- Você vai casar comigo, Lorraine -- falou fria e mortalmente calma. 

O coração de Lorraine saltava dentro do peito. Estaria ouvindo direito? 

-- Você está louca? -- a médica vivia um autêntico pesadelo. Os olhos arregalados, e o ódio causando-lhe náuseas -- Nunca! -- disse tão alto que todos no restaurante pararam e olharam para elas. 

-- Não há necessidade disso -- Andras fulminou Lorraine com o olhar -- Não estou obrigando você a aceitar o meu pedido de casamento. Estou dando-lhe duas opções -- Andras colocou a caixinha com o anel em cima da mesa -- Casar comigo e permanecer ao meu lado como uma esposa feliz, por um ano, ou, passar os próximos vinte anos atrás das grades? O que acha? Estou descrevendo a situação corretamente? Você entendeu? 

-- Um ano casada com você? -- a voz de Lorraine transparecia dor. Os olhos embaçaram-se com a lembrança de seu grande amor -- Eu amo a Alisson -- Ela se lembrou das noites de amor e paixão, dos beijos ardentes, as trocas de carinhos, das promessas, e não conseguiu evitar as lágrimas. 

-- Estou impressionada -- disse Andras zombeteira, inclinando a cabeça para frente -- Seu amor por ela não livrará você da cadeia -- Andras deu um gole no vinho. 

-- Por quê um ano? -- sua voz soou amargurada. 

-- Um ano é mais que suficiente para mim -- Andras lançou um olhar brilhante, demonstrando que estava se divertindo com o desespero dela. 

-- Me diga o que pretende com tudo isso? Destruir a Alisson? Vingar-se de algo que eu ou alguém de minha família lhe fez no passado? Por favor me diga. 

-- Você será a destruição da Alisson, e não eu -- ela riu e os olhos negros se acenderam em triunfo -- Eu mal posso chegar perto dela... Um dia você entenderá isso. Por hora... -- segurou a mão de Lorraine por sobre a mesa e beijou-a -- Quero ouvir o seu sim. 

Lorraine tentou libertar a mão que Andras segurava, mas ela prendeu com tanta força que a médica foi forçada a continuar na posição, como se nada estivesse acontecendo. 

-- Você não sabe o significado da palavra amor e muito menos é capaz de ter qualquer sentimento! -- Lorraine umedeceu os lábios, nervosa -- Eu te odeio. 

-- Ambas sabemos que para mim, pouco importa os seus sentimentos -- falou com uma frieza implacável que deixou Lorraine paralisada -- Vamos! Diga logo esse sim.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 33 - Capítulo 33:
Lea
Lea

Em: 17/07/2021

Agora ferrou tudo!!

 

Responder

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Manuela
Manuela

Em: 25/04/2017

No Review

Responder

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Lili
Lili

Em: 23/04/2017

Preferia 20 anos de cadeia que a me submeter a essa chantagem.

Não aceitaria a isso preferia a cadeia.

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patty-321
patty-321

Em: 22/04/2017

Puta. Não creio q ela vai aceitar isso. Lo precisa deixar na covardia e enfrentar essa chantagem. Não pode ser tão idiota. Raiva.
Resposta do autor:

Olá Patty!

Será que não Patty? Ela está bem propensa a aceitar.

Daqui a pouco já vamos saber.

Beijão garota!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 21/04/2017

Fui ler novamente para ver se era isso mesmo

Vontade de chorar com essa chantagem que Lô está sofrendo.

Pobre Alisson

Por isso a linda menina Priscila disse que a namorada de Ali era a Nádia, acho que a pequena pressentiu que alguma coisa estava por vir

Abraços fraternos procês!


Resposta do autor:

Olá NovaAqui!

É muita maldade né? O sofrimento da Alisson vai ser enorme, com certeza.

Até daqui a pouco. Paz e Luz.

Responder

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Mille
Mille

Em: 21/04/2017

Oh Vandinha que isso cara amiga.

Lorraine casando com a Andras, sei não isso vai destruir o coração da Allison quando souber.

Espero que o Felipe ajude e conte a verdade a Aly e todos que amam possam ajudar a sair das garas da Andras.

Bjus e até o próximo, um ótimo final de semana


Resposta do autor:

Mille, minha querida!

É isso mesmo. Lorraine está prestes a cometer o maior erro de sua vida.

Daqui a pouco tem mais.

Beijão amiguinha!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 21/04/2017

Casar? Meu Deus

Agora ferrou tudo. Estou passada aqui

Não acredito que Lorraine vai fazer isso, mas o medo está deixando ela cega.

Que situação triste.

Não aceita Lozinha. Conte para sua amada, para seu pai, pro papa, mas não aceite.

Triste com esse capítulo


Resposta do autor:

Será que ela não aceitará?

Já estou lhe dando a resposta no capítulo 34. Vai lá.

Abraços fraternos!

Responder

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