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Ame o que é seu por PriHh

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Palavras: 4983
Acessos: 5360   |  Postado em: 20/04/2017

Capítulo 58 – Efeito cascata

“Não existe perdão com ressalvas. O verdadeiro perdão é como o verdadeiro amor pregado por Cristo: é sublime e incondicional. ” - Augusto Branco

 

            - Papai! – Valentina chamou João. Eles estavam sentados conosco à mesa. – Poque eu não pode domi junto tas minha mamãe? – João olhou-nos esperando ajuda para responder aquela pergunta. Flávia olhou-me rindo sorrateira.

            - Filhota – disse pegando-a no colo carinhosamente – Quando as pessoas se casam, igual as suas mamães casaram hoje, elas precisam de um dia só para elas para poderem namorar. 

            - O que é namola? É igal tando a minha tia Júlia dá beijo na tia Fávia?

            - Isso... é parecido com isso – respondeu.

            - Você tamém vai casa papai? Poque você não namola?

            - Um dia o papai também vai casar. Mas hoje o papai é só seu!

            - Ebaa! Você viu tia Júlia... o papai é só meu! – disse apontando para sí mesma.

            - Sim meu anjo a tia Júlia ouviu. – Senti meu celular vibrar sobre a mesa e peguei-o. Li uma mensagem de Ana informando que elas estavam fugindo da festa e dando um recado ao João sobre a Vavá.

            -  As meninas já foram pra casa – disse aos que estavam na mesa.

            - Sem nem dar tchau? – Flávia inquietou-se.

            - Amor tchau é a última coisa que elas darão hoje...

            - Júlia! – Chamou minha atenção e por sorte Valentina estava mais distraída com o arranjo da mesa do que com nossa conversa.

- Minha culpa... – pedi desculpando-me – hoje é a noite delas. Você poderá dar milhares de tchaus amanhã no aeroporto.

            - Vamos para casa também mocinha? – João perguntou a Vavá.

            - Agola? Mas eu nem to tum sono! – disse botando as mãozinhas na cintura.

            - Mas você precisa dormir pra poder viajar amanhã. Dê um beijo nas suas tias pra podermos ir – disse. Ela se levantou e foi até Flávia primeiro. Flávia abraçou-a.

            - Tchau princesinha.

            - Xau tia Fávia. – depois seguiu até mim. Coloquei-a sobre meu colo e abracei-a.

            - Tchau meu amorzinho. A tia Júlia te ama muito.

            - Eu tamém ti amo – respondeu. João a colocou no colo e Flávia os acompanhou para buscar as roupas dela. Minha namorada retornou alguns minutos depois e sentou-se ao meu lado entrelaçando nossas mãos. Carla e Maressa juntaram-se a nossa mesa.

            - Meninas que cerimônia linda! – Maressa comentou animada – Deu até vontade casar também! – completou.

            - Acho que ganhei uma indireta – Carla disse.

            - Acho que foi uma direta mesmo – Flávia completou fazendo todas rirem. 

            - E vocês? Sai casamento? – Maressa perguntou. Flávia apenas me olhou deixando sobre mim a responsabilidade de responder. Sorri para ela deixando a pergunta no ar. Flávia desviou os olhos dos meus levemente decepcionada.

            - O que acharam dos votos? – disse mudando o assunto.

            - Os votos mais lindos que eu já ouvi. Você pode se preparar porque eu vou querer no mínimo igual a estes Carla – Maressa cobrou.

            - Vou começar a escreve-los desde já então – disse sorrindo para ela. Ficamos algum tempo ali conversando sobre o casamento e como ele tinha sido esplêndido. Flávia não falou muito. Seus pensamentos pareciam estar longe daquela mesa. Por volta das duas da manhã decidimos ir para casa.

            - Dorme lá em casa hoje? – perguntei a ela quando estávamos dentro do meu carro.

            - Sim – respondeu apenas. Ligou o som e a música Love like this, da cantora Natasha Bedingfield, começou a tocar. Flávia tinha um carinha emburrada, estava tão linda. Quando o refrão da música começou a tocar eu acompanhei a letra, cantando e desviando meus olhos em sua direção. Ela adorava aquela música.

 

You're the only one that knows me

Você é o único que me conhece

Love it when you hold me

Amo quando me abraça

I'd never find a love like this

unca encontrei um amor como esse

Let me hear you say

Deixe-me escutar você dizer

Now I'll never be lonely

Agora eu nunca ficarei sozinha

Look at what you've shown me

Olhe o que você tem me mostrado

I'd never find a love like this

Nunca encontrei um amor como esse

Well this life tries to keep us apart

Bem, essa vida tentou nos manter afastados

You keep callin me back to your heart

Você continua me chamando de volta para o seu coração

Let me hear you say

Deixe-me escutar você dizer

I'm so glad you found me

Estou tão contente por você ter me encontrado

Wrap your world around me

Envolvo seu mundo ao meu redor

Never find a love like this

Nunca encontrei um amor como esse

 

            Ela deu sorriso de canto de lábios ouvindo minha voz. Meu coração palpitou no peito ao notar seu sorriso. Ela ficava linda bravinha, mas nada se comparava a ela sorrindo. A música acabou e na sequencia começou Hurricane do Thirty Seconds to Mars.

            - Você está tão romântica hoje – disse de forma descontraída e ela começou a rir.

            - Não dá pra ficar brava com você assim! – disse jogando um pedaço de papel em mim.

            - Que bom saber disso – completei e ela balançou a cabeça em negação – Além disso eu te amo mais quando não está emburradinha.

            - Eu também te amo – ela disse virando o rosto em minha direção. Abri um sorriso largo para ela.

            O clima se descontraiu e o caminho até meu apartamento foi feito entre conversas e risadas. As músicas se mantiveram no mesmo estilo por todo o trajeto. Já dentro do elevador puxei Flávia para perto de mim abraçando-a. Ela bocejou.

            - Ta cansadinha?

            - Um pouquinho.

            - Vou te fazer uma massagem! – Disse e ela abriu um sorrisinho mal-intencionado. Entramos no meu apartamento e seguimos direto para o meu quarto. Flávia já foi logo tirando salto alto e o vestido.

            - Fiu fiu – assoviei olhando-a apenas de lingerie. E que lingerie.

            - Vou tomar um banho – ela disse entrando no meu banheiro.

            - Quer que eu entre com você? – Falei alto.

            - Se você entrar comigo não sei se vamos sair. – Respondeu. Comecei a abrir o fecho do meu vestido e retirei minha sandália. Entrei no box devagar abraçando-a pelas costas e beijando-lhe o pescoço.

            - Eu nunca disse que sairíamos - Ela suspirou ao sentir meu corpo colar no dela, e fechou os olhos.

            - Tem alguém arrepiada aqui? – Eu disse percebendo os pelinhos de seu corpo subirem.

            - Uhumm – respondeu sem abrir os olhos. Girei seu corpo deixando-a de frente para mim e busquei sua boca num beijo quente. Minha língua invadiu-a buscando a sua. Se tocaram com delicadeza, provocando-se, instigando nossos corpos a mais. Empurrei seu corpo até a parede, passando sob a agua e molhando os nossos cabelos, e ela gem*u alto ao sentir o azulejo frio em suas costas. Aproveitei a deixa e desci minha boca até seu pescoço deslizando minha língua por ele até chegar em sua orelha. Passei minha língua nela e mordi-a delicadamente.

            - Oh Júlia – pronunciou com a voz rouca, excitando-me. Subi minhas mãos pelo seu corpo molhado até seus seios e massageei-os ao mesmo tempo. Sua boca passou a explorar meu pescoço, ora beijando-o, ora ch*pando-o com vontade. Eu já imaginava como meu pescoço iria amanhecer, mas eu nem me importava com isso.

            Desci minha mão e puxei sua perna até minha cintura. Forcei meu quadril em direção a ela roçando meu sex* no seu. Minha boca voltou a buscar a sua, dessa vez com mais intensidade, com avidez. Suas mãos desceram até minha bunda e segurando-a, puxaram ainda mais contra ela. Eu rebol*va lentamente sentindo o sex* dela tocar o meu.

            Desci a outra mão e deslizei os dedos em seu sex*. Percorri seu clit*ris lentamente, desci até a entrada e penetrei apenas as pontas dos meus dedos. Ela gem*u gostoso em meu ouvido. Retirei e voltei meus dedos para o seu ponto mais sensível. Passei a estimula-lo, ora fazendo círculos, ora apenas deslizando meus dedos para cima e para baixo. Flávia passou a gem*r cada vez mais me enlouquecendo. Sua voz rouca era como uma música deliciosa para meus ouvidos.

            - Assim... ahh que gostoso... continua assim...- pedia baixinho enquanto mordia meus ombros. Deslizei a mão e com o dedo do meio penetrei-lhe lentamente. Ela arfou mais forte e cravou suas unhas em minha bunda. Subiu as mesmas e segurou em meus ombros. Eu a penetrava devagar, sempre mantendo a palma de minha mão em contato com seu clit*ris, massageando-o. Ela rebol*va em meu dedo, puxava o quadril e o empurrava contra minha mão com intensidade. Passei a penetra-la mais rápido, levando minha mão de encontro ao sex*, aumentando a profundidade com que meu dedo era introduzido nela. Flávia passou a gem*r alto. Ela ofegava em meu pescoço arrepiando todo o meu corpo. E isso me deixava ainda mais excitada, louca de vontade de senti-la se derreter em meus dedos, em minha mão, por minha causa.

            - Gostosa! – Sussurrei em seu ouvido – Você é muito gostosa amor! Adoro te comer gostoso assim! Adoro te ouvir gem*ndo pra mim! Gem* mais...- pedi. Encostei minha testa na dela olhando fixamente em seus olhos. Eu adorava vê-la. Ver o prazer estampado em seu rosto me enlouquecia. Deixava meu sex* em chamas. Me deixava louca de tesão por ela.

            - Ohh Júlia – gem*u encarando meus olhos. Os olhos dela brilhavam imensamente. Eu amava isso, poder me ver através dos seus olhos. Enxergar não a Júlia egocêntrica que eu representava, que era teimosa, impaciente, impulsiva, a Júlia que foi capaz de interferir na relação da própria irmã, mas a verdadeira Júlia, a que ela via em mim, que despertava seus sentimentos, aquela que se preocupava mais com os sentimentos dos outros, que não tinha medo de se entregar, que estava aprendendo a construir o amor ao lado dela. E que estava disposta a tudo para ver aqueles olhos sempre com esse mesmo brilho.

            - Eu te amo... – disse obedecendo o que meu coração queria. Uma sensação diferente invadiu meu ser. Era uma energia tão forte que parecia que tempo havia parado para nós. Era como se naquele momento algo em mim se libertasse definitivamente do passado. E eu sabia que estava pronta para ser completamente dela. De corpo, alma e coração. Apenas dela e de mais ninguém.

            Busquei sua boca beijando-a com todo amor que meu coração sentia naquele instante. Ela parou o beijo jogando a cabeça para trás e gem*ndo alto quando o ápice do momento lhe atingiu. Seu corpo se apertou ainda mais ao meu. Suas unhas me arranharam, porém, quase sem força. Mantive sua perna suspensa por algum tempo ainda. Meu dedo ainda continuava introduzido nela. Ela contorcia o corpo cada vez que eu o remexia. Eu adorava provoca-la assim após cada orgasmo que eu lhe proporcionava. Flávia ficava extremamente sensível. Ela baixou a cabeça olhando-me novamente.

            - Para amor... – pediu dando um risinho que era típico dela. Retirei meu dedo devagar e automaticamente o levei até minha boca, limpando-o completamente.

            - Muito gostosa! – Disse olhando-a.

            - E você é muito safada! – Ela respondeu. Baixei sua perna lentamente e ela apoiou-se na parede.

            - E você me ama por isso!

            - Claro que não! Eu gosto das santinhas. – Disse fazendo-me gargalhar.

            - Vai falando isso todo dia que um dia você convence alguém amor.

            - Não acredita em mim? Olha que te troco por uma santinha hein. – Disse me provocando.

            - É você quem vai perder – respondi afastando-me dela e entrando debaixo da agua quente. Joguei um pouco de sabonete líquido nas mãos e comecei a desliza-las pelo meu corpo de modo erótico. Ela permaneceu parada, me olhando. – E seria uma pena eu ter todo o trabalho de ter que sair por aí conquistando muitas mulheres nas baladas.

            - Muitas mulheres né! – Disse baixando seus olhos em direção a minha mão. Eu passava as mãos sobre minha barriga. Ensaboei-as fazendo bastante espuma e deslizei até meu sex*. Esfreguei a mão nele com delicadeza, lavando-o. Flávia mordeu o lábio inferior.

            - Nem conseguiria contar – confirmei chamando sua atenção de volta a mim. Ela subiu seus olhos encarando-me. Deu um passo em minha direção. Ela era menor que eu, mas naquela hora ela parecia bem maior. Sorri por dentro por despertar seus ciúmes. Flávia com ciúmes ficava encantadoramente sexy.

            - Nunca! – Ela disse séria - Ouve bem o que eu digo... – disse olhando-me fixamente – Nenhuma outra mulher além de mim... – parou em frente a mim. Levou sua mão até meu corpo tocando-me com suavidade, fazendo-me arrepiar – Nenhum outro corpo além do meu... – juntou nossos corpos. Nossas peles molhavam-se pela agua que caia – Nenhuma outra boca além da minha – olhou-me envolvendo sua mão em minha nuca e puxando-me para um beijo – Nenhum outro amor além do nosso! – Completou voltando a buscar minha boca. Seu beijo estava mais possessivo, mais quente. Suas mãos deslizavam controladoras pelo meu corpo. 

            - Ninguém mais além de tí – eu disse voltando a corresponder ao seu beijo. Voltei a empurrar seu corpo até a parede, mas fui surpreendida quando ela desviou seu corpo do meu e me prendeu contra a parede, de costas para ela. Suas mãos seguraram as minhas ao lado do meu corpo impedindo-me de me soltar. O azulejo estava muito gelado. Ela colou seu corpo no meu e com as mãos começou a explora-lo. Eu me mantinha imóvel. Totalmente suscetível para ela.

            Flávia desceu as mãos pelas minhas costas, lentamente. Passou sobre minha bunda e desceu para as coxas. Subiu devagar, com as pontas das unhas. Levou uma das mãos até meu sex* e acariciou-o me fazendo gem*r. Não se demorou ali. Subiu lentamente passando os dedos suavemente em meu ânus, despertando meu desejo. Voltou fazendo o caminho inverso. Dessa vez foi impossível não gem*r quando ela pressionou levemente seu dedo sobre ele.

            - Gosta assim? – perguntou-me.

            - Uhumm – murmurei. Eu sentia arrepios por todo o meu corpo. Uma corrente elétrica que subia e descia continuamente. E só piorou quando ela se ajoelhou e deslizou a língua me lambendo inteira.

            - Ahhhhhh! – gemi longamente. Ela estava me enlouquecendo. Sua língua seguiu para o meu sex*, deslizou por cada parte dele sem pressa, penetrou-me e em seguida voltou a me lamber. Pousou suas mãos em minha bunda, cada uma de um lado, e ora deslizava sua língua de cima para baixo, ora a forçava suavemente em meu ânus. Meu sex* já estava teso, tão molhado que eu podia sentir escorrer levemente. Ela levantou-se. Colou seu sex* na minha bunda e começou a esfregar-se em mim. Puxou parcialmente minha cintura para trás e dobrou meu tronco para frente. Apoiei as mãos na parede. Meu rosto estava virado para ela, admirando sua iniciativa. Ela estava sensual demais, gostosa demais. Ela voltou a massagear meu ânus com a ponta do dedo.

            - Para... de provocar... – pedi com a voz falhando. Eu estava com um desejo latente de goz*r para ela. Ela levou o dedo até sua boca e ch*pou-o, molhando-o. Voltou a posiciona-lo em mim e devagar começou a penetra-lo. Virei meu rosto para a parede e mordi minha mão esquerda com força. Ela não tinha pressa. Era cuidadosa e carinhosa comigo, o que me deixava totalmente relaxada e com muita vontade de senti mais. Em algum momento ela parou, não sei se por medo de me machucar ou se por outro motivo.

            - Mais... – insisti. Voltei a olha-la. Eu mordia meus lábios com força – Continua! – desci uma das minhas mãos e passei a me masturbar. Ela continuou, devagar, até que senti que todo seu dedo havia me penetrado. Eu não sentia dor alguma, um incomodo para ser sincera, e muito, muito prazer. Um tesão incontrolável. Era o que me definia naquele momento. Eu era puro tesão.

            - Me avisa se estiver machucando – pediu carinhosamente. Balancei a cabeça concordando. Ela passou a penetrar o dedo lentamente enquanto eu continuava a me estimular ao mesmo tempo. Desci meu dedo até a entrada do meu sex* e penetrei-o. Eu nunca tinha tido uma experiência dessas, e era bom demais. Eu estava a ponto de perder a cabeça. E isso era exatamente o que eu queria.

            - Isso... – pedi. Ela mantinha o mesmo ritmo e cuidado sempre. Algumas vezes sentia uma penetração mais forte, e isso me deixava com mais tesão. Era demais para suportar. Aumentei o ritmo das minhas penetrações. Eu já não conseguia mais segurar.

- Ahh amor eu vou... não para... eu vou goz*r... eu vou... Ohhhhhh – Gemi alto quando o orgasmo me dominou completamente. Meu corpo se contorceu violentamente. Espasmos de prazer me davam tremores. Minhas forças estavam zeradas. Minha respiração descompassada competia diretamente com as batidas do meu coração. Flávia puxou o dedo lentamente e envolveu meu corpo com o seu. Sua boca deu um beijo suave em meu ombro. Endireitei meu corpo apoiando-me na parede. Ela apoiou-se em mim. O calor do seu corpo se misturava ao meu. Aos poucos minha respiração foi se normalizando. Meu corpo relaxou assim como o dela. Virei-me de frente e busquei sua boca beijando-lhe delicadamente.

- Isso foi... muito gostoso! – eu disse abraçando-a.

- Tive medo de te machucar! – confessou.

- Você foi perfeita! - disse olhando-a com ternura – Vem! Vamos tomar banho.

Terminamos nosso banho em poucos minutos depois. Sai primeiro do box. Enxuguei meu corpo e segui até o quarto. Parei ao lado do criado mudo e esperei ate que ela entrasse no ambiente.

- Amor! – Chamei olhando-a de relance e ela parou na porta – Tô com um pouco de frio – inventei uma desculpa – Pega minha blusa de dormir ai na primeira gaveta, por favor? – ela caminhou até lá.

É claro que não havia nada na gaveta. Eu havia esvaziado ela mais cedo. As únicas coisas lá dentro eram um porta-alianças e uma caneta. Flávia era a pessoa mais curiosa que eu conhecia. Eu sabia que sua curiosidade a faria abrir a caixinha. Eu havia colocado um post it dentro dela com os seguintes dizeres, SIM, CLARO e COM CERTEZA. Ao lado de cada um deles eu desenhei um quadradinho, desses que a gente assinala. Como esperado ela pegou a caixinha e abriu-a.

- Júlia o que é... – parou de falar ao virar-se para mim – isso aqui? – Eu estava parada próxima a ela. Nas minhas mãos havia um ursinho panda de pelúcia, com um coração vermelho nas mãos. E preso sobre o coração um par de alianças de ouro com brilhantes. Flávia desviava os olhos de mim para o urso e vice-versa, repetidas vezes.

- Casa comigo? – pedi. Ela continuava estática. Sem falar nada. Olhava para mim e para as alianças.

- Jú isso é... é sério? – Olhou-me.

- Casa comigo Flávia? – Repeti me aproximando mais ainda e parando frente a frente. – Eu quero me casar com você... – continuei a falar. Seus olhos marejaram – eu quero ter você ao meu lado todos os dias da minha vida... quero ter uma família com você... – algumas lágrimas escorram de seus olhos e ela limpou-as com as mãos - eu até aceito os cinco filhos que você quer ter – eu disse e ela sorriu – eu aceito ter cachorro, gato, passarinho.  Eu aceito tudo desde que você esteja comigo. Casa comigo? – perguntei novamente. Ela pegou a caneta e abriu a caixinha novamente. Escreveu algo a mais e me mostrou. Sorri largo ao ler. Em baixo de tudo ela escreveu TODAS ACIMA e assinalou. Avancei sobre ela pegando-a em meus braços, ela dependurou-se em meu pescoço e rodopiei nossos corpos, repleta de felicidade. Voltei a coloca-la no chão. Soltei os laços que prendiam as alianças ao ursinho e peguei a dela.

- Posso? – disse estendendo minha mão e esperando a dela.

- Deve – ela respondeu colocando sua mão direita sobre a minha. Coloquei o anel em seu dedo, deslizando a peça devagar e ao terminar, dei um beijo demorado sobre a aliança. Ela pegou a minha e repetiu o mesmo gesto de amor.

- Eu te amo minha pequena! – disse a ela.

- Eu te amo mais! Muito mais! – respondeu. Puxei-a para junto de mim e roubei-lhe um beijo apaixonado. Levei-a até a cama e nos deitamos. Puxei o lençol cobrindo nossos corpos e abracei-a, ficando de conchinha. Eu adorava ficar assim com ela.

- Eu ainda não acredito que você fez isso! -  ela disse.

- Por que não?

- Sei lá... hoje a noite quando as meninas perguntaram sobre nós e você ficou quieta... eu achei que você que não queria... sabe... não queria casar.

- Se eu tivesse dito algo hoje não teria te pego tão desprevenida como foi. Gostou?

- Se gostei... eu amei amor! – ela girava a aliança no dedo.

- E o que achou da aliança?

- Linda! Como você! – sorriu - Você fez tudo isso sozinha?

- Sim. Não queria correr o risco de contar para Ana e ela deixar escapar algo.

- Ela jamais me contaria algo – defendi-a.

- Amor... ela te conta tudo! – eu disse, mas não tinha nenhuma acusação ali. Apenas uma verdade. Algo que eu respeitava muito entre elas era essa relação de cumplicidade de ambas. – Aposto que ela te conta até o tamanho das calcinhas dela.

- Claro que não! – ela disse – Ana jamais deixaria alguém saber que ela usa tamanho M. – completou. Dei um tapinha, de leve, em seu braço.

- Ai! – gritou e em seguida caiu na risada. Sorri junto. Era lindo quando ela ria daquela forma, descontraída, eu me apaixonava mais ainda por ela. Era inevitável. Aliás era exatamente isso. Inevitável. Tudo que aconteceu entre nós foi imprescindível para que tudo se encaixasse na minha vida. Eu demorei a entender, mas hoje, tudo tinha sentido, tinha razão, propósito. E o meu propósito era fazer Flávia feliz, e deixa-la me fazer feliz também. E sim, eu sei que nem tudo seria um mar de rosas, que teríamos muitas dificuldades, que ainda teríamos algumas brigas, mas relacionar-se é isso não é? É ceder um pouco para o outro, é abrir mão da razão de vez em quando, é respeitar, é caminhar juntas e superar os desafios, é construir o amor no dia a dia. E era isso que eu queria com ela. Que a cada dia nós colocássemos um tijolinho novo na nossa construção. E que um dia, quando nós estivermos bem velhinhas, ao olhar para trás, juntas, nós possamos contemplar não uma casinha de sonhos, mas um castelo de realizações. O sono venceu nós duas e dormimos assim, com nossos corpos colados um ao outro.

Acordei extremamente cedo no domingo. Sai da cama devagar para não acordar minha noiva e vesti uma roupa rápido. Peguei as chaves do carro e segui até a garagem, liguei o veículo e segui em direção ao mercado, contudo, alguma coisa me fez mudar meu trajeto. Não passava das 07:00hrs da manhã quando estacionei. Desci do mesmo e segui caminhando devagar.

- Bom dia – disse a uma senhora que estava parada vendendo flores – Um ramalhete de amor-perfeito, por favor! – Ela montou o pequeno ramalhete e entregou-me.

- Quanto é?

- Quinze reais! – respondeu. Retirei uma nota de vinte reais da carteira e entreguei a ela.

- Pode ficar com o troco – disse sorrindo para ela. Ela agradeceu-me e eu virei voltando a caminhar apressadamente até chegar onde eu queria.

- Oi Lari! – disse parando em frente a sua lápide e retirando os óculos escuros que eu usava. Caminhei até um vasinho que tinha ao lado. Retirei as flores murchas que estavam nele e coloquei as minhas. – Eu sei que faz tempo que não apareço aqui. É que aconteceram tantas coisas na minha vida que eu nem sei por onde começar. – Ajoelhei-me ao lado observando sua foto – Eu fiz as pazes com a minha irmã!  Ah propósito ela se casou ontem... foi lindo. E eu sei que nem preciso dizer quem foi a noiva né? – Disse sorrindo. Levantei-me e voltei a caminhar parando em frente ao pequeno jardim que eu mesma tinha feito um dia. Ele estava bem cuidado – Foi como tinha que ser.. Eu tenho novidades também – continuei – Vou me casar! – Sorri – Fiz o pedido ontem à noite. Ela é muito especial Lari. E ela me faz muito feliz. Tanto quanto você me fez. – rí sozinha ao lembrar de Flávia – Ela se parece com você... sabe aquele jeitinho teimoso que você tinha... e aquelas manias irritantes de cantar mesmo sem saber a letra inteira... ela é meio bagunceira... e desastrada também... aliás bem mais que você! – Voltei para perto da foto dela e abaixei-me novamente. Toquei a foto com as pontas dos dedos como se lhe fizesse um carinho doce. – Você foi o meu primeiro amor... mas a gente sabe que você não pode ser o único né... eu nunca esquecerei de você! E eu sei que onde quer que você esteja você está cuidando de mim... e torcendo pela minha felicidade! – Um barulho me fez virar o rosto para trás, era um sino de vento que estava pendurado em um mausoléu próximo dali, que começou a tilintar pelo vento suave que bateu. Um arrepio percorreu meu corpo e voltei a olhar a foto dela. – Eu preciso ir agora... mas prometo que voltarei para te ver sempre que puder! – Levantei-me e voltei a colocar os óculos sobre meu rosto. Estava prestes a me virar quando ouvi meu nome ser chamado.

- Júlia? – Paralisei na hora. Virei meu corpo lentamente encontrando-a.

- Dona Alice! – Respondi para a mãe dela. Os anos haviam passado, mas ela parecia não ter mudado muito. Seu rosto era o mesmo. Seus cabelos estavam mais curtos e começavam a mostrar os sinais da idade. Comecei a caminhar tentando sair quando ela me chamou novamente.

- Júlia espera! – Disse me fazendo parar. Permaneci assim, sem olha-la. – Eu sinto muito! Eu sei que cometi muitos erros e o maior deles foi separar vocês. Se eu pudesse corrigir meu erro... se eu pudesse desfazer tudo que eu fiz eu faria! Eu juro que faria! – Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto e passei a mão limpando-a. – Eu daria tudo para ter minha filha de volta! Mas eu não posso tê-la. E nunca poderei. Só o que posso fazer é te pedir que me perdoe!  - Virei-me para ela e levantei meus óculos deixando-os sobre minha fronte.

- O seu preconceito não custou apenas a minha felicidade Dona Alice. Ele custou a dela também - disse baixo e apontando o jazigo de Larissa. – Sua dor não é e nem nunca foi maior que a minha. Eu a vi morrer em meus braços Dona Alice – deixei que minhas lágrimas ganhassem força – Mas eu não culpo a senhora por isso se é isso que está pensando agora – olhei firmemente em seus olhos – Ao menos eu tive a chance de me despedir dela. Eu pude dizer a ela o quanto eu a amava. Eu tive mais do que senhora pode ter. E sinto muito que tenha sido dessa forma. Se é do meu perdão que a senhora precisa... eu te perdoo Dona Alice. – Disse com sinceridade. Eu realmente não tinha mais nenhuma magoa dela dentro do meu coração. Nele, eu tinha apenas as boas recordações de Larissa e isso era tudo que eu precisava lembrar - Eu espero sinceramente que algum dia a senhora se perdoe também! – Virei de costas e voltei a caminhar saindo de lá. Dirigi até minha casa e entrei devagar. O relógio na parede marcava 08:45hrs. Abri a porta do quarto e Flávia ainda dormia. Parei ao seu lado olhando-a atentamente. Ela tinha o rosto sereno. Dormia o sono dos anjos.

- Eu te amo! – sussurrei baixinho próximo ao ouvido dela. Ela sorriu, ainda de olhos fechados.

- Eu também! – Respondeu-me e eu sorri. Deitei-me na beirada da cama ao lado dela.

- Também se ama ou também me ama? – Perguntei e ela abriu os olhos devagar, espreguiçando-se na cama.  

- Os dois! – Disse tocando meu rosto com o dorso da mão. Sua boca buscou a minha num selinho demorado. Colou seu nariz em meu pescoço e respirou profundamente. – Está com cheiro de flores! – Disse soltando o ar.

- Sai para dar uma volta!

- Foi ao cemitério né? – Olhava-me nos olhos. Balancei a cabeça confirmando. – Me leva com você qualquer dia? – Pediu. - Quero conhecer aquela que te conquistou pela primeira vez.

 

- Claro. Te levo para onde quiser! – Disse beijando-a. – Vamos comer? Temos que encontrar as meninas no almoço. Ainda enrolamos um pouco na cama trocando carinhos e afagos. Tomamos café na e de lá seguimos para a casa de minha mãe. Minha mãe tinha efeito questão de que a família almoçasse em sua casa naquele dia já que minha irmã, Paty e Vavá viajariam a noite. 

Fim do capítulo

Notas finais:

Capítulo especial para as Fãs do casal Júlia e Flávia!

Bjus a todas vcs!

E no proximo teremos a Vavá se divertindo na Disney... vcs acham que ela vai aprontar?

Ate mais meninas


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Comentários para 58 - Capítulo 58 – Efeito cascata:
rhina
rhina

Em: 03/07/2020

 

Meus Deus

Que pedido mais que lindo.

Como eu amo a Júlia.

Rhina

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Julliaa
Julliaa

Em: 02/07/2017

Amando..uhuuuu 

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MAYA
MAYA

Em: 22/04/2017

To sorrindo muito com a vava no começo do cap, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. essa criança é muito inteligente 


Resposta do autor:

Oi maya

Vavá é demais né... inteligente demais pra uma menina tão pequena...

ja pode ler mais das peripécias dela no capitulo novo ok

Bjusss

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vivi19
vivi19

Em: 21/04/2017

Só espero que no próximo você dedique o capítulo a nós, as fãs de Paty e Ana Cecilia. Fiquei com o pouco de ciúmes nessa dedicatória final, rum! rs'. Mas respondendo sua pergunta, com toda certeza a Vavá vai aprontar muito, só dela aparecer já dar um animo diferente no capítulo ne?!! E que bom que a mãe da Larissa pediu perdão e reconhece o erro, espero que ela fique bem, pois ninguém merece sofrer por remorso


Resposta do autor:

Oi Vivi

Pode deixar prometo que dedico o proximos capitulos a vcs ok?! 

Vavá sempre apronta né? me divirto horrores com ela! Vc está certe sofrer por culpa ou remorso pode destruir uma pessoa por dentro de tal maneira que as vezes é irreparavel.

Bjãooo

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gabrielacng
gabrielacng

Em: 21/04/2017

Não é meu casal preferido mas vou comentar, assim como muitas faram. rsrss Pq vc merece Prih, voltou a postar caps com frequencia, sem falar que é uma das melhores autoras daqui, e não é atoa que sua historia é uma das mais comentadas. Foi bem emocionante a mãe da Lari, o perdão é sempre importante. Grande beijo, e bom fds


Resposta do autor:

Oi Gabi

vcs e essa divisão de casais me matam de rir kkkkkkkk mas que bom que postou...e que bom que estou merecendo kkkkkkkkk

Melhor autora nao rs... ainda preciso melhorar... mas quem sabe um dia nao serei tão boa que vcs verão meus livros por ai né? vai saber

Tudo que envolve a Larissa é bem tenso e emocionante né... esses amores tirados de nós são assim mesmo... e como tu disse perdoar imporante, tanrto para quem o faz qto para quem o recebe...

Bjusss

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 20/04/2017

Que lindas!!! Meu casal favorito kkkkkk

Como a Jú é romântica e o pedido foi lindo!!! 

Bjus :)


Resposta do autor:

Oi Pry

Que bom que gostou...

Júlia é mto romantica mesmo... e ainda terá mais surpresas romanticas delas na continuação ok?

Bjusss

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Mille
Mille

Em: 20/04/2017

Muito bom Pri

A Ju é esperta a vai segurar a Flávia, foi lindo o pedido.

No finalzinho foi triste a mãe da Lari pedindo desculpas.

Bjus e até o próximo

 


Resposta do autor:

Oi Mille

Que bom que gostou... Jú é inteligente e eu acho que ela tirou a sorte grande por ter alguém que nem a Flávia. 

Foi triste o final mesmo... mas nem todos os finais tem que ser triste né....

Bjus e até o proximo

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Tatta
Tatta

Em: 20/04/2017

Não adianta... Flavia e Julia meu casal favorito! 

Toda vez que Larissa é citada da uma dorzinha no coração... pq o primeiro amor, realmente é único... e ter acabado como acabou... nosssa... nem sei expressar o sentimento... acho que é pesar....

mas ainda bem que a vida nos dá a oportunidade de viver outros amores, tão especiais quanto o primeiro!


Resposta do autor:

Oi Tatta

Uma fã do casal quw fofo... Larissa sempre um tema que causara lembranças dolorosas, mesmo qdo a gente supera a sdd nunca passa né...

tens razão a vida nos dá grandes oportunidades... basta aceitarmos

Bjusss

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JeeOli
JeeOli

Em: 20/04/2017

Emocionante Julia indo visitar o túmulo da Lari, o primeiro amor sempre fica marcado ainda mais um amor que foi tirado delas sem que elas quisessem...

Pedido de casamento foi muito lindo e torço muito para a felicidade delas...


Resposta do autor:

Oi Jee

Emocionante mesmo né... o primeiro amor pode ate nao ser o unico, mas será sempre recordado. 

Bjusss

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