Eu sempre soube que Patrícia gostava de dominar, de controlar tudo. E também sabia que ela morria de vontade de me dominar no sex*. Eu nunca tinha realizado sua fantasia, geralmente era eu quem controlava tudo. Mas hoje à noite tudo seria para ela. Eu sentia uma imensa vontade de realizar todos os desejos dela. Tudo que ela quisesse.  Tudo que pedisse. Eu faria. O quarto estava a meia luz. Aproximei-me dela levando minha mão até sua nuca e beijei-a. Deslizei minha boca até seu ouvido e sussurrei provocante. 

                - Quero realizar todos os seus desejos. Todas as suas fantasias. Quero que você faça tudo que quiser comigo. Eu sou toda sua hoje. E serei para sempre! – Ela suspirou profundamente e senti os pelinhos de seu pescoço se arrepiar com minha respiração. Afastei-me e ela olhou-me com propriedade. Seus olhos brilhavam.  Ela tinha uma força diferente no olhar e um sorriso malicioso nos lábios.

                - Vai me obedecer direitinho? – Perguntou e eu balancei a cabeça. – Responde! – Falou com autoridade.

                - Eu vou te obedecer!  – Respondi. Ela virou-se de costas para mim.

                - Abre o fecho do meu vestido – mandou e eu segui até ela. Abri o fecho e desci o zíper com cuidado. Quando eu ia abaixar a peça de roupa ela me mandou parar. Afastou-se um pouco e com as próprias mãos começou a deslizar o vestido, me provocando. A peça de roupa desceu devagar me dando visão do seu corpo escultural. Patrícia usava um espartilho branco, que ficava perfeito nela, totalmente sexy. A peça era quase toda transparente o que me possibilitava ver sua pele. A calcinha fio dental era tão pequena que mal cobria seu sex*. Ao vê-la assim, tão sensual, tão sexy, eu soube na hora que pagaria um preço alto por deixa-la no comando. Eu sabia que ela me torturaria por um longo tempo. Passei minha língua sobre os lábios demostrando meu desejo latente por vê-la tão linda e sedutora. Meu corpo esquentou e meu sex* latejou de desejo.          Dei um passo em sua direção, mas fui impedida de continuar.

                - Eu mandei você andar? – Disse séria. Balançou a cabeça negando. Ela passou suas pernas sobre o vestido e quase de costas para mim dobrou o corpo, exibindo sua bunda de forma sensual e recolhendo a peça do chão. Era uma visão perfeita. Se a parte da frente de sua calcinha era minúscula e de trás nem existia. Era apenas uma fio que ligava os tecidos.

                - Não sai daí – disse e saiu caminhando. Ela rebol*va sensualmente a cada passo que dava e meu corpo se incendiava ao ver. Meus olhos seguiam vidrados em sua bunda. O fio da calcinha não cobria nada. E me deixava louca de tesão. Naquele momento, minha vontade era a de arrancar aquela calcinha com meus dentes. Passou pela porta do quarto e eu me perguntava aonde ela iria? Ela demorou algum tempo e quando retornou trazia algumas coisas em sua mão. Eu estava parada perto da janela esperando-a observando a lua.  

                - Parece que você não entendeu o que eu mandei você fazer – cobrou-me. Ela deixou as coisas em cima do criado mudo e seguiu até mim. Segurou meu rosto pelo queixo e encarou meus olhos.

                - Se não me obedecer... serei obrigada a castigar você. – Ela ficava tão sexy com esse ar autoritário. Eu tinha vontade de arrasta-la até a cama e tirar aquela marra toda dela até que ela me implorasse para que eu fizesse amor com ela.

                - Desculpa – pedi baixinho. Ela virou de costas e caminhou até a poltrona de leitura. Sentou-se e manteve as pernas abertas. Eu apenas lhe olhava, cheia de desejo.

                - Vem até aqui – chamou-me. Caminhei até ela e parei entre suas pernas. Meus olhos desceram até seu sex* devorando-o. Minha boca salivou quando ela deslizou a própria mão sobre seu corpo tocando-se.

                - Quero que você tire a sua roupa... bem devagar – sorri. Comecei pelo sobrecasaco do fraque. Retirei-o devagar e joguei-o de lado. Passei a abrir o colete devagar e afrouxei um pouco a gravata. Ela esticou seu braço direito e segurou a ponta da gravata me puxando para baixo. Apoiei meus braços nos encosto da poltrona para não cair e minha boca parou a  centímetros da sua. Ela puxou mais forte e colou nossas bocas num beijo feroz, quente e violento. Mordeu meus lábios antes de soltar a gravata. Confesso que doeu um pouquinho, mas ao mesmo tempo me deu um tesão enorme. Era algo novo para mim. Tínhamos nossos joguinhos na cama, mas Patrícia nunca tinha usado uma pegada mais forte como essa.

                - A blusa – apontou e entendi que era para abrir. Fui desabotoando botão por botão da camisa social. E quando meu sutiã apareceu seus olhos brilharam desejosos.

                - Para! – Mandou antes de eu retirar a peça. Levantou-se e levou sua mão até o botão de minha calça, abrindo-o. Subiu suas mãos deslizando as unhas lentamente em minha barriga até tocar meus seios. Suspirei ao sentir seu toque. Ela apertou-os com força me fazendo soltar um gemido alto. Em seguida desceu as pontas dos dedos até o zíper da calça. Em nenhum momento seus olhos se desviaram dos meus. Segurou o zíper e devagar abriu-o, deixando a calça solta. Segurou-as nas laterais com as mãos. Ela começou a abaixar-se e cada vez mais ia levando a peça junto com ela, despindo-me. Voltou a sentar-se na poltrona e olhou fixamente para meu sex*. Subiu seus olhos até os meus novamente.  

                - Tira o resto – mandou. Terminei de tirar a peça, deixando à mostra a pequena calcinha que eu usava. Era preta com detalhes rosa, assim como o sutiã. Ela percorreu meu corpo com seus olhos. Umedeceu os lábios com a língua. Era isso que eu queria ver. Seu desejo por mim explicito em seu rosto. Ela voltou a olhar-me com autoritarismo.

                - De joelhos – mandou. Obedeci em silencio. Meu coração batia disparado no peito só de imaginar o que ela poderia me mandar fazer. Eu tinha tantas vontades, tanto desejos, mil fantasias que a deixaria louca naquele momento. Ela jogou uma das pernas sobre o braço da poltrona dando-me uma visão completa de seu sex*. Eu estava ali, de joelhos, de frente para ele, sem poder toca-la, sentindo minha boca salivar só de imaginar seu gosto. Sua mão deslizou por cima do espartilho, torturante. Meus olhos seguiram com desejo quando ela a colocou dentro da calcinha. Gem*u me encarando. Movia os dedos lentamente sobre seu sex*, numa masturbação excitante. Levantei minha mão apoiando-a na borda da poltrona. Eu estava em choque de tanta excitação. Era muita tortura vê-la se tocar assim. E só piorou.

                Ela retirou a mão de dentro da calcinha. Eu podia ver seus dedos molhados pelo seu líquido. Levou-os até mim.

                - Abre a boca! – Ordenou-me. Abri a boca e ela colocou os dedos dentro dela. Ch*pei-os devagar. Deliciei-me com seu gosto. Eu queria mais. Muito mais. Eu queria sentir seu mel direto da fonte. Ela puxou os dedos retirando-os de minha boca.

                - Deixa eu te ch*par... – praticamente implorei. Ela abriu um sorriso vitorioso. Levou sua mão sobre sua calcinha e puxou-a para o lado exibindo seu sex*, lisinho e molhado de prazer. Com uma das mãos ela segurava a calcinha e com a outra voltou a se tocar me olhando.

                - Quer? – Perguntou deslizando seu dedo para dentro de sí – Ahh Cecília! -  gemeu meu nome baixo. Eu estava enlouquecendo de tesão.

                - Muito – respondi quase sem voz. Retirou o dedo devagar e voltou a se tocar. Ela fazia movimentos circulares com os dedos sobre seu clit*ris e gemia baixo. Jogava a cabeça para trás sempre que seus dedos lhe penetravam fundo. Eu não estava mais conseguindo manter o controle. Meu sex* estava encharcado. Eu sentia minha calcinha totalmente molhada. Perdi a razão. Totalmente. Avancei sobre seu sex* ch*pando-a com vontade. Ela gem*u alto por um instante. Senti seu gosto doce em minha boca. Eu não aguentava mais ficar ali apenas olhando-a. Senti sua mão se enroscar em meu cabelo, acreditando que ela me deixaria continuar, contudo, ela puxou-se com força afastando minha boca de seu sex*. Ergueu meu rosto em sua direção e encarou-me. Eu ainda podia sentir seu gosto delicioso em minha boca.

                - Você não aprende, não é? – Fitou-me séria. Cobriu seu sex* novamente com a calcinha acabando com meu pequeno momento de felicidade. – Levanta! – Disse pondo-se de pé junto comigo. Ela caminhou se pondo às minhas costas.

                - Você é tão teimosa! Tão desobediente! – Disse em meu ouvido ainda segurando-me pelos cabelos. - Você não me dá outra escolha!

Levou suas mãos até gola da camisa social e começou a retirara-la deixando-me apenas com a gravata em meu pescoço. Quando a blusa caiu, tocando o chão, ela tornou a sentar-se à minha frente. Ela me olhava com cobiça e eu adorava isso.  Aproximou-se de mim levando uma das mãos em minhas coxas. Senti seu toque e meu corpo se arrepiou inteiro. Levei minha mão na intenção de toca-la e ela segurou-a com uma força que eu nunca tinha visto. Levantou-se, ainda me olhando. Segurou a gravata enrolando-a em sua mão e me puxou conduzindo-me até cama onde me fez deitar no centro.  Ela engatinhou sobre o meu corpo, e sentando-se sobre meu colo levantou minhas mãos acima da minha cabeça.

                - Não se mexa – ordenou. Eu podia sentir sua calcinha molhada e o calor do seu sex* em minha pele. Retirou a gravata do meu pescoço e amarrou minhas duas mãos juntas, com um nó forte, não o suficiente para machucar, mas forte o bastante para que eu não soltasse. Na cabeceira da cama, amarrou a outra ponta da gravata, dessa vez com um laço bem forte.

                Desceu de cima mim e com as mãos abriu o fecho do meu sutiã. Subiu a peça passando pelo meu rosto e deixando-a perto das minhas mãos. Saiu da cama e ao retornar, cobriu meus olhos com uma venda preta que me tiraram totalmente a visão. Eu só conseguia ouvir os barulhos dos seus passos pelo quarto. Senti o colchão afundar-se levemente. Sua boca se aproximou da minha me beijando suave. Senti algo gelado começar a deslizar pelo meu corpo, começando em meus seios. Gemi alto. Meu corpo queimava.

                - Tá gelado! – eu disse. Ela não se importou nem um pouco com isso.

                - Fica quietinha – sussurou continuando a deslizar a pedra de gelo pelo meu corpo. Desceu lentamente pela barriga até meu umbigo. Circulou-o me fazendo gem*r. Pulou para minhas pernas e ia subindo devagar. Passou pelos joelhos e seguiu pela parte interna da minha coxa. Alternava entre uma e outra. Quanto mais ela se aproximava da minha virilha mais eu me remexia. Mais vontade eu tinha de gem*r alto, de gritar. Ela aproximou a pedra de gelo do meu sex*. Deslizou-a sobre a calcinha que eu usava.

                - Ohhh – gemi forte ao sentir. Meu sex* queimava, pulsava de tesão, latej*v*. Eu estava excitada, totalmente molhada já. E não era pelo gelo. Senti seu corpo se acomodar sobre o meu. Nossos rostos frente a frente. Eu podia sentir sua respiração tocar minha face. Sua boca encostou-se a minha de leve e senti pequenas gotas geladas caírem sobre ela. Eu mordia minha boca com força tamanho era o tesão que sentia. Senti o gelo percorrer meus lábios e em seguida ela me beijou deixando a pequena pedrinha de gelo na minha boca. Mordi-a quebrando em pedacinhos e engoli.

Ela passou a explorar meu corpo outra vez. Dessa vez com sua boca. Sua respiração quente tocava minha pele. Eu me contorcia sobre a cama. Meus sentidos estavam todos alertas. O toque dela causava sensações incríveis. O cheiro dela me inebriava. O som de sua respiração ofegante me arrepiava. Suas mãos afastaram minhas pernas abrindo-me inteira para ela. Senti minha calcinha sendo afastada deixando a mostra parte do meu sex*. Senti seus dedos deslizarem sobre ele e gemi com aquele contato. Ela continuou a deslizar seus dedos suavemente sobre meu clit*ris me fazendo gem*r mais. Desceu um pouco e penetrou-me sem aviso fazendo meu corpo arquear-se e minha boca soltar um grito mais alto. Retirou o dedo de dentro de mim.

- Você é deliciosa! – disse. Voltou a me estimular lentamente. Com as mãos, abriu meu sex* e senti sua língua quente me invadir profundamente.

- Ohh... Patrícia – gemi seu nome alto. Ela pareceu gostar pois continuou mantendo sua língua dentro de mim. Eu sentia seus movimentos em mim, ela se remexia e fazia meu corpo se contorcer de prazer.  Senti seus lábios envolverem todo meu sex*, ch*pando-me. Sua língua passou a deslizar sobre meu clit*ris devagar e continuamente. Meu corpo já não controlava as sensações. Minha mente já estava fora de controle. O tesão que eu sentia era algo incrível. Eu estava prestes a goz*r quando ela parou quase me levando a loucura.

- Não! – Implorei – Por favor, não para agora! – Pedi outra vez. Ela não me atendeu. Saiu de cima da cama e caminhou outra vez pelo quarto. Eu contraia meu sex* na tentativa de dissipar todo aquele tesão reprimido.

- Abre as pernas para mim – disse. Senti algo ser derramado sobre meu sex*. Era meio pastoso, mas não muito grosso. Quando sua boca voltou a tocar meu sex* espalhando o liquido que estava nele, e sua respiração quente tocou minha pele, meu sex*, que estava quente, incendiou-se ainda mais. Eu estava enlouquecendo de prazer. Ela havia usado um gel que compramos há algum tempo atrás e era muito bom para prolongar o orgasmo.

- Quer goz*r gostoso pra mim? – ouvi sua voz.

- Quero. Quero muito! – Respondi ofegante – Me faz goz*r pra você. – Ela subiu seu corpo deslizando sua língua pela minha barriga, seios até que se aproximou do meu ouvido.

- Você sabe que eu vou te castigar não sabe? – Perguntou-me e eu balancei a cabeça confirmando.

- Quer ser castigada?

- Quero. – Respondi obediente.

- Vou te foder bem gostoso pra você aprender a me obedecer! Quer que eu te foda bem gostoso? – Perguntou provocante. Senti algo ser encostado em meu sex*. Ela começou a esfregar suavemente o objeto sobre ele, deslizando até a entrada e parando. Balancei a cabeça confirmando e já esperando pelo que viria. – Fala! Quero te ouvir – disse autoritária.

- Quero. – Respondi já quase implorando. Eu puxava minhas mãos em vão. Eu jamais conseguiria me soltar daquele nó.

- Implora pra mim! – mandou.

- Quero que você me foda bem gostoso amor... me fode com força. - Senti ela posicionar o vibrador na entrada do meu sex* – Me fode agora! – implorei. O peso do seu corpo fez todo o trabalho de penetra-lo em mim.

- Ohhhh – gritei quando todo o objeto penetrou-me de uma só vez. Não era de dor que eu gritava. Era de prazer. Ela estava me matando de prazer. Eu estava extremamente excitada. Tão molhada que sentia o liquido escorrer em meu sex*. Senti suas mãos segurarem meu quadril e me levantar sutilmente para facilitar as penetrações. Eu não me movia, apenas ajudava mantendo meu corpo suspenso. Minhas mãos seguravam a gravata puxando-a com força na tentativa de controlar o prazer.  Minhas pernas se envolveram em seu corpo me mantendo presa a ela. As penetrações eram ritmadas. Ela controlava tudo, o ritmo, a profundidade, a força e arrancava suspiros e gemidos cada vez mais fortes de mim.

                Senti seu corpo deitar-se sobre meu. O tecido do espartilho separava nossas peles de um contato maior. Sua boca buscou a minha mordendo-me levemente. Ela me penetrava mais suavemente, me provocando. Sua mão soltou o laço que prendia a gravata na cama e ela envolveu meus braços em seu pescoço. Minhas mãos ainda estavam amarradas. Senti seus braços envolverem minhas costas e num solavanco brusco ela me levantou, deixando-me sentada sobre seu colo. Meu corpo deslizou e o vibrador penetrou-me mais fundo. Sua boca buscou meus seios ch*pando-os com voracidade.

                - Rebola pra mim – ordenou sem afastar sua língua dos meus seios. Comecei a rebol*r devagar. Remexia meu corpo para frente e para trás deslizando sobre seu quadril. Contraia meu sex* apertando o vibrador dentro de mim.  Meu clit*ris se mantinha em contato com o tecido fino da calcinha que ela usava. Os atritos entre eles, junto com as penetrações, me deixavam louca de tesão. Paty levantava meu corpo e em seguida me puxava contra ela novamente no mesmo instante em que impulsionava seu quadril contra o meu, com força. Repetiu o movimento aumentando a velocidade aos poucos. Suas mãos passaram por trás das minhas costas e seguraram meus ombros, dando-me mais apoio. Eu não sabia mais se era o quarto que estava quente demais ou se eram nossos corpos que estavam a beira da combustão. Eu sentia o suor escorrer pelo meu corpo, pelo meu rosto. Sentia sua nuca molhada. Ela gemia alto em meu ouvido cada vez que me penetrava com força. Assim como eu Patrícia arfava forte, ela já não continha mais os gritos, nenhuma de nós continha. Sua boca deslizou pelo meu pescoço mordendo-me inteira numa tentativa vã de controlar-se.

                - Goz* pra mim! – disse mantendo o ritmo forte – Goz* pra mim! – Repetia continuamente. Sua voz carregava sensualidade, tesão, desejo. Era provocante. Excitante. Meu corpo entrou em êxtase atingindo um orgasmo fortíssimo. Minhas mãos enroscaram-se nos cabelos dela puxando-os com força. Suas unhas cravaram-se em minhas costas marcando-me fundo. Ela gem*u forte antes de deitar meu corpo na cama outra vez e cair sobre ele. Rebolava seu quadril sobre mim, devagar, seu corpo tinha espasmos, ela estava exausta. Eu sabia que ela tinha goz*do logo depois de mim. Nossas respirações estavam aceleradas, os corações batiam forte no peito. Eu sentia o dela e sabia que ela podia sentir o meu. Sua boca deslizou suave até a minha orelha. Mordeu-a com delicadeza. Senti meu corpo se arrepiar. Devagar, ela puxou a venda dos meus olhos e encarou-me com um sorriso satisfeito. Os azuis de seus olhos estavam lindos. Escuros no centro e extremamente claros nas bordas.

                - Eu te amo muito! – Disse sem tirar seus olhos dos meus. – Amo seu corpo... seu jeito de se entregar pra mim... seus gemidos... – deslizou seus dedos pela minha boca e dei um beijo beijo leve neles - seus sussurros. Eu amo tudo em você! – Disse com tanta intensidade. Seus olhos encheram-se de lagrimas e uma delas escorreu por seu rosto. – Eu nunca vou parar de dizer o quanto eu te amo! – Aproveitei que minhas mãos estavam em torno do seu pescoço e puxei-a para perto de mim beijando-lhe apaixonadamente. Definitivamente... eu era louca de amor por ela.

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          Eu já tinha experimentado diversas sensações na vida, ambas já tivemos prazer de diversas formas, mas aquela era a primeira vez que eu tinha um orgasmo tão intenso sem que houvesse uma estimulação mais direta. Eu sentia um prazer incontrolável em vê-la daquele jeito. Eu sentia meu coração querendo sair do meu peito. Ele batia tão forte. Ele batia por ela, por aquela loira linda sob meus braços, por aquele sorriso meigo que ela me dava, por aqueles olhos verdes tão intensos, tão vivos. Segurei o vibrador com minha mão e puxei-o devagar. Ele estava encharcado com o gozo dela. Ela gem*u baixinho e mordeu o lábio inferior.

                - Você fica tão sexy mandona assim – ela disse me fazendo sorrir um pouco envergonhada. – Agora está mais linda vermelhinha!

                - Te machuquei em algum momento? – perguntei preocupada. Eu sei que em certos momentos acabei usando força demais.

                - Não – respondeu. – Posso ser solta agora? – disse retirando seus braços de meu pescoço e me mostrando.

                - Tem certeza que quer que eu te solte? – perguntei sorrindo maliciosamente.

                - Não muita... – disse piscando um dos olhos – mas tenho certeza de uma coisa!

                - Do que? – perguntei soltando o nó que prendia suas mãos.

                - Vamos ter que repetir isso outras vezes! – disse passando seus braços pela minha cintura e virando nossos corpos, deixando-me sob ela. – Eu já disse que você está incrivelmente sexy? – disse encarando meus olhos. Balancei a cabeça negando.

                - Gostou mesmo? – perguntei de volta.

                - Deixa eu avaliar melhor – disse sentando-se na beirada da cama – Vem cá pra eu te ver – pediu. Retirei a cinta com o strapon deixando-o sobre a cama e levantei-me. Caminhei devagar parando sua frente. Começou olhando meus pés e foi subindo os olhos devagar, percorrendo meu corpo. Suas mãos tocaram minha cintura deslizando pelo espartilho. Subiram devagar, juntamente com seus olhos até pararem em meus seios. Acariciou-os delicadamente. Ela levantou-se ficando de frente para mim. Como eu ainda estava de salto alto estávamos na mesma altura. Nossos olhos se buscaram, conectando-se um ao outro.

                - Não existe ninguém no mundo mais bela que você! – disse levando sua mão até meu rosto fazendo um carinho suave. Fechei meus olhos sentindo seu toque – Nem mais doce! – aproximou-se beijando meus lábios de leve – Você é a única que faz meu coração disparar! – pegou uma das minhas mãos e colocou-a sobre seu peito. Seu coração batia rápido. – Você é única que eu vou amar pra toda a vida! – aproximou-se me dando outro beijo, dessa vez mais lento e apaixonado. Nossas línguas bailavam juntas, sem pressa, sem desespero. Era um encontro seguro. E não tínhamos pressa de acabar.

Os braços dela envolveram meu corpo, desceram pela minha bunda e pararam pouco depois dela, nas coxas. Sem interromper nosso beijo ela me levantou. Segurei em seu pescoço e enrolei minhas pernas em sua cintura. Achei que ela fosse me deitar na cama, contudo, ela caminhou comigo até a poltrona de leitura. Soltou-me devagar me sentando nela. Tornou a ajoelhar-se entre minhas pernas. Com delicadeza soltou uma por uma das ligas que prendia o espartilho na meia. Eu permanecia olhando-a, observando seus gestos, seu carinho em cada toque.

- Você me deixou morrendo de vontade de ter você aqui – disse com a voz carregada de desejo. Suas mãos desceram ate meu pé direito, ela levantou-o retirando o scarpan com cuidado. Fez o mesmo com o outro. Subiu as mãos deslizando-as lentamente pelas minhas pernas, até alcançar minha calcinha. Segurou-a pela lateral e puxou-a devagar a removendo totalmente.

Seus olhos brilharam quando meu sex* ficou totalmente exposto para ela. Colocou as mãos na parte de trás dos meus joelhos e puxou meu corpo deixando-me bem na beirada da poltrona. Afastou minhas pernas para os lados e deslizou a mão direita pela minha coxa até que tocou meu sex*, me fazendo morder os lábios. Ela não protelou sua vontade. Levou sua boca imediatamente até meu sex* ch*pando-me com delicadeza. Fechei meus olhos sentindo sua língua deslizar por ele, numa lentidão deliciosa. Eu gemia baixo sentindo sua boca me explorar. Abri meus olhos para olha-la. Ana mantinha os olhos fixos em mim, em minhas expressões de prazer, em meus gemidos roucos, em meus suspiros arfantes. Quanto mais sua língua me explorava, me penetrava, me ch*pava, mais eu queria senti-la.

Ela apoiou suas mãos no chão ficando de quatro. Levei minhas mãos ate sua cabeça suspendendo seus cabelos para que eu pudesse ver seu rosto por completo. Vez ou outra eu pressionava sua boca contra meu sex* com mais força. Eu sentia minhas resistências caírem terra abaixo. Meu corpo já dava indícios claros de que um novo orgasmo se aproximava. E eu queria muito, queria muito goz*r pra ela, goz*r na boca dela. Mantive meus olhos fixos nos dela. Sua língua me devorava com conhecimento, ela sabia o ponto exato onde tocar, como tocar e que pressão usar. Manteve sua língua ali por longos minutos, me provocando, jogando com meu prazer. Eu via a satisfação em seus olhos. Eu não aguentava mais tanta tortura.

- Me faz goz*r amor! – pedi olhando-a – Me faz goz*r pra você! – ela mudou o ritmo aumentando a velocidade e diminuindo a pressão em meu clit*ris. Não demorou mais que uns míseros minutos para que meu corpo se contraísse e minha garganta liberasse um gemido alto e forte. Minhas pernas se fecharam apertando sua cabeça em meu sex*. Ela continuava a me ch*par, insistente, bebendo todo o mel que saia de meu ser. Apenas quando meu corpo começou a relaxar ela subiu seu corpo sobre o meu. Sua boca buscou a minha me fazendo sentir o meu cheiro e o meu próprio gosto nela.

- Amo sentir o meu gosto na sua boca – confessei-lhe ao encerrar o beijo. Ela sorriu convencida. Eu adorava aquele sorriso. – Mas eu ainda prefiro sentir o seu gosto na minha.

- Então somos duas – disse me fazendo sorrir.

- Você é tão... – ela interrompeu-me.

- Linda? Maravilhosa? Perfeita?  - disse esperando minha resposta.

- Convencida! – eu disse arrancando dela uma gargalhada deliciosa de ouvir.

- A culpa é sua, amor. Quem mandou se apaixonar por mim. – disse fazendo aquela carinha de carente que me encantava.

- Foi a melhor coisa que eu fiz! – disse tocando seu rosto com amor. Ela levantou-se de cima de mim e estendeu-me sua mão. Aceitei e ela puxou meu corpo levantando-me.

- Dança comigo? – pediu.

- Não tem musica aqui – eu disse ouvindo apenas o silencio do quarto.

- Eu cuido disso! – disse. Envolveu meus braços seu pescoço e colocou suas mãos em minha cintura. Ela começou a embalar nossos corpos lentamente e sua voz suave invadiu o quarto.

- Acredita em anjo

Pois é, sou o seu

Soube que anda triste

Que sente falta de alguém

Que não quer amar ninguém.

Ela guiava nossos corpos num balanço suave e gostoso. Eu me sentia completamente segura ali, em seus braços.

- Por isso estou aqui

Vim cuidar de você

Te proteger, te fazer sorrir

Te entender, te ouvir

E quando tiver cansada

Cantar pra você dormir.

Eu sorria para ela a cada frase pronunciada. Eu adorava a letra dessa música, mas nunca tinha me passado pela cabeça que um dia alguém a cantaria para mim. Cecília colou sua testa na minha e fechou os olhos. Meu coração transbordava de amor por ela.

- Te colocar sobre as minhas asas

Te apresentar as estrelas do meu céu

Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel.

Se ela não fosse perfeita estava quase chegando lá. Sua voz suave mexia com minhas emoções, sua sensibilidade me comovia cada vez mais. Senti meus olhos lacrimejarem e foi inevitável segurar as lágrimas. Ela abriu os olhos encontrando os meus, fixos em seu rosto.

- Vou secar qualquer lágrima que ousar cair – passou seus dedos pelo meu rosto limpando-as.

Vou desviar todo mal do seu pensamento

Vou estar contigo a todo momento

Sem que você me veja

Vou fazer tudo que você deseja.

Segurou minha mão e com suavidade girou meu corpo deixando-me de costas para ela. Suas mãos envolveram minha barriga segurando-me em seus braços. Eu mantinha rosto virado em direção a ela enquanto dançávamos.

- Mas, de repente você me beija – deu-me um selinho delicado.

O coração dispara

E a consciência sente dor

E eu descubro que além de anjo

Eu posso ser... seu amor –  terminou dando um beijo suave na ponta do meu nariz.

- Minha amada! – eu disse.

- Sempre sua! – ela respondeu. Puxou meu cabelo jogando-o de lado e expondo meu pescoço. Deu um beijo leve, e outro, e outros mais, causando-me arrepios. Suas mãos subiram ate minhas costas. Devagar, ela começou a abrir o espartilho. Um fecho de cada vez. Lentamente. Até que o ultimo foi solto. Ela empurrou a peça com as pontas dos dedos derrubando-a no chão. Eu podia ver o meu reflexo no espelho a nossa frente. Ana Cecília mantinha sua boca explorando meu pescoço e suas mãos agora tocavam meus seios, apalpando-os com cuidado. Eu mantinha meu olhar fixo no espelho. Aquela cena me excitava. Ela abriu os olhos, percebeu a mesma coisa que eu via naquele momento. Conduziu meu corpo para mais perto do espelho. Sua mão deslizou até meu sex* acariciando-o. Suspirei com o contato de sua mão me tocando.

                Ana conduziu meu corpo em direção a cama. Dobrou-me sobre ela e esticou seu braço até o centro, pegando a cinta. Vestiu-a rapidamente e encaixou-se atrás de mim. Sua mão passou pelo meu sex* me fazendo gem*r. Afastou minhas pernas levemente. Com sua própria saliva ela lubrificou um pouco o vibrador. Encaixou-o na entrada do meu sex* e devagar começou a me penetrar. Eu gemia a cada centímetro que ela aprofundava o objeto em mim.

                - Você é tão gostosa! – disse deslizando sua mão pelas minhas costas. Parou-as no meu quadril e segurou-me forte. E começou um movimento ritmado. As estocadas dela eram delicadas, lentas. Ela sabia muito bem como eu gostava, e me provocava constantemente. Retirou o vibrador de dentro de mim e puxou-me com cuidado pela mão. Levou-me outra vez para frente do espelho, dessa vez mais perto ainda. Permaneceu às minhas costas. 

                - Segura em mim – pediu. Eu o fiz envolvendo meus braços em volta de seu pescoço. Ela abaixou-se e segurando na altura do meu joelho levantou uma das minhas pernas, mantendo-a suspensa. Com a mão que estava livre ela posicionou o vibrador em meu sex* novamente, brincou com o objeto esfregando-o e o penetrou. Enquanto me segurava ela mantinha o ritmo das estocadas constantes. Eu me deliciava com o que via e sentia. Era extremamente excitante vê-la me possuir assim, me fazer dela. E eu não era a única que estava adorando aquilo. Cecília mantinha os olhos fixos no espelho. O verde dos seus olhos ficava cada vez mais escuro sinal claro de que seu estado de prazer estava ganhando do seu controle. Eu sentia meu sex* latejar de prazer, pulsar de desejo, de tesão.

Minha consciência queria prolongar aquela sensação o máximo de tempo possível, mas meu corpo se rendeu rápido demais ao prazer. Minha perna de apoio estremeceu. Perdi as forças e Cecília me segurou. Retirou o vibrador de dentro de mim e virou-me de frente para ela. Soltou a cinta deixando-a cair ao chão e abraçando minha cintura levantou meu corpo levemente do chão e me levou ate a cama. Meu corpo estava mole, sem forças, ainda tremendo pelos pequenos espasmos causados pelo orgasmo recente.

Ela deitou-me na cama e deitou-se ao meu lado puxando meu corpo para junto do dela. Apoiei minha cabeça em seu peito e ficamos assim, trocando beijos e caricias por algum tempo. Sua mão me fazia um cafuné nos cabelos. O cheio da sua pele ainda me inebriava. Eu não fazia ideia de que horas eram, ou a há quanto tempo estávamos ali, nos amando. Eu só sabia que eu poderia passar a madrugada inteira desfrutando dos prazeres dos nossos corpos juntos. Ainda nos amamos outras vezes noite adentro. Os primeiros raios de sol começavam a surgir quando finalmente adormecemos. Estávamos cansadas, confesso, mas nunca plenamente saciadas. Seria impossível saciar todo o desejo, o tesão, a paixão e o amor que eu tinha por ela.  

Fim do capítulo